Gambler Jiko Chushinha: Mahjong Puzzle Collection (PC-Engine CD)

Continuando pelas rapidinhas, vamos revisitar brevemente a PC-Engine CD para mais um jogo algo bizarro, mas confesso que achava que a barreira linguística fosse mais apertada do que o que realmente foi. Este é um de muitos jogos do Gambler Jiko Chushinha, que aparentemente é baseado numa manga sobre Mahjong. E de todos os jogos que vi por alto desta série, parece ser bastante bem humorada! O meu exemplar veio incluido na PC-Engine Duo RX que comprei no ano passado!

Jogo com caixa e manual embutido na capa

Ora apesar da temática do jogo ser sobre mahjong, felizmente não vamos jogar mahjong. Como o nome indica, este é um puzzle game, onde teremos de unir peças de mahjong que tenham figuras semelhantes, fazendo-as desaparecer. Teremos de limpar o ecrã de peças de mahjong dentro de um tempo limite! Agora não basta seleccionar peças iguais que estejam espalhadas pelo tabuleiro, é necessário que as mesmas tenham um caminho desimpedido entre elas! Bom, na verdade é difícil de explicar, pois não basta que o caminho esteja livre, esse caminho deve ser o mais directo possível. Sinceramente não consegui entender bem quais as regras! Para além disso, há peças especiais que não um têm par igual, o que para quem não conhecer mahjong é certamente um entrave adicional.

O menu inicial onde escolhemos se queremos jogar o modo história ou treino é das pouquissimas coisas em inglês que temos aqui.

De resto temos dois modos de jogo. O modo principal é um modo história onde nós representamos o herói desta série que está algures num mundo fantasioso e em cada ronda iremos enfrentar um oponente diferente. Entre cada nível vamos tendo uma série de cutscenes 100% em japonês, não entendi nada do que se estava a passar, mas pareceram-me bem humoradas, para além de bizarras ou absurdas. O outro modo de jogo é um modo treino, que sinceramente me parece ser ainda mais difícil que o jogo normal, com um tempo limite ainda mais apertado!

Felizmente este é um puzzle game onde teremos de juntar as peças iguais e que tenham um caminho livre entre si. Mas é desafiante na mesma!

A nível audiovisual não há muito a dizer. Durante as partidas temos o ecrã preenchido por blocos com símbolos de peças de mahjong, pelo que não há grande variedade nesse aspecto. Já entre os níveis é que vamos tendo algumas cutscenes que, apesar de não dar para entender grande coisa do que está a acontecer, parecem ser bastante cómicas e possuem voice-acting. As restantes músicas são bastante festivas e em formato cd-audio também.

Space Invaders Extreme (Sony Playstation Portable)

Para celebrar os 30 anos de Space Invaders, um dos jogos mais icónicos e importantes da história dos videojogos, a Taito produziu e lançou este Space Invaders Extreme, originalmente lançado para as portáteis Playstation Portable e Nintendo DS. O meu exemplar foi comprado algures em 2015 se a memória não me falha, veio de uma loja no Porto, quando comprei uma série de jogos novos em new old stock. Ficou-me a cerca de 5€ cada jogo.

Jogo com caixa, manual e papelada

E apesar das mecânicas de jogo serem, na sua base, as mesmas de sempre, aqui foram mesmo levadas ao extremo, deixando o velhinho Space Invaders quase irreconhecível. Continuamos a enfrentar ondas após ondas de aliens de diferentes formas que vão pairando no ecrã e que deveremos destruir antes que aterrem na terra. Para além de que devemos também desviarmo-nos dos seus projécteis e apenas podemos disparar um projéctil de cada vez, sendo que só podemos disparar quando o projéctil anterior atingir o seu alvo ou desaparecer do ecrã. Mas a Taito, como referi acima, decidiu apimentar bastante a sua fórmula e levar as coisas ao extremo, em primeiro lugar pelos visuais bastante psicadélicos e música electrónica a condizer!

O aspecto retro contrasta bastante com todos os backgrounds psicadélicos!

Agora teremos de enfrentar aliens de diferentes cores, tamanhos, formações e padrões de movimento. Alguns dos aliens possuem escudos reflectores, outros multiplicam-se após serem atingidos, ou outros ainda podem sair da sua formação e descer rapidamente para nos atacarem. Mas para apimentar mais as coisas há também muito mais a acontecer. Em cada nível somos convidados a cumprir uma série de objectivos adicionais para ganhar pontos extra, como destruir todos os aliens numa respectiva linha ou coluna, focarmo-nos em destruir apenas os aliens da mesma cor ou tipo. Para além disso, vamos tendo também alguns power ups temporários, como raios laser super poderosos, projécteis explosivos, ou outros que nos ampliam o poder de fogo. Ocasionalmente, vamos vendo alguns discos voadores que atravessam o ecrã a toda velocidade. Destruí-los não só dá direito a pontos extra, mas pode também dar acesso a pequenos bónus como roletas onde podemos ganhar vidas extra ou mini-jogos onde teremos alguns objectivos para cumprir, como eliminar um determinado número de naves alienígenas dentro de um tempo limite. Se conseguirmos vencer esse desafio, o jogo entra no modo Fever, onde durante algum tempo, temos acesso a um power up ainda mais poderoso, capaz de limpar ondas de inimigos muito rapidamente. No final de cada nível temos também um confronto contra um boss!

No final de cada nível esperem sempre por um boss, que terá diferentes estratégias para o derrotar

Depois de derrotar o boss a nossa performance é avaliada e, a partir do segundo nível em diante os níveis vão-se ramificando, mas apenas se a nossa performance for boa o suficiente é que vamos coneseguindo desbloquear os níveis alternativos, pois tipicamente são mais difíceis. Cada playthrough leva-nos ao longo 5 níveis num total de 11 que poderão eventualmente ser desbloqueados. Outros modos de jogo, para além do arcade, temos o Stage Mode onde podemos seleccionar que níveis queremos jogar de forma independente, sendo que apenas podemos escolher os níveis que desbloqueamos anteriormente no modo arcade. E eventualmente desbloqueamos também o EX Mode, que é um conjunto de 5 níveis de dificuldade ainda mais acrescida! Supostamente o jogo tem um suporte a multiplayer local, mas naturalmente não o experimentei.

Do ponto de vista audiovisual, este jogo é um festim! Os ecrãs de fundo estão repletos de animações psicadélicas, acompanhados por música electrónica cheia de energia! As naves inimigas continuam com o seu aspecto retro, embora agora apareçam com diferentes cores, tamanhos e variações e como um todo o jogo é bastante fluído. Mesmo as transições de jogo para as roletas ou os níveis bónus ficaram bem feitas, sem qualquer disrupção do fluxo de jogo.

Às vezes somos levados para desafios bónus onde teremos de derrotar um certo número de aliens num curto intervalo de tempo

Portanto devo dizer que fiquei supreendido por este Space Invaders Extreme pelos twists que implementaram à fórmula do clássico do final da década de 70. O jogo foi lançado originalmente para a PSP e Nintendo DS mas acabou por ser lançado, anos mais tarde, para outros sistemas mais recentes e com uma fidelidade visual ainda mais acutilante. Ainda assim, a versão PSP não deixa de ser uma óptima maneira de matar tempo!

Cloud Master (Sega Master System)

Vamos voltar às rapidinhas na Master System, agora com a conversão de Chuka Taisen, um shmup de inspirações 100% orientais lançado originalmente nas arcades pela Hot-B e Taito. A Sega acabou por obter uma licença e converteu-o para a Master System, sendo lançado algures em 1989. O meu exemplar veio cá parar à colecção algures no passado mês de Novembro, após uma troca com um amigo meu.

Jogo com caixa e manual

De acordo com o manual, nós controlamos o erimita Michael Chen (não, não inventei esse nome), que percorre os céus a bordo de uma pequena nuvem. Chen quer se tornar bastante poderoso, pelo que irá enfrentar hordas de inimigos bizarros como tigelas de comida, cabeças de gatos, porcos com armas e por aí fora. Na verdade o jogo é influenciado por uma qualquer lenda chinesa (tal como Dragon Ball o foi, na verdade) mas não tiveram essa preocupação de nos informar de tal coisa nesta localização e portanto temos aqui o Mike Chen.

Os inimigos vão largando power ups ou abrem-nos a porta a uma loja onde poderemos escolher que arma especial queremos equipar

A nível de jogabilidade as coisas são relativamente simples. Este é então um shmup horizontal onde iremos percorrer os céus e montanhas da China e enfrentar imensas criaturas bizarras como já referi acima. O botão 1 serve para disparar os projécteis principais, enquanto o botão 2 serve para disparar as armas especiais, mas estas devem ser primeiro desbloqueadas. À medida que vamos jogando e defrontando inimigos, estes vão largando alguns power ups que nos vão melhorando a arma primária ou, no caso de alguns mini-bosses especiais, uma vez derrotados abrem umas portas mágicas que nos levam a uma loja. É aqui onde poderemos comprar as armas especiais que queremos usar. Estas tanto podem ser bombas largadas para a superfície, projécteis que vão sendo lançados em direcções distintas, outros que rodam à volta do Michael e por aí fora.

Um Budha de óculos de sol como boss? Porque não?

A nível audiovisual este é um jogo de notória inspiração ocidental, os cenários tanto mostram montanhas, nuvens e ocasionalmente algumas estruturas tipicamente chinesas, como os seus barcos. Os inimigos também vão sendo muito típicos da sua mitologia, assim como os bosses, que por acaso até que são grandes e bem detalhados, mas sem animações. A versão arcade é bem mais avançada graficamente, pelo que esta é uma conversão bastante modesta. As músicas também possuem influência ocidental nas suas melodias e, sendo este um jogo de 1989, ano em que a Sega descontinuou a Master System no Japão, este é também um jogo com suporte a som FM, mesmo não tendo tido um lançamento japonês. Mas é capaz de ser o jogo com a banda sonora FM que menos gostei na Master System até agora.

Nas lojas podemos escolher uma de várias diferentes armas especiais a equipar

Portanto este Cloud Master é um shmup original, principalmente na sua versão arcade que é mais rica em detalhe que infelizmente teve de ser sacrificado nesta versão para a Master System. Existem várias outras conversões como a que saiu para o computador Sharp X68000 que é arcade perfect, ou uma conversão para a PC-Engine que até é melhor que a original nalguns campos. Muito mais tarde é lançado um remake para a Wii que não chegou a ter lançamento europeu (The Monkey King: The Legend Begins). Não o joguei, mas as críticas não são muito famosas.

The Flintstones (Sega Mega Drive)

Em criança, desde que vi um screenshot deste jogo numa revista que sempre tive curiosidade em o jogar. Não porque fosse um grande fã dos desenhos animados – para mim eram toleráveis mas preferia outros de longe, mas porque simplesmente tinha achado piada aos diálogos que antecedem cada nível. Coisas de criança! O meu exemplar acabou por ser comprado em Setembro, tendo-me custado uns 15€ na CeX se bem me recordo.

Jogo com caixa

No início dos anos 90, a Taito adquiriu a licença da Hanna-Barbera para desenvolver uma série de videojogos baseados nos Flintstones, o que culminou no lançamento de vários jogos para a NES, Gameboy, Mega Drive e este da SNES. Existe também um Flintstones para a Master System, mas esse é uma conversão de um jogo mais antigo, lançado originalmente numa série de microcomputadores europeus. Também não deveremos confundir com os jogos da Ocean, baseados no filme em live action. Este é então um jogo da Taito que até me faz lembrar de certa forma o primeiro Wonderboy/Adventure Island, pelos seus checkpoints espalhados pelos níveis na forma de tabuletas. Controlamos sempre o Fred Flintstone, sendo que na maior parte dos níveis iremos ajudar a sua família e amigos a procurar algum objecto perdido, ou mesmo as crianças Pebbles e Bam-Bam.

Um dos pickups que podemos usar é um ovo que nos deixa montar um pterodáctilo temporariamente

E este é então um jogo de plataformas com controlos relativamente simples, com um botão para atacar com o bastão de Fred, outro para saltar. Para alcançar algumas plataformas mais altas, Fred pode agarrar-se às suas extremidades e depois ao pressionar para cima no d-pad acabamos por as subir. Infelizmente isto requer saltos e timings precisos e há um nível onde teremos de usar esta técnica rapidamente e repetidamente, o que foi para mim o momento mais frustrante em todo o jogo. Felizmente que joguei em emulador e os save states estavam mesmo ali à mão. Ao longo do jogo também iremos encontrar inúmeros itens para apanhar. Alguns contribuem com pontos, outros como maçãs ou corações negros restabelecem ou extendem a nossa barra de vida, vidas extra, invencibilidade temporária ou uns ovos de dinossauro que nos deixam temporariamente montar um pterodáctilo, capaz de saltar mais alto e longe, bem como cuspir bolas de fogo.

Mesmo dentro de cada nível vai havendo alguma variedade nos desafios. Por exemplo, no segundo nível vai haver uma altura em que temos de navegar por uma caverna escura e repleta de obstáculos, cuja vai sendo iluminada periodicamente pelas alforrecas que por lá andem

Os níveis até que vão sendo bastante variados entre si, o primeiro é um nível típico de platforming passado nas montanhas, enquanto o segundo já é todo passado debaixo de água, mas felizmente não temos de nos preocupar com o Fred a afogar-se. O terceiro nível é bastante diferente, pois é um daqueles níveis em auto scrolling, onde controlamos Fred no seu carro a alta velocidade e temos de nos desviar dos obstáculos e fazer alguns saltos precisos atempadamente. O quarto nível também tem auto scrolling onde estamos a bordo de um comboio pré-histórico, já o quinto nível é passado num vulcão, com algumas plataformas traiçoeiras. O sexto e último nível é sem dúvida o mais exigente, sendo passado numa caverna repleta de obstáculos, armadilhas e também alguns segmentos com auto scrolling onde temos de saltar entre alguns minecarts, e aqui muitas vezes temos de fazer alguns saltos de fé e memorizar o nível – uma vez mais, abençoados save states. No final de cada nível teremos também um confronto contra um boss.

Os cenários até podem não ser os mais bonitos de sempre, mas gosto do detalhe que deram nas sprites.

No que diz respeito aos audiovisuais e começando pelos gráficos, este é um jogo bastante simples nesse aspecto, particularmente nos cenários que têm um nível razoável de detalhe. No entanto, as sprites acho que até que estão bem detalhadas para o seu tamanho. É de notar também que é um jogo que abusa bastante em tons de cor mais escuras. As cutscenes entre cada nível são interessantes e um detalhe curioso a apontar é a preocupação da Taito em não desrespeitar as marcas registadas da franchise, pois algumas palavras como Bedrock ou mesmo a catchphrase de Fred, Yaba-dabba-doo, surgem nos diálogos sempre acompanhadas do símbolo ™. Nada de especial a apontar aos efeitos sonoros, já as músicas, apesar de não as ter achado propriamente memoráveis (a não ser a música tema da série Flintstones) não são nada irritantes.

Foi por diálogos destes que o jogo sempre me despertou a curiosidade quando era criança

Portanto este Flintstones é um jogo de plataformas sólido, embora algo curto. Possui uma jogabilidade simples, porém a habilidade de nos agarrarmos a extremidades de algumas plataformas nem sempre responde bem, o que torna alguns segmentos do jogo um pouco mais frustrantes do que deveriam. Mas fiquei agradavelmente surpreendido pela variedade de desafios diferentes que iremos enfrentar dentro do mesmo nível.

Raiden III (Sony Playstation 2)

Voltando às rapidinhas, aproveitando que já há algum tempo que não tirava o pó da minha Playstation 2 pois tenho estado mais focado a jogar jogos mais recentes, ou mais retro ainda. No passado mês de Dezembro, descobri esta pequena pérola numa feira de velharias por 3€. Infelizmente falta-lhe o manual, mas pelo preço não a podia deixar lá ficar. E a sua jogabilidade simples e intuitiva deu logo a motivação que precisava para voltar a ligar a velhinha PS2.

Jogo com caixa

Ora este Raiden III, como o nome indica é o terceiro jogo da série principal dos Raiden, uns shmups verticais produzidos originalmente pela Taito nas arcades. Ao longo dos tempos vários foram os jogos, conversões e jogos secundários que foram sendo desenvolvidos para as mais diversas plataformas. Eu não conhecia a série até ter experimentado  o The Raiden Project de um amigo, que é nada mais nada menos que uma conversão dos 2 primeiros jogos da série para a primeira Playstation, mas essa versão nunca mais me passou pelas mãos, pelo menos a um preço acessível. Pelo que me vou estrear a sério com este Raiden III.

Não temos muitas armas diferentes, mas as poucas que existem podem ser upgraded

Infelizmente como lhe falta o manual, e a cutscene de abertura não é clara o suficiente, não sei bem do que se trata a história, mas também não há muito a saber neste tipo de jogos: pilotamos uma nave e temos de combater exércitos inteiros, com bosses gigantes e com armas super poderosas. Não é preciso saber mais nada! No que diz respeito a mecânicas de jogo, este Raiden III é muito simples no entanto. Com um botão para dispararmos o canhão principal, e outro para disparar bombas capazes de causar dano em todos os inimigos presentes no ecrã, não há aqui muito que saber. Naturalmente que poderemos no entanto encontrar diversos itens e power ups que nos  permitem alternar entre armas principais, ou aumentar o poder de fogo das que já teremos equipadas. Estas consistem em projécteis que são disparados em leque (cada vez maior consoante o upgrade), poderosos raios laser azuis, ou verdes, cujos poderemos direccionar consoante para onde viramos a nossa nave. Para além destas 3 armas principais também temos mísseis que os complementam, e podem também receber alguns upgrades. De resto temos também um sistema de multiplicador de pontos, consoante o número de veículos inimigos que destruirmos em sequência, o que nos encoraja a fazer o máximo de combos possível.

Um dos desbloqueáveis é uma galeria com as naves do jogo

Outra das mecânicas de jogo interessantes deste Raiden III, para além de permitir multiplayer cooperativo para 2 jogadores, dá-nos também a opção de controlarmos 2 naves em simultâneo, cada uma para um dos analógicos do comando da PS2. Naturalmente que é uma mecânica de jogo para quem tiver coordenação e reflexos super humanos! De resto, para além do modo história vamos tendo também o boss rush, cujos bosses vão sendo desbloqueados à medida que vamos progredindo no modo história. Uma vez completado o modo história desbloqueamos também algumas galerias com artwork e os modelos das naves.

No que diz respeito aos audiovisuais, este é um jogo simples com cenários minimamente bem detalhados e apesar da jogabilidade ser toda em 2D, os cenários e naves são todas em 3D poligonal. Os cenários em si vão alternando entre zonas urbanas, bases militares e futuristas, outras mais na natureza como florestas, oceanos ou mesmo o próprio espaço. Os bosses são bem detalhados e o jogo possui bonitos efeitos gráficos com todas as explosões e diferentes tipos de projécteis no ecrã. As músicas têm todas uma certa toada electrónica e são bastante aceleradas, o que correspondem bem ao conceito futurista do jogo e a todo o caos que vamos presenciando.

Como seria de esperar, os bosses vão sendo grandinhos e com múltiplos padrões de ataque

Portanto este Raiden III, tirando a parte de nos permitir controlar 2 naves em simultâneo, não vejo o que mais tenha trazido de novidade a este género muito particular de videojogos. No entanto, mesmo assim é um shmup bastante sólido, que irá certamente agradar, ou pelo menos entreter, os fãs do género.