Snake Rattle n Roll (Sega Mega Drive)

Vamos voltar à Mega Drive e às rapidinhas para uma conversão de um clássico da NES. O estúdio britânico da Rare começou as suas origens por desenvolver videojogos para microcomputadores como o ZX Spectrum, ainda sob o nome de Ultimate Play the Game. Com o sucesso de sistemas como a NES, a Rare decidiu focar-se em desenvolver para esse sistema, não só construindo uma relação estreita com a Nintendo of America e que perdurou durante muitos anos, mas também acabaram por desenvolver muitos outros videojogos mais simples sob contracto de outras empresas. Alguns dos jogos que a Rare lançou em nome próprio para a NES acabaram por ser convertidos para a Mega Drive e este Snake Rattle n Roll é um dos desses exemplos, sendo inclusivamente um lançamento exclusivo europeu. O meu exemplar foi comprado numa CeX em Agosto deste ano.

Jogo com caixa e manual

Sendo uma conversão da NES, não me vou alongar muito nas mecânicas de jogo, visto que este é uma espécie de Snake em pseudo 3D (perspectiva isométrica) e o objectivo é o de ir comendo toda uma série de esferas coloridas que nos vão surgindo nos níveis. Quantas mais comermos, mais a cobra cresce e assim que a cobra tiver com o tamanho suficiente, teremos de encontrar uma balança que por sua vez nos abre a saída para o nível seguinte. Temos inúmeros power ups distintos que podemos apanhar, assim como inimigos bastante bizarros (até tampas de sanita!!). Uma das coisas que falhei em escrever no artigo do original NES é o elevado nível dificuldade. Temos inimigos por todo o lado, muitos obstáculos e platforming exigente, o que num jogo com esta perspectiva não é de todo o ideal. Esta versão Mega Drive inclui também um novo nível final, bem como algumas novas cut-scenes.

Versão muito melhor detalhada e colorida quando comparada ao original!

Visualmente é uma conversão que apresenta níveis bem mais detalhados e coloridos que os da versão original NES. Os efeitos sonoros são simples e agradáveis e a banda sonora anda muito numa onda de jazz/blues, com uma ou outra música mais tensa nos níveis finais.

Portanto este Snake Rattle n Roll é um jogo original nas suas mecânicas e divertido quanto baste, embora seja também muito exigente pelo platforming em cenários isométricos, armadilhas e posicionamento/movimento de certos inimigos. Ainda assim, é uma versão bastante superior à da NES.

Donkey Kong Country 2 (Super Nintendo)

Depois do grande sucesso que foi o primeiro Donkey Kong Country, naturalmente a Rare não perdeu muito tempo para produzir uma sequela, que acaba por sair no final de 1995 em todos os mercados. É que o primeiro Donkey Kong Country, para além de possuir uns visuais muito originais, com cenários e personagens pré-renderizadas, era também um jogo de plataformas bastante sólido e por vezes exigente. Esta sequela mantém muitas das suas mecânicas de jogo inalteradas, acrescentando no entanto algumas novidades como iremos ver em seguida. O meu exemplar foi comprado a um amigo meu no passado mês de Junho por 5€.

Cartucho solto

A primeira grande mudança está no facto de o Donkey Kong não ser uma personagem jogável. Pelo contrário, é ele que terá de ser salvo dos piratas liderados pelo King K. Rool. A acompanhar Diddy Kong, no entanto, temos a estreia de Dixie Kong, sua amiga de infância. Tal como referi acima, a jogabilidade básica mantém-se muito idêntica à do primeiro Donkey Kong Country, onde teremos uma série de níveis para percorrer, repletos de segredos para descobrir e itens para coleccionar. Tal como no seu antecessor poderemos controlar ambos os primatas, sendo que cada um possui diferentes habilidades. Diddy é mais rápido, enquanto Dixie consegue saltar mais alto e, graças ao seus longos cabelos, pode usá-los como uma hélice, permitindo-a descer suavemente após um salto. Os inimigos podem ser destruidos ao saltar-lhes em cima, correr e rodopiar por eles ou ao pegar e atirar-lhes com algum objecto, como barris ou baús de tesouro que iremos encontrar ao longo dos níveis. No entanto nem todos os inimigos podem ser derrotados de qualquer forma e há outros que são mesmo invencíveis, como é o caso das abelhas/vespas vermelhas. O facto de controlarmos 2 pequenos gorilas serve também de escudo, pois basta um deles sofrer dano que deixa de ser jogável, forçando-nos a usar a personagem restante. Caso esta também sofra dano, perdemos uma vida e somos levados a recomeçar o nível do início ou desde o último checkpoint. No entanto poderemos recuperar o nosso companheiro ao interagir com os barris com os símbolos “DK” que iremos encontrar espalhados pelos níveis.

Vá lá que aqui não temos de nos preocupar em ficar sem ar

Os níveis também vão sendo bastante variados, tanto nos cenários como na jogabilidade. Tanto temos níveis com platforming mais tradicional, outros subaquáticos, outros com os típicos minecarts, outros que são constituídos apenas por plantas com espinhos e os mesmos têm de ser atravessados através de barris que nos disparam de um lado para o outro, ou até através de um animal que voe e que nos transporte. Aliás, os animais ajudantes estão de volta, para além do pássaro temos também um rinoceronte capaz de partir rochas e desvendar passagens secretas, um peixe que nos permite atravessar mais facilmente níveis subaquáticos ou uma aranha em que, para além de disparar teias capazes de causar dano, permite-nos também criar plataformas temporárias.

Ao longo do jogo iremos contar com a ajuda de vários animais com diferentes habilidades

De resto, também como já referi, existem inúmeras salas secretas que poderemos encontrar e outros coleccionáveis apanhar, como as letras K-O-N-G espalhadas ao longo de cada nível e nos dão vidas extra se coleccionarmos as quatro. Ou diferentes moedas, como as Banana Coins que podem ser usadas em certas localizações e obter conselhos ou dicas de outros membros da família Kong, as Hero Coins que servem para melhorar o nosso ranking no final do jogo, ou as Kremkoins que servem para desbloquear uma série de níveis secretos, incluíndo um último boss, revelando o verdadeiro final do jogo. Creio que foi aqui que a Rare comecou a investir cada vez mais em coleccionáveis nos seus jogos de plataformas.

O que não faltam são zonas escondidas que nos dão acesso a áreas bónus

A nível gráfico o jogo mantém a mesma identidade do anterior, ao utilizar gráficos pré-renderizados em CGI, o que na altura foi um feito bastante vistoso. E a Rare aqui introduziu uma série de diferentes cenários, todos muito bem detalhados e por vezes com alguns efeitos gráficos adicionais como nevoeiro ou folhas a serem sopradas pelo vento. No entanto, em alguns níveis por vezes os gráficos atrapalharam mais do que ajudaram. Por exemplo, nos subaquáticos por vezes temos passagens que pouco diferem das paredes normais. Ou os níveis das colmeias, onde tudo tem tons de amarelo e laranja, o que por vezes também atrapalha a nossa orientação. Mas tirando esses pequenos apontamentos, este é de facto um jogo belíssimo para um sistema de 16bit. Nada de especial a apontar aos efeitos sonoros. As músicas são tipicamente agradáveis, alternando entre variações do tema típico da série Donkey Kong Country, passando por outras composições bem ecléticas, entre funk, temas mais atmosféricos entre outros.

Graficamente o jogo introduz alguns efeitos muito bons, como as transparências do nevoeiro

Portanto este Donkey Kong Country 2 é mais um excelente jogo de plataformas. Foi uma sequela onde a Rare conseguiu introduzir algumas novas mecânicas de jogo, muitos mais coleccionáveis, e uma dificuldade bem maior que a do seu predecessor. Para além de terem conseguido embelezar ainda mais os seus gráficos!

Mickey’s Speedway USA (Nintendo Gameboy Color)

Algures no final da década de 90, a Rare (provavelmente por intermédio da Nintendo) fez um acordo com a Disney Interactive, ganhando a licença para produzir alguns videojogos do seu universo. O primeiro destes jogos foi o Mickey’s Racing Adventure para a Gameboy Color, uma estranha mistura entre jogos de aventura com corridas e vários mini-jogos pela frente. O segundo foi este Mickey’s Speedway USA que se foca inteiramente nas corridas e que teve um duplo lançamento, um para a Nintendo 64 e este exemplar para a Gameboy Color. O meu exemplar foi ganho num leilão no mês passado, creio que por 8€.

Jogo com caixa, manual e papelada

Este é um jogo que faz lembrar o Mario Kart e Diddy Kong Racing pelas suas mecânicas de jogo. Tal como esses jogos, iremos percorrer circuitos em veículos que se assemelham a karts, bem como apanhar uma série de power ups, sejam benéficos para nós como escudos ou turbos, ou outros que poderemos atirar para os nossos oponentes, atrasando-os. O principal modo de jogo é o Grand Prix, onde, mediante o grau de dificuldade escolhido, teremos uma série de mini-campeonatos com cerca de 5 circuitos cada para competir, ganhando no final quem tiver amealhado mais pontos, sendo que teremos sempre 4 personagens a competir. Em níveis de dificuldade superiores, teremos também mais pistas por onde correr. Os outros modos de jogo são o time trial, que deverá dispensar apresentações, e o Driver’s License, onde teremos uma série de desafios pela frente e teremos também a possibilidade de jogar contra um amigo numa outra Gameboy Color.

Os menus são bastante simples, com ícones que representam os modos de jogo disponiveis

Se por um lado o jogo é generoso o suficiente para nos deixar “vencer” ao chegar no mínimo em terceiro lugar, se chegarmos consistentemente em primeiro lugar e completar todos os outros desafios vamos poder desbloquear uma série de personagens e circuitos adicionais. O problema é que este é um jogo bem difícil de dominar, pois a inteligência artificial é bem agressiva principalmente em níveis de dificuldade mais exigentes. As corridas em si, tal como no Mickey’s Racing Adventure, são vistas numa perspectiva isométrca, tal como a Rare já nos tinha apresentado anteriormente em jogos como o R.C. Pro AM. Os circuitos estão repletos de curvas apertadas e, apesar de termos no ecrã algumas indicações visuais com setas a indicar qual o lado em que as próximas curvas viram, a verdade é que com esta perspectiva, mesmo essas indicações acabam por nos atrapalhar por vezes. Para além disso, como já referi acima a IA é muito agressiva, bastando um dos oponentes nos tocar de lado para nos fazer despistar e perder preciosos segundos.

Mas é possível desbloquear uma série de coisas para quem tiver paciência para tal, o que sinceramente não é o meu caso. Para além de imagens que poderão ser impressas com a Gameboy Printer, poderemos desbloquear conteúdo adicional ao interagir com o Mickey’s Speedway USA na Nintendo 64 através do Transfer Pak, ou, caso tenhamos platinado o Mickey’s Racing Adventure na GBC, também conseguiremos desbloquear conteúdo adicional neste jogo.

Os circuitos estão distribuídos pelo Estados Unidos, possuindo alguns detalhes icónicos das localidades onde decorrem

No que diz respeito aos audiovisuais, no papel este jogo parece lindíssimo. Os circuitos são inspirados numa série de localizações norte-americanas, desde as suas cidades como San Francisco e as suas ruas altamente inclinadas, passando por parques naturais como Yellowstone e os seus geysers. Todos os circuitos estão muito bem detalhados e a perspectiva isométrica consegue mesmo dar uma melhor apresentação aos mesmos. No entanto a performance do jogo não é a melhor. Quando usamos alguns power ups, como por exemplo atirar uma bola de basebol contra os nossos adversários, enquanto a mesma estiver no ecrã, o jogo torna-se incrivelmente lento. É normal em sistemas mais modestos haverem alguns abrandamentos ocasionais, especialmente quando estão muitas sprites no ecrã em simultâneo, mas aqui é algo mesmo muito notório e é pena que a Rare não tenha atenuado este problema. Já no que diz respeito às músicas no entanto, estas são excelentes e com um chiptune mesmo old-school. Talvez o melhor ponto do jogo.

Nas corridas em si, o jogo usa o mesmo motor gráfico do seu predecessor, o Racing Adventure

Portanto este Mickey’s Speedway USA é um jogo de corridas interessante, embora a Gameboy Color seja um sistema muito modesto quando comparado com a Nintendo 64 e isso é notório nalguns problemas de performance. É no entanto um jogo bastante exigente se o quisermos completar a 100%, pois obriga-nos a ficar consistentemente em primeiro lugar nas corridas, o que não é tarefa nada fácil. Fico no entanto curioso em jogar a versão de Nintendo 64, que ainda não me apareceu a um preço convidativo.

Mickey’s Racing Adventure (Nintendo Gameboy Color)

Voltando às rapidinhas, vamos ficar com um título muito estranho da Rare para a Game Boy Color. A certa altura a Nintendo ou mesmo a Rare devem ter adquirido temporariamente uma licença para desenvolver videojogos do Mickey para as suas plataformas e o resultado foi este Mickey’s Racing Adventure, exclusivo para a Gameboy Color e posteriormente o Mickey’s Speedway USA para a mesma portátil e Nintendo 64 também. Este último já era um kart racer semelhante a títulos como Mario Kart 64 ou Diddy Kong Racing, já o primeiro é uma mistura muito estranha entre corridas, aventura e puzzles. O meu exemplar, se a memória não me falha, foi comprado junto de um lote de mais de 20 jogos de Game Boy na feira da Vandoma no Porto. O lote custou-me 20€, o que deixou cada cartucho por menos de 1€.

Apenas cartucho

Tal como referi acima, o conceito do jogo é muito estranho. Sim, vamos ter várias corridas para competir, que são jogadas numa perspectiva isométrica que faz lembrar velhos clássicos como o R.C. Pro AM também da RARE, mas até lá chegar temos uma forte componente de aventura, onde teremos de explorar o mundo à nossa volta e eventualmente participar em alguns mini-jogos para progredir na história. Por exemplo, enquanto vagueamos pela cidade, podemos encontrar dinheiro e outros itens como tokens que nos dão acesso bilhetes de comboio para as localizações onde poderemos finalmente competir nas corridas. Mas durante a viagem de comboio teremos de resolver um daqueles jigsaw puzzles, aqueles em que habitualmente temos de mover uma série de quadradinhos para formar uma imagem, só que desta vez os quadradinhos representam a linha de comboio, onde teremos de guiar o comboio a atravessar uma série de checkpoints e finalmente encaminhá-lo para a saída. Assim que resolvermos esse puzzle, lá teremos algumas corridas para competir.

No modo aventura as sprites das personagens principais são grandes e muito bem detalhadas

Aqui a jogabilidade faz mesmo lembrar outros jogos do género como o RC Pro AM, onde temos 3 oponentes e um circuito com 3 voltas para competir. À medida que avançamos no jogo, podemos usar o dinheiro que encontramos para comprar uma série de upgrades para o carro, bem como visitar a Maga Patológica e comprar-lhe magias, que geralmente se traduzem em armas que podemos usar nas corridas para nossa vantagem. Os circuitos tanto podem ser terrestres, como aquáticos ou mesmo mistos, onde o nosso veículo se transforma automaticamente entre carro e barco. Ao longo do jogo iremos também poder jogar com a Minnie, Margarida, Donald e Pateta, cada qual com os seus desafios e circuitos para vencer. O cão Pluto é também uma personagem jogável, mas apenas o podemos usar no mapa, não nas corridas. Pluto pode no entanto escavar a terra, descobrindo dinheiro, tokens para o comboio, ou abrir túneis que servem de portais que nos teleportam entre diferentes zonas do mapa. Para além disso, com o Pluto podemos também jogar alguns minijogos onde ele escava túneis em busca de ossos dourados, algo que nos servirá para desbloquear a parte final do jogo, a mansão do vilão Bafo de Onça.

Tanto detalhe na aventura que nas corridas sinceramente ficaram um pouco a desejar

A nível audiovisual, bom as músicas são agradáveis, mas para um sistema 8bit, não são tão memoráveis quanto muitas das músicas que a Rare produziu para a NES. Já no que diz respeito aos gráficos, durante o modo aventura, onde exploramos a cidade livremente, as sprites, principalmente as do Mickey e companhia, são ridiculamente grandes e muitíssimo bem animadas, foi uma excelente surpresa. Já nas corridas sinceramente não as achei nada de especial.

Este tipo de puzzles sempre foram a minha kryptonite.

Portanto sim, este Mickey’s Racing Adventure é um jogo de facto muito variado, oferecendo não só elementos de aventura, bem como inúmeros mini-jogos e puzzles, para além das já esperadas corridas. No entanto não deixa de ser uma experiência algo bizarra, pois os dois mundos não casam assim tão bem quanto isso. Talvez por isso que no jogo seguinte a Rare se tenha focado apenas nas corridas.

Silent Service (Nintendo Entertainment System)

Continuando pelas rapidinhas, ficamos agora com um simulador desenvolvido originalmente pela Microprose (who else?) para vários computadores diferentes entre 1985 e 1987. Mais tarde a Konami adquiriu os direitos para publicar uma conversão para a NES, aparentemente desenvolvida pela própria Rare. O meu exemplar veio da loja Mr. Zombie há uns meses atrás, creio que me custou 16€, estando o jogo completo e numa condição impecável, o que foi a principal razão que me levou à sua compra. Mas vendo o nome da Konami na caixa confesso que estava à espera de algo mais arcade, o que não foi de todo o caso.

Jogo com caixa e manual

De qualquer das formas este Silent Service aborda o teatro de guerra do Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial, em pleno confronto entre Estados Unidos e Japão. Podemos participar em várias missões distintas missões de treino, outras para destruir vários convoys de embarcações inimigas (porque dizer comboios de barcos soa estranho), ou algumas missões mais específicas, que consistem em partir de um porto algo aleatório, procurar navios inimigos, afundar o máximo que conseguirmos e voltar ao porto em segurança. Naturalmente, sendo este um simulador, há muita coisa a ter em conta. Antes de começar cada missão podemos ajustar a dificuldade da mesma em certos parâmetros, como a visibilidade, os padrões de movimento dos navios inimigos, a distância onde eles estão, a possibilidade de fazer reparações ao submarino in loco ou num porto, entre outros.

Em quase todos os ecrãs temos na mesma acesso a alguns controlos essenciais, como é o da velocidade, leme, periscópio ou controlo de tempo

Depois começando a missão é que as coisas começam realmente a ganhar outra forma. Em Silent Service vários ecrãs que podemos consultar, mas 3 deles são os mais importantes: um de navegação, um para o combate, e outro para a manutenção do nosso submarino. Cada um dos ecrãs tem diferentes ícones com que devemos interagir. No ecrã de navegação podemos ver o mapa da área à nossa volta e ampliá-lo várias vezes para mais detalhe. No ecrã de combate, poderemos disparar os torpedos ou o canhão do deck (se estivermos à superfície). De resto temos vários outros controlos que estão presentes em practicamente todos os ecrãs, como o leme (que também nos permite controlar a profundidade do submarino), um controlo para a velocidade do submarino, ou a possibilidade de acelerar o tempo, o que é bastante útil para quando os navios ainda estão longe de nós e temos de nos aproximar e/ou fazer alguma manobra evasiva.

Para alternar entre ecrãs usamos o botão Select.

A nível audiovisual é um jogo bastante simples porém eficaz. Todas as interfaces que temos disponíveis estão devidamente representadas e não oferecem muitas dúvidas. Os efeitos sonoros também são competentes e como devem calcular, sendo este um simulador, não temos qualquer música durante as missões. Um detalhe interessante é, quando escolhemos as nossas iniciais para o nome, podemos ver e ouvir a representação dessa letra em código morse, algo que era fundamental naquele tempo.

De resto, Silent Service é isto. Mesmo para quem não é grande fã de simuladores, como é o meu caso, até é um jogo que dá para divertir um pouco e pareceu-me bem mais simples do que o outro simulador de submarinos que já joguei, o 688 Attack Sub.