O artigo de hoje é mais uma rapidinha, pois após ter jogado o Dracula: Origin e ter ficado um pouco desiludido, quis pegar rapidamente na sua sequela, para posteriormente ser surpreendido que na verdade este é um daqueles jogos de hidden object, como o Sherlock Holmes and the Hound of the Baskervilles que já cá trouxe no passado. E tal como esse jogo, este também veio parar à minha conta steam após ter sido comprado num bundle por um preço bastante convidativo.
A história deste jogo segue os acontecimentos da sua prequela, onde Dracula, após ter sido derrotado por Van Helsing, acorda enfraquecido. Para piorar as coisas, uma tal “rainha dos vampiros” aproveitou o momento de fraqueza de Dracula para procurar ela dominar o mundo. E só para chatear, acaba por raptar a Mina também. Então iremos partir no encalço de Mina uma vez mais, se bem que desta vez, por algum motivo, até o próprio Van Helsing nos decide ajudar. Na verdade a história neste jogo é muito má, não deve ser mesmo levada a sério.
Ao longo desta aventura teremos de explorar bem os diferentes cenários ao coleccionar objectos, para depois usá-los noutros objectos e resolver imensos puzzles, alguns bem complicados, mas o jogo oferece sempre a possibilidade de o descartar se assim bem entendermos. Muitas vezes temos também aqueles segmentos de hidden object, onde nos é apresentado um cenário estático, aparentemente pintado à mão, e teremos de encontrar uma série de objectos listados abaixo, o que nem sempre é fácil pois muitos dos objectos acabam por estar bem camuflados nos cenários. À medida que vamos avançando no jogo, Dracula vai ganhando também novas habilidades, que lhe permitem usar os seus poderes vampíricos como a telecinese, força sobrehumana, ou a capacidade de se transformar num morcego. Para quê? Para apanhar certos objectos que de outra forma não os conseguiríamos alcançar, claro.

Do ponto de vista audiovisual devo dizer que fiquei algo desagradado com o que encontrei aqui. Os cenários são uma vez mais até que bastante diversificados entre si, mas o voice acting é uma vez mais muito mau, particularmente o do próprio Dracula, que tem um sotaque de este algo forçado, pareceu-me. Ao menos as músicas são bastante calmas, mas também tendo em conta que este é um jogo muito casual, acaba por ser o mais indicado. Sinceramente preferia antes ter jogado uma aventura gráfica ao nível dos melhores Sherlock Holmes, mas infelizmente ainda não foi desta.