Vamos a mais uma super rapidinha para mais uma visual novel da série Sakura. Tal como o nome indica, esta é uma sequela directa do Sakura Beach, um dos que para mim, infelizmente foi das visual novels mais fracas da saga até então. Portanto este artigo não vai ser nada longo. A minha cópia digital foi comprada num indie bundle com quase todos os outros jogos da série por um preço muito reduzido.
Tal como a sua prequela este é mais um romance de verão entre adolescentes. Os protagonistas são os mesmos (com a adição de mais uma rapariga interessada no protagonista), os cenários são os mesmos do jogo anterior e as músicas também. Já no primeiro jogo não achei a história nada de interessante, assim como as músicas escolhidas, que são sempre bastante alegres. É uma pena, mas a meu ver escolheram o jogo errado para fazer uma sequela. Façam do Sakura Fantasy, esse ao menos tinha uma história mais interessante e que até agora ficou sem conclusão.
E siga para mais uma super rapidinha a um jogo da série Sakura. Desta vez o que cá trago hoje é o Sakura Swim Club que é mais uma visual novel com contornos eróticos mas com nada explícito (pelo menos na sua versão steam). Tal como os outros jogos desta saga que eu tenho, este veio entrar na minha conta steam após ter comprado um indie bundle muito baratinho que incluiu a saga quase toda.
Bom, muito resumidamente esta é mais uma visual novel clássica onde teremos muito texto para ler e algumas escolhas para fazer (embora não tenham consequências lá muito diferentes entre si). O protagonista é uma vez mais um jovem adolescente e este é mais um romance que decorre numa escola secundária, desta vez no clube de natação que por algum motivo só é frequentado por duas raparigas com tudo no sítio.
De resto contem com uma visual novel igual a muitas outras com o conceito de romance na escola secundária. Este jogo, tal como alguns outros, teve direito a um patch que introduziu voice acting, e de resto contem com as mesmas funcionalidades do motor de jogo que é semelhante a todos os outros Sakuras que sairam até à data.
Dragonheart é um filme de fantasia medieval, lançado algures na década de 90. E como tal, não poderia faltar um videojogo! Publicado pela Acclaim, este é um sidescroller 2D, mas onde usaram as técnicas da moda na altura, ou seja, sprites e cenários digitalizados! O meu exemplar entrou na minha colecção algures durante o mês de Março, foi comprado numa feira de velharias por 2€.
Jogo completo com caixa e manuais
O jogo segue de perto a história do filme, que por sua vez conta a história de um caçador de Dragões algures durante a idade média em Inglaterra, o cavaleiro Bowen. Antes de se tornar caçador de Dragões, Bowen era o mentor de um jovem príncipe, tendo-lhe ensinado todos os bons valores e virtudes. No entanto o príncipe acaba por se tornar num tirano ainda pior que o seu pai e lá teremos de o defrontar para salvar o reino.
Um dos power ups que podemos encontrar permite-nos chamar o dragão e limpar o ecrã de inimigos
Este jogo faz-me lembrar o Batman Forever, um pouco melhor mas não tanto, infelizmente. Na sua essência é um sidescroller 2D, que mistura elementos de combate com os de platforming, mas com todas as sprites como o protagonista ou os inimigos, são digitalizações de actores reais, assim como os cenários também são pré-renderizados, embora em baixa resolução. E se por um lado o grafismo até passa bem (poderia sim ser melhor, especialmente nas animações), o problema está mesmo na jogabilidade.
Os gráficos até que estão interessantes, embora as animações poderiam estar melhores
No canto superior esquerdo do ecrã temos 2 barras de energia: uma de vida e uma outra de fadiga. Ora por cada vez que executamos golpes de espada, a barra de fadiga vai-se esgotando, sendo automaticamente regenerada com o tempo, se nos mantivermos quietos entretanto. Até aqui tudo bem, mas os inimigos possuem todos uma barra de vida, logo levam uns quantos golpes até serem derrotados, logo a nossa barra de fadiga vai-se esgotando muito depressa. É verdade que existem imensos power ups que nos regeneram a vida ou a fadiga, mas esses vão sendo mais escassos nos últimos níveis, onde justamente os inimigos também são mais fortes e demoram mais a morrer. Ora logo aqui o jogo aumenta bastante a sua longevidade pelo lado aborrecido da repetitividade. Mais valia terem balanceado melhor as coisas!
Ocasionalmente lá temos alguns bosses para derrotar.
Depois temos outros itens a encontrar desde diferentes tipos de flechas que podemos usar a partir do momento que desbloqueamos o arco, power ups de armadura ou da nossa espada, ou invencibilidade temporária. Para além disso, se explorarmos bem os níveis poderemos encontrar alguns NPCs que nos aumentam as barras de vida e fadiga, ou nos ensinam novos golpes especiais. Ocasionalmente lá teremos aqui alguns quick time events nalguns segmentos do jogo onde viajamos nas costas de um dragão. Aqui temos uma pequena cutscene em full motion video a correr em plano de fundo e teremos de pressionar o D-pad nas direcções que aparecem no ecrã, para guiar o dragão em segurança até ao nosso destino.
Enquanto o Sakura Fantasy foi um agradável passo positivo na saga Sakura, infelizmente este Sakura Beach resultou nuns quantos passos atrás, pois acaba por ser um jogo muito mais cliché e sem muitas das boas coisas que adicionaram à fórmula no jogo anterior. Mas já lá vamos. Este meu exemplar digital, tal como os outros, deu entrada na minha colecção após ter sido comprado num indie bundle por um preço acessível.
Este Sakura Beach acaba por se passar nos tempos modernos, e o protagonista é mais uma vez um jovem adolescente que resolve ir de férias para uma praia paradisíaca com 2 amigas de infância, também adolescentes. O resto é o típico de uma visual novel deste género, com o jogo a enveredar por pseudo-romances, inseguranças típicas de adolescentes e ocasionalmente uma ou outra cena um pouco mais picante (embora não haja qualquer nudez).
Tal como os seus predecessores vamos ao longo do jogo desbloquear algumas imagens.
Nada de especial portanto! De resto o jogo mantém o mesmo motor de jogo que nos permite ouvir o texto, mas ao contrário de alguns jogos desta saga, os produtores não incluiram nenhum voice acting desta vez. A música é típica de músicas agradáveis de verão, mas sinceramente a mim não me diz nada. Para piorar as coisas a narrativa não é nada de especial e apesar de termos algumas escolhas a fazer aqui e ali, não deixa de ser uma visual novel algo linear.
Continuando pelas rapidinhas aos jogos da série Sakura, o que cá trago hoje é o que deveria ser o primeiro capítulo numa saga, que infelizmente nunca se chegou a materializar até hoje, com este primeiro capítulo apenas a ter sido lançado. E sinceramente desta vez até tenho pena, pois acho que melhoraram face aos jogos antecessores. Como os outros jogos desta franchise, este veio parar à minha conta do Steam através de um indie bundle há uns meses atrás. Ficou barato!
Este é um jogo de fantasia medieval e ao contrário dos outros, o protagonista principal até é uma mulher, a jovem Raelin. Assim sendo, claro que esperem por cenas de lesbianismo aqui e ali. Mas desta vez achei que a história estivesse muito melhor conseguida, daí ter ficado com pena que este primeiro capítulo não tenha tido qualquer continuação até à data. Basicamente Raelin faz parte de uma academia militar e ela, bem como a sua instrutora e uma outra colega, foram escolhidas pela imperadora para se aventurar fora das muralhas do castelo em busca de um meteorito que caiu na superfície. Mas fora do castelo existem imensos perigos e essa parte até me fez lembrar um pouco a série Attack on Titan.
Como sempre temos raparigas voluptuosas como protagonistas
De resto este é outra visual novel típica, mas desta vez já temos imensas escolhas diferentes para fazer, que podem dar origem a diferentes diálogos. Para já, as nossas escolhas ainda não se refletem numa grande diferença no resultado final, mas já está melhor! E tal como o antecessor, o Sakura Angels, aqui também temos voice acting em japonês para os diálogos e na parte em que há apenas narrativa, podemos também activar uma voz automática que nos lê esses textos. As músicas desta vez são mais fantasiosas, mas também não me desagradaram.