Ether Vapor Remaster (PC)

Bora lá para mais uma rapidinha a um shooter de naves espaciais, esse género tão mal-amado por mim. Acho-lhes piada a todas as armas high-tech, explosões e luzes coloridas, mas não tenho mesmo a habilidade suficiente para me divertir a sério com este tipo de jogos, pelo que acabo por os encostar mais tarde ou mais cedo. Este Ether Vapor Remaster é mais um doujin, ou seja, um indie japonês que acabou por ser também localizado pela nyu-media e a própria Capcom para o seu lançamento ocidental no Steam. A minha cópia entrou na conta do steam através do Indie Gala de Outubro, tendo sido comprado por uma ninharia como de costume.

Ether Vapor Remaster (1)A história é mais uma vez contada através de diálogos intercalados entre cada nível, ou antes dos combates com os bosses e tem os clichés do costume: Um império superpoderoso de um lado e uma força rebelde a lutar contra a corrente, são as nações de Chaldea e Lydia. Mas o protagonista do jogo, um jovem de 17 anos chamado Luca Earlgray aparentemente não pertence a nenhuma das facções do conflito, o que acaba por causar alguma confusão tanto pelos protagonistas de um lado como do outro. Mas o que interessa no meio disto tudo é disparar em tudo o que mexa.

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O que mais gostei no jogo foram as mudanças de perspectiva que iam acontecendo

Ao contrário de Ikaruga e outros shooters, aqui não temos nenhum esquema especial de jogabilidade ou combos manhosas. Existem 3 modos de disparo e a nave de Luca está sempre acompanhada de 2 “apêndices” secundários que voam a seu lado. O primeiro modo de disparo é chamado Gatling e basicamente são rajadas de metralhadora, o segundo, o Winder, dispara projécteis de forma mais abrangente e por fim temos o lock-on, que pode ser usado para isso mesmo, fazer lock nos inimigos e disparar uns mísseis que não falham o alvo. Naturalmente existem algumas restrições com este modo de fogo, na medida em que as naves secundárias não o disparam. Estes modos de disparo podem ser alternados livremente entre si e existem também modos secundários para cada um, que poderão ser úteis em certas situações, como o escudo gerado pelo Winder. De resto o que o jogo tem de bom é a vertente mais cinemática pela qual a acção se vai desenrolando. A câmara muda de ângulo em vários pontos no jogo e onde antes era um shooter vertical, passa a horizontal ou mesmo numa perspectiva mais tri-dimensional.

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Os diálogos e artwork utilizada poderiam ser melhor aproveitados

Esta versão remaster possui gráficos melhorados face ao lançamento original. O jogo suporta resoluções mais altas (até 1600×1200), antialiasing e melhores texturas e modelos poligonais no geral. Continua a não ser um eyecandy total, mas cumpre bem o seu papel. Já nos diálogos aparecem desenhos em anime das personagens, mas esses já acho que poderiam ser melhor trabalhados. As músicas vão sendo variadas e épicas, acho que são boas para o género em questão. No fim de contas, parece-me ser um jogo bem competente para quem gosta do género e não é um bullet-hell, o que para mim é sempre bom, pois não sou masoquista.

Astérix (Sega Master System)

AsterixApesar de já existirem vários videojogos sobre os lendários heróis gauleses da banda desenhada, foi em 1991 que começaram a surgir os primeiros com um peso considerável. Nas arcades a Konami lançou um divertido e colorido beat ‘em up à lá Ninja Turtles, nas consolas foi a vez da Sega desenvolver um jogo de plataformas para a sua Master System, apesar de a Mega Drive já ser uma consola com uma elevada popularidade. No entanto visto que a Master System também possuia um elevado sucesso em solo europeu – território também onde os livros do Astérix sempre venderam bem, a Master System acabou por não ser uma má escolha.

Astérix - Sega Master System
Jogo com caixa e manual europeu

E com o jogo a ser desenvolvido com mão de pessoas que estiveram por detrás do Castle of Illusion, já se poderia esperar à partida um grande jogo de plataformas. Felizmente assim o foi. A história é simples e em vez de Bowser e a princesa Peach, temos os romanos e o druida Panoramix. Sim, Panoramix foi raptado e cabe ao duo dinâmico gaulês viajar pela Europa fora e resgatar Panoramix das mãos do Império Romano, mesmo no seu coração em Roma. Afinal deve-se a Panoramix o segredo da resistência da pequena vila gaulesa à invasão romana, graças à poção Mágica que só Panoramix sabe criar e que dá força sobre-humana a todos os que dela beberem.

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Antes de começar a aventura temos direito a uma bonita “cutscene”

Logo ao começar o jogo deparamo-nos com uma escolha: jogar com Astérix ou com Obelix. E aqui as coisas são bem mais diferentes do que apenas as habilidades entre ambas as personagens, os próprios níveis também vão sendo diferentes de acordo com a personagem escolhida. Astérix é mais ágil e sendo mais baixo consegue esgueirar-se por locais mais apertados. Obélix apesar de não ser tão ágil é bem mais poderoso e em situações onde Astérix precisaria de utilizar uma poção explosiva para destruir alguns blocos, Obelix esmaga-os como se fossem feitos de cartão. Sim, para além de saltar e atacar directamente inimigos, existem vários items que podemos utilizar. Os ossos que vamos vendo são meramente itens coleccionáveis, ao juntar 50 ossos desbloqueamos um nível de bónus onde jogamos com o cãozinho Ideafix. Depois podemos encontrar uma série de poções. As Solid Potions devem ser atiradas para a água ou lava, de forma a solidificar esses líquidos e criarem uma passagem. As Fire Potions para além de iluminarem locais escuros também derretem blocos de gelo. Por fim temos também 2 itens exclusivos e que servem para o mesmo propósito. Astérix pode usar as Explosive Potions para criar enormes colunas de água, destruir blocos ou mesmo atacar os inimigos. O Obélix pode usar rochas para o mesmo efeito, excepto destruir blocos que o pode fazer com as próprias mãos, como já tinha referido antes.

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As sprites são muito bem animadas e detalhadas.

Alguns items apenas servem para aumentar a pontuação, outros a vida, incluindo os famosos “heart containers” de outros jogos para aumentar a barra de vida e por fim existem também algumas chaves que teremos de procurar de forma a desbloquear o acesso para os bosses que por sua vez não são nada de especial. Os níveis em si apesar de serem diferentes mediante escolhemos Astérix ou Obelix estão também repletos de passagens secretas e vários bónus para serem descobertos, o que é sempre um plus num jogo de plataformas. Por fim resta falar nos níveis de bónus do Ideafix. Após escolhermos o grau de dificuldade (Easy, Normal ou Hard), somos largados em mais um desafio de plataformas, onde temos de rebentar uma série de bolhas, cujas cores indicam quantas vezes temos de lhes saltar em cima até que rebentem. Nesses níveis temos de evitar ao máximo cair ao chão, até porque temos um tempo limite para os completar. Ainda na jogabilidade resta dizer que este jogo tem suporte a 2 jogadores, um controlando Asterix, o outro Obelix, contudo é daqueles em que os jogadores vão jogando alternadamente e não em simultâneo. Não se pode ter tudo! Ainda assim o segundo jogador apenas pode entrar em acção após o primeiro perder todas as suas vidas e vice-versa.

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Os níveis aquáticos como sempre são chatinhos, em qualquer jogo.

Graficamente é um jogo excelente. Os níveis são bastante coloridos e variados entre si, assim como os próprios inimigos! As sprites estão muito bem detalhadas e animadas e com as “cutscenes” que podemos ver com gráficos retirados dos livros, tornam este Astérix muito competente neste quesito. As músicas apesar de não serem perfeitamente memoráveis cumprem bem o seu papel, assim como os próprios efeitos sonoros.

No fim de contas acho Astérix um excelente jogo de plataformas não só para a Master System, como para todas as consolas 8bit no geral. Os próximos jogos do Astérix que sairam para consolas da Sega acabaram por ter destinos distintos: Astérix and the Great Rescue é um jogo inferior a este, pois foi desenvolvido pela Core Design. A seguir saiu o Astérix and the Secret Mission, mais um exclusivo das consolas 8bit da Sega, mais um óptimo jogo de plataformas e mais uma vez produzido internamente pela Sega. Por fim temos Astérix and the Power of the Gods, exclusivo para a Mega Drive e mais uma vez um jogo da Core, onde as diferenças entre ambas as escolas voltam a ser bastante notórias.

Ghost Trick (Nintendo DS)

Ghost TrickGhost Trick é dos últimos grandes jogos que a Nintendo DS recebeu, já no início de 2011 por estas bandas. É um jogo de puzzle/aventura desenvolvido pela Capcom e possui um conceito bastante original e acima de tudo, muito bem executado. Já vi o Ghost Trick em promoção por várias vezes em diversas lojas em Portugal, mas foi só na última vez que o vi em promo, nas FNACs algures durante o ano passado que consegui arranjar a minha cópia. Custou-me 5€ e foi comprado na FNAC do Norte Shopping, se a memória não me falha.

Ghost Trick - Nintendo DS
Jogo completo com caixa, manual e papelada

Este jogo começa com um homicídio. Aliás, dois. Acordamos como um espírito numa sucata sem quaisquer memórias do que se tenha passado, ao lado do cadáver de um tipo com o cabelo loiro pontiagudo todo fancy. Como espírito assistimos também ao homicídio de uma jovem ruiva por parte de um assassino contratado. Sem saber o que se passa somos contactados por Ray, um espírito que possui um velho candeeiro de escritório e nos conta que tal como a ruiva fomos assassinados naquela noite e, por algum motivo temos a habilidade de desempenhar uma série de “ghost tricks”, podendo viajar 4 minutos atrás no tempo da morte de alguém e depois manipular uma série de objectos de forma a tentar mudar-lhe o destino. E é isso que fazemos, descobrindo depois que esse assassinato era apenas a ponta de um icebergue repleto de conspirações, personagens enigmáticas e marcantes.

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Conheçam Sissel, o protagonista deste jogo que permanece misterioso até ao fim

Os puzzles assentam essencialmente em realizar estes ghost tricks, onde podemos alternar entre o plano da realidade e o plano dos espíritos. Neste último o tempo está parado e é aqui onde podemos viajar de objecto em objecto que esteja dentro de um determinado raio, podendo interagir com eles, desde coisas simples como abrir um guarda-chuva ou ligar uma luz, bem como podemos “possuir” o cadáver das vítimas recentes, onde poderemos falar com o seu espírito e descobrir como morreram, para depois as salvar. E esses puzzles são muito bem elaborados, onde a interacção com os objectos é crucial não só para evitar uma morte, mas também para nos levarem de um lado a outro do cenário em situações que de outra forma não seria possível. Mas como Sissel apenas pode possuir objectos que lhe estejam perto do seu espírito (sim, o nome da personagem principal é Sissel), a Capcom arranjou uma maneira inteligente de transportar o jogador entre cenários completamente distintos: o telefone. Sempre que vemos o telefone a tocar, em qualquer situação teremos de fazer todos os possíveis de possuir o telefone assim que possível. Para além de escutarmos a conversa entre os vários intervenientes, fica também estabelecida uma ligação que nos pode transportar directamente para o outro lado da linha.

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No plano dos espíritos, o tempo permanece estático e os objectos que podemos possuir ganham este relevo azul. As pessoas/cadáveres têm o relevo alaranjado.

Os primeiros puzzles vão sendo relativamente simples até porque teremos Ray a nos dar dicas de como prosseguir, mas à medida em que as coisas vão avançando esses puzzles começam a ficar bastante complexos, e o caminho a seguir nem sempre é óbvio, ou lógico. Existem situações em que à medida que vamos tentando prevenir uma morte descobrimos outra e depois lá teremos de arranjar maneira de prevenir ambas… e por vezes alguns puzzles apenas podem ser resolvidos nos últimos segundos! Mais lá para a frente poderemos também contar com a ajuda de um outro espírito e utilizar novos truques na jogabilidade. Este espírito para além de ter um raio de acção maior, ou seja, consegue mover-se entre objectos mais distanciados entre si, tem a habilidade peculiar de trocar objectos com a mesma forma. Por exemplo, se alguém estiver prestes a ser esmagado por uma rocha esférica, podemos trocar a rocha por uma bola inofensiva que esteja lá próximo.

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Sempre que desejarmos podemos reler as informações que temos sobre algumas personagens e locais.

E Ghost Trick tem uma grande variedade de cenários e personagens. Desde casas fancies, restaurantes, uma prisão de alta segurança mas com prisioneiros altamente improváveis, uma esquadra de polícia ou outros que não quero “spoilar”, Ghost Trick apresenta uma variedade muito agradável de ambientes e de personagens com carismas muito peculiares. O Inspector Canabella e a sua maneira estranha de ser, os prisioneiros e os próprios guardas prisionais que têm todos um parafuso a menos, o sempre leal mas doido cão Missile, enfim, o jogo está repleto de bons momentos. Mas a acompanhar estas personagens carismáticas estão os bons gráficos que nos são presenteados. Para os padrões de uma Nintendo DS e a sua baixa resolução, estes são provavelmente os gráficos 2D mais refinados existentes na consola. Para além dos cenários bastante detalhados e coloridos, as sprites das personagens são bem grandes e acima de tudo possuem uma animação tão fluída que é impossível não chamar à atenção. Infelizmente não existe qualquer voice-acting, com as emoções a serem representadas por efeitos sonoros, mas as músicas estão boas e adaptam-se bem à diferentes atmosferas que o jogo vai proporcionando.

No fim de contas acho este Ghost Trick um excelente jogo para a Nintendo DS. Penso que haja espaço para uma sequela e a Nintendo 3DS seria uma excelente plataforma para a receber. A jogabilidade e os puzzles são bastante originais e o jogo tem uma direcção artística que me agrada bastante, assim como a história que apesar de ir dando grandes voltas e reviravoltas parece-me estar muito bem pensada. O mesmo pode ser dito dos gráficos e repito-me: parecem-me mesmo serem os melhores gráficos em 2D que já vi a Nintendo DS a fazer.

Canabalt (Playstation Portable Minis)

Indo agora para a “rapidinha” mais rápida de sempre, Canabalt é um jogo indie desenvolvido por Adam Saltsman que está também disponível na PSN como um jogo Playstation Minis. Tal como os outros Minis que possuo na minha colecção digital da PSP, este foi também uma das ofertas da Sony no seu facebook pelo Natal de 2012, se a memória não me falha.

Canabalt_logoEssencialmente Canabalt é um jogo de corrida/parkour sem fim, onde o único objectivo é alcançar a maior distância possível em cada jogada. Controlamos um homem que, por algum motivo vê-se ameaçado por algo e decide atirar-se janela fora do seu prédio, começando a correr pelos terraços dos prédios vizinhos e entrando pelas janelas de outros prédios também. Enquanto vamos correndo vamos também ganhando velocidade e devemos evitar os obstáculos que nos aparecem à frente ou saltar os penhascos. Falhar um salto significa a nossa morte, embora se embarrarmos contra um caixote ou uma cadeira apenas perdemos alguma da velocidade.

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Gosto bastante desta “concrete jungle” e a grayscale utilizada nos visuais

E Canabalt é isto, somos largados neste nível gigantesco e sem fim, cujos obstáculos vão sendo gerados automaticamente. Os visuais são simples mas a utilização da greyscale agrada-me bastante e quando estamos nos exteriores parece que estamos num cenário de guerra futurista, ou a ser alvo de alguma invasão alienígena, pelos “mechas” e naves que vamos vendo em background. Os efeitos sonoros são bastante simples mas assentam que nem uma luva ao jogo bem a música mais acelerada que nos dá sempre pica para jogar um bocadinho mais e tentar bater o nosso record anterior, mas infelizmente com a falta de leaderboards online, este Canabalt acaba por ser mais um daqueles jogos “pick up and play” para jogar por momentos rápidos enquanto esperamos pelo autocarro ou pela nossa vez no dentista.

Mas uma curiosidade que me agradou neste Canabalt foi o facto de alguém ter convertido oficialmente este jogo para a Commodore 64, algo que depois até teve direito a um lançamento físico e tudo. Pelo que vi por aí, parece-me que fizeram mesmo um óptimo trabalho!

Warlock (Sega Mega Drive)

WarlockVoltando às “rapidinhas” que o tempo é apertado, para um jogo não muito conhecido para a Mega Drive. Warlock é um sidescroller inspirado numa série de filmes de terror com o mesmo nome, que por acaso nunca tinha ouvido falar, mas talvez seja falha minha. Essencialmente narra a profecia de que em cada 1000 anos o Evil One manda à terra um poderoso feiticeiro (Warlock) para recolher uma série de runas mágicas que lhe darão poder absoluto capaz de eliminar a Terra da existência. Para prevenir tal coisa, existe uma ordem de Druidas que sempre que necessário agem de forma a prevenir que o Warlock leve a cabo os seus planos maléficos e é com um desses heróis que jogamos este jogo. O Warlock entrou na minha colecção após me ter sido vendido por um particular por 5€, estando completo e em bom estado.

Warlock - Sega Mega Drive
Jogo com caixa e manual europeu

Tal como referido acima o objectivo do jogo é ir percorrendo uma série de níveis e capturar essas runas mágicas, bem como defrontar o Warlock no final. Na capa do jogo podemos ler “Beware the Ultimate Evil of Warlock” e isso assenta que nem uma luva à dificuldade deste jogo, não só pelos inimigos que se tornam cada vez mais agressivos, mas também pela jogabilidade algo complexa. Senão vejamos: o botão B serve para disparar um raio de energia que é a nossa arma principal. O botão C serve para saltar. Até aqui tudo bem. Se pressionarmos baixo e C ao mesmo tempo podemos rebolar, o que é bastante útil para nos esquivarmos dos inimigos. A seguir-nos temos uma orb mágica que também pode ser usada como arma e é aqui que os controlos começam a ficar estranhos. Ao carregar no botão A ficamos estáticos e controlamos a orb, onde podemos atacar os inimigos ou apanhar items que estejam fora do nosso alcance utilizando para isso o direccional. O problema é que por vezes temos tantos inimigos e obstáculos a chatear que ficar estático não é grande ideia.

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Inicialmente o jogo até que é bem colorido, mas isso muda rapidamente

 

Depois temos uma série de poções mágicas que podemos coleccionar ao longo dos níveis, essas poções correspondem a diferentes feitiços que podemos e devemos usar ao longo do jogo. Embora no inventário apenas apareça um máximo de 9 itens do mesmo feitiço, podemos coleccionar muito mais. Existem então poções/feitiços para regenerar vida, causar dano em todos os inimigos, ou spells de protecção, entre outros. Infelizmente os controlos aqui também não ficaram grande coisa. Para seleccionar o feitiço a utilizar temos de carregar em START e baixo ao mesmo tempo para circular entre eles e START e cima para utilizar o feitiço seleccionado. Mais uma vez é algo desnecessariamente complicado a meu ver.

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Gosto do aspecto gloomy dos visuais, pena que se tornem bastante repetitivos

Graficamente é um jogo com visuais algo austeros, afinal estamos a lutar contra forças das trevas. Infelizmente apesar de até gostar dos gráficos, tirando o primeiro nível que é bem variado e diferente dos outros, os restantes são muito semelhantes entre si. As músicas também não são nada de especial, tirando uma ou outra faixa que achei mais bem conseguida. Os efeitos sonoros são bem competentes e ouvir o riso sinistro do Warlock enquanto vamos sendo sodomizados à bruta pelo jogo tem o seu quê.

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É frequente sermos atacados ferozmente. Felizmente há passwords e checkpoints!

No fim de contas Warlock é mais um sidescroller que apesar de ter boas ideias, a sua execução não é a melhor e a pouca variedade nos níveis também dá a entender que o jogo foi um pouco apressado. Não é um jogo que recomende, mas também não digo que seja assim tão mau de todo.