World Cup USA 94 (Sega Mega CD)

Nos últimos dias foi altura de fazer uma pausa, ter uns dias de férias para recarregar baterias e tempo agora de voltar aos artigos com uma super rapidinha, nomeadamente a versão Mega CD do World Cup USA 94 cujas versões Mega Drive e Master System já cá trouxe no passado, daí a brevidade do artigo. O meu exemplar da Mega CD foi-me trazido do UK por um amigo meu, tendo-me chegado às mãos algures no passado mês de Abril. Já não me recordo quanto custou, mas foi barata.

Jogo com caixa e manual. Supostamente deveria trazer também um póster com o calendário das partidas.

Como se previa, esta versão da Mega CD pouco difere da versão Mega Drive na sua essência, mantendo um estilo de jogo que faz lembrar o Sensible Soccer (e o seu after touch após remates) e todo aquele sistema de navegação de menus através de ícones, muitos deles que acabam por nos confundir. Esta versão possui no entanto alguns extras: temos uma opção no menu inicial para visualizar pequenas cenas em CGI que nos mostram todos os estádios da competição com algumas curiosidades sobre os mesmos, assim como um modo de jogo adicional: um quizz repleto de perguntas sobre os mundiais de futebol.

Uma das novidades desta versão é uma apresentação virtual dos estádios da competição

De resto contem com uma introdução extendida, à qual é acompanhada da música No Pain No Gain da banda rock germânica Scorpions, cujos contribuem ainda com uma música adicional, a Under the Same Sun, que é ouvida após finalizar a competição. Tirando isso, o som em si é também de melhor qualidade, tanto nas restantes músicas, como no ruído das partidas, tirando partido do chip PCM que a Mega CD contém para produzir sons mais realistas.

A outra grande novidade é um modo trivia. Felizmente não precisamos de responder com ícones.

Portanto esta versão Mega CD acaba por ser uma melhor versão que a original de Mega Drive, embora apenas marginalmente. As músicas de Scorpions (longe de serem as melhores deles) não chegam para justificar o upgrade para quem eventualmente já possuísse a versão Mega Drive. O modo adicional de jogo com perguntas é interessante, já a vertente “enciclopédica” com vídeos em CGI dos estádios é também uma curiosidade interessante. Fora isso sobra mesmo uma melhoria marginal na qualidade de som que simplesmente não justificaria o upgrade da versão.

Hurricanes (Sega Mega Drive)

Baseado num desenho animado do qual eu não tenho quaisquer memórias, este é um jogo de plataformas que nos faz lembrar títulos como Marko’s Magic Football ou Soccer Kid, isto porque este Hurricanes é um jogo de plataformas onde controlamos alguém com uma bola de futebol agarrada aos seus pés. O meu exemplar foi veio de uma loja do Reino Unido através de um amigo meu, tendo-me finalmente chegado às mãos algures no mês passado.

Jogo com caixa e manual

Presumo que a história siga alguma coisa dos desenhos animados, mas como nunca os vi (ou se vi confesso que não me recordo de rigorosamente nada) posso estar redondamente enganado. Basicamente a trama anda à volta da equipa de futebol Hurricanes que iria participar num jogo importante algures numa ilha remota. No entanto a viagem até esse destino está constantemente a ser sabotada pela equipa rival, os Gorgons. E isso é a desculpa necessária para acabarmos por explorar os mais variadíssimos cenários, desde florestas, selvas, aeroportos, casas assombradas, ruinas indígenas, entre muitos, muitos outros.

Antes de cada nível temos a liberdade de escolher qual das 4 personagens jogáveis queremos representar. Mas as diferenças são apenas estéticas.

No que diz respeito à jogabilidade, este é um jogo de plataformas genérico, onde o objectivo de cada nível é o de descobrir a sua saída, marcada pela forma de um símbolo dourado e brilhante. Ocasionalmente teremos alguns bosses para enfrentar também. A diferença é que, tal como no Marko’s Magic Football, a personagem que controlamos tem (quase) sempre uma bola de futebol aos seus pés, pelo que esta é usada como o método de ataque. A nível de controlos, botão A salta, botão B (em conjunto com o direccional) serve para correr e o C é utilizado para chutar a bola. Cima e C em simultâneo resulta num pontapé picado em arco que poderá ser útil em certas circunstâncias. Sendo este um jogo de plataformas europeu, espalhados pelos níveis vamos ter também inúmeros itens e power ups para apanhar. Tudo o que é alimento serve para regenerar a nossa barra de vida, medalhas são vidas extra, chuteiras coloridas podem aumentar o poder dos nossos ataques, velocidade ou capacidade de saltar mais alto, outros itens podem-nos dar invencibilidade temporária, paralizar/destruir todos os inimigos no ecrã ou simplesmente dar mais pontos. Ocasionalmente vemos uns “baldes” coloridos e com uma figura de uma bola de futebol. O objectivo é, através de um pontapé em arco, conseguir encaixar a bola dentro desse balde. O resultado é uma bola da mesma cor que também poderá dar alguns efeitos temporários, como maior poder de ataque ou mesmo um escudo.

Chutar a bola contra os inimigos. É assim que se ataca aqui.

Antes de cada nível podemos escolher com qual das personagens dos Hurricanes queremos jogar, mas essa escolha é meramente estética, pois nenhuma das personagens disponíveis possui habilidades ou características que as distingam, o que é pena. De resto este é então um jogo de plataformas algo simples, mas ao menos é um jogo onde não nos obrigam a coleccionar toda uma série de objectos antes de podermos avançar de nível (o que aparentemente fizeram na sua versão Game Gear). A excepção para mim vai para os últimos dois níveis, onde os inimigos e obstáculos são inúmeros e é muito difícil não sofrer dano. O último nível em particular é super linear, mas tem dezenas de polícias que nos mandam parar, impedindo-nos assim de progredir no nível. O que temos de fazer ali é chutar a bola em arco para que a mesma lhes acerte na cabeça e aí os polícias já nos deixam avançar. O problema é que temos de fazer isso enquanto nos desviams/atacamos vários outros inimigos em simultâneo.

Sempre que perdemos uma vida lá vem este árbitro no seu pedestal voador mostrar-nos um cartão amarelo

A nível audiovisual sinceramente este jogo até é bem conseguido, particularmente nos seus gráficos. Apesar de não ter o charme do Marko’s, os gráficos são bastante coloridos e com um bom nível de detalhe, não deixando de incluir alguns bonitos efeitos de parallax scrolling ocasionalmente. Para além do que eu já mencionei algures acima, os níveis são bastante distintos entre si, assim como os inimigos que iremos enfrentar. Ou às vezes temos também outros detalhes interessantes, como o árbitro que surge do nada para nos mostrar um cartão amarelo de cada vez que percamos uma vida (e um vermelho quando perdemos todas). Já a banda sonora sinceramente, apesar de ter achado as músicas agradáveis no geral, acabou por me passar um pouco despercebida, tirando uma ou outra música mais mexida que já achei melhor conseguida.

Quando chutamos a bola para longe, vem sempre outra ter aos nossos pés. A excepção é, claro, em casos destes onde não temos os pés assentes no solo.

Portanto este é um jogo de plataformas que apesar de colorido, bem detalhado e acima de tudo bastante variado nos níveis que nos apresenta, não deixa de ser algo genérico. A possibilidade de jogarmos com várias personagens distintas onde nenhuma possua diferentes características também me pareceu uma oportunidade perdida, sinceramente. Mas não é um jogo mau de todo.

Paperboy (Sega Master System)

Paperboy, lançado originalmente em 1984 nas arcades, é um dos jogos mais icónicos que a Atari produziu nessa década. A maior prova disso é a absurda quantidade de diferentes plataformas para as quais o jogo acabou por ser convertido ao longo dos anos seguintes, incluindo a Sega Master System em 1990, por intermédio dos britânicos da U.S. Gold e Tiertex. Ainda assim, apesar de toda a sua fama, confesso que nunca foi um jogo que me tenha cativado muito. O meu exemplar foi comprado numa feira de velharias, num lote de vários jogos da Master System que me ficaram a cerca de 6€ cada um.

Jogo com caixa

A premissa do jogo é muito simples. Nós tomamos o papel de um jovem rapaz com um emprego muito simples: distribuir jornais ao longo de uma rua. Antes de cada nível (dia da semana) começar, temos um mapa da rua e quais as casas que são subscritoras do jornal e quais as que não são. A ideia é de distribuir (em segurança) os jornais que carregamos por todas as casas de subscritores. No papel parece fácil, mas rapidamente nos apercebemos que as ruas são bastante movimentadas com os mais variadíssimos obstáculos que teremos de nos desviar agilmente: garotos de triciclo, skaters, cães, corta-relvas desvairados, outros veículos na estrada ou até a própria morte são apenas alguns dos exemplos de obstáculos que teremos de evitar. O objectivo é o de atirar um jornal para a entrada (ou preferencialmente para a caixa de correio) das casas de subscritores, mas caso falhemos uma entrega ou partimos uma janela, perdemos esse subscritor. Por outro lado, se partirmos uma janela de uma casa de um não subscritor, este passará a subscrever o jornal, numa lógica que só funciona mesmo num videojogo!

Antes de cada nível temos uma indicação de quais as casas importam e as que não. Mas não precisamos de decorar, basicamente é distribuir jornais por todas as casas coloridas e não as negras

Felizmente não é difícil distinguir entre a casa de um subscritor da de um não-subscritor, pois estas últimas possuem paredes todas negras, ao contrário das restantes que são coloridas. Ainda assim não é tarefa nada fácil e é um jogo que, mesmo possuindo apenas 7 níveis correspondente a cada día da semana (em 3 níveis de dificuldade) nos vai dar bastante trabalho. Muitos dos obstáculos surgem-nos em padrões algo imprevisíveis, obrigando-nos muitas vezes também a abrandar a nossa marcha (ao pressionar o botão baixo) para melhor manobrar no meio de tanto caos. Devido à perspectiva que o jogo é apresentado (uma perspectiva oblíqua a simular um efeito tridimensional), acertar nos locais certos será também um desafio e lá está, caso falhemos o alvo são menos subscritores (e menos potenciais pontos) para o nível seguinte.

Inimigos bizarros e que se atravessam à nossa frente do nada é o habitual neste jogo

De resto a nível audiovisual este era um jogo impressionante quando foi lançado nas arcades em 1984. Não tão impressionante em 1990 mas esta Master System não fica muito atrás do original. Sinceramente nunca gostei muito da direcção artística de muitos dos jogos da Atari, Midway, Williams ou outras empresas norte-americanas da época, pelo que para mim, este Paperboy continua a ser um jogo feio. É original na sua jogabilidade sem dúvida, mas a apresentação também é importante e é por causa de títulos como Paperboy que nunca me interessou muito explorar melhor sistemas como a Atari Lynx ou Jaguar, por exemplo. Ah, as músicas também não são nada de especial neste jogo.

Mas porque é que o miúdo tem de ter este aspecto horrível?

Portanto este Paperboy, apesar de lhe reconhecer valor pela sua originalidade de conceito e pelo clássico arcade que se tornou (a maior prova disso são as dezenas de conversões que recebeu nos mais variadíssimos sistemas ao longo dos anos), nunca foi um jogo que me interessasse assim tanto. Ainda assim, esta versão Master System parece ser bem competente e uma boa alternativa a quem o apreciar mais que eu.

World Cup USA 94 (Sega Master System)

Vamos voltar à Master System com mais uma rapidinha a um jogo de futebol. Na verdade até já cá trouxe a versão deste World Cup USA 94 para a Mega Drive no passado, e esta versão 8bit infelizmente não é melhor. Se calhar o facto de também ter sido produzida pela Tiertex não lhe abona muito a favor! O meu exemplar foi comprado online numa loja nacional algures no mês passado, tendo-me custado cerca de 15€.

Jogo com caixa e manuais

O que salta logo à vista é o sistema de navegação nos menus através de ícones. Os ícones confesso que até são engraçados, coloridos e bem detalhados para uma Master System, mas tornam a sua navegação bastante confusa! É que mesmo todos os submenus também possuem ícones e as coisas rapidamente ficam desnecessariamente confusas. Podiam perfeitamente manter os ícones, que mais uma vez afirmo que até têm o seu charme, mas não custava nada terem uma legenda.

Os menus até têm o seu charme, mas sem legendas são quase inavegáveis

De resto, a nível de modos de jogo podemos participar em partidas amigáveis (dentro do Practice Mode), bem como em torneios do Campeonato do Mundo, quer com distribuição as equipas e grupos tal como participaram na competição, bem como um modo adicional onde poderemos customizar os grupos, incluindo inclusivamente algumas selecções nacionais que não chegaram a conseguir a qualificação para aquele mundial, incluindo a nossa selecção portuguesa. O modo treino permite-nos também practicar pontapés de livre, lançamentos laterais, cantos ou mesmo penálties. De resto a jogabilidade é simples, com um botão para passar a bola, outro para rematar e, caso não estejamos na posse do esférico, um botão serve para mudar de jogador seleccionado e o outro para atacar a bola. O jogo oferece também uma série de opções, desde gerir as tácticas de jogo, a formação da equipa, mas também por optar entre uma jogabilidade com bola mais solta (tipo Kick Off, Sensible Soccer), ou mais presa ao pé (sinceramente prefiro assim).

Até nos submenus podiam simplificar as coisas mas só pioram!

A nível audiovisual, já referi acima que acho os menus muito carismáticos, coloridos e originais, mas sem uma legenda faz cair isso tudo por terra. Durante as partidas o jogo possui jogadores pequenos à semelhança de títulos como Sensible Soccer, a acção até é fluída quanto baste e o jogo possui imensos detalhes interessantes como as pequenas animações sempre que há uma interrupção no jogo, seja lançamento lateral, falta, lesão de algum jogador, pontapé de canto e por aí fora. Fica no entanto a faltar aquele mapa/radar que existe na versão Mega Drive, o que até dava muito jeito. Isto porque sempre que marcamos um pontapé livre, canto, ou lançamento lateral, a câmara centra-se no jogador com a posse de bola, não nos deixando ver como está populado o campo na direcção de onde queremos colocar a bola. A nível de som, o jogo possui algumas músicas (que não são nada de especial) durante os menus e ecrã título, já durante as partidas apenas ouvimos os ruídos do público e pouco mais, mas esses efeitos sonoros são francamente maus.

Visualmente é um jogo super simples, mas sente-se a falta de um radar

Portanto este World Cup Soccer 94 apesar de até ser um esforço interessante para uma consola 8bit nalgumas questões, como todas aquelas animações durante as partidas, acho que fica aquém das suas potencialidades como um todo. Gostaria de recomendar a versão de 16bit, mas sinceramente, tanto na Mega Drive como na Master System há melhores opções.

Impossible Mission (Sega Master System)

Voltando às rapidinhas e na Master System, o jogo que vos trago hoje é um título muito curioso. Lançado originalmente pela Epyx no Commodore 64 algures em 1985, este é um interessante jogo de espionagem, completamente não linear e aleatório, e que acabou por receber conversões para muitos outros sistemas, incluindo a Master System através da U.S. Gold. O meu exemplar foi comprado no passado mês de Janeiro na loja GamesnStuff por 10€.

Jogo com caixa e manual

E de que se trata este jogo afinal? Nós somos um agente secreto que se infiltra na base de um vilão que planeia lançar mísseis nucleares pelo mundo inteiro e temos de o travar de alguma forma. Mas para entrar na sua sala e travar os seus planos precisamos de uma password de 9 letras. Então teremos de vasculhar toda a restante base em busca de pistas, que depois nos possam dar a tal password. Começamos o jogo num elevador que nos vai dando acesso a várias salas, que por outro lado poderão dar acesso a outras salas e corredores com elevadores. Em cada uma destas salas, não só teremos vários robots que nos atacam, bem como terminais, plataformas, elevadores e objectos que devemos investigar para procurar pistas para a password. Todo o layout do jogo, todas as salas, posicionamento de inimigos e objectos é completamente aleatório, bem como a password final. E sendo a nossa personagem um agente secreto, seria de esperar que tivéssemos algumas armas ou gadgets para nos ajudar na aventura, certo? Pois, mas estamos completamente indefesos. Por outro lado o agente é super atlético, consegue saltar em longas distâncias e dar mortais pelo ar, pelo que teremos de usar a sua agilidade para nos esquivarmos dos robots inimigos. E apesar de termos vidas infinitas, temos 6 horas para terminar o jogo e por cada vida que percamos são adicionados 10 minutos ao nosso tempo! Em cada sala temos também um terminal que podemos interagir onde poderemos paralisar temporariamente os robots que por lá estejam bem como fazer reset aos elevadores internos para a sua posição inicial.

O layout das salas é completamente aletório de partida para partida. Na parte inferior do ecrã, nos corredores, podemos ver o mapa do terreno que já desbravamos

A ideia é então a de ir explorando todas as salas, escapar dos robots e investigar todos os objectos presentes na sala em busca de pistas para a palavra passe. Investigar objectos pode resultar em nada, códigos de paralisar robots ou fazer reset a elevadores que podem posteriormente serem usados nos tais terminais, ou imagens algo abstractas. Estas são as tais peças do puzzle que temos de coleccionar para descodificar a palavra passe! E para o fazermos temos de consultar o nosso computador de bolso e tentar juntar as tais imagens umas às outras, de forma a preencherem um rectângulo. Para as imagens encaixarem, teremos muitas vezes de mudar a sua cor, ou espelhá-las tanto horizontalmente como verticalmente. Cada rectângulo preenchido precisa de 4 imagens sobrepostas, resultando numa letra da password. São 9 letras ao todo e quando conseguirmos descodificar a palavra passe podemos finalmente confrontar o vilão e terminar o jogo! E não, não há qualquer confronto contra um boss aqui…

Ao investigar objectos, estas são as tais peças de puzzle que temos de descobrir e coleccionar

No que diz respeito aos gráficos, é um jogo simples, mas competente. Não há grande variedade de cenários, é verdade, mas também sendo um jogo muito aleatório também não seria de esperar algo em contrário. Poderia era haver uma maior variedade no design dos inimigos! Já no que diz respeito ao som, bom, não temos qualquer música e os efeitos sonoros não são nada de especial. O original de Commodore 64 tinha uns samples de voz digitalizadas que, para 1985, estavam de facto muito bons! Quando começamos a aventura ouvimos o vilão a dizer “Another visitor… stay awhile… stay FOREVER!” e ocasionalmente quando entramos numa sala também se ouve “Destroy him, my robots!“. No original de C64 as vozes são incrivelmente limpas, já a versão Master System, apesar de também ter as mesmas falas, são practicamente imperceptíveis, infelizmente.

Essas peças do puzzle podem depois serem manipuladas e combinadas para formarem um rectangulo completo e descodificar uma das letras da palavra passe

Portanto até devo dizer que este Impossible Mission impressionou-me pela sua completa não linearidade. Mas infelizmente os segmentos de platforming são um bocado frustrantes e acho que o jogo teria mais a ganhar se tivéssemos alguma arma para enfrentar os robots, mesmo que o tempo limite para completar o jogo fosse mais curto. Ainda assim não posso deixar de ter ficado surpreendido pelo conceito do jogo que para 1985 estava mesmo muito à frente! E para além de algumas sequelas, este primeiro Impossible Mission acabou mesmo por receber um remake para consolas mais modernas em 2007. Temos uma versão para a PSP, DS, Wii e PS2 com grafismos bem melhorados com potencial para serem as versões definitivas deste jogo.