TOCA 2: Touring Cars (Sony Playstation)

TOCA 2 Touring CarsMais uma rapidinha pois o tempo não dá para mais. TOCA 2 Touring Cars é mais um jogo de corridas da Codemasters e à semelhança do primeiro jogo, aborda o campeonato britânico de corridas de carros de turismo, numa perspectiva mais de simulação, o que não é de todo o meu género preferido de videojogos, mas lembro-me bem de na altura em que o jogo saiu o ter experimentado e ficar impressionado com a sua qualidade. Pois bem, esta minha cópia foi-me oferecida pelo Ivan Cordeiro da PUSHSTART/The Games Tome, após ele ter comprado um bundle de jogos PS1 bem baratos na Feira da Ladra. Este era repetido, e cedeu-mo. Muito obrigado!

TOCA 2 Touring Cars - Sony Playstation
Jogo com caixa e manual. Falta-lhe a capa, infelizmente.

Então temos aqui vários modos de jogo distintos, a começar pelo campeonato que não poderia deixar de aparecer. Aqui temos provas de qualificação e tem de ser respeitadas as regras da modalidade, com a obrigatoriedade de ir pelo menos 1 vez às boxes mudar pneus. Para apimentar ainda mais a coisa, por vezes o jogo obriga-nos a chegar ao final de uma corrida numa determinada posição do ranking, para desbloquear novos circuitos. Para além deste modo de campeonato que por acaso também dá para 2 jogadores, temos mais uns quantos como o Challenge que se assemelha aos jogos arcade e os seus objectivos por checkpoints, a single race que como o nome indica é meramente uma única corrida, várias vertentes de time trial, ou o Support Car Championship, onde participamos numa série de corridas em que todos os pilotos usam o mesmo carro.

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O jogo possui todos os pilotos, veículos e circuitos do campeonato de BTCC de 1998, mais alguns extras

A jogabilidade é bastante precisa, tal como se esperaria de um jogo que pretende ser um simulador. Isto significa que será preciso muita práctica para se dominar este jogo e infelizmente tempo é uma coisa que hoje em dia tenho muito pouco. Graficamente pareceu-me, para a época e para as capacidades da PS1, um jogo muito bem conseguido. Para além dos carros estarem bem detalhados, e efeitos gráficos como reflexos dos faróis traseiros no pavimento molhado, ou o sistema de dano nos veículos que foi aqui implementado está muito bom. Até as condições metereológicas podem mudar durante as corridas! No campo do audio, confesso que não prestei grande atenção às músicas que eventualmente se vão ouvindo, mas os efeitos sonoros estão bons e vamos tendo alguns comentários de uma personalidade britânica.

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Cá está um screenshot que não lhe faz muita justiça. Em movimento é bem melhor!

A Codemasters continuou a apostar em força nos jogos de corrida a partir destes TOCA em diante, com os Colin McRae Rally, Dirt ou F-1 e se todo esse portfólio consolidou a Codemasters como um nome bem grande em videojogos deste género, sinceramente tenho mais saudades quando eles apostavam em coisas como Micromachines, Dizzy ou Super Skidmarks.

Tomb Raider Chronicles (Sony Playstation)

Tomb Raider ChroniclesA série Tomb Raider foi uma espécie de Assassins Creed na era das consolas de 32bit, isto é, a cada ano lançavam um novo jogo! E apesar de todos eles serem sucessos comerciais, o facto de desde o primeiro jogo até este Chronicles terem utilizado sempre o mesmo motor gráfico, nunca conseguiram evoluir muito na fórmula, pelo que apesar de as vendas deste Chronicles terem sido boas, já eram muito inferiores às dos anteriores. Como tal, a Eidos e a Core decidiram recomeçar do zero com o Angel of Darkness a sair anos mais tarde na Playstation 2, mas antes disso, decidiram fazer uma despedida desta era com este Chronicles. Este exemplar foi-me oferecido pelo Miguel Coelho do podcast The Games Tome e colega colaborador na PUSHSTART, a quem agradeço imenso!

Tomb Raider Chronicles - Sony Playstation
Jogo completo com caixa, manuais e papelada

E começando por um spoiler do jogo anterior, que no final de contas, a menos que ainda vivam numa caverna e por acaso do destino estão a ler esta review porque alguém a imprimiu e depois a deitou fora, acaba por nem ser spoiler nenhum. No final do Tomb Raider the Last Revelation, é dado a entender que Lara Croft morreu. Então neste jogo, Winston, o velho e leal mordomo da mansão Croft, convida uns 2 amigos de Lara e juntam-se numa sala, confraternizando e recordando algumas das aventuras de Lara Croft que nunca haviam sido contadas… até agora. Neste jogo iremos percorrer os subúrbios de Roma e das ruínas do seu coliseu na procura da Pedra Filosofal, visitar uma base militar russa na esperança de recuperar a Spear of Destiny de um submarino naufragado no fundo do oceano, retornar aos tempos da sua juventude, onde Lara deu uma escapadinha a uma ilha irlandesa após ouvir rumores de eventos paranormais que por lá se passavam, culminando numa aventura onde Lara se infiltrou num largo complexo empresarial/industrial para roubar o artefacto de Íris nada mais nada menos ao próprio Von Croy, acabando assim por ser uma espécie de introdução aos acontecimentos que decorreram antes do jogo anterior.

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Balançar-se numa corda… uma das novas habilidades de Lara.

A nível de jogabilidade pouca coisa mudou. A acrescentar ao já elevado número de “manobras” e saltos que Lara é capaz de fazer, temos a possibilidade de dar uma cambalhota ao sair de um túnel em que estivemos a rastejar, ou equilibrarmo-nos numa corda como fazem os trapezistas num circo. De resto, se jogaram qualquer um dos Tomb Raiders anteriores, a mesma fórmula mantém-se e certamente que se familiarizarão rapidamente com as mecânicas do jogo. Continuamos com muita exploração a fazer, saltos medonhos para dar, escalar escarpas perigosas, procurar chaves, arrastar blocos cúbicos, andar aos tiros contra humanos ou criaturas mitológicas, you name it. E embora existam só 4 diferentes localidades para explorar desta vez, os níveis em si são gigantescos, pelo que sim, vai-nos dar trabalho a conhecê-los de uma ponta à outra. Felizmente que podemos fazer save a qualquer momento. No entanto a Core ainda tentou trazer algo de novo, como missões em que estamos completamente indefesos e teremos de ter uma abordagem mais cuidada, ou outras secções em que ser-se furtivo é a palavra chave.

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…e inspecionar prateleiras e gavetas também!

Graficamente nota-se uma boa evolução desde o primeiro jogo, apesar de partilharem a mesma engine. Tanto Lara como os seus adversários têm muito mais detalhe e o mesmo pode ser dito dos cenários e efeitos como os da água. Infelizmente a câmara continua com alguns problemas e todos os cenários continuam a ser muito “quadrados”… heranças que ficaram desde o primeiro jogo. A música continua a surgir apenas em alguns momentos chave no jogo. Na maior parte do tempo somos deixados a explorar os cenários completamente sossegados no ruído ambiente, com pequenas melodias a surgirem quando descobrimos algo majestoso ou por outro lado, quando algo mau acontece, como emboscadas ou tiroteios, uma música mais tensa acompanha-nos. O voice acting também me parece ser o melhor da série até esse momento. Os diálogos são bem mais frequentes nas cutscenes e os mesmos acabaram por ser bem mais trabalhados e melhor interpretados pelos seus intervenientes.

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A melhoria a nível de polígonos e texturas do primeiro jogo até este é bem notável

Para concluir, este Tomb Raider Chronicles até é um bom jogo. Mas comer arroz com feijão 5 vezes seguidas acaba por ser cansativo, mesmo que se vá variando um pouco os seus condimentos. A Eidos e a Core estiveram bem em decidir dar um novo rumo à série com a chegada da PS2, pois aquelas mecânicas de jogo já estavam a ficar gastas. Agora se o Angel of Darkness foi a melhor maneira de reintroduzirem a Lara Croft ao mundo… bom… “não percam o próximo episódio, porque nós também não”!

Worms (Sony Playstation)

Worms PS1Mais uma rapidinha que o tempo não dá para mais, desta vez para a conversão de um clássico para a consola de 32bit da Sony. Worms é um jogo com um multiplayer excelente e que colocou definitivamente a Team17 no mapa, após alguns videojogos de sucesso para os sistemas Amiga. E este jogo foi-me oferecido por um conterrâneo meu, em conjunto com várias outras “rodelas” que já foram por aqui muito brevemente analisadas anteriormente. O manual surgiu depois, ainda durante este ano, cortesia de uma outra pessoa.

Worms - Sony Playstation
Jogo com manual. São de versões diferentes mas who cares?

Na sua essência Worms é um jogo pensado de origem para o multiplayer, com capacidade de ser jogado com até mais 3 amigos se o desejarmos. É uma simulação de combate por turnos entre minhocas de diferentes equipas e se o conceito de meter minhocas a combaterem entre si por si só já não seria algo bizarro o suficiente, então o que dizer de algumas das armas especiais que podemos utilizar? Como a “banana bomb” capaz de dizimar grupos inteiros, ou ovelhas que são na verdade autênticas bombas relógio em movimento. O combate é feito por turnos, com cada minhoca a ter o seu. Cada turno tem um certo tempo onde nos podemos movimentar à vontade e usar uma arma. Caso o tempo expire, passa para a próxima minhoca da equipa adversária e por aí fora. O objectivo como devem calcular, é eliminar todas as minhocas adversárias e para além do resto todas arenas são geradas aleatóriamente, pelo que cada partida acaba por ser algo diferente. E destruir os cenários também faz parte!

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Estes supplies por vezes fazem parecer que o Natal chega mais cedo

De resto possuimos apenas 2 modos de jogo, o “League” que na verdade é uma espécie de campeonato e um “friendly” que como o próprio nome indica, trata-se apenas de um único combate “amigável”. Infelizmente a nível gráfico é ainda um jogo muito cru (não é à toa que para além da Commodore Amiga e consolas 32bit este jogo também tenha saído na Mega Drive e SNES), tudo ainda é bastante pixelizado e as minhocas minúsculas e sem grande personalidade. Tudo isto melhorou bastante logo com o Worm 2 que lhes deram um look bem mais cartoon que acaba por se enquadrar perfeitamente com todo o sentido de humor presente na série. As músicas são boas e bem viciantes, e as minhocas possuem uma voz finíssima, onde vamos ouvindo coisas como “Just you wait!” sempre que elas se atacam umas às outras. Entretanto também vamos vendo algumas cutscenes em CG entre cada combate, todas elas com algum sentido de humor (se bem que parvinho), mas pelos padrões de 1995, ainda têm uma má qualidade.

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Entre cada combate vamos vendo algumas CGs bastante parvinhas mas que mostram que este não é propriamente um jogo para se levar a sério.

Worms é um jogo que possui muito boas ideias e mesmo este primeiro acaba por ser bem divertido. No entanto, tendo em conta que a Team 17 practicamente só tem desenvolvido Worms desde este jogo, os que lhe seguiram acabam por ser bem mais polidos, com mais features e modos de jogo, pelo que mesmo na própria Playstation 1 acabamos por encontrar melhor.

Syphon Filter 2 (Sony Playstation)

Syphon Filter 2

Após o merecido sucesso do primeiro Syphon Filter, uma sequela não levou muito tempo a surgir, mantendo as mesmas mecânicas base do primeiro jogo, mas no entanto com missões que a meu ver eram bem mais interessantes e uma história com mais plot twists e momentos marcantes. Como as mecânicas de jogo são similares, recomendo a leitura do artigo do primeiro Syphon Filter, já que este será mais ligeiro. E tal como o primeiro, este jogo foi comprado algures no verão do ano passado a um particular em Lisboa, com o preço a rondar os 5€.

Jogo com caixa, 2 discos e manual

A história continua exactamente onde o anterior acabou. Gabe Logan e Lian Xing (esta infectada com o vírus Syphon Filter) conseguiram com sucesso evitar a detonação de um míssil intercontinental no final do jogo anterior, fugindo de avião em seguida. Mas a agência para a qual os dois trabalhavam tinham-nos traído e queriam o Syphon Filter para os seus próprios fins então abatem com sucesso o avião onde ambos viajavam. O resto do jogo vai-nos levar a várias localidades no mundo onde Gabe e Lian irão enfrentar vários agentes da Agency e não só, de forma a obter os dados do vírus Syphon Filter e tentar arranjar uma vacina para Lian, tudo isto sempre com a Agency em perseguição.

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Neste jogo somos fugitivos da Agency, pois pelo que se viu anteriormente também se estavam metidos em coisas que não deviam.

A infiltração continua a ser um elemento central na jogabilidade. Em algumas missões é até algo obrigatório passarmos completamente despercebidos, pelo que iremos equipar muitas vezes armas com silenciadores, dar uso a sniper rifles para avater alvos à distância ou utilizar armas não letais para lidar com inocentes que não sabem onde se estão a meter. Mas muitas outras missões são também dignas de um filme de acção hollywoodesco, como os combates num comboio a alta velocidade, os tiroteios numa discoteca russa ou mesmo a infiltração num Gulag. A ajudar está mais uma vez o sistema de lock on aos alvos, mas é sempre recomendável que levemos o jogo de forma lenta e calculista, usando sempre que possível o zoom para obter headshots em inimigos que não suspeitem de nada. Claro que nem sempre isso será possível, mas para essas situações felizmente também temos armas apropriadas no nosso arsenal, como as fiéis shotguns ou metralhadoras de assalto para os close encounters. A exploração dos níveis é também necessária e mais uma vez vamos ver-nos a encontrar caminhos alternativos por condutas de ar, ou pendurar-nos nas superfícies para passar despercebidos por alguns guardas.

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Também jogamos várias com Lian, incluindo a sua fuga após ter sido aprisionada pela Agency

Graficamente é um jogo bem detalhado para uma Playstation. Os níveis continuam a ser muito “quadrados” é verdade, mas são bem mais variados visualmente que no jogo anterior, onde atravessamos cadeias montanhosas, cavernas geladas, áreas urbanas tanto na Rússia como nos próprios Estados Unidos, bem como as ja habituais bases militares, cadeias ou laboratórios. Em todo o level design parece-me ter havido uma boa evolução na sua variedade e também construção, embora ainda existam um ou outro nível mais labiríntico pela frente. As músicas são também bastante dinâmicas, mudando muito consoante a acção, tanto podem ser mais tensas naqueles momentos em que não podemos mesmo ser vistos, ou bem mais enérgicas em duros tiroteios. O voice acting também é bastante sólido para um jogo de 2000, e toda a temática de espionagem e conspiração fez-me muitas vezes lembrar séries como 24.

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Syphon Filter 2 tem muia mais acção, incluindo este excelente nível

Este Syphon Filter tem ainda um modo multiplayer para 2 jogadores que sinceramente não prestei atenção quase nenhuma, mas é sempre um bom extra. Várias personagens e arenas podem ser desbloqueadas durante o jogo normal, ao encontrar objectos secretos ou cumprir algumas missões dentro de algumas condições especiais. Finalizando, este Syphon Filter 2 é um jogo de acção/infiltração bem sólido, com missões mais interessantes e variadas. Quem gostou do primeiro, irá certamente passar um bom tempo com este. Agora resta-me procurar o Syphon Filter 3 que é o único da série que actualmente me falta.

Syphon Filter (Sony Playstation)

Syphon FilterVoltando à primeira consola da Sony, para uma análise a um jogo muito interessante, que por alguma razão a Sony decidiu assumir que a franchise deixou de existir a partir do momento em que lançaaram a PS3. Syphon Filter é um jogo de acção, com uma ênfase maior em missões “black ops” com a sua dose “quanto baste” de momentos de infiltração e com uma componente de exploração que vai buscar as suas ideias a jogos como Tomb Raider. E este jogo entrou na minha colecção algures durante o verão do ano passado, após ter sido comprado a um particular por um preço que oscilava entre os 4 e os 6€, pois foi comprado em bundle.

Syphon Filter - Sony Playstation
Jogo com caixa e manual

Em Syphon Filter tomamos o papel de Gabe Logan, um agente secreto que tabalha para a “The Agency”. Ora Logan e a sua companheira Lian Xing já há algum tempo que andavam atrás de um certo terrorista (Erich Rhoemer), que acreditavam ter desenvolvido uma poderosíssima arma biológica. Enquanto o procuravam, Rhoemer e o seu grupo desencadearam um ataque terrorista em plena capital norte-americana, colocando-nos assim no seu encalço. A história vai evoluindo para outros locais, em especial na europa de leste, onde nos infiltraremos em várias bases militares do grupo terrorista, onde as suas armas biológicas estavam a ser desenvolvidas. Como em qualquer filme de espionagem, esperem também pelas habituais reviravoltas.

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O sistema de lock-on dá muito jeito.

A jogabilidade mistura vários géneros de jogos, como o stealth de Metal Gear, o tiroteio em terceira pessoa de jogos como Duke Nukem Time to Kill e a exploração de cenários tridimensionais, mas muito “quadrados”, tal como nos Tomb Raider clássicos. Temos várias missões a desempenhar, algumas em que o stealth não é assim tão importante, obrigando-nos a ter de decimar uma série de bandidos espalhados pelos níveis, já noutros é fundamental, onde teremos de dar uso às nossas armas com silenciadores ou a fiel sniper rifle, que aqui é utilizada no modo de primeira pessoa. Outras missões incluem também cenas em que temos de escoltar alguém importante ou seguir um determinado cientista sem sermos apanhados, o que poderá exigir algumas retries. Logan é também um agente muito versátil, sendo capaz de várias acrobacias como rebolar no chão para fugir a fogo inimigo, andar agachado de forma a passar despercebido e tem também algum atleticismo para dar uns saltos valentes e escalar algumas superfícies, tal como Lara Croft. O combate é bem executado e Logan possui um vasto arsenal à sua disposição, com cada vez mais armamento à medida que vamos progredindo no jogo. Vários tipos de revólveres, armas automáticas, shotguns, tazers, ou explosivos estarão à nossa disposição. Para disparar podemos sempre utilizar o mecanismo de “lock”, não perdendo nunca o inimigo à escolha de vista. Headshots são também possíveis e recomendados para irmos passando o jogo com mais algum à-vontade, visto muitos inimigos também terem vestidos coletes à prova de bala.

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O menu onde podemos ver o mapa, os objectivos actuais e rever o briefing inicial da missão.

Os níveis vão sendo bem variados, atravevessando áreas urbanas, uma enorme igreja e suas catacumbas, áreas mais industriais ou militares, sendo por vezes bem grandinhos ou labirínticos. Felizmente existe um menu onde teremos acesso ao mapa da missão actual, em conjunto com outras informações como os objectivos ou o briefing inicial. Isso  e os cenários serem muito escuros, mas isso já não é algo que me incomode assim tanto. No geral a nivel gráfico Syphon Filter é um jogo competente dentro dos possíveis e das limitações da consola. As personagens e cenários estão bem detalhados e com mais polígonos do que eu estaria à espera. Os níveis em si são muito “quadrados” tal como em Tomb Raider mas lá está, era algo que fazia parte daqueles tempos. O voice acting é minimamente competente, embora a história por detrás deste jogo não me tenha motivado assim tanto, não deixando de qualquer das formas de não ser má de todo. As músicas também confesso que não são memoráveis, mas adaptam-se bem à atmosfera do jogo, sendo mais tensas em missões com um maior nível de infiltração, ou mais mexidas noutras situações em que passemos um maior perigo, por exemplo.

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A maior parte das cutscenes utilizam o motor gráfico do jogo, mas outras usam gráficos CG.

No fim de contas acho este mais um óptimo jogo da biblioteca da Sony, tendo sido o início de uma franchise que trouxe ainda mais 2 jogos para a plataforma, sendo o último deles lançado já com a Playstation 2 na zona. Após mais uns 3 lançamentos divididos entre a Playstation 2 e Portable, a série caiu no esquecimento para a Sony o que acho estranho, pois encaixa que nem uma luva com o conceito de muitos jogos de acção modernos. Talvez veremos algo para  a PS4, que não antes de 2018 eu deverei comprar.