Voltando a mais uma super rapidinha na Mega Drive, hoje trago cá mais uma conversão, cuja outra versão já cá trouxe. Estou-me a referir ao Pac-Mania, uma sequela do Pac-Man, originalmente lançada nas arcades em 1987, com versões para consolas domésticas e outros sistemas a não tardarem em sair. A versão que eu já cá analisei foi a da Master System, publicada pela TekMagik algures em 1991, já a versão Mega Drive foi publicada pela infame Tengen. A Tengen, que na verdade era um braço da Atari Games, que por sua vez era uma subdivisão da Atari Corporation focada apenas nos jogos arcade. Como jogos para consolas e computadores estavam a cargo da Atari Corporation, a Atari Games para entrar no mercado das consolas criou então esta sua subsidiária. Como na altura era a Atari Games (não a Corporation) que detinha direitos de distribuição de videojogos do Pac-Man, faz sentido que tenha sido a Tengen a empresa responsável por publicar esta conversão. O mundo do licenciamento nos videojogos é tão confuso e divertido… Mas pronto. O meu exemplar foi comprado no mês passado, num pequeno bundle de jogos de Mega Drive que me ficaram a 5€ cada, num negócio a um particular.
Portanto este é o mesmo jogo que eu já analisei aqui na Master System, pelo que recomendo a leitura desse artigo para mais detalhe. Ou seja, este jogo é uma evolução do Pac-Man original, agora numa perspectiva pseudo 3D. E com uma dimensão adicional, podemos agora saltar, se bem que por sua vez temos também alguns fantasmas que saltam ao mesmo tempo que nós, dificultando a nossa tarefa em desviarmo-nos deles. De resto os objectivos são os mesmos, ou seja, comer todas as bolinhas amarelas no nível e evitar que os fantasmas nos apanhem. Para além das bolas amarelas grandes que nos tornam temporariamente invencíveis e podemos nós comer os fantasmas, temos também outros power ups, que nos aumentam temporariamente a velocidade ou nos atribuem mais pontos.
A nível audiovisual vou ser sincero: achei a versão Master System com cores mais vivas! Aqui na versão Mega Drive são demasiado escuras. Por outro lado, as músicas na versão 16bit são mais agradáveis. Portanto, esta acaba por ser uma conversão competente de um clássico arcade que por si só acaba por ser uma evolução interessante do original. Mas sim, acaba também por se tornar um pouco repetitivo ao fim de algum tempo.