Voltando às rapidinhas na Master System, o jogo que cá trago hoje é mais um daqueles jogos dos Simpsons que foram saindo durante os anos 90. Mas na verdade este jogo nem sempre foi dos Simpsons, pois as suas origens são como Rat-Trap, lançado originalmente para o computador Commodore Amiga. Eventualmente a Acclaim comprou os direitos do jogo e, como detinha os direitos dos Simpsons também, lá reimaginaram o conceito do jogo com personagens dos Simpsons e o mesmo acabou por ser relançado como Krusty’s (Super) Fun House numa grande variedade de sistemas, incluindo a Master System. O meu exemplar foi comprado a um particular por 5€ no passado mês de Maio.
Jogo em caixa
Na sua essência este é um clone de Lemmings, mas em vez de lemingues suicidas que teremos de os encaminhar em segurança para a saída do nível, aqui temos ratos que invadiram a mansão do Krusty e temos de os encaminhar para uma série de armadilhas. Os ratos estão constantemente a andar, ultrapassando obstáculos que tenham a sua altura, ou voltando para trás se atingirem um obstáculo mais alto ou uma parede. Assim sendo, ao longo de cada nível teremos uma série de blocos ou outros objectos que podemos usar para criar um caminho que os leve à saída do nível, ou seja, à sua morte.
O objectivo é o de encaminhar os ratos para estas máquinas que os destroem. No início a solução é tão simples como colocar um bloco a fazer de degrau.
A mansão de Krusty serve como hub interligando todas as áreas do jogo, que por sua vez possuem várias portas que dão acesso aos níveis dessa mesma área. O jogo ainda possui umas boas dezenas de níveis, pelo que no final de cada área nos é atribuida uma password, pois de outra forma seria difícil terminar o jogo de uma assentada, a não ser que o conhecessemos de trás para a frente. Os níveis em si são grandinhos e tipicamente possuem outras àreas que não são lá muito relevantes para os puzzles, mas sim para coleccionar outros itens e powerups, aumentando a pontuação e podendo até desbloquear alguns níveis extra ou de bónus. Cada nível também vai tendo vários inimigos que não temos obrigatoriamente que os matar, mas convém fazê-lo pois eles podem-nos dificultar a vida. Para isso temos de usar itens como ovos ou esferas de metal que podemos apanhar pelos níveis. Porque é que não podemos atacar os ratos assim também??
Um dos obstáculos ou objectos a usar podem ser ventoinhas que fazem os ratos voar numa respectiva direcção
Bom, mas é mesmo nos puzzles de encaminhar os ratos que o jogo possui a sua graça. Inicialmente os níveis completam-se facilmente, com o uso de blocos que podemos apanhar e distribui-los de forma a que formem degraus, permitindo aos ratos que ultrapassem alguns obstáculos. Mas depois também vamos ter de usar tubos, ventoinhas, frascos para aprisionar os ratos, ou um conjunto de diferentes situações. Aqueles puzzles mais chatos para mim são quando temos um número limitado de blocos e temos de os reusar mais que uma vez em sítios diferentes. E isto com os ratos sempre em movimento, pelo que é melhor primeiro tentar juntá-los e depois ter a agilidade de pegar nos blocos num sítio e reconstruí-los noutro local atempadamente.
Depois de exterminar todos os ratos do nível, é só voltar para o hub e escolher um outro nível a seguir!
No que diz respeito aos audiovisuais, este até que é um jogo bastante colorido, pelo que até gostei dos gráficos e sinceramente nem ficam assim tão atrás da versão Mega Drive. A versão Super Nintendo também é muito boa graficamente, mas sinceramente nem sei se há mais diferenças entre versões para além das estéticas. As músicas é que já não são lá grande coisa na versão Master System, mas ao menos temos algumas vozes digitalizadas do Krusty. Heeeeeeeyyyy Kids!!!
Este Krusty’s Funhouse é então um interessante clone de Lemmings, que mistura muito bem o conceito de platforming com o de puzzler. E graficamente a versão Master System não é nada má, mas naturalmente a versão Mega Drive ou Super Nintendo acabam por levar a melhor nesse campo, pelo que são versões a ter em conta.
Aproveitei estas duas últimas semanas em que estive de férias para finalmente jogar um dos RPGs que há muito estavam aqui na lista para jogar assim que possível. Final Fantasy X foi o primeiro RPG da conhecida série a ser desenvolvido de raiz para a Playstation 2, apresentando uns excelentes visuais para a época, voice acting e um interessante sistema de combate e evolução das personagens. Mas já lá vamos. Sinceramente já não me recordo quando comprei o meu exemplar, creio que terá sido numa Cash Converters algures em Lisboa ou Porto e foi certamente barato. É a edição black label original que vem com um DVD bónus.
Jogo com caixa, manual e DVD bónus
O protagonista principal deste jogo é o jovem Tidus, o Cristiano Ronaldo do Blitzball (uma espécie de futebol subaquático) que se preparava para mais um jogo quando subitamente vê a sua cidade Zanarkand a ser atacada por uma criatura gigantesca que destrói completamente a cidade. No meio do caos e da confusão, Tidus é transportado para o misterioso mundo de Spira, onde a criatura que destruiu Zanarkand é conhecida por Sin e costuma também espalhar o terror pelos seus habitantes. Na aldeia tropical de Besaid acabamos também por encontrar a jovem Yuna e os seus guardiães. Yuna é uma summoner em treino e tradicionalmente os summoners fazem uma longa peregrinação pelos templos de Spira, coleccionando Aeons (as poderosas criaturas como Ifrit ou Bahamuth que acabamos por conseguir invocar) até conseguirem invocar o Aeon Final que lhes permite derrotar temporariamente Sin, dando à população de Spira alguns anos de descanso antes de Sin reaparecer novamente.
É claro que as coisas não são tão simples assim, esperem pelas reviravoltas do costume e devo dizer que até que gostei bastante da história apresentada neste jogo. Há aqui uma grande conotação religiosa pois os habitantes de Spira, à parte dos estranhos Al-Bhed, seguem à risca “os ensinamentos de Yevon”, mas à medida em que vamos avançando na história vamos descobrindo que os líderes religiosos também não são tão boas pessoas assim, e a religião acaba por ser uma forma de controlo das massas. Os Al-Bhed são mais ligados à ciência e questionam muitas vezes os “ensinamentos” que as pessoas seguem religiosamente sem saberem o porquê. Há paralelismos que podem ser tirados com o mundo real? Completamente!
Como seria de esperar, o jogo possui também várias cutscenes em CGI com uma qualidade muito boa
No que diz respeito à jogabilidade, há aqui também várias mudanças, a começar pelo sistema de combate. O Active Battle System utilizado em vários jogos da série desde o Final Fantasy IV foi substituido pelo Conditional Turn Based Combat System, que acaba por ser um sistema de combate por turnos onde podemos, sem qualquer pressão, levar o tempo que bem entendermos a escolher a acção a tomar. O “Conditional” tem a ver com as condições pelas quais a ordem dos turnos é atribuída (que pode ser vista no canto superior direito do ecrã). Tipicamente personagens com stats bem mais elevados possuem turnos mais cedo e mais frequentes que os oponentes. As acções que podemos desempenhar em combate são as habituais, com a possibilidade de usar ataques físicos, mágicos (para quem os tiver), ou skills físicas especiais que poderemos também ir aprendendo. No caso de Yuna, podemos também invocar os Aeons que tivermos actualmente à disposição. Mas ao contrário dos summons de outros Final Fantasy, que simplesmente apareciam no ecrã, lançavam um poderoso ataque e depois iam-se embora, aqui eles ficam em combate e podemos controlá-los livremente, atacando ou usando as suas habilidades especiais.
O sistema de combate desta vez é inteiramente por turnos e podemos demorar o tempo que quisermos a tomar uma decisão. A ordem pela qual os turnos são atribuidos de forma dinâmica, dependendo dos stats dos intervenientes.
Os Limit Breaks do FF VII estão aqui representados como Overdrives. Estes são ataques super poderosos que cada personagem pode desencadear ao fim de algumas batalhas, mas desta vez são ataques interactivos, obrigando-nos a participar num Quick Time Event de alguns segundos enquanto o ataque está a ser preparado. Se o QTE for correctamente desencadeado, o ataque tem mais sucesso. De resto, e ainda sobre o sistema de batalha, tipicamente temos três personagens em combate em simultâneo, mas podemos alternar entre elas a qualquer momento entre turnos, ao pressionar o botão L1.
No final de cada batalha, para além de ganharmos dinheiro, e/ou itens aleatórios, ganhamos também Action Points (APs). Estes são os pontos de experiência que depois se traduzem em Sphere Levels, que podem posteriormente ser usados para evoluir as personagens no Sphere Grid System. Permitam-me que elabore um pouco mais: O Sphere Grid System é como se fosse um jogo de tabuleiro gigante. Cada personagem começa a sua evolução numa determinada posição do mapa e pode gastar os Sphere Levels para se movimentar ao longo das várias “casas” do mapa. Cada casa pode evoluir alguns stat points como a magia, força, agilidade, aumentar pontos de vida ou de mana, ou mesmo ensinar novas habilidades, sendo que para activar as casinhas também devemos ter as respectivas spheres, que também ganhamos no final de cada combate. Temos também algumas “casinhas” vazias que poderemos activá-las no futuro, sendo que para isso também precisamos de alguns itens específicos. Cada personagem possui um caminho próprio de evolução no Sphere Grid, mas a certa altura também conseguimos “invadir” o caminho de outras personagens e começar a aprender também algumas das suas habilidades.
Os summons são imponentes e quando os invocamos eles substituem a nossa party e podemos comandá-los livremente.
Para além disso, o jogo oferece também a possibilidade de customizar o equipamento das personagens, conferindo-lhes mais habilidades, bem como melhorar os Aeons. Por fim, convém também referir que temos imensas side quests e conteúdo opcional para realizar, para quem quiser adicionar mais umas dezenas de horas à sua playthrough. Desde dungeons e bosses extra, novos Aeons, campeonatos de Blitzball (que sinceramente não gostei muito da jogabilidade destes), ou coleccionar monstros para a Monster Arena, as possibilidades são imensas!
No que diz respeito aos audiovisuais, este jogo apresenta pela primeira vez os cenários completamente modelados em 3D, descartando assim os cenários pré-renderizados dos tempos da primeira Playstation. No entanto, e com pena minha, ainda não há qualquer controle de câmara. A mesma não é completamente estática, sendo algo dinâmica consoante a nossa posição no cenário, mas ainda assim é pena que não a consigamos controlar livremente. Dessa forma alguns baús com tesouros podem passar mais despercebidos aos olhares mais desatentos. De resto, os cenários vão sendo bastante variados entre si, desde aldeias tipicamente tropicais, planícies verdejantes, cidades mais imponentes, desertos e ruínas ancestrais. No que diz respeito ao som, nada a apontar ao voice acting que está 100% competente e gostei da maneira como o Tidus ia narrando certas partes da história. As músicas também vão sendo bastante variadas entre si, misturando temas mais folk, bonitas melodias de piano, alguma música electrónica, outras mais épicas e orquestrais, ou mesmo uma Otherworld que está ali quase a roçar no Death Metal que me surpreendeu bastante da primeira vez que a ouvi!
O Sphere Grid é um sistema muito interessante de level-up
Portanto, este Final Fantasy X acabou por ser uma óptima surpresa. Tinha gostado bastante do IX pela sua história mais ligeira, mas com personagens carismáticas, do que o VII e VIII com algumas personagens bastante deprimentes que acabaram por me irritar bastante. Aqui conseguiram equilibrar bastante bem as coisas e a história até que era agradável, assim como a jogabilidade. Também de louvar o DVD bónus que nos presentearam, com artwork e várias entrevistas aos criadores do jogo, o que para mim é algo que dou bastante valor como conteúdo adicional. Convém também referir que anos mais tarde a Square-Enix fez um remaster em HD deste jogo e da sua sequela directa, que possuem gráficos muito mais polidos, sendo talvez a versão mais interessante para se jogar este jogo.
Continuando pelas rapidinhas na Master System, o jogo que cá vos trago hoje é a adaptação do Mortal Kombat II para a consola de 8bit da Sega. Para mim é um jogo muito especial, visto ter sido dos primeiros jogos da Master System que eu joguei, mesmo estando longe da versão arcade ou mesmo da Mega Drive cujo artigo recomendo a leitura, pois será mais completo que este. O meu exemplar foi-me oferecido em Maio por um particular, a quem eu bem agradeço!
Jogo em caixa
As versões 8bit para consolas da Sega deste Mortal Kombat II são muito idênticas e mais uma vez são muito modestas quando comparadas com as versões 16 bit. Aqui o cardápio de lutadores disponíveis está reduzido a oito: Liu Kang, Sub Zero, Kitana, Reptile, Shang Tsung, Mileena, Scorpion e Jax. A Master System dispõe apenas de 2 botões faciais no comando, um para socos e outro para pontapés, sendo que para bloquear teremos de carregar nesses 2 botões em simultâneo. Isto faz com que o número de golpes disponíveis por personagem seja menor, existindo apenas uma fatality por lutador e nada mais. Bom, na verdade há um stage fatality que pode ser efectuado por todos os lutadores numa arena específica. Ainda assim, a jogabilidade até que é agradável tendo em conta todas as suas limitações, ma talvez seja a nostalgia a falar.
Graficamente o jogo não é nada mau. Mas poderia ter mais conteúdo!
Graficamente também é uma versão interessante. As personagens e arenas estão bem definidas, apesar de achar que deveríamos ter direito a mais arenas nesta versão. No que diz respeito ao som, nada de especial a apontar. Tivemos direito a algumas (poucas) vozes digitalizadas nesta versão, já não é mau de todo.
Portanto, este jogo até que é uma conversão interessante, embora eu ache que poderia ter mais conteúdo, mais um ou outro lutador (Baraka por exemplo) e arenas. Mas claro, está muito longe das versões 16bit e mais longe ainda do original arcade, pelo que aconselho este jogo apenas numa de curiosidade.
Voltando às rapidinhas na Master System, o jogo que cá trago hoje é uma curiosa adaptação de um título arcade, o GP Rider. O original foi lançado em 1990 nas arcadas, no sistema Sega X, um poderoso sistema 16bit responsável por correr outros jogos como After Burner ou a versão arcade do Super Monaco GP, tudo jogos com um sprite scaling impressionante, pelo que não deixa de ser surpreendente como é que a Sega, em 1993, decide converter esse jogo para as suas consolas de 8bit apenas. Naturalmente esta versão Master System é tecnicamente muito inferior, mas já lá vamos. O meu exemplar do jogo foi comprado a um particular no mês de Maio, tendo-me custado 5€.
Jogo com caixa
Bom, inicialmente dispomos de 3 modos de jogo, o Arcade onde conduzimos num circuito próprio, o Grand Prix, onde temos uma temporada pela frente ao longo de vários circuitos e por fim temos também o Tournament mode, onde poderemos escolher livremente em quais pistas queremos concorrer e a sua ordem. Mas a primeira coisa que salta à vista neste jogo é, quer joguemos sozinhos ou com um amigo, o jogo está sempre em split screen. Para além disso, o jogador 1 é sempre o da parte inferior do ecrã, o que é o contrário do habitual e no início ainda me confundiu bastante.
Mesmo jogando sozinhos, o jogo está sempre em split screen. Mas o pior é que o jogador 1 é sempre o de baixo, quando costuma ser ao contrário
Por outro lado, em qualquer dos modos de jogo que escolhemos, somos sempre obrigados a correr uma volta de qualificação para definir o nosso lugar na grelha de partida. Depois, antes da corrida principal podemos também customizar a nossa moto. No modo arcade as customizações são mínimas, mas nos outros modos podemos mudar a potência do motor, trocar os pneus para tempo seco ou de chuva (antes de cada corrida é-nos dito qual o estado metereológico), entre outras customizações, como a caixa de mudanças. De resto temos de ter também atenção ao tempo limite para passar entre checkpoints, caso chegue a zero, é nos dito no ecrã que ficamos sem combustível. Se escolhermos um motor mais potente, o cronómetro anda mais rápido!
No que diz respeito aos audiovisuais, apesar deste jogo estar longe da versão arcade original (muito longe mesmo!), não deixa no entanto de ser bem competente na Master System. Os menus estão muito estilosos, a música é agradável, o jogo possui algumas vozes digitalizadas com muita qualidade e os cenários até que estão bem detalhados e coloridos, dentro do expectável, é claro.
Pelo menos nos audiovisuais este foi um jogo bem cuidado
Portanto este GP Rider é um jogo de corridas algo peculiar, possui os seus defeitos, como o split screen forçado e ao contrário do normal, mas possui também outros pormenores bem interessantes num jogo para a Master System. Existe também uma conversão para a Game Gear que pelo que me lembro, acaba por ser superior a esta, pelo que recomendo que a espreitem também.
Tempo para mais uma rapidinha, agora para a primeira Playstation. Pouco tempo depois do bem sucedido Air Combat, a Namco não perdeu muito tempo para desenvolver uma sequela, que saiu originalmente para a Playstation em 1997, já com o nome final de Ace Combat, que perdura até aos dias de hoje. O meu exemplar foi comprado há uns meses atrás numa loja em S. João da Madeira, custou-me algo à volta dos 12€, o que não foi lá muito barato.
Jogo com caixa e manual
A trama anda à volta de uma força militar que iniciou um golpe de estado e está a tentar controlar um país. Nós representamos uma unidade militar de elite e somos contratados para cumprir uma série de missões que nos vão levar a combater estes revolucionários. As nossas missões vão tendo um briefing inicial onde nos são detalhados quais os objectivos a destruir (tipicamente infrastruturas ou poderosos alvos militares inimigos), a resistência que podemos esperar assim como a rota de ataque esperada. A jogabilidade é bastante simples e intuitiva. Os aviões que pilotamos dispõem de uma metralhadora pesada e vários mísseis que poderemos usar. Claro que apenas devemos disparar os mísseis assim que os alvos estejam “lockados” no ecrã, mas nem assim é garantia que atingem o alvo, assim da mesma forma que se aplicarmos manobras evasivas também poderemos fugir aos mísseis inimigos. O radar, localizado no canto inferior direito, é também o nosso maior amigo, que nos vai indicando a posição dos aviões inimigos e outros alvos primários a abater (sinalizados com a cor vermelha).
Podemos alternar entre uma perspectiva de primeira ou terceira pessoa
A quantidade de alvos que abatemos, sejam os alvos obrigatórios para a missão, ou outros aviões ou inimigos, vão nos dando créditos extra no final da missão. Esses créditos poderão mais tarde ser usados para comprar aviões mais poderosos (uma vez mais o lote de aviões disponíveis varia entre aviões verdadeiros e fictícios), ou contratar um piloto adicional para nos ajudar nas missões seguintes. Ao contrário do jogo anterior, temos menos variedade dos pilotos que podemos contratar, no entanto os aviões que pilotam são diferentes consoante as ordens que lhes damos antes de iniciar a missão. Por exemplo, podemos ordená-los a proteger a nossa retaguarda, perseguir os aviões inimigos, entre outros.
Para além dos objectivos de cada missão, poderemos também tentar abater alguns ases inimigos, pilotos bem mais difíceis de abater mas que, em caso de sucesso, nos é atribuida uma medalha. Depois, o progresso no jogo vai sendo relativamente linear, embora ocasionalmente tenhamos a hipótese de seleccionar entre 2 missões, que nos levam a 2 caminhos separados de progresso no jogo.
Nem sempre o avião estar lockado é sinal que os nossos mísseis vão ter sucesso
No que diz respeito aos audiovisuais, este é mais um bom jogo. Os cenários vão sendo variados e o pop-in nem é assim tão mau quanto isso. Gostei particularmente das missões nocturnas e da visão nocturna, ou daquela vez quem que tivemos de sobrevoar uma cidade repleta de arranha-céus. As músicas são quase todas numa toada hard-rock mesmo à Top Gun, o que me agrada bastante.
Ao abater outros ases, vamos sendo recompensados com medalhas
Portanto este é mais um sólido capítulo na série Ace Combat, que eu sinceramente me arrependo de a ter deixado de lado durante tanto tempo. Para além deste jogo, a Namco acabou por lançar um remake em 2011 para a Nintendo 3DS, versão essa que me parece ser a definitiva, pelo que estejam atentos a essa versão se a virem baratinha.