Blackbay Asylum (PC)

Ah, o belo mundo dos indies. Aqui tanto vemos autênticas obras primas que mesmo na sua simplicidade rivalizam de igual para igual para com os grandes colossos da indústria, temos os medianos, os muito maus e temos o Blackbay Asylum, que por um lado parece uma coisa do mais amador possível, mas mesmo assim ainda conseguiram criar um jogo interessante e em certas alturas com uma óptima atmosfera. A minha cópia digital veio certamente de algum indie bundle a um preo muito reduzido.

Blackbay AsylumBom, e em que consiste o Blackbay Asylum? O jogo é passado num manicómico remoto, repleto de psicopatas e funcionários ou psiquiatras ainda piores. O nosso (anti)herói é um tipo com 2 metros e tal, grande caparro e com umas fraldas vestidas pois o menino sofre de incontinência. Para além disso assassinou a sangue frio toda a sua família e não só. A certo dia depara-se com a porta da sua cela aberta, ninguém a tomar conta e com vários cadáveres espalhados pelo manicómio, com sangue em todo o lado. Confusos, começamos a explorar as instalações em busca de respostas e claro, uma saída. E vamos vendo cada vez cenas mais macabras, e a trama a certa altura começa também a roçar em temas do oculto.

A perspectiva de primeira pessoa resultava muito melhor que a perspectiva normalmente utilizada no jogo
A perspectiva de primeira pessoa resultava muito melhor que a perspectiva normalmente utilizada no jogo

Na maior parte do tempo, o jogo usa uma perspectiva vista de cima, e as mecânicas de jogo são muito semelhantes às dos jogos de aventura, pois vamo-nos cruzando com imensos puzzles similares aos jogos desse género, onde para progredir temos de usar objectos pistas encontradas ao explorar os cenários. No terceiro nível, o jogo muda para uma perspectiva na primeira pessoa, o que contribuiu para uma atmosfera muito mais tenebrosa que sinceramente gostei bem mais do que a outra perspectiva que é usada na grande maioria do jogo.

Há certas partes em que os gráficos deviam mesmo ser melhor trabalhados. Nas cutscenes em CGI e diálogos como este são os exemplos mais flagrantes
Há certas partes em que os gráficos deviam mesmo ser melhor trabalhados. Nas cutscenes em CGI e diálogos como este são os exemplos mais flagrantes

E porque disse atrás que este jogo parecia amador? Basta verem as suas cutscenes, cujas personagens parecem bonecos feitos de plástico reluzente por estarem cheios de sebo. É que são mesmo más. Nas partes em que dialogamos com outras personagens também vemos uma imagem muito má da personagem em si, com a opção de irmos escolhendo os diálogos. Os gráficos usados no jogo em si são simples, mas felizmente não são coisas tão amadoras assim. Ah, e este é um jogo repleto de sangue e gore com corpos mutilados por todo o lado. A música felizmente é bem tensa na maior parte do jogo, o que sinceramente gostei. E o jogo está repleto de humor negro, principalmente quando Doug descreve aquilo que vamos vendo, embora muitas das bocas não tenham tanta piada assim. E eu gosto de humor negro!

Para além de todo o gore, o jogo está repleto de humor negro, embora nem sempre resulte bem
Para além de todo o gore, o jogo está repleto de humor negro, embora nem sempre resulte bem

Em suma, este Blackbay Asylum é um jogo que provavelmente vos vai fazer desinstalá-lo logo quando virem a primeira cutscene. Mas se gostam de jogos de aventura, mais precisamente de terror, então recomendo-vos que engulam em seco e continuem a jogar, que no fundo até nem é mau de todo.

Dead or Alive 2 (Sega Dreamcast / Sony Playstation 2)

Dead or AliveO artigo de hoje é duplo, para escrever sobre um jogo que me deixou agradavelmente surpreendido e do qual possuo duas cópias físicas para plataformas diferentes. O primeiro Dead or Alive foi um fighter bastante agradável, mas a Tecmo esmerou-se bastante na sua verdadeira sequela (isto porque a versão PS1 do primeiro Dead or Alive é uma espécie de remake do original). E apesar da versão Dreamcast ter sido a primeira versão caseira desta sequela, pouco tempo depois a PS2 recebeu também uma versão com conteúdo extra. E para confundir ainda mais as coisas, aparentemente as versões americanas, japonesas e europeias de ambos os jogos possuem conteúdo diferente entre si. E se há alturas em que é bom sermos europeus e ser os últimos a receber os jogos, esta foi uma delas, porque tanto na Dreamcast como na PS2, ambas as versões são possuem mais conteúdo que as americanas, com a PS2 a sair na mó de cima nesse campo com mais uniformes extra. O jogo da Dreamcast foi comprado na Cash Converters de Alfragide por 7€ há uns meses atrás, o da PS2 sinceramente já nem me lembro mas não terá sido muito caro. Estão ambos completos e em bom estado.

Dead or Alive 2 - Sega Dreamcast
Versão Dreamcast completa com caixa, manual e papelada.

Como não poderia deixar de ser, a história anda à volta de um torneio de artes marciais que atrai lutadores de todo o mundo. A organização do torneio não é propriamente flor que se cheire e há heróis e vilões, todos com diferentes motivações para participarem na competição. No modo história, onde defrontamos 7 oponentes, vamos vendo algumas pequenas cutscenes entre as personagens, em especial aquelas que têm alguma ligação entre si, como a rivalidade de Kasumi e Ayane, ou Tina e o seu pai Bass Armstrong, por exemplo. Achei que foi um pormenor interessante!

Dead or Alive 2 - Sony Playstation 2
Versão PS2 completa com caixa, manual e papelada

A jogabilidade está mais refinada perante o primeiro jogo. Continua à volta do triângulo de blocks, throws e blows, agora com uns counters também à mistura. Os combates são bastante fluídos e os controlos também simples de aprender, embora claro, o jogo tem profundidade técnica suficiente para não nos safarmos apenas com button mashing. Outra novidade muito interessante foi a expansão das arenas. Agora já não temos o conceito de ring-out nem as danger zones do primeiro jogo (excepto no modo survival para a PS2) , mas sim a possibilidade de ir explorando novas áreas, como estarmos a lutar no terraço de um edificio e atirarmos o nosso oponente para o piso debaixo, com o resto do combate a desenrolar-se aí. Torna os combates mais dinâmicos!

Os combates Tag Team permitem alguns golpes especiais em que 2 lutadores colaboram
Os combates Tag Team permitem alguns golpes especiais em que 2 lutadores colaboram

Para além desse modo história, vamos dispondo de muitos outros modos de jogo, como o tradicional versus para 2 jogadores, o time attack para quem gosta de tentar ser o mais rápido possível a vencer uma série de 8 combates, o tag team que permite ter equipas de 2 contra 2, sendo possivel alternar entre lutadores a qualquer altura. Aqui também é interessante denotar que podem jogar até 4 jogadores em multiplayer, tanto na Dreamcast como na PS2 – aqui com recurso ao multitap. Existem também outros modos de jogo como o Team Battle Mode que nos permite construir pequenas equipas de lutadores e colocá-los à pancada de forma sequencial, o Sparring que é na verdade um modo de treino e por fim o Watch Mode que como o nome indica serve apenas para ver o CPU à porrada entre si. A versão PS2 inclui ainda uma série de conteúdo desbloqueável, incluindo uma galeria de imagens em CGI de várias personagens femininas do jogo. Tinha de ser…

Graficamente é um jogo impressionante para a época, com personagens e arenas muito bem detalhados
Graficamente é um jogo impressionante para a época, com personagens e arenas muito bem detalhados

Graficamente é um jogo impressionante, tanto na Dreamcast como na Playstation 2. A primeira versão do Dead or Alive 2 da PS2 foi um tanto polémica pois foi um jogo de lançamento da consola e pelo que o Itagaki diz, a versão que saiu para as lojas estava ainda inacabada, com gráficos algo inferiores à versão Dreamcast. Com o lançamento do Dead or Alive 2 Hardcore nos E.U.A e Europa para a PS2 (aqui apenas chamada de apenas Dead or Alive 2), os grafismos já foram melhorados. Os puristas e fãs die hard da Sega ainda assim afirmam que a versão Dreamcast continua ligeiramente melhor que a PS2 na fluídez e gráficos, mas sinceramente, se realmente houverem diferenças essas são mínimas. Os gráficos estão muito bons, com arenas bem detalhadas e as personagens ainda mais. Já o Dead or Alive original impressionava com as físicas das roupas e cabelos ao vento (já para não falar das físicas dos peitos que ainda estão aqui mais aprimoradas – culpem o Itagaki). As músicas também têm todas uma sonoridade bem rockeira que me agrada bastante e o voice acting é possível manter o original em japonês com legendas em inglês (e no caso da versão europeia com outras línguas também). É algo que me agradou bastante também, porque prefiro de longe o voice acting japonês nestes casos.

Mediante a versão que joguem, terão mais ou menos uniformes alternativos para desbloquear
Mediante a versão que joguem, terão mais ou menos uniformes alternativos para desbloquear

Em suma, acho este Dead or Alive 2 um belíssimo jogo de luta, tanto no seu aspecto visual, desde os gráficos e detalhes propriamente ditos dos cenários e personagens, como para o design de menus e de mensagens no jogo. A jogabilidade também é bastante agradável e contém imensos modos de jogo diferentes bem como conteúdo desbloqueável, o que também é sempre uma nota positiva. Mas não deixa de ser um jogo com versões algo confusas. A versão Dreamcast japonesa é superior à Europeia em conteúdo (incluindo também suporte a jogo online), e apesar da versão PS2 Japonesa original ter sido tecnicamente inferior à Dreamcast, posteriormente a Tecmo relançou no Japão a versão Dead or Alive 2 Hard*Core com ainda mais conteúdo adicional. Como se não bastasse, a Tecmo lançou alguns anos mais tarde a versão Dead or Alive Ultimate, que contém remakes do primeiro e segundo Dead or Alive, com melhores gráficos e ainda mais conteúdo extra. Confusos? Eu também. Mas são todos bons jogos.

Virtua Cop: Elite Edition (Sony Playstation 2)

Virtua CopContinuando pelas rapidinhas da PS2, o título que cá vos trago hoje é uma compilação de dois light gun shooters que fizeram as delícias na minha infância/adolescência. Adorava jogar Virtua Cop nas arcades e também na Sega Saturn, embora vim a ter as versões Saturn na minha colecção muito mais recentemente. Para além dessas, foi lançado para a PS2 esta compilação que traz versões melhoradas dos dois clássicos, em conjunto com mais algum material bónus (mas não se entusiasmem muito com isso). O meu exemplar foi comprado na Cash Converters de Alfragide por cerca de 2€ há uns meses atrás.

Virtua Cop Elite Edition - Sony Playstation 2
Jogo completo com caixa e manual

Essencialmente, os jogos são muito similares às versões Sega Saturn do Virtua Cop e Virtua Cop 2, pelo que recomendo a leitura dos artigos respectivos. A diferença está mesmo nos gráficos que foram bastante melhorados mesmo relativamente às versões originais de arcade, que já por si eram mais bem detalhadas que as versões que acabaram por sair para a Sega Saturn. Mas ainda assim não esperem por gráficos do outro mundo, pois a PS2 é capaz de fazer melhor. Para além disso, adicionaram também um modo de treino com galerias de tiro e uma galeria com artwork desbloqueável ao longo dos 2 jogos, geralmente ao disparar sobre objectos estranhos, ou em bandidos que apareçam a correr de um lado para o outro em plano de fundo, cuja mira automática do jogo não os foca. Mas esse artwork é tudo imagens promocionais de ambos os Virtua Cop da sua época com aquelas CGIs primitivas, pelo que não esperem por nada fora de série. As músicas continuam com aquele feeling muito característico dos jogos arcade da Sega AM2, algumas mais rockeiras e com belas melodias de guitarra que eu sempre gostei.

Graficamente é um pouco melhor que os originais, mas a PS2 é capaz de mais.
Graficamente é um pouco melhor que os originais, mas a PS2 é capaz de mais.

Posto isto, este Virtua Cop Elite Edition acaba por ser uma compilação interessante a quem gostar de light gun shooters, em especial para quem não tiver acesso aos originais. Isto porque não trazem nada de muito novo para quem já se habituou aos originais, para além dos gráficos melhorados e dos extras de modo de treino e artwork desbloqueável. Ou seja, continuam jogos bastante curtos. E apesar de suportarem a G-con 2, é pena que não suportem também a primeira G-Con, como vários outros light gun shooters da PS2 suportam.

Psyvariar (Sony Playstation 2)

Psyvariar_PS2A rapidinha de hoje leva-nos de volta para a consola mais bem sucedida da Sony, onde mais um bom shmup clássico acabou por chegar até nós europeus por intermédio de lançamentos budget price. Este Psyvariar Complete Edition traz duas versões do Psyvariar original, ao contrário da compilação Psyvariar + Psyvariar 2 que eu idealizava. Custou-me 2€ na Cash Converters de Alfragide algures nos últimos meses de 2015, se bem me recordo.

Jogo completo com caixa e manual
Jogo completo com caixa e manual

As mecânicas chave nesta série são o Buzzing, que consiste em recompensar-nos no quão mais perto das balas inimigas passamos. E como estes são jogos em que a detecção de colisões apenas se despoleta se uma bala tocar no centro da nossa nave, vai dar para usar e abusar destas mecânicas. Isto porque cada buzz dá-nos alguns pontos de experiência e à medida que vamos amealhando pontos de experiência vamos também subindo de nível. Nestas alturas estamos temporariamente invencíveis pelo que podemos albarroar outras naves, dando ainda mais pontos. O jogo espera que arrisquemos bastante com este mecanismo de buzzing, mas claro que isso tem de ser algo cuidado pois a invencibilidade é temporária e os momentos de bullet hell acabam por ser cada vez mais comuns à medida que o jogo vai avançando. Entre certos níveis de experiência a forma da nossa nave também se altera, sendo cada vez mais poderosa.

Buzzing é passar mesmo rente às balas. Na versão Revision é possível aproveitar o buzzing da mesma bala mais que uma vez, aumentando ainda mais a pontuação
Buzzing é passar mesmo rente às balas. Na versão Revision é possível aproveitar o buzzing da mesma bala mais que uma vez, aumentando ainda mais a pontuação

Na primeira versão deste jogo, a Medium Unit, dispomos de apenas 6 níveis pela frente, sendo que cada nível requer obrigatoriamente que a nave tenha atingido um certo nível de experiência. Na versão Revision as mecânicas básicas de jogo mantêm-se, mas a dificuldade foi aprimorada, com as naves inimigas a serem mais agressivas no seu poder de fogo, mais denso e mais rápido. Temos também alguns níveis adicionais e um novo modo de jogo, o Replay. Aqui, antes de jogar um nível, podemos assistir a um replay de alguma play run. No entanto apenas podemos usar um crédito para terminar o jogo, mas se o conseguirmos somos recompensados com os replays das nossas façanhas ficarem registados. Não é algo que me faça muita falta, mas acredito que nas arcades asiáticas tenha sido uma loucura.

Como não podia deixar de ser também temos vários bosses para derrotar cujos padrões de fogo vão mudando
Como não podia deixar de ser também temos vários bosses para derrotar cujos padrões de fogo vão mudando

Antes de concluir, a nível de audiovisuais não tenho muito a dizer. É um shmup clássico vertical, todo high-tech com a nave que conduzimos e as que combatemos, com os cenários a serem condizentes, desde combates em órbita do planeta terra, ou a atravessar mega estações espaciais ou outras zonas militares/industriais. As músicas também têm todas aquela pinta futurista que assenta bem ao estilo de jogo.

Dominar o buzzing e os momentos de invencibilidade temporária que trazem é a chave da sobrevivência em momentos como este
Dominar o buzzing e os momentos de invencibilidade temporária que trazem é a chave da sobrevivência em momentos como este

Em suma, é um bom shmup para quem é fã do género, e as suas mecânicas de jogo originais tornam-se num desafio bem interessante!

Dual Heroes (Nintendo 64)

Dual Heroes - Nintendo 64A segunda rapidinha de hoje é sobre um outro género de videojogos que eu jogo de uma forma mais casual. Mas ao contrário dos jogos desportivos onde apenas os da era 8 e 16bit me despertam mais interesse, os jogos de luta agradam-me muito mais. A casualidade está no facto de serem jogos tradicionalmente com mecânicas de jogo muito aprimoradas que exigem horas a fio para serem dominadas, algo que para mim é precioso. Ou então são button mashers. A Nintendo 64 não é uma consola conhecida pelos seus jogos de luta, mas quando exploramos o seu catálogo mais a fundo ainda encontramos uns quantos, mas infelizmente poucos são os que realmente se aproveitam. Este Dual Heroes não é um bom jogo. O meu exemplar veio de uma loja do Porto por cerca de 5€.

Jogo com caixa, manual e papelada
Jogo com caixa, manual e papelada

Geralmente estes jogos possuem uma história genérica, sendo muito mais conhecidos pela sua jogabilidade e personagens carismáticas. Pois bem, o Dual Heroes tem uma história genérica (uma espécie de conflito intergaláctico entre Power Rangers do bem e do mal), jogabilidade muito má e personagens nada carismáticas. A coisa não parece muito promissora.

Power rangers do bem contra o mal!
Power rangers do bem contra o mal!

Os controlos são muito maus e nada intuitivos, onde para saltar e agachar temos de pressionar uma combinação de botões. O analógico serve para movimentar as personagens, mas obriga-nos a pressionar também no Z se quisermos mover-nos ao longo de um outro eixo. Então porque não usar simplesmente o analógico para cima ou para baixo para saltar ou agachar? Os golpes em si não são nada de mais e a inteligência artificial também não é lá muito inteligente. É possível chegar ao fim do jogo desencadeando apenas golpes básicos e por vezes o CPU até nos faz o favor de se mandar fora do ringue como se nada fosse.

Graficamente é um jogo bastante genérico, com cenários bem simples e personagens nada carismáticas e com pouco detalhe gráfico. Mesmo no simples ecrã onde escolhemos o nosso lutador dá logo para perceber algum amadorismo no design. As músicas também não ficaram no ouvido. Mas no meio de toda esta mediocridade o Dual Heroes ainda tem uns conceitos interessantes nos modos Versus e Robot. No primeiro, se escolhermos jogar contra o computador, o jogo emula um ambiente arcade, onde escolhemos o nosso oponente como um jogador virtual, com diferentes estilos de jogo. O Robot, serve para treinar um robot que vai aprendendo com o nosso estilo de jogo. E sim, também temos um practice mode, que nos permite treinar os movimentos das personagens.

Os jogadores virtuais do versus CPU parecem-me ser mais carismáticos que as personagens do jogo em si.
Os jogadores virtuais do versus CPU parecem-me ser mais carismáticos que as personagens do jogo em si.

Dual Heroes é daqueles jogos da Nintendo 64 que apenas recomendo aos mais ávidos fãs de jogos de luta ou a coleccionadores de Nintendo 64 que estejam interessados em coleccionar o maior número de jogos possível para o sistema. O meu dificilmente volta a sair da caixa.