Nights Into Dreams… (Sega Saturn)

Nights Into DreamsTodos sabemos que a Sega Saturn foi uma consola envolvida em várias polémicas, desde o seu lançamento prematuro, ao hardware controverso e com vários remendos para melhor concorrer com a rival da Sony, e claro, a controvérsia em torno de Sonic Xtreme que nunca chegou a acontecer. E uma das razões para isso foi o facto da Sonic Team estar envolvida numa outra franchise inteiramente nova. O facto da Sonic Team não ter autorizado a utilização da engine do Nights para desenvolvimento do Sonic Xtreme também foi uma machadada muito grande, mas isso é assunto para outra conversa. Aproveitarei este artigo para referir também o Christmas Nights, uma demo que foi distribuida gratuitamente por cá, repleta de temáticas de Natal e outros bónus. Tanto um como o outro exemplar vieram parar à minha colecção por 5€. O Christmas Nights já veio por aí em 2010 num negócio do Miau.pt, o Nights propriamente dito foi comprado a um particular por 5€ há coisa de uns 2 meses atrás. É a edição em caixa de jewel case que trazia também o comando 3D da Saturn, que infelizmente ainda me falta na colecção. Edit: Algures no outono de 2016 também orientei a versão normal do Nights, através de uma troca com um amigo.

Nights decorre algures no reino dos sonhos, que está dividido entre Nightopia, onde acontecem todos os sonhos positivos, e Nightmare que como o nome indica é onde acontecem os pesadelos. E este jogo segue os sonhos de duas crianças, Elliot e Claris, que todas as noites visitam Neutopia. Mas Neutopia está a ser atacada pelo Wizeman – líder de Nightmare – e seus subditos, que procuram roubar as “energias positivas” dos sonhadores para conquistarem Neutopia e provavelmente o mundo real também. Essas energias positivas tomam a forma de esferas luminosas chamadas de Ideyas, como a coragem, esperança, crescimento, inteligência e pureza. Apenas a Ideya de coragem não é roubada pelos minions de Wizeman, pelo que usamos essa mesma Ideya para libertar Nights, o herói deste jogo.

Christmas Nights - Sega Saturn
Versão europeia do Christmas Nights em caixa de papel

E é mesmo assim que começa a estrutura de qualquer um dos níveis de Nights. Inicialmente somos sempre roubados das nossas ideyas, mas convenientemente isso acontece mesmo pertinho do Nights, pelo que não precisamos de caminhar muito até o alcançar. É que este não é propriamente um jogo pensado para caminhar, muito pelo contrário, é mesmo para voar, o que acontece assim que libertamos Nights. Depois somos então levados por um caminho algo on-rails, onde iremos atravessar pelo meio de imensos anéis e coleccionar esferas azuis. É necessário coleccionar pelo menos 20 esferas para libertar cada uma das outras ideyas que nos foram roubadas, com a primeira parte do nível a terminar assim que libertarmos todas as ideyas que nos foram roubadas. A segunda parte do nível é sempre um confronto contra um boss. Mas voltando à primeira, apesar deste ser um jogo desenhado em 3D e onde podemos voar, a liberdade é enganadora, pois o jogo segue sempre um caminho 2D, onde não podemos realmente nos movimentar livremente nas três dimensões. Ainda assim há muito que explorar e os controlos acabam por ser mesmo bastante fluídos. A coisa de passar pelo meio dos anéis serve para regenerar algum do nosso poder que vai sendo gasto caso decidamos utilizá-lo para voar mais rapidamente, mas também se o fizermos suficientemente rápido vamos despoletar um sistema de combos que nos vai aumentando a pontuação.

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Tanto Claris e Elliot têm o seu caminho diferente de níveis, culminando num último nível idêntico para ambos

No fim de contas, de certa forma Nights até que acaba quase por ser um Sonic a voar, pois em várias alturas o jogo é bem rápido e também temos de fazer uma série de acrobacias pelo ar que quase parece uma viagem de montanha russa. Nos visuais é também um jogo que tem a sua graça ao apresentar mundos bastante coloridos e mágicos, pois afinal estamos nos reinos dos sonhos onde tudo é possível e felizmente a Sonic Team fez um bom trabalho ao conceber o imaginário de Nights. Numa questão meramente técnica então sim, a Saturn tem as suas limitações pelo que as transparências não são as melhores a ainda se nota algum pop-in dos cenários a serem construídos à nossa frente. Mas não é nada de grave, no entanto se para vocês os gráficos são mesmo algo crucial, felizmente a Sega fez um remake deste mesmo jogo para a PS2 que apenas se ficou pelo Japão. Mas pegaram nessas versões e deram-lhes um tratamento HD, versões essas que estão disponíveis em download digital no steam e noutros serviços.  Por outro lado a banda sonora também é bastante variada e tem sempre um toque especial de fantasia que assenta que nem uma luva ao estilo do jogo.

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Nights é um jogo bastante fluído, embora ainda esteja preso a uma jogabilidade practicamente 2D

Mencionando agora um pouco o Christmas Nights, esse é uma espécie de demo bastante robusta do Nights, repleta de extras e tudo embrulhado numa roupagem de Natal. Foi distribuído gratuitamente nos mercados ocidentais e vendido no mercado nipónico. O que aqui temos é uma versão demonstrativa do jogo, que nos permite jogar o nível Spring Valley, tanto com Elliot como com Claris. A diferença é que este é daqueles que usa e abusa do relógio interno da Saturn, alterando imensos detalhes do nível se estiver a ser jogado durante o Inverno e em especial durante Dezembro onde a paisagem fica repleta de neve, Nights possui um fato vermelho, e muitos dos itens e objectos do jogo ganham adornos natalícios. Mas as coisas não se ficam por aí pois se o jogarmos durante o Halloween ou o primeiro de Abril ainda há outras mudanças como jogarmos com Reala, rival de Nights, no segundo caso. Até um modo secreto com Sonic como personagem jogável pode ser desbloqueado!

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No Christmas Nights, tudo ganha motivos natalícios!

Quer joguem o original da Saturn ou uma das versões remasterizadas, é fácil constatar que Nights era um jogo muito original para a época em que foi lançado. No entanto também sou o primeiro a apontar que provavelmente não é uma experiência para todos e que talvez não tenha envelhecido tão bem assim. A ver o que a Sonic Team fez na sequela oficial, lançada em 2007 para a Nintendo Wii que essa ainda não me chegou às mãos.

Duke Nukem II (PC)

Estamos a chegar ao Natal, e com isso toda a azáfama habitual de compras, jantares de empresa, de amigos e outras coisas afins que nos levam muito do nosso tempo, já para não mencionar o trabalho que teima em não abrandar. Por isso, e após alguns dias de inactividade, o artigo de hoje será mais uma rapidinha. Duke Nukem II é mais um jogo de plataformas desenvolvido pela Apogee, que utiliza mais ou menos a fórmula do jogo original, se bem que aqui a personagem de Duke Nukem já se começa a aproximar da personagem que todos conhecemos. Este jogo veio incluido nalgum bundle ou steam sale, tendo-me custado muito pouco.

Duke Nukem IIE qual a história por detrás deste jogo? Bom, o nosso amigo Duke estava pacificamente a participar num talk-show televisivo matinal a falar sobre o lançamento da sua autobiografia “Why am I so great?” – daí eu dizer que este Duke já se aproxima mais da personalidade que conhecemos. A certa altura Duke é raptado por uma entidade alienígena que planeia usar o seu cérebro para construir clones do Duke e invadir a Terra! Mas claro, Duke consegue libertar-se e o resto do jogo é passado a destruir a ameaça alien. Nota: estes não são (ou pelo menos não aparentam ser) os mesmos aliens que surgiram no Duke Nukem 3D e seguintes.

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O salto normal não chega para chegar onde querem? E disparar uns tiros desta arma para dar impulso??

De resto, e tal como referi logo no primeiro parágrafo, a jogabilidade é muito semelhante ao Duke Nukem original. Isto pois estamos perante um jogo de plataformas 2D, em que para atacar os inimigos mandamos-lhes com chumbo em cima. Ao longo do jogo iremos ver imensos itens para apanhar e caixinhas coloridas para destruir, que ou albergam outros itens ou powerups, ou então são armadilhas e têm explosivos, tal como no primeiro jogo. Muitos itens servem só para aumentar a pontuação, mas muitos outros servem para regenerar a vida de Duke, armas adicionais como um lança-chamas, lança rockets, uma arma laser ou rapid fire para a sua arma normal. Mas também podem ser chaves necessárias para progredir no jogo, por exemplo.

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Nalguns momentos do jogo podemos conduzir este veículo que acabará por dar bastante jeito para algum boss

Felizmente este Duke II a nível de apresentação é um jogo muito superior ao primeiro. Agora temos gráficos bastante coloridos em VGA, o que resultam em níveis muito mais detalhados, embora ainda não se veja um progresso muito lógico entre os mesmos pois tanto exploramos calabouços, cidades em ruína, cavernas, zonas montanhosas, ou bases espaciais, com as coisas a repetirem-se um pouco sem que haja um grande fio condutor. Mas isso é o menos, pois para além da jogabilidade não ser má nem os gráficos, o som também se saiu muito bem. Temos agora suporte a placas de som e as músicas são bastante rockeiras, indo buscar inclusivamente alguns riffs a músicas conhecidas. Era capaz de jurar que ouvi ali uns acordes de Megadeth, o que não seria nada de estranhar, até porque eles vieram a tocar uma versão da música título do jogo seguinte, o Duke Nukem 3D.

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Aqui já nos apercebemos que vai ser um jogo repleto de acção e que a franchise do Duke se encaminhava para algo grandioso

Na minha opinião, este é um jogo que acabou por envelhecer muito melhor que o seu predecessor. E de todos os jogos de plataformas que a Apogee desenvolveu (não apenas editou), é bem provável que o Duke Nukem II seja o mais forte.

F-16 Fighter (Sega Master System)

F-16 FighterMais uma rapidinha para a Master System a um jogo que nunca fiz questão em ter. Isto porque veio de um bundle que comprei na feira da Vandoma com uns conhecidos e como eu fiz questão em levar o melhor jogo do conjunto, era justo que levasse também o pior. E foi assim que entrou na minha colecção este F-16 Fighter que é na verdade um simulador de voo muito primitivo no campo visual, mas já com uma série de mecânicas de jogo bem complicadas. E quando digo primitivo, é porque o seu lançamento original foi no formato Sega Card, um pequeno cartucho do tamanho de um cartão de crédito com uma ROM de até 32KB.

F-16 Fighter - Sega Master System
Jogo com caixa e manual

Mesmo sendo um jogo primitivo, a atenção a pequenos detalhes parece-me impressionante. Este jogo teve origens em sistemas de computadores japoneses, tirando partido do teclado, portanto. A sua conversão para Master System também suporta o teclado que era vendido à parte nessa região, já desde a altura da Sega SG1000-II. Portanto, a outra forma de mapear todas essas teclas para controlar o jogo na sua totalidade consiste em utilizar 2 comandos em simultâneo e mesmo assim, para certas acções, por vezes temos de utilizar combinações de botões. Por exemplo, um dos direccionais serve para efectivamente guiar o avião, o outro serve para controlar as diferentes acelerações e travagens. Os botões faciais servem para disparar mísseis ou a metralhadora pesada, activar as “electronic counter-measures” para evitar mísseis inimigos, entre outros, como a transição de piloto automático e de voo manual.

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Reza a lenda que foi o próprio Yuji Naka que fez a conversão do jogo para Master System. Coitado, deve ter sido castigo!

Para além disso temos no ecrã dois radares distintos, bem como uma série de indicadores como um altímetro, bússola, ângulo de intercepção, combustível restante, entre vários outros. Como podem ver temos muito com que nos entreter. Depois o jogo é complexo o suficiente para nos obrigar mesmo a alternar entre voo manual com direito a afterburners e tudo ou piloto automático para maior concentração no combate, bem como termos de nos preocupar com a distância que o míssil tem de percorrer até atingir o alvo e com isso aguardar pela altura certa para atacar, bem como muitas outras complicações que acredito perfeitamente que agradem aos amantes de jogos de simulação. Já eu prefiro o Afterburner!

Graficamente é um jogo extremamente simples com gráficos em wire frames e pouquíssimas cores em simultâneo no ecrã. Parecem aqueles programas de computador do final da década de 70! A razão pela qual o jogo tem gráficos tão simples é devido a utilizar um determinado modo gráfico específico do chip de vídeo da Master System, que era utilizado apenas pelos primeiros sistemas da Sega (SG-1000, SC-3000). Aparentemente isso foi escolhido precisamente por este jogo funcionar também nessas mesmas consolas antigas, mas infelizmente não consegui confirmar esta informação a 100% pois não existe muita informação deste jogo na internet. O que também não consegui confirmar a 100% é que a versão japonesa deste jogo inclui um modo multiplayer muito peculiar, que necessita de ter duas consolas ligadas por um cabo de ligação especial. Como as coisas funcionam neste jogo em multiplayer… para mim é um mistério. Mas voltando à parte técnica… o som deste jogo resume-se a bips e um ruído que tenta imitar o som de pilotar um destes aviõezinhos. Nada de músicas, o que se adequa perfeitamente a um jogo de simulação.

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Lá por podermos fazer lock-on não quer dizer que são favas contadas

Posto isto, este F-16 Fighter é um daqueles títulos que apesar de não me dizer practicamente nada por preferir sem qualquer sombra de dúvida jogos mais arcade como o After Burner, não deixo de lhe tirar o chapéu por realmente ser um jogo que já nos exige muita atenção ao detalhe na sua jogabilidade, mesmo com um hardware algo limitado e com gráficos bem minimalistas. Mas a menos que gostem de jogos de simulação… passem ao longe dele!

Alone in the Dark (PC)

Alone in the Dark PCO jogo que cá trago hoje é um pioneiro do género dos survival horrors, que indubitavelmente terá influenciado outros jogos como os clássicos Resident Evil, muito devido aos cenários pré-renderizados com ângulos de câmara fixa. Mas apesar de ter sido inovador para a época em que foi lançado (logo em 1992), naturalmente é um jogo que não envelheceu lá muito bem e muitas das suas mecânicas de jogo ainda são algo cruas. Este meu exemplar foi comprado há uns meses atrás na feira da Ladra em Lisboa por cerca de 2.5€, estando a jewel case ainda selada.

Alone in the Dark - PC
Jogo em caixa jewel case.

Este jogo decorre na mansão de Derceto, algures no Louisiana, nos inícios do século XX. Essa era uma mansão já bem antiga e com uma reputação de longos anos de estar assombrada e com uma aura maligna que pouca sorte trouxe a quem por lá passou. O seu último residente foi um tal de Jeremy Hartwood que acabou por se enforcar por razões misteriosas. E o jogo lá nos pergunta se queremos jogar com uma de duas personagens: Emily Hartwood, sobrinha de Jeremy, que não se conforma com a morte do seu tio pois acha que ele seria incapaz de tal coisa e quer investigar a mansão em busca de pistas que expliquem as acções do seu falecido tio. A outra personagem é o investigador privado Edward Carnby, a quem lhe pedem também que investigue a mansão e algumas das suas antiquidades.

As duas personagens com as quais podemos jogar. Apenas os seus backgrounds diferem, a jogabilidade é idêntica
As duas personagens com as quais podemos jogar. Apenas os seus backgrounds diferem, a jogabilidade é idêntica

Os controlos são os infames tank controls, que por sua vez também figuraram nos Resident Evil clássicos, vários anos mais tarde. De resto o jogo obriga-nos a explorar todas as divisões da mansão, abrindo e fechando gavetas e armários, apanhando e interagindo com vários objectos de forma a progredir na mansão, abrindo portas que nos levam a outras partes da casa previamente inacessíveis. Também teremos várias armas que podemos descobrir, desde revólveres ou caçadeiras com munição limitada, até espadas ou arco e flecha. Isto porque naturalmente vamos ter vários inimigos sobrenaturais para enfrentar, como ratazanas gigantes, zombies ou outras criaturas estranhas, algumas indestrutíveis por métodos normais. Infelizmente o combate e demais interacções também não são lá muito intuitivas. Isto porque temos de ir a um menu e seleccionar o tipo de acção que desejamos executar, como procurar/abrir/fechar/empurrar que acabam por ser mapeadas na tecla espaço. Se desejarmos combater temos de seleccionar essa opção e depois, mantendo o botão do espaço pressionado, é com as teclas direccionais que vamos desencadeando os vários tipos de ataque. Sinceramente poderia ser muito mais intuitivo.

Aqui já haviam muitas mecânicas de jogo que mais tarde viriam a ser aproveitadas no Resident Evil. No entanto a sua implementação ainda deixou algo a desejar
Aqui já haviam muitas mecânicas de jogo que mais tarde viriam a ser aproveitadas no Resident Evil. No entanto a sua implementação ainda deixou algo a desejar

Graficamente é um jogo pioneiro para a sua época, tal como referi logo no primeiro parágrafo. Apesar de possuir um 3D poligonal muito primitivo, as fundações de como viriam a ser os survival horrors no final da década de 90 teriam sido lançadas, ao introduzir os gráficos pré-renderizados, ângulos de câmara fixos e outras pequenas coisas como a escassez de munições. Os ângulos de câmara fixos infelizmente por vezes também são problemáticos, em especial com uns controlos tão mauzinhos, que nos podem tornar os combates ainda mais frustrantes. Felizmente que podemos evitar muitos desses confrontos, logo na primeira sala que exploramos se não taparmos uma janela e um alçapão com outros objectos, saltam logo dois inimigos! Indo para o audio, já que esta é uma versão em CD Rom, então temos direito a muitos monólogos em audio real, na forma de vários livros, notas ou cartas que podemos encontrar e ler. Infelizmente o voice acting não é o melhor, mas aguenta-se bem, até porque nessa altura não era nada incomum o voice acting em videojogos ser fraquinho. As músicas também só teriam a ganhar em serem mais tensas do que o que são…

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A maioria do voice acting dá-se quando alguém lê em voz alta os documentos/livros que encontramos

De resto, para além do jogo normal este disco ainda contém o “Jack in the Dark”, um pequeno jogo produzido na altura em que a Infogrames já estaria a desenvolver a sequela. Este é principalmente um jogo de aventura, onde encarnamos numa pequena menina em noite de Halloween que se encontra aprisionada numa loja de brinquedos cujos ficam vivos e a tentam atacar. É um pequeno jogo mesmo, mas já se nota aqui e ali uma ligeira melhoria gráfica.

No fim de contas, e apesar de todas as suas limitações pelos jogos em 3D ainda serem bastante primitivos nessa altura, tanto a nível gráfico como de jogabilidade pois as empresas ainda não sabiam muito bem o que fazer a nível de controlos, Alone in the Dark não deixa de ser um título bastante original, e pioneiro dentro de um género. Gostava de ter visto a reacção do Shinji Mikami quando o jogou pela primeira vez.