Estamos a chegar ao Natal, e com isso toda a azáfama habitual de compras, jantares de empresa, de amigos e outras coisas afins que nos levam muito do nosso tempo, já para não mencionar o trabalho que teima em não abrandar. Por isso, e após alguns dias de inactividade, o artigo de hoje será mais uma rapidinha. Duke Nukem II é mais um jogo de plataformas desenvolvido pela Apogee, que utiliza mais ou menos a fórmula do jogo original, se bem que aqui a personagem de Duke Nukem já se começa a aproximar da personagem que todos conhecemos. Este jogo veio incluido nalgum bundle ou steam sale, tendo-me custado muito pouco.
E qual a história por detrás deste jogo? Bom, o nosso amigo Duke estava pacificamente a participar num talk-show televisivo matinal a falar sobre o lançamento da sua autobiografia “Why am I so great?” – daí eu dizer que este Duke já se aproxima mais da personalidade que conhecemos. A certa altura Duke é raptado por uma entidade alienígena que planeia usar o seu cérebro para construir clones do Duke e invadir a Terra! Mas claro, Duke consegue libertar-se e o resto do jogo é passado a destruir a ameaça alien. Nota: estes não são (ou pelo menos não aparentam ser) os mesmos aliens que surgiram no Duke Nukem 3D e seguintes.

O salto normal não chega para chegar onde querem? E disparar uns tiros desta arma para dar impulso??
De resto, e tal como referi logo no primeiro parágrafo, a jogabilidade é muito semelhante ao Duke Nukem original. Isto pois estamos perante um jogo de plataformas 2D, em que para atacar os inimigos mandamos-lhes com chumbo em cima. Ao longo do jogo iremos ver imensos itens para apanhar e caixinhas coloridas para destruir, que ou albergam outros itens ou powerups, ou então são armadilhas e têm explosivos, tal como no primeiro jogo. Muitos itens servem só para aumentar a pontuação, mas muitos outros servem para regenerar a vida de Duke, armas adicionais como um lança-chamas, lança rockets, uma arma laser ou rapid fire para a sua arma normal. Mas também podem ser chaves necessárias para progredir no jogo, por exemplo.

Nalguns momentos do jogo podemos conduzir este veículo que acabará por dar bastante jeito para algum boss
Felizmente este Duke II a nível de apresentação é um jogo muito superior ao primeiro. Agora temos gráficos bastante coloridos em VGA, o que resultam em níveis muito mais detalhados, embora ainda não se veja um progresso muito lógico entre os mesmos pois tanto exploramos calabouços, cidades em ruína, cavernas, zonas montanhosas, ou bases espaciais, com as coisas a repetirem-se um pouco sem que haja um grande fio condutor. Mas isso é o menos, pois para além da jogabilidade não ser má nem os gráficos, o som também se saiu muito bem. Temos agora suporte a placas de som e as músicas são bastante rockeiras, indo buscar inclusivamente alguns riffs a músicas conhecidas. Era capaz de jurar que ouvi ali uns acordes de Megadeth, o que não seria nada de estranhar, até porque eles vieram a tocar uma versão da música título do jogo seguinte, o Duke Nukem 3D.

Aqui já nos apercebemos que vai ser um jogo repleto de acção e que a franchise do Duke se encaminhava para algo grandioso
Na minha opinião, este é um jogo que acabou por envelhecer muito melhor que o seu predecessor. E de todos os jogos de plataformas que a Apogee desenvolveu (não apenas editou), é bem provável que o Duke Nukem II seja o mais forte.