The Amazing Spider-Man (Nintendo Gameboy)

The Amazing Spider-Man - Nintendo GameboyApesar de ainda ter pelo menos mais um videojogo desportivo que planeio escrever uma rapidinha em breve, o artigo que cá vos trago hoje é sobre o primeiro jogo de Gameboy que eu alguma vez joguei. Foi na escola, durante um recreio, que um colega meu de turma trouxe a Gameboy dele e estivemos a jogar um pouco. O jogo que ele sempre trazia era o The Amazing Spider-Man, um sidescroller algo simples, mas que para mim já dava perfeitamente para viciar. Recentemente comprei o cartucho na cash converters de Alfragide, tendo-me custado cerca de 2€.

The Amazing Spider-Man (Nintendo Gameboy)
Apenas cartucho (e sua capa protectora que não está na foto)

A história é muito simples, Peter Parker/Spider-Man vê a sua namorada Mary Jane a ser raptada e temos de a resgatar. Pelo caminho iremos defrontar muitos vilões conhecidos do aranhiço, como Mysterio, HobGoblin, Dr. Octopus ou o Venom. A jogabilidade é muito simples, com um botão para saltar e um outro para atacar, mas que serve também para usar as teias, seja para as atirar para os inimigos, ou usá-las para nos balancearmos pelo ar – sim, atirar as teias para o céu e esperar que as mesmas se agarrem nalguma coisa. Os níveis são uma mistura de sidescrollers horizontais ou verticais, sendo que estes últimos consistem nalgumas passagens onde temos de escalar alguns prédios, evitando inimigos que nos atiram coisas pelas janelas. Isto seria simples e eficaz, mas infelizmente a implementação dos controlos não é a melhor. O homem aranha não se move de uma forma ágil como se esperaria, as teias são também lentas, o que no geral acaba por atrapalhar bastante o combate contra os inimigos. Isto porque também temos uma barra de energia que diminui bastante ao mínimo contacto com os oponentes, o que não resulta nada bem quando temos controlos que não são os mais refinados. Sim, já na altura achava este um jogo algo difícil e pouco mais longe do que o segundo ou terceiro nível conseguia avançar, hoje em dia a paciência também não é muita, mas felizmente temos os save states nos emuladores que nos ajudam nestas circunstâncias.

screenshot
O primeiro boss é logo o Mysterio, para abrir as hostilidades

A nível gráfico é um jogo muito simples, temos de ver que este é ainda um dos videojogos algo precoces no ciclo de vida da Nintendo Gameboy. É certo que esta sempre foi uma plataforma bastante simples e com recursos mais limitados que os da NES, o que se reflectia perfeitamente nos videojogos destas primeiras gerações. Temos sprites não muito detalhadas, em conjunto com níveis algo simples a nível gráfico, mas no fim de contas tudo acaba por ser perceptível, quer estejamos em zonas urbanas, industriais ou mesmo nos esgotos onde acabamos por defrontar o Venom e resgatar a Mary Jane. As músicas é que achei melhorzinhas, em especial a das cutscenes entre cada nível, onde Spider Man e o próximo boss vão trocando alguns galhardetes. Chiptune ftw!

screenshot
Estas partes em que temos de escalar prédios são um bocadinho chatas

No fim de contas, não deixa de ser um jogo interessante, apesar das suas falhas a nível de controlos e jogabilidade. A minha relação com videojogos de super-heróis é algo estranha, pois gosto bastante dos mesmos que foram desenvolvidos nesta era das 8 e 16bit, mas quando vamos para a era mais moderna é que torço o nariz, até porque a maioria deles é referente aos filmes modernos, aos quais nunca achei grande piada. Mas fica o offtopic para outra altura!

International Superstar Soccer 2000 (Nintendo 64)

ISS 2000 N64A rapidinha de hoje sobre um videojogo desportivo recai na Nintendo 64, cujo único representante do género que tenho na minha colecção até ao momento é este International Superstar Soccer 2000  que foi comprado em um bundle na cash converters de Alfragide algures no final de Setembro. Levei este jogo por 3 razões: era dos mais baratos do conjunto,  não é um jogo que seja muito fácil de encontrar ao contrário do ISS64, e como não tinha nenhum jogo de futebol para a N64, prefiro ter logo um que seja mais incomum. Este exemplar custou-me cerca de 12€ se não estiver em erro.4

International Superstar Soccer 2000 - Nintendo 64
Jogo completo com caixa e manuais

Apesar de hoje em dia ser a série Pro Evolution Soccer a mais popular da Konami neste segmento, eles começaram tudo com a série International Superstar Soccer. Eventualmente houve uma divergência entre ambas as séries com a série PES a ganhar a fama de maior simulação e realismo para competir com a série FIFA da Electronic Arts e a série manteve-se com uma jogabilidade um pouco mais arcade. Sinceramente, essas coisas sempre me passaram ao lado. Este ISS2000 apresenta uma boa variedade de modos de jogo, desde a possibilidade de jogarmos partidas “de exibição”, passando por vários tipos de campeonatos, ou taças. Mas o que realmente inova são o scenario e o modo de carreira carreira que vai buscar alguns elementos de RPG com tanto diálogo que tem. O primeiro apresenta-nos várias missões que temos de passar, por exemplo, estarmos a perder 3-2 na segunda parte e termos de dar a volta num curto intervalo de tempo. O segundo permite-nos escolher um jogador de uma selecção e treiná-lo para ser o melhor jogador de sempre. Desde os exercícios nos treinos, às conversas com os colegas de equipa, este modo de jogo vai buscar influências a visual novels pelo seu diálogo e a RPGs pela evolução de stats. É um modo de jogo interessante, que apenas saiu nas versões europeia e japonesa, ficando de fora nos Estados Unidos. Para compensar de certa forma os americanos, a sua versão inclui licenças com os nomes reais de muitos jogadores, embora não todos. Sinceramente não me faz diferença.

ISS apresenta uma jogabilidade bastante fluída
ISS apresenta uma jogabilidade bastante fluída

A jogabilidade parece-me ser bastante fluída , a menos que estejam a jogar no Hi-Res mode, com recurso ao Expansion Pak. Aqui, ao contrário do que seria de esperar, as coisas apesar de terem mais detalhe, não ficaram tão fluídas. De resto, a nível de audiovisuais é um jogo competente para a Nintendo 64, apresentando modelos poligonais bem detalhados, tanto nos jogadores como nos estádios, e imensas falas utilizadas pelos comentadores do jogo. As músicas, quando existem, são sempre upbeat o que se adequa bem ao clima de jogo.

screenshot
Ainda podemos também treinar os vários tipos de lances de bola parada

Para mim é um jogo de futebol bem competente, que no meu caso de não ser um expert nem muito exigente nesse campo, acaba por me encher bem as medidas. O scenario e o modo de carreira parecem-me excelentes adições!

European Club Soccer (Sega Mega Drive)

European Club SoccerTal como referi ontem, o artigo que trarei cá será mais uma rapidinha a um jogo de futebol da Mega Drive. O escolhido hoje é o European Club Soccer da Virgin Interactive, um jogo que já tive imensas oportunidades de o comprar e sempre deixei para trás, até que acabei por comprar um bundle de jogos MD em que ele lá vinha e lá fiquei com ele. Ficou-me a menos de 5€, estando em caixa, sem manuais. Edit: No mês de Janeiro de 2020 arranjei uma versão completa por 7€.

Jogo completo com caixa e manual

European Club Soccer como o nome indica é um jogo mais focado nos clubes europeus, ao invés de selecções nacionais. E no menu inicial temos a possibilidade de participar em vários modos de jogo. O Simulation é mesmo uma simulação da Liga dos Campeões, mas sem fase de grupos, tudo em jogos de eliminação. O modo Arcade permite-nos jogar uma partida apenas, sem compromissos. A vertente multiplayer está presente em ambas as opções, no modo arcade podemos jogar contra um amigo, já no modo Simulation até 8 jogadores podem participar e escolher clubes diferentes. Uma coisa engraçada no Simulation é que após o final da Liga Europeia competimos numa final idêntica à Taça Intercontinental, defrontando uma equipa aleatória do Brasil, Argentina ou Uruguai. Infelizmente não me parece ser possível jogar com essas equipas sul-americanas, sendo apenas possível jogar com as europeias. Mas temos dezenas de equipas de vários países da europa para escolher. De Portugal temos o Belenenses, Benfica, Porto, Sporting e Vitória de Guimarães, embora todos os nomes dos jogadores sejam fictícios pois a Virgin não possuía as licenças necessárias.

screenshot
European Club Soccer tem um vasto leque de equipas que podem ser escolhidas

Em relação à jogabilidade, bom essa não me pareceu das melhores, pois o jogo pareceu-me ter um ritmo algo lento. No entanto lá nos permitia fazer uma série de coisas que todos os outros jogos de futebol nos deixavam, como vários tipos de remates (incluíndo cabeceamentos), passes ou roubos de bola. A perspectiva do jogo é um misto de lateral e aérea, algo semelhante ao que jogos mais modernos como os Pro Evolution Soccer nos habituaram. E sim, também se pode escolher diferentes tácticas e fazer substituições se acharmos que as coisas não estão a correr pelo melhor.

screenshot
Podemos ir alternando as cores do nosso equipamento

E no que diz respeito aos audiovisuais, a nível gráfico é um jogo muito competente, com cores vibrantes e com uniformes minimamente fiéis às cores das equipas. A única coisa que me chateou mais foi mesmo na questão das músicas, que apesar de não serem propriamente más, tocam durante todo o jogo, quando eu sinceramente preferia ouvir apenas os ruídos do público, que aqui apenas vão-se ouvindo quando alguém marca um golo.

screenshot
Este até que é um jogo bastante colorido e este ângulo dá-nos uma boa panorâmica para irmos planeando as jogadas

De resto a Mega Drive está repleta de jogos de futebol, e apesar deste European Club Soccer não ser dos mais fluídos do seu género na biblioteca desta consola, também não é dos piores. Para mim, e por questões nostálgicas, esse cálice vai sempre para o FIFA 97, mas certamente que os fãs do género irão encontrar aqui alguma coisa de interessante.

World Championship Soccer II (Sega Mega Drive)

World Championship Soccer 2Nos próximos dias devo despachar aqui umas quantas rapidinhas a videojogos desportivos, que habitualmente não são muito do meu interesse. E o primeiro desses felizes contemplados é precisamente este cartucho solto que tenho do World Championship Soccer II da Mega Drive, que foi comprado por pouco mais de 1€ na Feira da Ladra em Lisboa há uns meses atrás. E porquê comprei eu um cartucho solto de um jogo de futebol algo obscuro para a Mega Drive? Porque tem uma história curiosa entre os coleccionadores desta plataforma: existem duas variantes europeias do mesmo: uma com a tradicional capa em tons de azul da Mega Drive, e um relançamento com as capas acastanhadas da série Classics – uma espécie de platinuns que tentaram implementar na altura. O lançamento original é incrivelmente raro, um dos jogos PAL mais raros desta consola. Por outro lado, o relançamento é incrivelmente comum. Mas o cartucho é idêntico em ambos os lançamentos, portanto será que este meu cartucho teria sido da blue box? Nunca saberei… EDIT: entretanto arranjei uma versão com caixa, claro, a Classics.

Jogo com caixa

De qualquer das formas a sua “raridade” especial é apenas uma das suas curiosidades. Sendo este um jogo de futebol com o selo da Sega, porque nós aqui na Europa nunca chegamos a conhecer nenhum World Championship Soccer 1? Na realidade conhecemos sim, apenas com um nome diferente. O primeiro World Championship Soccer teve esse nome apenas em solo americano, já aqui no velho continente era chamado de World Cup Italia 90′! E apesar desta sequela (que tal como o original era baseado no campeonato do Mundo de futebol, faltando-lhe apenas a licença da FIFA) ter o logótipo da Sega e da linha Sega Sports que perdurou até bem depois da Dreamcast ter sido descontinuada, este jogo na realidade não foi desenvolvido pela Sega, mas sim por um estúdio europeu já bem conhecido e com provas dadas do seu valor no que diz respeito a videojogos de futebol: a Sensible Software, responsável por, entre outros, a série Sensible Soccer.

screenshot
A perspectiva lateral faz com que os jogadores apareçam maiores no ecrã

Mas ao contrário do Sensible Soccer (que também possui um lançamento para a Mega Drive) onde a perspectiva de jogo era vista de cima, neste World Championship Soccer 2 a perspectiva muda para uma lateral, onde os jogadores acabam por ficar maiores e por conseguinte, mais detalhados. A jogabilidade… essa continua frenética como sempre. Num momento temos a bola perto da nossa baliza, com um piscar de olho acaba por chegár à área adversária! De resto, este é um jogo onde apenas podemos escolher selecções, e para além de partidas amigáveis que podemos jogar com, contra e sem amigos, temos claro o modo campeonato. Tendo sido este um jogo algo apressado para o mercado de forma a sair algures durante o ano de 1994, onde se defrontou o campeonato mundial nos Estados Unidos, podemos claro jogar com as selecções que aí participaram. Mas para os nostálgicos pode-se também participar noutras edições do campeonato do mundo, nomeadamente o México ’86 e Itália 90′. Existem também outras variantes onde podemos customizar o nosso próprio campeonato do mundo mas sinceramente não cheguei a abordar essas opções.

As várias selecções disponíveis neste jogo
As várias selecções disponíveis neste jogo

No que diz respeito aos audiovisuais, como já referi acima, pelo simples facto de a perspectiva mudar para lateral, acaba por poder apresentar o campo de uma forma muito próxima ao ecrã e por sua vez ter os jogadores em ponto grande, comprando com o Sensible Soccer da Mega  Drive que quase precisamos de uma lupa para ver os jogadores. Passando para as músicas já acabam por me passar ao lado. Concluíndo, este acaba por ser um jogo que infelizmente vai passar ao lado de muita gente, pois o que não falta na Mega Drive são jogos de futebol e muitos destes são bem mais completos do que este.

Donald Duck in Cold Shadow (PC)

Donald in Cold ShadowO artigo que cá trago hoje é referente a um dos jogos que eu mais queria ter na minha infância. Foi numa altura em que eu tinha descoberto grandes videojogos de plataformas como o Aladdin da Virgin e quando vi que o próximo jogo com o selo da Disney Interactive seria este Maui Mallard/In Cold Shadow as minhas expectativas foram ao rubro, pois para além de gostar bastante de jogos de plataforma, adorava o Pato Donald e pelas imagens que via do jogo parecia prometer bastante. Só havia um pequeno problema. A versão PC apenas saiu em formato CD-ROM e naquela altura ainda não tinha nada disso no meu velhinho Pentium. Muito menos uma Mega Drive ou SNES que só muito mais tarde é que vim a comprar para mim e foram essas as versões que acabei por jogar, de forma emulada. E então fiquei super contente quando há coisa de um mês atrás encontrei precisamente a Bigbox de PC deste jogo que tanta baba me fez escorrer pelo queixo quando via publicades do mesmo em revistas! Custou-me 1€, ainda por cima!

Donald Duck in Cold Shadow (PC)
Jogo completo em caixa, com manual e papelada

A primeira coisa que chama à atenção neste jogo é que retrata um Pato Donald diferente, quase como se fosse uma persona completamente distinta. Em vez de retratar um Donald trapalhão e facilmente irritável, aqui o pato é na verdade Maui Mallard, detective privado, corajoso e destemido que também é ninja nas horas vagas. Maui Mallard estava sossegado a tirar umas merecidas férias numa qualquer ilha tropical, quando o artefacto/ídolo a Shabuhm Shabuhm, protector daquela ilha é roubado/desaparece. O detective decide então investigar o desaparecimento desse artefacto, levando-o por casas assombradas, tribos de canibais, vulcões e até entrar noutra dimensão.

screenshot
Jogar como Cold Shadow permite-nos fazer uma série de acrobacias

A jogabilidade é excelente e típica de um jogo de plataformas da Disney, principalmente se estiverem habituados aos outros títulos que tinham o nome da Disney Interactive (principalmente os desenvolvidos pela Virgin como Aladdin ou Lion King). As nossas habilidades são também diferentes, mediante a persona de Donald com a qual estivermos a jogar no momento. Como Maui Mallard, estamos munidos de um revólver que dispara insectos (afinal isto é um videojogo da Disney e não pode ser muito violento), já como Cold Shadow, o seu alter-ego de ninja erudito, temos um bastão com o qual distribuimos pancada e nos dá acesso a outras habilidades, como balancear-nos entre paredes estreitas. De qualquer das formas, tanto o revólver tem munições limitadas, como apenas podemos utilizar as habilidades de Cold Shadow com algumas limitações, pelo que temos também de ter sempre em atenção em procurar novas munições, ou outros talismãs que nos vão permitindo transformar novamente no ninja.

screenshot
Entre cada nível lá vamos tendo uma pequena cutscene que nos vai contando a história

No campo dos audiovisuais, este é mais uma vez um jogo excelente. A versão original é a da Mega Drive, que já continha cenários variados e muito bem detalhados, com Donald e os inimigos a possuirem animações muito fluídas (mais uma vez já como os jogos da Disney Interactive nas 16bit nos tinham habituado). As músicas também eram muito boas. De resto, e ainda nos visuais, o facto de os níveis serem passados na sua maioria durante a noite, e toda a influência do sobrenatural (até com zombies a desfazerem-se aos pedaços) tornam este jogo da Disney muito peculiar nesse aspecto. O facto de também existirem pequenas cutscenes entre cada nível que vão contando a história acaba também por construir uma linha condutora que nos vai acompanhar ao longo desta aventura.

screenshot
De todos os jogos do Donald que já joguei, este é sem dúvida aquele que é mais obscuro e algo sinistro em certas ocasiões

Ainda sobre a versão Mega Drive, essa é exclusiva europeia, pois nos Estados Unidos a Nintendo fez um acordo de exclusividade, pelo que no que diz respeito às consolas domésticas, apenas a SNES recebeu uma versão. A nível gráfico é uma versão muito mais colorida e com melhor qualidade de som, como seria de esperar. Também foram feitas uma série de modificações nos níveis, já a versão PC aqui retratada, fruto de ter sido desenvolvida pela mesma equipa que trabalhou no lançamento original da Mega Drive, tem a versão da consola da Sega por base. A nível de conteúdo é portanto muito idêntica, possuindo gráficos melhores, em maior resolução, e músicas em formato CD-Audio. É a melhor versão das 3 na minha opinião, embora hoje em dia seja muito difícil correr este jogo em qualquer Windows mais recente que o 98.

De qualquer das formas, seja a versão PC, Mega Drive ou SNES, este é um jogo de plataformas que eu acabo sempre por recomendar, quanto mais não seja pela sua originalidade em querer dar uma nova personalidade a uma das mais reconhecíveis personagens da Disney.