Battle Arena Toshinden Remix (Sega Saturn)

Battle Arena ToshindenVamos lá a mais uma rapidinha a uma conversão de mais um jogo da série Battle Arena Toshinden para a Sega Saturn. Esta série, produzida pela Takara, foi um dos primeiros clones de Virtua Fighter, o mítico jogo de luta que deu início aos primeiros videojogos de luta 1 contra 1 completamente em 3D poligonal, contrastando com todos os clones de Street Fighter e Mortal Kombat que haviam por aí. Mas Battle Arena Toshinden é mais que um clone pois é um dos primeiros, senão o primeiro mesmo, jogo de luta 3D com armas brancas, muito à semelhança do que veio posteriormente a ser popularizado com Soul Blade / Soul Calibur. Mas antes disso, Battle Arena Toshinden foi também o primeiro jogo de luta a sair na Playstation, uns meros meses antes de Tekken, portanto foi também concorrente directo ao Virtua Fighter nessa consola. Mas poucos meses depois também foi relançado como Battle Arena Toshinden Remix na Sega Saturn. O meu exemplar foi trocado com um particular por um outro jogo que eu tinha aqui repetido, faltando-lhe apenas o manual.

Battle Arena Toshinden Remix
Jogo com caixa apenas

BAT Remix é mais que uma mera conversão, pois traz algum conteúdo extra, como uma nova personagem jogável, exclusiva desta versão Sega Saturn, bem como um modo história repleto de cutscenes que nos enquadram melhor na história. Isto porque o BAT Remix segue o cliché de muitos outros jogos de luta, na medida em que existe algures um grande torneio de artes marciais, organizado por gente duvidosa e com segundas intenções e todos os lutadores têm as suas próprias razões para competir, sejam boas ou más. Bom, esse modo história ao menos dá-nos um pouco do background de cada personagem, as suas motivações e relações com os outros lutadores que nos apareçam à frente. Temos também o modo arcade para um ou dois jogadores, bem como um modo de treino onde poderemos lutar contra o computador. A jogabilidade em si é simples, com 2 botões para ataques com a arma e outros 2 para pontapés (fracos mas rápidos e fortes mas lentos). Como não poderia deixar de ser há uma série de especiais e se escolhermos as dificuldades mais baixas até dá para mapear alguns golpes especiais num ou 2 botões do comando.

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Battle Arena Toshinden é uma das primeiras séries de luta em 3D. E com armas brancas!

Tecnicamente o jogo não é nada de especial. Tanto a versão Saturn como Playstation apresentam modelos poligonais com pouco detalhe, bem característicos desta altura em que os jogos inteiramente em 3D ainda davam os primeiros passos. Mas a versão Saturn ficou um pouco inferior – sim, pois a consola 32bit da Sega apresentava um hardware muito complexo e era um trabalho colossal colocar um jogo tão bonito numa consola e noutra e com o mesmo rendimento, já todos sabemos, ou deveríamos saber dessas “limitações” da Saturn. O que é inferior aqui, para além de alguns efeitos de transparências como é habitual, os próprios backgrounds das arenas são muitas vezes imagens estáticas ao contrário da versão arcade ou PS1, que apresentam cenários também poligonais. A música e efeitos sonoros no geral não me deixaram lá muitas lembranças pelo que nem os comento, já o voice acting das cutscenes entre cada combate no modo história… esse… esse é tão horrível que até se torna bom! Vocês sabem! Quase no nível do House of the Dead 2!

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Este modo história não está no original arcade e playstation. Mas a qualidade também não é de todo a melhor.

Battle Arena Toshinden é uma série que por acaso nunca foi daquelas que mais me marcou. No entanto os seus 4 jogos na Playstation terão deixado as suas marcas nos fãs da Sony, até porque o primeiro antecedeu-se ao Tekken por uns quantos meses. Para esses fãs, considerem também esta conversão para a Sega Saturn assim como o Battle Arena Toshinden URA pois apesar de serem tecnicamente inferiores, ambas apresentam conteúdo extra que poderá ser uma mais valia.

Dead Space 2 (PC)

Dead Space 2O primeiro Dead Space foi uma lufada de ar fresco no subgénero dos videojogos de terror. Pelo menos para mim foi uma excelente surpresa! As suas influências de filmes como o Alien são bem evidentes, mas é precisamente por isso que o adorei. Explorar sozinhos a enorme nave espacial de Ishimura, com criaturas asquerosas a aparecerem de todo o lado quando menos esperamos, toda aquela atmosfera de tensão, pelo menos em especial nos primeiros capítulos, sempre me agradou. E com o seu sucesso, naturalmente que uma sequela acabaria por ser produzida mais tarde ou mais cedo, até porque é a Electronic Arts a editora. Infelizmente este exemplar é uma daquelas edições manhosas dos “EA Classics”, com uma horrível caixa amarela. Mas como estava a custar apenas 5€ novo na worten do Maia Shopping há coisa de um ou dois anos atrás, acabei por comprar na mesma pois o que eu queria era jogar.

Jogo com caixa e papelada. Porque é que estas edições têm de ser tão feias?
Jogo com caixa e papelada. Porque é que estas edições têm de ser tão feias?

Esta sequela decorre algures 3 anos depois dos acontecimentos do jogo original, a bordo de uma gigante estação espacial que orbita Titã, uma das luas de Saturno. O protagonista é uma vez mais o Isaac Clarke, que acorda numa ala psiquiátrica sem memória dos últimos 3 anos. Shit hit the fan, mais uma vez há uma infestação de necromorphs, aqueles pseudo-zombies mutantes com braços e pernas afiados que nem facas e não só e para piorar as coisas, Isaac parece ter sido alvo de vários testes manhosos, ficando muitas vezes perto da demência, o que também vai ser visível ao longo de todo o jogo, com as constantes aparições de Nicole, sua (ex)namorada que tinha falecido algures no primeiro jogo e Isaac sempre se culpabilizou disso. A jogabilidade em si mantém-se muito parecida e quem jogou o primeiro Dead Space irá sentir-se em casa sem dúvida alguma. Parece também que personagens de outros jogos como o Dead Space Extraction acabam por estar aqui envolvidas.

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Tal como no primeiro Dead Space, tentar sacar headshots não é a melhor estratégia. Às vezes até piora!

As armas são uma vez mais ferramentas futuristas de mineiros, mas que se adequam perfeitamente para combater os necromorphs pois, tal como no primeiro jogo, apontar para os headshots não é de todo a melhor ideia mas sim decepar os seus membros, esses são os seus pontos fracos. Há vários necromorphs a regressar do primeiro jogo, outros parecem-me novos e também é giro ver a maneira que eles se adaptam ao combate quando vêm alguns dos seus membros cortados pelas nossas armas. Os primeiros níveis do Dead Space original tinham uma atmosfera muito, muito tensa tal como referi algures acima, mas aqui as coisas acabam por ser um pouco mais frenéticas e apesar de também estarmos a bordo de uma estação espacial ainda maior e com mais variedade de localidades a explorar, o jogo continua a ter uma atmosfera de horror, mas com um foco muito maior no combate do que anteriormente. Pelo menos foi essa a impressão com que fiquei, mas também não posso dizer que tenha desgostado.

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Por vezes temos alguns momentos com simples quick time events, quando somos atacados de surpresa por alguns inimigos

De resto temos muitos elementos que existiam no primeiro jogo. Os interfaces a nível de menus, inventário, logs, mensagens e objectivos são projectados holograficamente pelo nosso fato, o que sempre achei muito bonitinho. Depois temos o regresso das habilidades do stasis e telecinese, a primeira permite abrandar temporariamente alguns dos inimigos ou mesmo maquinaria, algo necessário para atravessar certas zonas industriais. O poder da telecinese funciona como a gravity gun do Half Life 2 onde podemos “pegar” em objectos e atirá-los em qualquer direcção. Até cadáveres, ou parte deles, podem ser utilizados de forma inteligente, como sugar lâminas dos necromorphs e utilizá-las para atacar outros. Ao longo do jogo vamos também encontrar uma série de itens, desde vários tipos de munição, medkits, dinheiro e outros itens que podem ser vendidos. Isto porque sim, teremos várias lojas virtuais onde poderemos comprar diferentes armas, munições e fatos, mas também temos as workbenches, onde poderemos gastar os power nodes que encontramos para melhorar a performance das nossas armas ou o fato. Pela primeira vez existe também uma série de modos multiplayer mas sinceramente foi algo que eu nem sequer testei pelo que não me vou alongar nesse assunto. Mas no que diz respeito a DLCs e afins… o único que realmente me interessava, acaba por ser exclusivo de PS3 e X360. Estou a falar da pequena expansão Severed, que conta uma outra pequena história para além do que se passa com Isaac Clarke. Não entendo porque raios isso ficou exclusivo das consolas, pois este tipo de DLCs que acrescentam mais história ao jogo são precisamente os únicos que realmente me interessam.

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Continuam a haver momentos em que temos de atravessar áreas em vácuo ou sem gravidade como no próprio espaço

A nível gráfico é mais um jogo competente tal como o seu predecessor, mas mantém a mesma identidade visual. Os corredores são similares, as portas são iguais, e até há uma parte em que revisitamos a Ishimura! Fora do comum temos uma creche e uma igreja lá da religião maluca que eles seguem, para diferenciar um pouco as coisas. Mas apesar de para alguns esta aparente falta de variedade ser um ponto negativo, para mim ainda não o é pois este é o segundo jogo e quando temos cenários tão bem construídos como os do Dead Space eu não consigo dizer que não gosto. A ambiência continua a ser boa, embora tenham trocado um pouco do suspense característico da primeira metade do Dead Space original por mais acção e combates. O voice acting é também bom, nada a apontar nesse campo.

Em jeito de conclusão, sinceramente também gostei bastante do Dead Space 2. É verdade que pode não acrescentar nada de muito novo à jogabilidade ou no tipo de visuais e que tenha trocado um pouco do horror para a acção quando comparado com o primeiro jogo. Mas ainda assim, o resultado final continua a ser bastante positivo para os meus gostos. Fico curioso com o terceiro jogo e no porquê de ter sido tão atacado pela imprensa na altura em que saiu. É o que verei em breve!

Hang On (Sega Master System)

screenshotHang-On é uma das mais importantes obras de Yu Suzuki, a mesma mente por detrás do agora-finalmente-famoso-de-novo Shenmue, pois foi o primeiro jogo arcade com uma cabine de “corpo inteiro”, ou seja havia mesmo uma réplica de uma moto que teríamos de manobrar. E claro, também foi dos primeiros videojogos a utilizar a técnica do sprite scaling, que ficou bem conhecida em outras das suas obras como Out-Run e davam uma sensação de velocidade que os videojogos da concorrência não tinham. Claro que a versão Master System, lançada originalmente no Japão no mesmo ano de 1985, não tinha toda esta pompa e circunstância. Esta minha cópia foi comprada a um particular há coisa de um mês, se bem me lembro.

Hang-On - Sega Master System
Jogo com caixa e manual multilingue

Este é então um jogo bastante simples. Tanto que na Europa foi lançado originalmente como um Sega Card, um formato de cartucho na forma de cartão de crédito, que tem capacidade para 32KB, o tamanho mais baixo de todos os jogos da Master System e era então deixado para jogos simples como o My Hero, Transbot ou este Hang-On. E aqui temos 8 circuitos diferentes para concorrer, cada um com 5 partes, 4Km e sempre com um tempo para bater, afinal este não deixa de ser um jogo com raízes arcade. Cada motociclista que ultrapassemos serve para aumentar a nossa pontuação final e como sempre temos de evitar bater noutros motociclistas ou nos sinais de trânsito da berma da estrada. A jogabilidade é simples com um botão para acelerar, outro travar e o direccional para virar para a esquerda ou direita e os botões para cima e paara baixo servem para engatar mudanças, existindo 3 mudanças diferentes para se usar.

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Apesar de até ser bem colorido para os padrões das consolas em 1985, perde muito do detalhe do original de arcade, o que seria expectável.

De resto a nível técnico é um jogo muito mais simples. Apesar de ser bem colorido quando comparado com jogos da NES da época, o detalhe das sprites é muito menor quando comparado com a versão arcade. E nos circuitos em si, a versão arcade tem muito mais detalhe nas pistas, aqui é só umas imagens de fundo e mudar as cores do céu e do solo. Mas não é de todo um jogo mau, simplesmente envelheceu mal e a própria Master System a meu ver acabou por receber outros jogos de corrida de motos com mais qualidade. A música e efeitos sonoros também não são nada de especial, até porque só ouvimos uns breves temas no ecrã título. É pena…

Commander Keen Complete Pack (PC)

Estas colectâneas de hoje em dia por vezes são uma grande banhada. É o que dá quando se metem pelo meio direitos de diferentes publishers, mesmo quando a produtora em si é a mesma. Isto porque comprei recentemente o Commander Keen Complete Pack para o steam, para reavivar a minha memória de uma série de platformers clássica do PC no início da década de 90. Mas de “complete” tem pouco pois faltam 2 capítulos na saga. E se por um lado o Keen Dreams, um jogo que sempre foi um spin-off e publicado pela Softdisk (antiga publisher da id Software), o último capítulo da saga, o “Aliens Ate My Babysitter” também não está incluído, pois apesar de também ter sido produzido pela id Software e distribuído pela Apogee, pelos vistos a publisher era a Formgen e não devem ter chegado a acordo para incluir esse jogo na compilação. O que é pena! Este “Complete” Pack entrou na minha conta steam algures durante o mês passado, tendo-me custado muito pouco numa promoção.

Commander Keen Complete PackE em que consistem estes jogos? Bom, são uma série de jogos de plataforma, lançados originalmente no ano de 1990 e ficaram conhecidos por serem dos primeiros jogos do género deste calibre a saírem para o PC. Também com pessoas como John Carmack, Romero e Tom Hall na equipa de desenvolvimento só poderia sair coisa boa. Sim, os mesmos senhores da id software que desenvolveram mais tarde jogos tão violentos quanto revolucionários como o Wolfenstein 3D e o Doom também fizeram uma série de jogos de plataforma bastante coloridos e family friendly. O Commander Keen é apenas um miúdo de 8 anos com um QI de 318 e, com meia dúzia de objectos aleatórios que descobriu lá por casa, construiu uma nave espacial e lançou-se à aventura no espaço. Mas chegou a Marte, despenhou-se e viu certas peças da sua nave espacial serem roubadas pelos Vortikons, uma raça extraterrestre! Está lançado o pronúncio dos três primeiros capítulos da saga “Invasion of the Vorticons”.

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A primeira trilogia de Invasion of the Vorticons ainda muitas coisas eram algo cruas, a começar pelos gráficos simples.

Em todos estes jogos aqui referidos, existem uma série de mecânicas chave que se mantêm idênticas. Antes de entrar em cada nível temos um pequeno mapa para explorar, um pouco como o que se fazia no Super Mario Bros 3 e World, mas com um pouco mais de liberdade de movimentos, tanto que os podemos começar practicamente com qualquer ordem e nalguns casos, nem todos são necessários para se terminar o jogo. Depois os níveis em si costumam ser bastante amplos, com muitos cantos e recantos a explorar, se quisermos apanhar todos os objectos que por lá andam. Em alguns níveis apenas temos de descobrir a saída, noutros um objecto ou uma pessoa, ou fazer uma acção específica como desactivar armas apontadas a várias cidades humanas, como no capítulo 2 “The Earth Explodes”. Keen pode correr e saltar. Alguns inimigos podem ser atacados como no Super Mario, saltando-lhes em cima, mas outros apenas sofrem dano após dispararmos a nossa arma laser de munições limitadas. Mas muitos dos Vorticons são completamente inofensivos, deixando-nos apenas temporariamente “tontos” sem poder reagir. É preferível em grande parte dos casos simplesmente evitá-los do que estar a gastar munições quando outros inimigos mais poderosos representam mais perigo. Mas o objecto que mais fama trouxe ao Commander Keen é o pogo stick, aquele “pau” com uma mola na ponta que nos permite saltar bem mais alto e atingir locais que de outra forma seriam inacessíveis. O único revés é que enquanto estivermos a utilizar o pogo stick não podemos usar a nossa arma.

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Mas na segunda trilogia, apesar de os gráficos ainda serem EGA, a evolução foi notória. E na jogabilidade também.

Bom, mas falando um pouco mais particularmente de cada jogo que vem aqui, o primeiro jogo da saga é o “Invasion of the Vorticons”, lançado em 1990 pelo esquema de shareware, onde temos um primeiro capítulo inteiramente grátis – o Marooned on Mars, e os restantes The Earth Explodes e Keen Must Die!, apenas distribuídos a quem o encomendasse. Neste primeiro jogo, as coisas ainda eram muito primitivas. A jogabilidade apesar de ser melhor que muitos outros jogos de plataformas que assolavam o PC nessa época, ainda não é das mais refinadas, com os saltos a não serem os melhores e a falta de um HUD obrigava-nos a clicar no espaço sempre que quiséssemos ver a nossa pontuação, vidas e munição restante, ou o inventário. A nível técnico pode não parecer mas para os padrões de 1990 até que não era mau de todo. Os PCs (arquitectura x86) foram desenvolvidos a pensar unica e exclusivamente em uso para trabalho. E se por um lado em 1990 já tínhamos uma Mega Drive, uma SNES em alguns territórios ou mesmo os Commodore e os computadores Atari, os PCs tinham algo estrondoso: gráficos em EGA, onde se podem apresentar 16 cores em simultâneo e as placas de som para muitos eram ainda uma miragem. O fenómeno do “PC Master Race” só veio a aparecer uns aninhos depois… Ora isso explica o porquê de ser um jogo com cores fraquinhas e todos os sons serem em PC-speaker, o que eu sempre achei completamente irritante.

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Algures no capítulo Keen Must Die podemos ver o alfabeto Vorticon e depois descodificar todas estas mensagens nos níveis anteriores

Passando o Keen Dreams que não é para aqui chamado, temos depois o Commander Keen: Goodbye Galaxy composto pelos capítulos 4 e 5, The Secret of the Oracle e The Armageddon Machine, mais uma vez com gráficos em CGA, mas com muito mais detalhe em todos os níveis. Os backgrounds são muito mais detalhados, as sprites maiores, melhores animações, jogabilidade mais refinada, etc. Tudo melhorou! O som agora também já suportava placas de som, o que se traduziu nalgumas músicas bem competente. Para além de ambos os episódios, tínhamos ainda um mini jogo baseado no Pong – o Paddle War – que poderia ser jogado logo no menu inicial. Bonito detalhe. Por fim teríamos ainda o tal Aliens Ate My Baby Sitter! que continua a história iniciada pelos capítulos 4 e 5, mas pelas tais questões de copyright não chegou a ser incluido nesta compilação, o que é pena.

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A ordem pela qual fazemos os níveis é maioritariamente livre. Se o nível estiver ao nosso alcance, podemos jogá-lo antes dos outros!

Commander Keen é um nome esquecido no mundo dos videojogos, mas quem teve um PC na década de 90, certamente já se terá deparado com a personagem nos seus capítulos gratuítos em shareware. Apesar das limitações que os PCs ainda tinham em comparação com as consolas no aspecto audiovisual, este acabou por ser um passo muito grande face à concorrência nessa plataforma. Até na questão do alfabeto alienígena, coisa que se calhar só era vista em RPGs e livros de fantasia… Mas essa fama acabou por se ir perdendo, até porque em 2001 alguém decidiu lançar um novo Commander Keen para a Gameboy Color que acabou por passar perfeitamente despercebido na imensidão de platformers para a GBC, mas também não era um jogo muito melhor que medíocre.

Desert Strike (Sega Mega Drive)

Desert StrikeUm dos meus jogos preferidos da Master System, tanto a nível nostálgico pois foi um dos primeiros jogos que entrou na minha colecção, como mesmo pelo jogo em si e pela sua excelente qualidade que não se perdeu na transição de 16 para os 8bit. Mas quer se queira quer não, é a versão Mega Drive aquela que foi realmente a original e apesar de eu ter quase a certeza que não se perdeu nada de relevante a nível de conteúdo na conversão da Master System (corrijam-me se estiver errado), é óbvio que nos audiovisuais a versão Mega Drive ainda leva a melhor.

Desert Strike - Sega Mega Drive
Jogo com caixa e manual

É por essa razão que eu decidi a levá-lo quando o encontrei por um preço entre os 5/6€ na Cash de Alfragide. Sobre o jogo em si, recomendo que passem os olhos pelo meu artigo da versão Master System pois é essencialmente o mesmo jogo, mas mais bonito. E um grande clássico da era 16bit.