Sonic Rush (Nintendo DS)

Depois da Dimps ter produzido a trilogia de Sonic Advance para a Gameboy Advance, eis que a Nintendo anuncia a sua nova portátil e claro, com mais um jogo de plataformas 2D do Sonic para acompanhar o seu lançamento. Este foi também um daqueles que já terminei há uns bons anos atrás, quando comprei a minha Nintendo DS e um flashcart para a acompanhar. Sempre foi um dos jogos que achei que mais tarde ou mais cedo o conseguiria comprar por 5€ pelo que fui adiando sempre a sua compra. Pois é, mas nas CeX e afins o preço tem vindo a subir, pelo que acabei por o comprar em Dezembro do ano passado por 10€.

Jogo com caixa e manual

A história leva-nos a um conflito entre duas dimensões, onde coisas acontecem e é aberta uma fenda no tecido do espaço-tempo, fazendo com que Blaze the Cat e o sósia de Eggman, Eggman Nega invadam a dimensão de Sonic. Para consertar esta fenda, Sonic terá de coleccionar as esmeraldas caóticas espalhadas ao longo dos níveis, enquanto que Blaze procura fazer o mesmo, mas com as Sol Emeralds, naturais do seu mundo. Poderemos então jogar com ambas as personagens e, tal como tem sido habitual nos jogos do Sonic até então, para obter o final verdadeiro teremos de jogar a aventura completa com o Sonic e depois com Blaze, garantindo que cada personagem apanhe também as suas 7 esmeraldas respectivas.

Durante o jogo em si, os níveis atravessam ambos os ecrãs

No que diz respeito à jogabilidade, este é um jogo de plataformas maioritariamente em 2D, onde os 2 ecrãs da Nintendo DS são usados para renderizar o nível, com as personagens a alternar entre os diferentes ecrãs sempre que necessário. Cada zona possui 2 níveis mais um boss, sendo que estes já são apresentados completamente em 3D e tipicamente usam apenas um dos ecrãs. Mas indo para a jogabilidade, existem algumas pequenas diferenças entre Sonic e Blaze, mas ambas as personagens controlam-se de igual forma. Sonic é mais rápido, enquanto Blaze consegue saltar mais longe e aguentar mais tempo debaixo de água. Temos os movimentos característicos do spin dash, saltar sobre os inimigos para os destruir, mas também herdamos dos Sonic Adventure o homing attack, a possibilidade de atacar os inimigos enquanto estamos no ar, como se fôssemos um míssil teleguiado. Do lado esquerdo do ecrã vemos um medidor qualquer, que acaba por ser bastante importante. Este é o medidor de tensão, basicamente ganhamos tensão ao atacar os inimigos ou ao fazer truques enquanto estamos no ar. Podemos gastar essa tensão que vamos amealhando com boosts de velocidade, mas também para aceder aos níveis especiais que nos dão a hipótese de capturar uma esmeralda. Sinceramente achei uma mecânica desnecessária, mas aqui temos mesmo de a usar pois Sonic e Blaze são muito mais lentos que o habitual noutros jogos.

Já os bosses são níveis todos renderizados em 3D

Os níveis especiais são renderizados em 3D e fazem lembrar os do Sonic 2 para a Mega Drive, onde Sonic percorre um half-pipe e teremos de coleccionar um número mínimo de anéis para desbloquear a esmeralda no fim. Claro que também teremos de evitar alguns obstáculos que nos fazem perder anéis e a dificuldade vai aumentando à medida que vamos coleccionando esmeraldas. Aqui controlamos o Sonic inteiramente com o touch screen, sendo que podemos inclusivamente ter de passar por alguns QTEs com recurso à stylus. De resto, o jogo possui também um modo para 2 jogadores que sinceramente não experimentei, e poderemos rejogar qualquer nível já completado para alcançar melhores rankings, algo que também não me dei ao trabalho até porque não ganhamos nada com isso. Já Blaze não precisa destes níveis especiais para recuperar as suas Sol Emeralds, bastando para isso derrotar o Eggman no final de cada zona.

Os níveis de bónus, jogados apenas com o Sonic, são controlados pela stylus.

No que diz respeito ao design dos níveis, estes estão muito bonitos, é verdade. Temos a típica zona verdejante como a Green Hill, outras ruínas subaquáticas, a típica zona festiva à lá Casino/Carnival Night, uma base militar e outras que nos levam a maiores altitudes. É um jogo feito para aproveitar a velocidade de Sonic, estando repleto de loopings e muitos outros caminhos típicos de “montanha russa”. Os níveis são grandes, com muita verticalidade visto usarem os 2 ecrãs da Nintendo DS, mas no entanto, têm imensas armadilhas que nos obrigam também a jogar de forma cuidada, como inimigos posicionados de forma a nos lixarem a vida quando corremos a alta velocidade e claro, imensos abismos sem fundo. Mas pronto, se por um lado os gráficos são bastante bonitos, apresentando níveis em 2D muito bem detalhados, os modelos poligonais de Sonic, Blaze e respectivos bosses estão também muito bem conseguidos para uma Nintendo DS. As músicas são também bastante agradáveis, com o jogo a apresentar uma banda sonora maioritariamente com pop-rock e alguma música mais electrónica.

Portanto este Sonic Rush é um jogo de plataformas agradável, mas que na minha opinião poderia ter sido melhor. O design dos níveis deveria ser melhor balanceado e não tão castigador, as mecânicas da barra de tensão para mim não acrescentam nada de valor acrescentado e o facto de termos de jogar com Sonic e Blaze para alcançar o final verdadeiro, apesar de não ser nada que não estivesse à espera, poderia ter sido melhor implementado, com o layout dos níveis a ser ligeiramente diferentes para cada personagem.

Puyo Pop Fever (Sony Playstation 2)

A série Puyo Puyo, que para os fãs do retrogaming cá em Portugal é mais facilmente reconhecível pelas criaturas gelatinosas do Dr. Robotnik’s Mean Bean Machine, já há muito que existia em solo japonês, por intermédio da Compile. Desde a conversão do primeiro jogo da série que a Sega sempre teve alguma proximidade com a Compile e esta série em particular, tanto que quando infelizmente a Compile faliu, a Sega acabou por ficar com os direitos desta série. Este Puyo Pop Fever foi então produzido pela Sonic Team e lançado para uma grande número de plataformas, embora poucos foram os que chegaram aos USA. O meu exemplar foi comprado por 3.5€ na Cash Converters do Porto há uns anos atrás.

Jogo com caixa e manual

A jogabilidade é muito simples: tal como no Tetris e derivados, temos uma área de jogo onde vão caindo vários blocos coloridos, os tais Puyos, e o objectivo é juntar 4 ou mais blocos adjacentes entre si, que sejam da mesma cor, para os fazer desaparecer. A gravidade entra na equação, pelo que se uns puyos desaparecerem, os que estavam acima ou adjacentes caem para o “buraco” que se forma, podendo assim lanar várias chains que nos irão aumentar a pontuação, bem como dificultar a vida ao nosso oponente, pois acabamos por mandar “lixo” para a sua área de jogo, uns Puyos desprovidos de cor, que apenas desaparecem quando alguns Puyos coloridos adjacentes desaparecerem.

Quantos mais combos fizermos, mais “lixo” mandamos para o oponente

Os Puyos por sua vez podem vir em várias formas e cores distintas e este jogo em particular emprega uma nova mecânica: o Fever Mode. Este é alcanado ao preencher uma barra que aparece no centro do ecrã. Essa barra vai sendo preenchida à medida em que vamos contraatacando os combos do nosso oponente. Quando entramos no Fever Mode, os Puyos que estavam na nossa área de jogo desaparecem, sendo substituídos por uma série de outros Pyuos numa formação pré-determinada. O tempo conta e a ideia é que, com o mínimo de combinaões possível, consigamos desencadear a maior chain. Enquanto houver tempo de Fever Mode disponível, vão aparecendo puzzles novos para resolver, que potencialmente trará consequências adversas para o nosso oponente.

Como seria de esperar, se enchermos um ecrã de Puyos é sinal de Game Over

O principal modo de jogo de singleplayer é o modo história, onde poderemos diferentes cenários com diferentes personagens, todos eles passados num conceito de uma escola de magia, onde todos os alunos, professores e funcionários são incrivelmente chatos e infantis (mais lá para a frente explico melhor o raciocínio). Depois temos o Endless Puyo, que se divide em três vertentes: o clássico, onde não temos Fever Mode e jogamos unicamente com o intuito de sobreviver o máximo de tempo possível, temos também o Fever Mode, onde, conforme o nome indica, estamos sempre no Fever Mode e a ideia é limpar os puzzles e nunca deixar o tempo expirar, pelo que fazer combos é obrigatório. O outro modo de jogo é o Mission Mode, onde vamos tendo um timer e várias pequenas missões ao longo do jogo, como “constrói uma chain de 3 combos”, ou “destrói 2 grupos diferentes de Puyos em simultâneo”. Por fim temos o multiplayer que é bastante divertido. Existem alguns modos de jogo pré-definidos, sejam com regras clássicas ou com o Fever Mode, ou então temos também a possibilidade de customizar as regras um pouco ao nosso gosto.

Estas cutscenes são deprimentes. Muito deprimentes.

A nível audiovisual acaba por ser onde eu tenho mais razões de queixa. Por um lado, os gráficos são bastante coloridos e em 2D, o que sinceramente não me causa confusão nenhuma. As músicas são bastante festivas, o que apesar de não ser necessariamente um problema, também não são lá muito memoráveis. Por outro lado temos o horrível voice acting, que achei genuinamente mau e irritante. A história não tem interesse absolutamente nenhum e as interpretações dos voice actors deixam muito a desejar. Basicamente o jogo vale a pena pelo Endless Mode e pelo multiplayer que acaba por ser sempre divertido!

Ristar (Sega Mega Drive)

O jogo de hoje é um grande clássico da Mega Drive, apesar de ter sido lançado já numa fase algo tardia do seu ciclo de vida e por isso não ter recebido maiores atenções. É um excelente jogo de plataformas produzido pela Sonic Team e as suas ligações à mascote da Sega não se ficam por aí. Isto porque Ristar é na verdade inspirado no design de Sonic, pois em versões protótipo deste jogo Ristar era chamado de Feel, com um design algo similar ao do ouriço azul. O meu exemplar foi comprado em Fevereiro de 2016 na Cash Converters de Alfragide, por 10€ se a memória não me falha.

Jogo em caixa

A história por detrás deste jogo leva-nos para uma galáxia longínqua, mais especificamente ao sistema solar de Valdi, composto por vários planetas com diferentes civilizações que viviam em paz e harmonia. Isto claro, até que apareceu um tirano chamado Greedy que escravizou todos esses povos. Ristar é a sua última esperança, uma estranha criatura na forma de estrela e com braços elásticos, filho do protector da galáxia que também acabou por ser raptado por Greedy. Ao longo do jogo vamos então percorrer vários níveis ao longo de cada planeta, derrotando no final um boss que controlava o planeta em questão, antes de movermos para o seguinte.

Níveis aquáticos? Não há problema, o Ristar sabe nadar e não precisa de oxigénio.

Ristar é um platformer de excelência e parte da magia está mesmo nas mecânicas de jogo trazidas pelos braços elásticos do Ristar. Ao contrário de Sonic, saltar em cima dos inimigos não vai funcionar, pelo que temos de usar os braços para os agarrar e depois dar-lhes umas cabeçadas (sim, é verdade!). Os braços longos do Ristar servem também para escalar escadas, balancear-se em objectos ou mesmo em inimigos voadores, para conseguir saltar entre plataformas que estejam mais afastadas entre si. É uma mecânica incomum, mas que funciona bem. Os bosses também vão sendo derrotados desta forma, embora aqui tenhamos de nos preocupar mais em encontrar  e explorar os seus pontos fracos. Ocasionalmente também vamos encontrando uns postes onde podemos rodopiar a alta velocidade e sair disparado pelo ar. Isto é importante para uma série de coisas, desde encontrar plataformas secretas com alguns power ups importantes, ou mesmo para atravessar algumas zonas mais complicadas, pois quando saímos disparados vamos fazendo ricochete em paredes, o que pode dar jeito a subir. Para além disso alguns destes postes levam-nos a níveis de bónus, onde o objectivo é atravessar uma sala repleta de obstáculos e apanhar o item final, dentro de um tempo limite.

As manápulas de Ristar servem para muita coisa, até para nos içar nestes guindastes

Os mundos de Ristar também são variados entre si, introduzindo algumas mecânicas de jogo diferentes aqui e ali. A primeira zona é  bastante colorida e faz-nos lembrar da Green Hill Zone, na zona seguinte já temos vários segmentos subaquáticos, onde teremos a oportunidade de practicar os controlos com Ristar a nadar. Felizmente, ao contrário do Sonic não precisa de ar para respirar, pelo que podemos fazer as coisas com alguma calma. No mundo seguinte o fogo tem um papel preponderante e já apresenta alguns desafios maiores de platforming. O quarto mundo tem uma apresentação mais futurista com uma temática que anda muito à volta da música (fazendo até lembrar a série Tempo em alguns momentos). Aqui temos também vários segmentos com algum puzzle solving à mistura, onde teremos de carregar um metrónomo até a um pássaro, o que nem sempre à fácil e obriga-nos a pensar em como o vamos fazer. E por aí fora, é um jogo bastante variado.

Sim, Ristar é um jogo muito bonito para a Mega Drive

Graficamente é um jogo excelente também. Tal como os Sonics, a Sonic Team conseguiu fazer milagres com a paleta de cores mais reduzida que a Mega Drive é capaz de apresentar. O resultado final mostra-nos níveis bastante coloridos e muito bem detalhados, para além de todas as zonas possuirem temáticas bastante distintas entre si, como já fiz questão de enfatizar no parágrafo anterior. De resto, a música e demais efeitos sonoros também são óptimos.

Portanto, juntando todas as peças, tornam este Ristar num jogo de plataformas de luxo, que apenas não recebeu maior reconhecimento por já ter sido lançado numa altura em que os principais mercados de videjogos já estavam a pensar era em Sega Saturn e Playstation e no que diz respeito aos 16bit, a SNES já tinha ganho muito terreno. Ainda assim é um jogo que figurou em imensas compilações da Sega lançadas nos últimos anos e sem dúvida que merece uma nova aventura. Quem sabe se o Sonic Mania vender bem a Sega não volta a pegar nesta série? Encaixava que nem uma luva numa 3DS ou Switch!

Sonic Gems Collection (Sony Playstation 2)

A rapidinha de hoje incide em mais uma colectânea para a Playstation 2. Depois do Sonic Mega Collection Plus, que trouxe practicamente todos os Sonics da era 16bit mais alguns da Master System / Game Gear, a Sega acabou depois por lançar uma outra compilação com o que ficou de fora na colectânea anterior. O resultado foi esta Sonic Gems collection cujo maior destaque vai sem dúvida para a inclusão do Sonic CD e de uma conversão do obscuro Sonic the Fighters, um jogo de porrada com o Sonic e amigos, feito com o motor gráfico do Virtua Fighter. O meu exemplar foi comprado numa das cash converters de Lisboa, algures no ano passado. Creio que me custou 2.5€.

Compilação com caixa e manual

Este artigo vai-se focar na compilação em si, não me vou detalhar muito nos jogos que dela fazem parte. Isto porque a sua maioria são jogos que ambiciono ter (especialmente o Sonic CD) e nessa altura terei todo o gosto em escrever um artigo mais detalhado. Para além dois dois jogos acima referidos, a compilação contém também o Sonic R. Da Game Gear, conta com o que não saiu na compilação anterior, nomeadamente o Sonic 2, o Triple Trouble (outro dos que faço mesmo questão em comprar um dia destes), Sonic Drift 2, a versão 8bit do Sonic Spinball e os 2 jogos do Tails: Adventures e Sky Patrol. Juntamente com os jogos podemos ver digitalizações dos seus manuais. Da época dos anos 90 só ficou mesmo a faltar o SegaSonic Arcade, que acabou por não ser incluído devido à dificuldade de emulação dos seus controlos por trackball, ou o Knuckles Chaotix da 32X. Para compensar, e tal como na compilação anterior, a Sega decidiu incluir alguns jogos extra de Mega Drive, desta vez a dupla dos Vectorman. Mas o Japão levou a melhor, pois a versão japonesa desta compilação traz tudo isto e ainda mais o Bonanza Bros e a trilogia Bare Knuckle / Streets of Rage!

Sonic the Fighters é uma das piores ideias que a Sonic Team teve. Percebe-se o porquê do jogo nunca ter saído das arcades antes…

À medida em que vamos explorando os diversos jogos da compilação e amealhando várias horas de jogo, começamos também a desbloquear alguns extras, nomeadamente artwork, pequenos trailers ou até demos de alguns dos Sonics da Mega Drive presentes na compilação anterior. Devo dizer que fiquei um pouco desapontado com os extras, pois noto que a Sega deve ter ficado sem ideias. Isto porque temos bónus relativos a jogos como o Sonic Adventure e arte retirada dos Sonic Advance, que nunca saíram para a PS2, para além de publicidades ao Sonic Heroes. Mas aí já é o business a falar… Temos também alguma artwork do Knuckles Chaotix, o que me leva a pensar que se calhar até foi considerado para a compilação, bem como fotos de algumas máquinas da Sega bem obscuras, como jogos arcade infantis. Isso gostei de ver!

Bem, jogar o mesmo jogo 150 vezes é obra!

Portanto, apesar de achar que a Sonic Mega Collection Plus é uma compilação bem mais forte, esta acaba por a complementar muito bem. Por um lado por possuir grandes pérolas como o Sonic CD e o resto do catálogo Sonic 8bit, que até é bem grandinho. Por outro por também trazer alguns títulos mais obscuros como o Sonic the Fighters, que apesar de ser um jogo de luta fraquinho, sempre tive curiosidade em jogá-lo. Mas fica mesmo a pena de não incluir pelo menos o Knuckles Chaotix.

Sonic Mega Collection Plus (Sony Playstation 2)

60323_frontA rapidinha de hoje leva-nos de volta à Playstation 2 e a mais uma das várias compilações que a consola acolheu. Esta em especial é uma reedição da compilação Sonic Mega Collection, que tinha sido lançada algum tempo antes em exclusivo para a Nintendo Gamecube. O que trouxe esta nova versão Plus? Bom, essencialmente mais jogos e conteúdo extra! Este meu exemplar veio da Cash Converters e Alfragide, algures durante o verão de 2016 e não me terá custado mais de 2.5€.

Compilação com caixa e manual
Compilação com caixa e manual

A versão original de Gamecube trazia por defeito todo o catálogo de jogos do Sonic lançados para a Mega Drive, incluindo o Dr. Robotnik’s Mean Bean Machine. Para além desses clássicos poderiamos vir a desbloquear as combinações de Sonic & Knuckles e os seus predecessores, mais dois outros clássicos da Mega Drive: Flicky, o velhinho jogo arcade cujos pássaros viriam a ter um importante papel no Sonic 3D e Ristar, um outro jogo de plataformas desenvolvido pela Sonic Team que mais tarde acabarei por trazer cá num artigo em separado. A versão japonesa dessa compilação trazia ainda mais 2 jogos de Mega Drive escondidos, nomeadamente o clássico Comix Zone e o estranho The Ooze, ambos jogos da Sega Technical Institute, o estúdio americano que desenvolveu Sonic Spinball e Sonic 2. Felizmente esta versão PS2 traz também esses dois últimos jogos que anteriormente estavam exclusivamente na versão japonesa da Game Cube. Para além disso, incluíram ainda mais uns 6 jogos de Sonic para a Game Gear, como o Sonic the Hedgehog, Sonic Chaos, Sonic Blast, Sonic Labyrinth, a versão 8bit do Dr. Robotnik’s Mean Bean Machine e o primeiro Sonic Drift, o jogo de corridas que apenas havia sido lançado em território japonês.

A versão Plus inclui uma série de jogos da Game Gear também
A versão Plus inclui uma série de jogos da Game Gear também

Para além de todos esses jogos, podemos aceder a scans de todos os manuais de instruções, códigos de batota, e uma série de diferentes galerias, desde artwork de cada personagem, scans de várias bandas desenhada da Archie Comics, ou vídeos do Sonic Heroes com algum making off pelo meio. Não está nada mau, embora eu preferisse ter conteúdo extra como entrevistas aos produtores ou algum making off mais concreto.

Portanto, Sonic Mega Collection Plus é uma excelente compilação para quem quiser ter todos os Sonic clássicos da Mega Drive num só disco. A escolha dos jogos da Game Gear é um pouco estranha, deixando buracos como o Sonic 2 ou o Triple Trouble, mas esses estarão na Sonic Gems Collection, cujo artigo também cá trarei em breve.