V-Rally Edition ’99 (Nintendo 64)

V-Rally 99 - Nintendo 64Mais uma rapidinha de “fim de fim de semana”, onde aproveitei para desbundar um pouco mais da Nintendo 64 que comprei recentemente. E o primeiro artigo que escolho para escrever é logo do mais fácil, pois é de um jogo que não faz muito o meu género. V-Rally Edition ’99 é mais uma edição da série de corridas da Infogrames, creio que a única que acabou por sair nesta consola da Nintendo. Este cartucho entrou na minha colecção juntamente com a consola, que por sua vez tinha sido comprada por 40€, vindo com 2 comandos, 1 Transfer Pak e 3 jogos incluindo este mesmo.

V-Rally Edition '99 - Nintendo 64
Cartucho do jogo

Neste V-Rally temos logo à disposição 2 modos de jogo, o arcade e o campeonato, para além de um modo de treino. O primeiro, como o próprio nome indica, é um modo de jogo mais descompromissado. Podemos jogar em vários conjuntos diferentes de circuitos, com o grau de dificuldade a aumentar em cada grupo, bem como o próprio número de circuitos. E aqui, para além de nos termos de esforçar para chegar em primeiro lugar, temos sempre de ter em atenção que estamos em contra-relógio, com um timer em contagem decrescente até passarmos por algum check-point. Para mim a referência óbvia é o Sega Rally, que é um dos meus videojogos de corridas preferidos de sempre, mas o da Saturn é muito, muito mais divertido apesar de ter menos conteúdo. Só de ter o co-piloto a dar-nos as indicações já dá logo uma maior envolvência com o jogador que este não tem.

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Temos também um multiplayer para 2 jogadores em splitscreen, que não cheguei a testar.

Para além do modo arcade temos também o já referido modo campeonato, onde aparentemente a condução é mais séria e a experiência deste jogo aproxima-se mais à de um simulador. Infelizmente não foi com essa sensação que fiquei, os carros continuam a derrapar por tudo e por nada, e a condução não me parece satisfatória, mas também não tive paciência para me aventurar demasiado tempo neste modo de jogo. De resto temos imensos circuitos para correr e cerca de 12 carros reais para desbloquear, o que poderá ser interessante aos fãs deste desporto motorizado.

No que diz respeito aos audiovisuais, sinceramente acho este jogo muito fraquinho. Por um lado temos uma draw distance muito reduzida, ou seja, vemos o circuito a “construir-se” à nossa frente. E se isso é um mal geral para quase todos os jogos desta era dos 32/64bit, por outro lado aqui está exagerada, pois é também frequente vermos que ao lado das árvores ou edifícios que nos circundam, não existe rigorosamente nada, então ficamos sempre com a ideia que estamos a conduzir no meio do vazio. A música é apenas existente durante os menus e afins, e não é nada de especial. Durante o jogo apenas ouvimos o barulho do nosso motor e pouco mais, mas o problema é que mesmo o ruído dos motores parece-me também muito mau. No entanto também é um jogo onde podemos conduzir em diferentes alturas do dia como à noite, bem como com vários efeitos metereológicos, o que é sempre algo interessante.

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Em screenshots o jogo até parece bonitinho para uma N64

Para mim este é um daqueles jogos que só os tenho porque vieram mesmo em bundles, ou se mo tivessem oferecido. De outra forma não o compraria e prefiro de longe um Sega Rally a isto, o que para um leitor que seja realmente fã de rally, poderá não servir de grande ajuda, pois eu também prefiro o Sega Rally a um Colin McRae por exemplo.

The Smurfs Travel the World (Super Nintendo)

Smurfs 2Hoje como é dia de festa e para estar com a família, o jogo que vou trazer cá ao tasco é mais uma rapidinha. Não sou grande apologista em escrever primeiro sobre uma sequela ou um port e só depois do original, mas por vezes vou abrindo algumas excepções, como esta. Smurfs Travel The World é o segundo jogo de plataformas sobre os pequenos seres azuis desenvolvido pela francesa Infogrames, pois tal como em Tintin, Asterix, ou Lucky Luke, durante os anos 90 a Infogrames focou-se no lançamento de videojogos baseados em conhecidas séries de banda desenhada franco-belga. Este é o último dos jogos que me faltava analisar, que comprei há uns meses atrás num bundle juntamente com outros jogos NES e SNES por 50€.

The Smurfs Travel the World - Super Nintendo
Jogo com caixa e manual

Em Smurfs 2, a história é simples, 2 dos Smurfs espreitam às escondidas o laboratório do smurf velhote para verem um certo cristal mágico. Mas ao mexer no que não devem, o cristal parte-se em muitos pedaços e os smurfs são levados para o outro lado do mundo, na américa do sul. A partir daí o objectivo é encontrar todos pedaços dos cristais deseparecidos, acabando por visitar vários locais diferentes do mundo como a América do Norte, África, Austrália e Ásia.

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A história do jogo vai sendo contada com estas pequenas cutscenes.

A jogabilidade é simples, com um botão para saltar, outro para correr e ainda outro para dar pontapés, que por vezes até é bem necessário para chutar objectos, não necessariamente os inimigos pois estes podem também ser derrotados saltando-lhes em cima. Os cristais tanto podem ser bem facilmente encontrados, mas também pode ser necessário cumprir certas tarefas, como dar bananas a macacos, encaminhar peixes pequenos para serem comidos por outros maiores, ou levar abelhas de volta para as suas colmeias. De resto é a jogabilidade tradicional de um jogo de plataformas em 2D, nada do outro mundo.

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Graficamente é um jogo bem competente e detalhado

Graficamente é um jogo bem bonito e colorido, tendo sido uma das primeiras coisas que reparei mal o joguei pela primeira vez. Os cenários são bem detalhados e apesar de existirem muitos cenários naturais, as diferenças entre as américas, áfrica, austrália e ásia estão de facto muito bem representadas. As sprites estão também bem detalhadas, mas tenho pena que falte alguns bosses a sério. Por vezes temos um ou outro, mas nada de especial, todo o conceito do jogo aponta mesmo para colecionar todos os cristais presentes num nível e avançar para o seguinte. As músicas são também óptimas, tanto com as influências étnicas das diferentes regiões visitadas, como na própria qualidade das mesmas. O chip de som da SNES permite reproduzir músicas bem épicas, e acho que o resultado final, pelo menos tecnicamente, é muito bom.

Apesar desta versão SNES ser bem competente em relação à da Mega Drive que também não deixa nada a desejar, ainda gostaria um dia de ter uma outra versão deste jogo, nomeadamente a versão Master System. Com a versão Master System a ser lançada oficialmente em 1996, é um dos últimos, senão mesmo o último jogo a ser lançado para essa consola, pelo menos em território europeu, sendo assim um jogo bem rarinho e procurado.

Astérix and Obelix (Nintendo Gameboy)

Asterix and ObelixA era dourada da Mega Drive e SNES, foi uma boa época para os fãs  de jogos de plataformas e de banda desenhada. Nas consolas da Sega tivemos excelentes jogos para a Master System e/ou Mega Drive produzidos pela própria Sega ou pela Core, estes já não tão bons. Nas consolas da Nintendo foi a francesa Infogrames a lançar os videojogos desta dupla gaulesa. E o que aqui trago hoje foi um jogo que foi lançado originalmente para as plataformas da Nintendo, quer a SNES, quer esta versão Gameboy que por sua vez foi comprada no mês passado na Cash Converters de S. Sebastião em Lisboa por cerca de 3€.

Asterix and Obelix - Nintendo Gameboy
Apenas o cartucho

A história é uma mistura dos acontecimentos em vários livros, mas com o conceito base do “Astérix e a Volta à Gália”, onde César manda barricar a pequena aldeia rebelde Gaulesa, para tentar conter Astérix e seus amigos. Como forma de desafiar o imperador romano, Astérix e Obelix partem à aventura viajando para outros países ocupados pelos Romanos, trazendo um souvenir de cada um desses destinos e enviá-los para César, de forma a mostrar-lhe que o seu plano não resultou. É aqui que o jogo vai buscar os acontecimentos de outros livros como Astérix entre os Bretões, Helvéticos, ou na Hispânia.

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A jogabilidade é simples e bem tradicional

A jogabilidade é a de um simples jogo de plataformas em 2D, não tendo muito que saber. Existe um botão para saltar e outro para atacar, podemos escolher jogar quer com Astérix ou com Obélix. Ao longo do jogo vemos uma série de caixinhas como as item boxes de Super Mario, que tanto poderão servir como plataformas, ou podem também ser quebradas e alojar items como estrelas (servem apenas para aumentar a pontuação, moedas que tal como Mario nos dão vidas extra ao coleccionar um determinado número. Mediante se jogarmos com Astérix ou Obélix, podemos também encontrar uma poção mágica ou um javali assado respectivamente, que nos dão invencibilidade temporária. Muitas vezes teremos também níveis de bónus para completar, onde o objectivo é apanhar o maior número de itens possível dentro de um curto intervalo de tempo. Também no final de cada capítulo principal temos um nível diferente. Na Bretanha temos uma partida de Rugby para vencer, na Grécia umas provas olímpicas que exigem um certo button mashing da nossa parte, ou na Hispânia ainda participamos numa pequena tourada.

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Usando o Super Gameboy, o jogo ganha uma paleta de cores bastante útil

Graficamente é um jogo bem detalhado para uma Gameboy, mas também é daqueles que para quem tiver uma Super GameBoy da SNES beneficia em grande ao jogar isto na TV, pois o esquema de cores fica muito melhor, tendo também um bom banner de fundo. Isso ou jogam mesmo a versão SNES que obviamente na parte gráfica é bem superior. Curiosamente até acabo por preferir as músicas desta versão Gameboy, achei que ficaram bem mais conseguidas tendo em conta a limitação do hardware.

Por alguma razão, a Infogrames decidiu ainda converter este jogo para a Gameboy Color, sendo uma versão ainda mais colorida deste jogo, mas também para a Gameboy Advance, na compilação Astérix & Obélix Bash Them All, embora essa versão seja baseada na versão SNES, naturalmente superior pelo menos no quesito gráfico.

Spirou (Super Nintendo)

SpirouA Infogrames durante a era dos 16bit manteve-se bastante ocupada a desenvolver videojogos sobre séries de banda desenhada Franco-Belga, como Tintin, Lucky Luke, Smurfs ou mesmo este Spirou. Apesar de nenhum deles ser completamente brilhante, como fã das banda desenhadas que sou, tento os comprar sempre que os veja a um preço razoável. Este Spirou não foi excepção, sendo mais um dos jogos que comprei num bundle de NES/SNES por 50€ a um particular. Está completo e em bom estado.

Spirou - Super Nintendo
Jogo completo com caixa, manual, papelada e poster

Apesar de Spirou ser uma personagem de BD já com uns valentes anos em cima, este jogo parece-me mais baseado na série de animação dos anos 90, até porque se a memória não me falha, o ecrã de apresentação dos níveis com o chapéu de Spirou e a sua máquina fotgráfica é-me bastante familiar e tenho a ideia que fazia parte dos créditos finais da série de animação. De qualquer das formas as personagens tradicionais aparecem no jogo, com o papel de destaque estar em Spirou, personagem jogável e Fantasio ou o esquilo Spip a servirem de suporte. A história leva-nos até Nova Iorque, onde o Conde de Champignac iria apresentar as suas mais recentes invenções numa prestigiada convenção científica. No entanto eis que surge a andróide Cyanida e do nada rapta Champignac, presumidamente para utilizar as suas invenções para os seus planos de world domination com um exército de robots.

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Por vezes temos direitos a “cutscenes” como esta, que poderiam estar melhor trabalhadas

O resto do jogo é então passado com Spirou a perseguir Cyanida e tentar por um travão aos seus planos maquiavélicos e também resgatar o velho Conde, ao atravessar as ruas (e telhados) de Nova Iorque, sem antes passar por uma fábrica de brinquedos quase que retirada de um filme da série “Querida, encolhi os miúdos”, entre muitos outros bem distintos entre si, como uma perseguição nos comboios de NY ou mesmo um nível à lá R-Type com as suas mecânicas de shmup horizontal. E se por um lado a variedade de níveis é muito benvinda, por outro infelizmente os controlos não são os melhores, com saltos algo imprecisos e o modo de ataque também não estar lá muito bem implementado. Inicialmente estamos completamente indefesos perante os inimigos, só mais tarde é que recebemos de Fantasio uma arma que mais parece um secador, sendo essa a única maneira de atacarmos certos inimigos. Saltar para cima deles apenas nos causa dano, exceptuando alguns robots que até poderão servir de plataformas. Estes problemas com os controlos também agravam bastante a dificuldade do jogo, que aliada por vezes a mau level design nos obrigue a ter por vezes uma jogabilidade tentativa-erro que nos poderá sair cara pois novas vidas não são abundantes e que me tenha apercebido, não há quaisquer checkpoints nos níveis, mesmo nos mais longos e com boss no fim.

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Graficamente é um jogo bem colorido e detalhado!

Graficamente é um jogo bem colorido e bonitinho, mas talvez até demais, pois devido à natureza labiríntica de muitos níveis, por vezes certos elementos estão tão bem mesclados com o background que é difícil se aperceber que sejam plataformas ou algo do género. Um bom exemplo disso são as escadas por entre os prédios de Nova Iorque. De qualquer das formas ao longo dos níveis vamos vendo o esquilo Spip que nos vai apontando qual a direcção que devemos tomar, ou mesmo correndo em direcção à saída, sempre é uma ajuda. Por outro lado, infelizmente a música não é a melhor. A qualidade do som em si é excelente, mas o que me queixo são mesmo das melodias em si que nem sempre me parecem apropriadas ao jogo em questão. Os efeitos sonoros parecem-me OK, nada a apontar nesse campo.

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O sistema de passwords consiste nas caras das personagens

De qualquer das formas, este Spirou para a Super Nintendo apesar de ser um jogo bonitinho, não consegue ser algo que eu recomende absolutamente, pois nessa consola poderemos encontrar platformers de muita melhor qualidade. Apenas mesmo para os fãs de Spirou e BD franco-belga no geral, tal como eu.

Tintin in Tibet (Sega Mega Drive)

Tintin Au TibetJá devo ter referido por aqui algures que sou um grande fã da BD franco-belga e os livros do intrépido Tintin não são excepção. Este Tintin au Tibet, jogo obviamente inspirado no livro de mesmo nome, por alguma razão sempre me escapou e mesmo quando me dedicava fortemente à emulação nunca lhe dei muita atenção. No mês passado encontrei-o na feira da Ladra a um preço razoável e acabei por o trazer a 7,5€, já com o manual. Acabou por me surpreender bastante pelas suas mecânicas de jogo algo fora do comum, o que nem sempre é bom. Mas já lá vamos.

Tintin Au Tibet - Sega Mega Drive
Jogo completo com caixa e manuais

Não me vou alongar muito na história por detrás deste jogo, mas a mesma é fiel ao livro: Chang, um amigo de Tintim encontrava-se de viagem de avião quando o mesmo sofre um acidente e despenha-se em pleno nepal, no Tibete. Embora toda a gente os desse como mortos, Tintim acredita que o seu amigo está vivo e decide viajar com o Capitão Haddock para Katmandu onde junta uma pequena expedição e parte para uma perigosa caminhada pelas perigosas e imponentes montanhas nepalesas. O resto deixo para vocês descobrirem!

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A banda desenhada mistura-se bem com o gameplay

A primeira coisa que reparamos quando começamos a jogar este Tintin, é o quão fiel à banda desenhada ele parece. Os gráficos são excelentes, tudo parece retirado dos livros de Hergé e os diálogos em banda desenhada entrelaçam-se muito bem com a fluidez do jogo, parecendo mesmo que estamos a jogar num dos livros. Não com os quadradinhos de um Comix Zone, claro. Mas infelizmente desde cedo reparamos que a jogabilidade não é a melhor. Este jogo faz-me até lembrar o Pitfall, onde temos de ir do ponto A ao ponto B, evitando toda uma série de obstáculos, mas desta vez um pouco mais complicado.

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Este rapaz parece-vos inofensivo, certo? Estão redondamente enganados.

Isto porque temos 2 planos de jogo, o background e o foreground, podendo alternar livremente entre ambos, pelo menos nos níveis que o suportam. Ou seja, para além de nos desviarmos de “inimigos” ou obstáculos pelos métodos convencionais de saltar ou agachar, também podemos alternar entre planos, com Tintim a ter o zoom respectivo. Infelizmente a detecção de colisões não é a melhor e lá mais para a frente teremos alguns saltos mais complicaditos para fazer pois nem sempre distingue-se bem o que é plataforma e o que não é (isto para os níveis mais na neve). Outras vezes temos de procurar objectos, resgatar o Milú, ou ajudar algumas pessoas ao fazer certas tarefas, como carregar objectos de um lado para o outro, ou resolver pequenos puzzles. O problema é que cada nível tem um templo limite algo curto e nem sempre dá para explorar os níveis com a vontade que desejaríamos. Felizmente temos alguns items que podemos apanhar que tanto nos podem regenerar a vida, aumentar o tempo disponível para terminar o nível, ou mesmo serem vidas extra.

Portanto, ao contrário do que eu estava à espera, na medida em que este jogo teria um platforming bem competente e agradável, na prática torna-se num exercício de correria de um lado para o outro, sempre tendo em atenção aos objectos que voam, caem, pessoas que se metem no nosso caminho e outros obstáculos que nos dão dano e nos atrasam a vida. Temos também um nível bastante diferente dos demais, onde podemos controlar alternadamente o Tintim e o Capitão Haddock enquanto escalam uma perigosa montanha, estando apenas agarrados por uma corda entre si. Esse nível em particular é bastante chatinho e mesmo sendo o nível com mais tempo para ser completo, pode não ser suficiente a menos que saibamos bem o que estamos a fazer e por onde seguir caminho.

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Tintim está sempre com esta cara de aflito durante todo o jogo! Talvez por o tempo ser apertado, não sei.

Para além desta versão também o poderemos encontrar na Super Nintendo que, graças à sua capacidade de apresentar bem mais cores no ecrã que a Mega Drive, está naturalmente mais colorido. Mas de qualquer das formas e como já referi, esta versão também se safa muito bem neste aspecto que é certamente o melhor ponto do jogo. Sinceramente não gostei muito dos efeitos sonoros, já as músicas estão OK, mas mais uma vez a Super Nintendo leva a melhor nesse campo devido ao hardware superior. O que não desculpa a má jogabilidade mesmo na versão SNES.

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Ora cá está um ecrã que vai ser visto várias vezes.

Apesar de o livro Tintin no Tibete não ser de longe dos meus preferidos da saga do jornalista destemido, este jogo merecia ser bem melhor. E apesar de ser bastante bonitinho e conseguir conciliar muito bem o feeling de estarmos a ler uma história enquanto a jogamos, os seus problemas de jogabilidade acabam por o manchar e bem. Recomendo apenas a coleccionadores ou a fãs da banda desenhada, como é o meu caso.