Pinnochio (Sega Mega Drive)

pinocchioA rapidinha de hoje leva-nos de volta à Mega Drive, para mais um dos jogos da Disney da era 16bit, daqueles desenvolvidos pela Virgin e que possuiam excelentes gráficos e animações. E apesar de Pinnochio não fugir a essa regra, pois é um jogo bonito, acaba também por deixar um pouco a desejar na sua jogabilidade, embora tenha também alguns momentos interessantes e originais. O meu exemplar veio da feira da Vandoma no Porto algures há uns bons meses atrás. Custou-me 2€.

Jogo completo com caixa e manuais
Jogo completo com caixa e manuais

Tal como o nome indica, este videojogo é uma adaptação do clássico filme da Disney, que conta a história de uma marionete construída por Gepetto e que ganha vida através de uma fada mágica. Pinocchio é o seu nome, o nariz cresce quando mente, e tem o sonho de se tornar um rapaz de carne e osso. Acho que todos conhecemos a história e o jogo até se adapta muito bem aos acontecimentos do filme. Os controlos são também simples com um botão para saltar e outro para atacar. Mas o que eu esperava que fosse um simples jogo de plataformas, Pinnochio acabou por me surpreender pela sua variedade, embora não seja necessariamente uma coisa boa. No primeiro nível controlamos Pinocchio pelas ruas da sua cidade, esquivando-se de todos os perigos que nos perseguem, até porque em grande parte do nível não podemos atacar. No seguinte já controlamos o grilo falante, onde estamos num candeeiro público a defrontar uma série de insectos. O terceiro nível é passado num teatro de marionetas, onde temos de imitar uma coreografia apresentada por outras marionetas. Um bocadinho como o dance dance revolution mas sem as indicações da sequencia de botões a pressionar, temos de os memorizar. Os níveis restantes já vão sendo mais característicos de um jogo de plataformas, embora ainda tenham os seis quês. Desde saltitar de balão em balão na Pleasure Island, os níveis subaquáticos, incluindo aquele em que nos vamos balanceando de peixe em peixe para fugir de Monstro, a baleia que comeu Gepetto. E claro, o nível final é também um bocadinho chato, onde mais uma vez fugimos da baleia, mas desta vez com Gepetto e termo-nos de desviar de vários calhaus.

Não, o screenshot não está ao contrário. Num dos níveis sub aquiáticos por vezes temos estas mecânicas de "inversão de gravidade"
Não, o screenshot não está ao contrário. Num dos níveis sub aquiáticos por vezes temos estas mecânicas de “inversão de gravidade”

Graficamente é um jogo bastante bonito, como a Virgin bem nos habituou nos seus jogos da Disney em sistemas de 16bit. Para além dos níveis estarem bem detalhados, as personagens também o são e as suas animações ficaram bastante fluídas. Mais ou menos entre cada nível vamos tendo também pequenas cutscenes que nos vão contando a história do jogo, na forma de páginas de um livro. As músicas são também muito boas e se não me engano foram buscar muitas melodias ao filme clássico da Disney.

Os gráficos continuam excelentes e as animações também. Não há como negá-lo!
Os gráficos continuam excelentes e as animações também. Não há como negá-lo!

Sinceramente, Pinocchio é para mim um jogo algo estranho. Por um lado dou o mérito à equipa de ter ousado criar níveis completamente diferentes entre si, tanto nos objectivos a cumprir como na jogabilidade, mas por outro acho que a execução ficou muitas vezes aquém das expectativas. No aspecto técnico é um excelente trabalho, como tem sido habitual.

Donald Duck in Cold Shadow (PC)

Donald in Cold ShadowO artigo que cá trago hoje é referente a um dos jogos que eu mais queria ter na minha infância. Foi numa altura em que eu tinha descoberto grandes videojogos de plataformas como o Aladdin da Virgin e quando vi que o próximo jogo com o selo da Disney Interactive seria este Maui Mallard/In Cold Shadow as minhas expectativas foram ao rubro, pois para além de gostar bastante de jogos de plataforma, adorava o Pato Donald e pelas imagens que via do jogo parecia prometer bastante. Só havia um pequeno problema. A versão PC apenas saiu em formato CD-ROM e naquela altura ainda não tinha nada disso no meu velhinho Pentium. Muito menos uma Mega Drive ou SNES que só muito mais tarde é que vim a comprar para mim e foram essas as versões que acabei por jogar, de forma emulada. E então fiquei super contente quando há coisa de um mês atrás encontrei precisamente a Bigbox de PC deste jogo que tanta baba me fez escorrer pelo queixo quando via publicades do mesmo em revistas! Custou-me 1€, ainda por cima!

Donald Duck in Cold Shadow (PC)
Jogo completo em caixa, com manual e papelada

A primeira coisa que chama à atenção neste jogo é que retrata um Pato Donald diferente, quase como se fosse uma persona completamente distinta. Em vez de retratar um Donald trapalhão e facilmente irritável, aqui o pato é na verdade Maui Mallard, detective privado, corajoso e destemido que também é ninja nas horas vagas. Maui Mallard estava sossegado a tirar umas merecidas férias numa qualquer ilha tropical, quando o artefacto/ídolo a Shabuhm Shabuhm, protector daquela ilha é roubado/desaparece. O detective decide então investigar o desaparecimento desse artefacto, levando-o por casas assombradas, tribos de canibais, vulcões e até entrar noutra dimensão.

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Jogar como Cold Shadow permite-nos fazer uma série de acrobacias

A jogabilidade é excelente e típica de um jogo de plataformas da Disney, principalmente se estiverem habituados aos outros títulos que tinham o nome da Disney Interactive (principalmente os desenvolvidos pela Virgin como Aladdin ou Lion King). As nossas habilidades são também diferentes, mediante a persona de Donald com a qual estivermos a jogar no momento. Como Maui Mallard, estamos munidos de um revólver que dispara insectos (afinal isto é um videojogo da Disney e não pode ser muito violento), já como Cold Shadow, o seu alter-ego de ninja erudito, temos um bastão com o qual distribuimos pancada e nos dá acesso a outras habilidades, como balancear-nos entre paredes estreitas. De qualquer das formas, tanto o revólver tem munições limitadas, como apenas podemos utilizar as habilidades de Cold Shadow com algumas limitações, pelo que temos também de ter sempre em atenção em procurar novas munições, ou outros talismãs que nos vão permitindo transformar novamente no ninja.

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Entre cada nível lá vamos tendo uma pequena cutscene que nos vai contando a história

No campo dos audiovisuais, este é mais uma vez um jogo excelente. A versão original é a da Mega Drive, que já continha cenários variados e muito bem detalhados, com Donald e os inimigos a possuirem animações muito fluídas (mais uma vez já como os jogos da Disney Interactive nas 16bit nos tinham habituado). As músicas também eram muito boas. De resto, e ainda nos visuais, o facto de os níveis serem passados na sua maioria durante a noite, e toda a influência do sobrenatural (até com zombies a desfazerem-se aos pedaços) tornam este jogo da Disney muito peculiar nesse aspecto. O facto de também existirem pequenas cutscenes entre cada nível que vão contando a história acaba também por construir uma linha condutora que nos vai acompanhar ao longo desta aventura.

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De todos os jogos do Donald que já joguei, este é sem dúvida aquele que é mais obscuro e algo sinistro em certas ocasiões

Ainda sobre a versão Mega Drive, essa é exclusiva europeia, pois nos Estados Unidos a Nintendo fez um acordo de exclusividade, pelo que no que diz respeito às consolas domésticas, apenas a SNES recebeu uma versão. A nível gráfico é uma versão muito mais colorida e com melhor qualidade de som, como seria de esperar. Também foram feitas uma série de modificações nos níveis, já a versão PC aqui retratada, fruto de ter sido desenvolvida pela mesma equipa que trabalhou no lançamento original da Mega Drive, tem a versão da consola da Sega por base. A nível de conteúdo é portanto muito idêntica, possuindo gráficos melhores, em maior resolução, e músicas em formato CD-Audio. É a melhor versão das 3 na minha opinião, embora hoje em dia seja muito difícil correr este jogo em qualquer Windows mais recente que o 98.

De qualquer das formas, seja a versão PC, Mega Drive ou SNES, este é um jogo de plataformas que eu acabo sempre por recomendar, quanto mais não seja pela sua originalidade em querer dar uma nova personalidade a uma das mais reconhecíveis personagens da Disney.

Toy Story (Sega Mega Drive)

Toy StoryEste artigo podia ser resumido numa frase: “Quando joguei este jogo pela primeira vez, apenas experimentei os primeiros níveis e não gostei muito, mas decidi dar-lhe uma segunda oportunidade e afinal o jogo até é bom”. Basicamente é isso, mas vou desenvolver um pouco mais nos próximos parágrafos. E o meu exemplar foi comprado algures na feira da Vandoma no Porto, creio que me custou uns 5, 6€ e veio num lote de jogos que comprei a um vendedor por lá. Está sem manuais, infelizmente.

Jogo com caixa e manual

O filme original do Toy Story é um dos meus filmes de animação preferidos da Disney e foi revolucionário para a época em que foi lançado devido às suas animações serem inteiramente geradas por computador. A história onde os brinquedos ganhavam vida estava muito bem conseguida e este jogo até faz um bom papel ao adaptá-la para este formato jogável. Se viveram estes anos todos debaixo de uma rocha e não conhecem Toy Story… não, não vou fazer isto, vejam o filme! 🙂

screnshot
Cada nível tem objectivos diferentes e por vezes mecânicas de jogo inesperadas

A razão pela qual eu não gostei do jogo à primeira vez é porque os primeiros níveis não me foram muito cativantes e não gostei muito dos controlos, que apesar de simples… faltava ali qualaquer coisa. Aqui apenas controlamos Woody, cujos controlos lhe permitem saltar e mandar chicotadas com à lá Castlevania, embora aqui o chicote apenas neutralize temporariamente os “inimigos”, vulgo outros brinquedos. Mas também pode ser usado para nos balancearmos de plataforma em plataforma, algo obrigatório em alguns níveis. Até aqui tudo bem, mas não gostei muito do design dos níveis de plataforma que, apesar de serem fiéis ao filme, passando-se no quarto do Andy, um típico quarto de rapaz, desarrumado e cheio de brinquedos espalhados, havia ali qualquer coisa que nunca me agradou muito e sinceramente também não consigo explicar muito bem o porquê.

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Aquelas pernas gigantes não devem ter sido nada fáceis de programar, ainda com animações fluídas.

Mas decidi dar-lhe outras oportunidades e aí me apercebi de várias particularidades deste jogo. A primeira, e logo a mais óbvia é o facto de em cada nível termos diferentes objectivos para cumprir. Ao contrário de outros jogos de plataformas da mesma época, aqui o objectivo nem sempre é chegar do ponto A ao ponto B e seguir para o nível seguinte, mas o jogo tenta reproduzir com alguma fidelidade os acontecimentos do filme. Logo no segundo nível quando Andy traz para o seu quarto o novíssimo Buzz, o objectivo consiste em ajudar os restantes brinquedos a serem “arrumados” no local onde estavam, e temos de o fazer dentro de um tempo limite. Para isso temos de derrubar alguns obstáculos ou encaminhar alguns brinquedos para sítios específicos. O nível seguinte marca uma corrida entre Buzz e Woody para ver “quem é o melhor brinquedo”, depois mais lá para a frente é que comecei a ver alguma variedade real: temos um nível em que controlamos um carro telecomandado, jogado numa perspectiva semelhante à dos Micro-Machines, outro nível em que é jogado inteiramente na primeira pessoa como se um FPS se tratasse, embora não tenhamos de fazer grande coisa, infelizmente. Até um nível de corridas em “3D” lá temos e o último nível é jogado quase como se um shmup horizontal se tratasse, mas mais uma vez sem quaisquer disparos. Só por aí este jogo já vale a pena, por toda a sua originalidade e variedade.

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É verdade que não fazemos muito mais do que andar de um lado para o outro aqui, mas não estava nada à espera deste nível na primeira pessoa.

Graficamente o Toy Story sempre foi um bom jogo. Tal como o Donkey Kong Country, os gráficos não são constituídos por sprites e backgrounds convencionais, mas sim digitalizações de modelos 3D, o que lhe dá logo um aspecto “muito à frente”. Mas este jogo é bem mais impressionante a nível visual na Super Nintendo, onde a melhor paleta de cores da consola acaba mesmo por levar a melhor. As cores na Mega Drive são mais fracas e isso nota-se bem. No entanto não deixa de ser uma óptima conversão, com algumas sprites enormes como o cão de Sid, ou os miúdos a correrem de um lado para o outro na pizzaria. Aí o jogo esteve de facto muito bem. As músicas são boas e a versão Mega Drive não se porta nada mal neste aspecto.

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Outro nível bem diferente do platforming que estava à espera

E é por esses motivos que Toy Story até acabou por me agradar. Por um lado os níveis de puro platforming continuam a não me cativar particularmente, mas toda a variedade, aliada a um óptimo trabalho no campo dos audiovisuais acabaram por fazer a diferença. Venham mais boas surpresas assim!

The Jungle Book (Sega Mega Drive)

Jungle BookMais uma rapidinha de Mega Drive, a um jogo que já analisei, pelo menos a sua incarnação de 8bit que apesar de ser um pouco diferente devido às limitações da Master System, no seu conceito acaba por ser um jogo semelhante. O Jungle Book é um dos filmes clássicos da Disney que conta a história de Mowgli, um jovem rapaz que foi abandonado na selva e criado por uma série de animais, como o urso Balu, a pantera Bagheera, entre outros bichos. Esta minha cópia do jogo foi comprada no mês passado na feira da Vandoma do Porto e custou-me 6€, estando sem manual.

The Jungle Book - Sega Mega Drive
Jogo com caixa apenas

Tal como referi acima, o jogo segue a história clássica do Livro da Selva, mas a interpretação do filme da Disney, não a obra original. A jogabilidade é a de um jogo de plataformas e excepto nos níveis em que tenhamos de enfrentar algum boss como o macaco King Louie ou o vilão Shere Khan, os restantes consistem em guiarmos Mowgli por várias diferentes localidades da Selva, desde as densas florestas, riachos ou templos em ruínas, sempre à procura de um determinado número de pedras preciosas que nos permitam depois avançar para o nível seguinte. Apesar de existirem 15 dessas pedras espalhadas em cada nível, não precisamos necessariamente de as apanhar a todas (existe uma opção que nos permite mudar esse número de joias mínimas para apanhar), mas caso encontremos as 15 podemos jogar um pequeno nível de bónus onde num curto intervalo de tempo tentamos obter a melhor pontuação possível e claro, vidas extra.

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Como seria de esperar, este jogo é bem mais colorido e detalhado que o original da Master System

Mowgli é um rapaz bem ágil, e como em vários jogos do género pode derrotar alguns inimigos simplesmente ao saltar-lhes para cima. Contudo nem sempre dá jeito, ou simplesmente resulta essa abordagem. Para isso podemos usar várias “armas”, algumas por defeito como um reservatório infinito de bananas que podem ser atiradas, já as outras podem ser encontradas como power-ups ao longo dos níveis, entre as quais bumerangues, bananas duplas ou as mais poderosas pedras (ou serão antes côcos?), que vêm sempre em números limitados. A fruta que vamos poder encontrar ao longo do jogo apenas nos dão mais pontos, já os corações restabelecem alguma da vida perdida. De resto a jogabilidade é bem intuitiva, com um botão para saltar, outro para disparar bananas/etc, e um outro para mudar de “arma”. O platforming tanto pode ser simples como bem exigente, como é o caso do nível onde acabamos por enfrentar depois o King Louie, que nos coloca a saltitar de pedrinha a pedrinha e muitas delas desaparecem segundos depois de serem pisadas.

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A maior parte dos inimigos acabam por ser macacos. Estão em todo o lado!

No que diz respeito aos audiovisuais, os jogos da Disney desenvolvidos a cargo da Virgin Interactive para a Mega Drive sempre foram obras bem competentes nesse campo. Tal como em Aladdin temos gráficos muito coloridos, quase que parece que estamos a jogar um jogo de SNES, e a música também é bastante acima da média, não só por usar como base a banda sonora do filme (e só de escrever isto já fiquei com a música principal na cabeça), mas também por tirar muito bem partido do hardware de audio da Mega Drive, muitas vezes mal-aproveitado em vários jogos o que causou uma certa fama de a Mega Drive não ter um som bom. Não é esse o caso com este Jungle Book, felizmente.

Posto isto, para quem cresceu a ver os filmes clássicos da Disney e gosta de jogos de plataformas da época das 16bit, esta é mais uma boa proposta, felizmente a Mega Drive está cheia delas. Curiosamente a versão Mega Drive saiu um ano depois da Master System e é um jogo diferente, apesar de possuir os mesmos conceitos e jogabilidade básica, pelo que mesmo que tenham a versão SMS como é o meu caso, não deixem de verificar esta.

Monster’s Inc (Nintendo Gameboy Color)

Monsters Inc - GBCVamos lá para mais um artigo super curto, pois é sobre um jogo que sinceramente não me diz muito, mas como “a cavalo dado não se olha o dente”, cá vai. Monster’s Inc é um filme da Pixar que por acaso nunca cheguei a ver mas como seria de esperar, uma adaptação para o mundo dos videojogos seria inevitável. Por essas alturas a GBC ainda era uma portátil importante pelo que também acabou por receber uma adaptação do filme. E como também seria de esperar, o género escolhido acabou por se ficar no platforming. Tal como referi atrás, este jogo foi-me oferecido por um particular, já há uma data de anos atrás.

Monster's Inc - Nintendo Gameboy Color
Jogo, apenas cartucho e mal tratado

Ora como não vi o filme, não posso precisar a 100%, mas suponho que o jogo tente seguir a história e os acontecimentos do filme. Controlamos tanto o monstro grandalhão azul, como  seu companheiro, o olho gigante de verde, sendo que ambos têm habilidades diferentes. O azul, apesar do seu tamanho, não consegue atacar inimigos, pelo que deveremos evitar ao máximo o seu contacto directo contra tudo o que mexa. No entanto consegue arrastar objectos, partir algumas paredes finas, ou assustar criancinhas, o que é até pedido logo nos primeiros níveis. Já o baixinho consegue dar duplos saltos e agachar-se para passar por zonas mais estreitas, bem como atacar os inimigos. Para isso devemos coleccionar uma série de latas que vamos ver ao longo dos níveis, que por um lado tanto servem de medidor de vida que nem o Croc, por outro conseguimos ganhar vidas extra se cleccionarmos bastantes. Mas também servem de arma de arremesso, sendo essa a única forma de atacar os inimigos, pelo menos até onde eu joguei. Alguns dos níveis são obrigatoriamente jogados com uma ou outra personagem, mas a partir de certo ponto podemos alternar livremente entre ambos para dar uso das suas habilidades.

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Nos primeiros níveis, o objectivo é atravessar quartos de criança cheios de obstáculos e assustá-las no final

No campo do audiovisual, este é um jogo até bem competente. Os gráficos são bastante coloridos, com sprites detalhadas e o pixel art das “cutscenes” até que está muito bem conseguido para uma Gameboy Color. As músicas por sua vez também são bastante agradáveis. Mas enquanto que a nível técnico este Monster’s Inc até acabou por me surpreender pela positiva, as suas mecânicas de jogo não me agradam muito, acabando por tornar este jogo num platformer bastante mediano.