The Duel: Test Drive II (Commodore Amiga)

Vamos voltar às rapidinhas para um jogo que me traz boas memórias pois joguei-o muito em criança, no entanto foi a versão DOS no meu velhinho Pentium, enquanto que a versão que cá trago hoje é a de Commodore Amiga. O meu exemplar foi-me trazido do Reino Unido por um amigo meu, algures no passado mês de Setembro e não me custou sequer 5€.

Jogo com caixa e manual, na sua versão budget

E este é então um interessante jogo de corridas que é por sua vez uma sequela do primeiro Test Drive, lançado originalmente em 1987 para uma série de computadores. Apesar de nunca ter jogado esse primeiro jogo, o seu propósito era simples: poderíamos escolher conduzir um de 5 carros desportivos por uma série de estradas perigosas, com trânsito em ambos os sentidos e ocasionalmente teríamos de escapar à polícia que nos perseguia por excesso de velocidade. Bom, nesse aspecto as coisas não mudam muito nesta sequela, a grande diferença é que temos agora um carro rival que compete connosco. Infelizmente no entanto apenas temos dois carros distintos que poderemos conduzir: um Porsche 959 ou um Ferrari F40. Os controlos são relativamente simples, com o joystick a permitir acelerar/travar bem como virar o carro. O botão de acção serve então para engatar mudanças e o teclado usa algumas teclas de atalho para certas acções secundárias como pausar o jogo ou activar/desactivar música ou efeitos sonoros.

Ao escolhermos que carro queremos controlar temos acesso a uma série de especificações e outras informações

Mas vamos analisar a jogabilidade um pouco mais a fundo: aqui dispomos de dois modos de jogo, um contra relógio (onde obviamente teremos de bater cada circuito dentro de um tempo limite) ou contra um rival, que irá utilizar o carro que nós não escolhermos. Depois lá poderemos escolher qual dos circuitos queremos competir, bem como o nível de dificuldade no geral, cuja escolha influencia o facto de usarmos mudanças automáticas ou não, assim como qual será a velocidade máxima do nosso carro, do rival, da polícia e o próprio trânsito também. Depois lá somos então largados na corrida propriamente dita onde o objectivo será o de vencer o tempo do relógio ou chegarmos ao final primeiro que o nosso rival. No entanto este jogo tem também um certo quê de simulador, pois teremos de ter atenção aos níveis de combustível bem como a temperatura do motor, particularmente para quem jogar com mudanças manuais, já para não falar dos excessos de velocidade que poderão ser punidos pela polícia, caso esta nos apanhe em excesso de velocidade, nos persiga e nos apanhe.

Naturalmente temos de ter em atenção ao trânsito existente na estrada, com cada percalço a custar-nos uma vida e vários segundos de penalização adicionais

Antes de nos aproximarmos de algum radar de polícia, existe no habitáculo do carro (canto superior esquerdo) uma espécie de alarme que nos avisa uns segundos antes da presença de um radar. Se conseguirmos abrandar o suficiente e de forma atempada até poderemos passar abaixo do limite de velocidade e a polícia não nos apanha. Caso contrário começam a perseguir-nos e aí o melhor é mesmo mandar prego a fundo! Claro que temos também de ter em conta os perigos da estrada, como outros condutores (incluindo em sentido contrário) bem como rochas, penhascos, túneis, entre outros. Sempre que batemos perdemos uma vida e alguns segundos de penalização que nos serão subtraídos ao nosso tempo total. Em relação ao combustível, é sempre boa ideia parar numa estação de gasolina sempre que passamos por uma (o canto superior direito dá-nos a informação da distância restante para a próxima), pois para além de nos permitir abastecer, serve também de checkpoint onde poderemos ver como estão os nossos tempos perante o rival, ou o tempo a bater no caso do contra relógio.

Parar numa bomba de gasolina é sempre recomendado, não só para abastecer o carro mas também para servir de checkpoint e termos uma noção de como estamos perante o nosso adversário

A nível audiovisual confesso que o jogo até é interessante para a sua época, lembrando que o lançamento original de 1987 já possuía gráficos muito similares. A versão DOS suportava no máximo gráficos com cores em EGA (apenas 16 cores em simultâneo) e efeitos de som em PC speaker, o que era obviamente horrível, mas era o que havia. A versão Commodore Amiga não possuía qualquer uma destas limitações, com gráficos mais coloridos e música e efeitos de som amplamente superiores. Agora se estão à espera da fluidez de um Out Run, então é melhor tirarem o cavalinho da chuva. Sinceramente não me lembrava de o jogo ser tão lento (tanto na versão DOS como Amiga) mas sinceramente para o nível de detalhe que possui (para os padrões de 1989), é algo bem desculpável.

Sempre adorei as perseguições policiais!

Portanto foi bom voltar a jogar este The Duel: Test Drive II, aproveitando também para ir explorando um pouco melhor a emulação desta família de sistemas. As mecânicas de jogo são interessantes para um jogo de corridas da década de 80, embora a performance esteja longe de ser óptima. Um detalhe interessante a mencionar é o facto de posteriormente a Accolade ter lançado várias “expansões” com mais carros ou circuitos adicionais, que teriam de ser compradas separadamente. De mencionar também o facto de existirem conversões para consolas como a Mega Drive ou SNES que incluem de raiz um carro adicional (Lamborghini Diablo) e múltiplos circuitos.

Jack Nicklaus Greatest 18 Holes of Major Championship Golf (PC-Engine)

Vamos ficar agora com uma rapidinha a um jogo de desporto na PC-Engine e esperem por umas quantas destas nos próximos tempos. Isto porque em Dezembro comprei um lote de jogos considerável de PC Engine directamente do Japão a um preço muito convidativo, embora naturalmente tivesse muitos jogos de desporto à mistura. Basicamente ficou-me a menos de 5€ por jogo já a contar com o acréscimo de portes e alfândega, o que não foi nada mau. Os jogos chegaram-me às mãos na segunda metade de Janeiro e vou começar por esta adaptação do Jack Nicklaus, cuja versão da NES já cá trouxe no passado.

Jogo com caixa e manual embutido

Basicamente, como a versão da NES e o título do jogo indica, este é um simulador de golfe com o “patrocínio” de Jack Nicklaus, um dos seus practicantes mais famosos da década de 80. E também tal como o nome indica, o que teremos aqui não são circuitos de golfe completos, mas sim 18 buracos distintos retirados de diferentes circuitos (que não faço a mínima ideia se serão reais mas presumo que sim). Os modos de jogo são os mesmos da versão NES, com o strokes play e o skins, onde o objectivo é o de terminar o conjunto dos 18 buracos com menos tacadas, ou então obter o menor número de tacadas buraco a buraco, respectivamente.

A jogabilidade é simples, com o direccional a servir tanto para trocar de tacos, como para ajustar a direcção da tacada. Uma vez com isso definido, somos levados para a habitual barra de energia que deveremos interagir a dois tempos, um para determinar a potência da tacada, o segundo para ajustar a precisão de forma a manter uma trajectória o mais próximo possível da pretendida. Naturalmente que temos de considerar outros detalhes a força e direcção do vento, bem como a distância máxima que cada taco poderá alcançar.

O ecrã apresenta-nos toda a informação que precisamos, embora a distrância coberta por cada taco apenas aparece caso seleccionemos o modo de dificuldade mais baixo (que é a dificuldade por defeito)

Graficamente este é um jogo simples onde tal como em muitos jogos de golfe desta época, temos sempre de esperar alguns segundos entre tacadas para que o CPU consiga renderizar o cenário, que é apresentado numa câmara de terceira pessoa, nas costas do jogador. No entanto estava à espera que graficamente pudesse ser um jogo mais apelativo, pois as cores são muito escuras e a PC-Engine possui a capacidade de renderizar um número bem maior de cores no ecrã. Nada de especial a apontar aos efeitos sonoros e a música, bom essa apenas existe no ecrã título, todo o resto do jogo é jogado em silêncio. Convém também referir que mesmo sendo esta uma versão japonesa, está inteiramente em inglês visto ter sido desenvolvida pela Accolade.

As versões norte americana (esquerda) e japonesa (direita) possuem menus diferentes e os circuitos de golfe também o são

Portanto este é um dos vários jogos de golfe que chegaram à PC-Engine e devo dizer que não fiquei lá muito impressionado pois já experimentei brevemente alguns outros jogos do mesmo estilo (como o Naxat Open que trarei cá em breve) e que me pareceram bem mais interessantes. Um detalhe interessante a apontar é que este jogo é mencionado em muitos locais na internet como sendo exactamente o mesmo que a versão americana da Turbografx-16: Jack Nicklaus Turbo Golf, e isso não é verdade. Por um lado o motor do jogo é exactamente igual, mas os menus são diferentes e mais importante que isso, os circuitos de golfe também o são. Aqui são mesmo 18 buracos retirados de circuitos distintos, enquanto que a versão americana tem 18 buracos de um circuito qualquer Australiano. Para adicionar ainda mais confusão existe uma versão do Jack Nicklaus Turbo Golf em CD que mantém exactamente o mesmo nome e que possui mais circuitos e modos de jogo. Supostamente essa versão foi lançada no Japão sob o nome de Jack Nicklaus World Tour Golf, mas estou curioso em saber se será realmente o mesmo jogo ou não.

Double Dragon (Sega Mega Drive)

Voltando agora à Mega Drive, é tempo de analisar mais um clássico, o Double Dragon. Criado originalmente pela Technos Japan em 1987 nas arcades, foi um sucessor do Renegade/Kunio-Kun lançado anteriormente. Cimentou as suas ideias e tornou-se num lançamento absolutamente pivotal no que diz respeito ao género dos beat’em ups que se vieram a popularizar nos anos seguintes, ao introduzir um sistema de controlo que se tornou o standard no género e outras inovações como o multiplayer cooperativo, ou a possibilidade de desarmar inimigos e utilizar as suas armas contra os mesmos. Tendo sido um jogo de sucesso, recebeu também inúmeras conversões para as mais variadas plataformas, incluindo a Master System que já cá trouxe no passado. Curiosamente, uma versão para a Mega Drive já sai muito mais tarde no ciclo de vida da consola, em 1993 e pela Accolade, uns meses após o próprio Double Dragon 3 sair também na Mega Drive. O meu exemplar veio parar à colecção no passado mês de Dezembro, após uma troca com um particular.

Jogo com caixa de cartão

Na teoria, a jogabilidade deste Double Dragon é simples, com os botões faciais a servirem para dar pontapés, saltar e dar socos (A, B e C respectivamente), felizmente um sistema muito melhor ao que foi introduzido no Renegade/Kunio Kun. Na práctica, infelizmente, este acaba por ser o maior problema desta conversão. O Double Dragon já tinha uma quantidade considerável de golpes e combos que poderíamos executar, mas esta conversão muitas vezes simplesmente não responde aos nossos inputs, deixando-nos à mercê dos inimigos, que depois acabam por nos encher de porrada. Várias vezes aconteceu-me em querer fazer um combo de 3 socos, carregando no botão C e chegando ao terceiro golpe a personagem simplesmente não respondia aos comandos, obrigando-me a mover de sítio para que pudesse mandar socos novamente. Até pensei que pudesse ser problema do meu comando, mas quando testei com outro, o mesmo problema aconteceu.

O cliché de sempre: vamos ter de salvar uma donzela em perigo que foi raptada por um gang

De resto, como já referi acima, uma das novidades que o Double Dragon introduziu foi o multiplayer cooperativo (e esta versão também o permite para 2 jogadores, até porque os protagonistas são dois irmãos). A outra era o facto de não só podermos apanhar algumas armas do chão, como rochas, ou bidões que poderíamos arremessar para os inimigos, mas também poderíamos roubar as armas que os inimigos carregassem com eles (ao enchê-los de porrada, claro!) como bastões de basebol, chicotes ou facas e usá-los no combate também. Mas infelizmente isso também é um problema nesta conversão. É que nós até nos movemos bem rápido, o problema é que os inimigos também e a sua inteligência artificial é extremamente irritante, pois eles replicam os nossos movimentos pelos cenários, pelo que é practicamente impossível arranjar espaço para respirar caso sejamos cercados, a menos que consigamos atacar primeiro e de forma rápida, o que nem sempre acontece. E com isto quero dizer que, quando nos preparamos para apanhar uma arma, rapidamente os inimigos se aproximam de nós e quando a animação de apanharmos a arma termina estamos a meros instantes de levar um porradão.

Para quê usar portas se os Abobos podem destruir paredes?

Mas indo agora para a parte audiovisual, felizmente esse é um campo onde esta versão marca bastantes pontos. Os gráficos são bem detalhados e coloridos, tanto nos cenários como nas personagens, pelo que esta versão acaba por ser o mais próximo do original arcade que havia sido lançado até à época. É verdade que não há grande variedade de inimigos, mas isso era algo que também acontecia no original e aqui pelo menos as proporções da estatura dos inimigos são as correctas! As músicas são também bastante agradáveis, excepto os efeitos sonoros que poderiam ser um pouco melhores.

Portanto esta versão do Double Dragon acaba por ser uma faca de dois gumes. Por um lado é uma versão graficamente muito próxima do original (o que não deixa de ser bom, mesmo este tendo sido um lançamento tardio), por outro lado a sua jogabilidade deixa muito a desejar, infelizmente.

Jack Nicklaus’ Greatest 18 Holes of Major Championship Golf (Nintendo Entertainment System)

A rapidinha de hoje é sobre um jogo de golfe que resulta de uma interessante parceria entre a Accolade e a Konami, pois o jogo foi originalmente lançado pela Accolade para uma série de diferentes computadores, tendo recebido posteriormente conversões para algumas consolas, entre as quais esta versão da NES que foi publicada pela Konami. O meu exemplar foi comprado a um particular algures em Janeiro por 10€.

Jogo com caixa e manual

Este é então um jogo com o “patrocínio” do golfista Jack Nicklaus e é teoricamente baseado nos seus 18 buracos preferidos distribuídos pelos diferentes courts de golfe usados nos campeonatos até então. E teremos dois modos de jogo distintos, o stroke play e o skins. Tanto num modo de jogo como no outro vamos jogar ao longo dos tais 18 buracos, mas o objectivo do stroke play é terminar o conjunto dos 18 buracos com menos tacadas que os oponentes. Já no modo skins cada buraco tem uma recompensa monetária e vence-a quem conseguir completar cada buraco com menos tacadas. Caso um dos buracos termine empatado, o dinheiro desse buraco transita para o buraco seguinte, mas sinceramente não sei o que acontece caso isso aconteça no último buraco.

Antes de cada partida temos uma vista de cima do próximo buraco que iremos competir

A nível de jogabilidade é o que esperariam de um jogo de golf desta época. O d-pad é usado para, antes de cada tacada, definir a direcção da mesma (esquerda-direita) ou escolher qual o taco a usar (cima-baixo). No caso de termos seleccionado a opção de beginner, o CPU já escolhe automaticamente qual o melhor taco a usar, e a informação da distância máxima que cada taco pode alcançar é também apresentada no ecrã. Já no modo expert, essa é uma informação que já nos cabe a nós saber, ou pelo menos lá teremos de espreitar o manual. Mas uma vez decidida a direcção e o taco a usar é tempo de pressionar o botão A, que irá activar a habitual barra de energia onde devemos voltar a pressionar o botão A a dois tempos, o primeiro para definir a potência da tacada, o segundo para definir a sua precisão. De resto contem com os obstáculos do costume como árvores, corpos de água ou areia, bem como a direcção e força do vento que aparece também indicada no ecrã.

Graficamente é um jogo bastante simples, mas a interface dá-nos toda a informação que precisamos. O resto é práctica!

A nível audiovisual, sempre achei piada a este tipo de jogos em sistemas mais modestos como é o caso da NES ou da Master System, pois o CPU precisa de alguns segundos para calcular e renderizar o cenário à nossa volta. São gráficos bastante simples, porém funcionais. Já a nível de som, o jogo até que tem uma ou outra música bastante agradável (e suspeito que tal tenha sido responsabilidade da Konami) mas durante as partidas apenas ouvimos o ruído das tacadas e pouco mais.

Portanto este Jack Nicklaus é então um jogo de golfe tecnicamente muito simples, mas também possui uma jogabilidade bastante completa, pelo menos para um sistema de 8bit como a NES não se poderia pedir muito mais.

Ballz 3D (Sega Mega Drive)

Voltando às rapidinhas na Mega Drive, hoje vamos ficar com este Ballz 3D, um jogo de luta que possui um conceito bastante original confesso, mas a sua jogabilidade é uma valente bosta e que deita tudo o resto a perder. O meu exemplar foi comprado a um amigo meu em Agosto deste ano, tendo-me custado 5€.

Jogo com caixa e manual

Este é então um jogo de luta onde todos os lutadores são personagens construidas com uma série de berlindes ligados entre si. Visto que nos podemos movimentar livremente pela arena, o objectivo era dar uma impressão que estaríamos a jogar um jogo inteiramente em 3D, o que não é verdade pois tudo no ecrã são sprites e backgrounds. Mas há que dar a mão a torcer na originalidade. Os lutadores são bastante distintos entre si, mesmo sendo todos feitos com berlindes, e a variedade de golpes que podemos executar também é interessante, pois alguns deles até faz com que se transformem em diferentes criaturas (na mesma todas feitas de berlindes).

O ecrã principal que surge no background vai debitando vários comentários à medida que vamos combatendo

O problema principal a meu ver está nos controlos. Aqui o botão A serve para socos, B para pontapés e C para saltar. O botão direccional serve para nos movimentarmos no ecrã, mas naturalmente teremos também uma série de golpes especiais que requerem também o uso do direccional, tipicamente em simultâneo, quando é necessário carregar para cima ou baixo. Só que nem sempre os controlos respondem como gostaríamos e o facto de nos podermos movimentar livremente pelas arenas também não ajuda, as coisas podem ficar bastante confusas no ecrã.

A nível audiovisual, bom… o jogo tem a sua originalidade. Os lutadores sendo compostos por berlindes até que dão um efeito gráfico interessante e a câmara vai ampliando ou não consoante a nossa distância perante o adversário. O design de alguns lutadores até que é bastante criativo mas as arenas são muito similares entre si, pois a única coisa que muda verdadeiramente vão sendo os cenários de fundo. As arenas parecem ser um plano circular, sendo que junto ao background vamos tendo também alguns ecrãs que vão mostrando mensagens diversas e algumas animações, algumas delas cheias de innuendo visto que balls é um termo de calão para testículos, como nós dizemos “tomates”. Essas pequenas animações por vezes até que são engraçadas, mas a versão SNES é superior graficamente a esta versão Mega Drive, ao usar efeitos de transparência nalguns desses ecrãs e o solo da arena é texturizado ao usar o efeito mode 7. Mas a performance da versão SNES é muito má, pelo que esta versão da Mega Drive ao menos é bem mais fluída. Já no que diz respeito ao som, bom… este é horrível. Algumas músicas tentam ser mais rock, mas o resultado é demasiado barulhento e caótico. Outras músicas possuem vozes digitalizadas muito estranhas, com gemidos um pouco embaraçosos.

É ingeável que algumas personagens possuem um design muito interessante e original

Portanto este Ballz 3D é um jogo de luta bastante original no seu conceito, mas infelizmente a sua execução deixa muito a desejar, tanto na implementação dos seus controlos e mecânicas de jogo, como de certa forma nos audiovisuais, principalmente o som que ficou muito mau nesta versão Mega Drive. Para mim é um jogo a evitar, mas a sua originalidade de conceito merece pelo menos que o experimentem. Para coleccionar só mesmo se o apanharem muito baratinho.