Bowling (Mattel Intellivision)

Depois da minha estreia na Intellivision com o Basketball, decidi avançar para o jogo seguinte que tenho na colecção e que, tal como os restantes, veio em conjunto com a consola que comprei algures em Maio. Este Bowling infelizmente veio sem caixa, mas felizmente trouxe o manual, pois os seus controlos são absurdamente complexos, mas já lá vamos.

Jogo com manual e folhas plásticas para inserir nos comandos

Ora este jogo usa todos os botões que o comando da Intellivision possui. Para além do disco e dos botões numéricos, o jogo utiliza também os seus quatro botões laterais. Mas vamos por partes. Mal comecemos o jogo este pergunta-nos que tipo de partida queremos, se bowling ou spares, algo que é seleccionado com os botões 5 ou 6. Em seguida devemos introduzir o número de jogadores (1 a 4, através dos botões respectivos) e posteriormente o tipo de pavimento (essencialmente o nível de dificuldade de 0 a 10, com os botões numéricos respectivos). Segue-se o peso da bola que queremos usar, também através dos botões numéricos e por fim se o jogador é esquerdino ou destro (botões 8 e 9 respectivamente). Depois de escolher todas estas opções que seria muito mais fácil fazer com um d-pad e um único botão facial, lá somos finalmente largados na partida. Basicamente todos estes botões numéricos são apenas utilizados nesta fase inicial de escolha do tipo de jogo e restantes parâmetros. Durante as partidas em si deveremos utilizar os outros botões, sendo que a única excepção é o botão 0 que nos permite ver o restante da pontuação.

Comando com folha plástica inserida e que nos explica minimamente os controlos

Ora e quando começamos o ecrã apresenta-nos uma perspectiva lateral com o jogador, a parte inicial da sua pista e uma bola de bowling pronta a ser usada. No centro, em cima, vemos uma representação dos número de pinos que teremos de abater. Começamos então por primeiro agarrar a bola ao pressionar para cima no direccional. O passo seguinte é, com os botões laterais da esquerda do comando, posicionar a nossa personagem. De seguida devemos manter pressionado o botão lateral direito inferior (o tal assinalado como aim na folha de plástico que inserimos no comando) até à direcção para a qual queremos lançar a bola. Uma vez largado o botão a personagem começa a se movimentar pelo ecrã e é nessa altura que devemos usar o direccional para definir algum efeito na bola. E é isto… repetir toda esta sequência em cada jogada e tentar obter a melhor pontuação possível. Existe ainda um botão adicional (lateral direito superior) que é utilizado para loft. Isto é um efeito adicional que poderemos definir no momento em que o jogador está mesmo prestes a lançar a sua bola, já com o braço em baixo.

Os botões numéricos são apenas utilizados para definir os parâmetros iniciais

A nível audiovisual é um jogo também bastante simples, como seria de esperar. Nada do outro mundo a nível de efeitos sonoros que são básicos e graficamente também é muito minimalista. Temos a tal vista lateral da nossa pista enquanto nos preparamos para lançar a bola mas assim que esta é atirada, o jogo muda para uma perspectiva frontal aos pinos, onde poderemos ver, de forma algo lenta, o movimento da bola e os pinos que eventualmente deitaremos abaixo.

É aqui onde preparamos tudo na jogada: posicionar o jogador, definir a direcção de lançamento e eventuais efeitos

Portanto este Bowling é um jogo bastante simples na sua apresentação mas com controlos desenecessariamente complexos uma vez mais. No entanto até que recebeu algums críticas interessantes na época por ser uma simulação mais realista do desporto quando comparado com o mesmo jogo da Atari para a sua 2600. Ainda assim, a sua jogabilidade poderia ser muito mais simplificada se se tivesse usado um setup de controlo mais conveniente.

Basketball (Intellivision)

Pois é, recentemente comprei uma Mattel Intellivision com uma série de jogos e hoje que os ia finalmente experimentar é que me deparo que a consola estará avariada. Não sei se sequer se a consola liga ou se simplesmente não dá imagem… a ver se a mando reparar um dia destes. Entretanto recorri então à emulação para experimentar os jogos que vieram com a consola. Esperem portanto por uma série de vários artigos muito rápidos nos próximos 2/3 dias onde irei explorar cada um destes jogos. E vamos começar com um de desporto, o Basketball, produzido pela própria Mattel em 1979!

Jogo com caixa, instruções, cartucho e as folhas de plástico para se inserir nos comandos. De notar que a caixa apenas indica Basketball no nome, enquanto o manual e cartucho acrescentam NBA.

Apesar de o jogo possuir a licença da NBA, este é muito minimalista no seu conteúdo. Afinal podemos jogar apenas uma partida com duas equipas genéricas: a da casa e a visitante. Não há qualquer referência a nomes de equipas nem de jogadores. E este é também um jogo exclusivamente para dois jogadores, pelo que como o joguei sozinho não deu muito para aproveitar todas as suas (poucas) capacidades.

Foto ilustrativa do comando com a folha plastificada inserida

Mas vamos começar pelos controlos. Caso não saibam, a Intellivision é uma consola com dois comandos já embutidos na mesma e os comandos são… especiais. Um disco serve como d-pad e acima temos toda uma série de botões numéricos, quase como o teclado de um telefone! Cada jogo traz uns plásticos para se inserirem na zona dos botões, com figuras que ilustram a funcionalidade de cada botão. Pela foto que disponibilizei acima, dá para entender que temos 2 botões de remate, um de bloqueio e nove botões de passe, para as diferentes zonas do campo. Ora isto é a meu ver desnecessariamente complexo pois acertar ao certo para onde queremos passar exige alguma práctica. Mas sendo este um jogo exclusivamente para dois jogadores, também não tinha grande oposição do CPU e mesmo quando este conseguia ter a posse de bola, passados os 24 segundos que o segundo jogador teria para concluir o seu ataque a partida é interrompida e a bola passa novamente para a minha posse.

O ecrã título possui um copyright de 1978, o que indica que o jogo terá sido desenvolvido nesse ano, mas lançado mais tarde

Graficamente é um jogo muito minimalista também. O campo de basquete é apresentado com uma perspectiva lateral e os jogadores são sprites também monocromáticas e minimalistas, tal como era habitual em videojogos desta época. No entanto a escolha de cores é também um pouco confusa. A equipa da casa joga com a cor vermelha, enquanto a visitante joga com cores verdes. No entanto, o atleta controlado pelo jogador da equipa visitante é preto, enquanto o da equipa da casa é também verde, num tom ligeiramente mais claro. Acredito que para o segundo jogador isto se torne demasiado confuso! No que diz respeito ao som esperem por efeitos sonoros extremamente simples e algum ruído para o público.

Os fantásticos gráficos!

E cá fica o primeiro artigo de uma série de jogos da Intellivision. (NBA) Basketball é uma versão extremamente simplista do desporto, com controlos desnecessariamente complexos devido ao excessivo número de botões que o comando da consola possui.

PC Genjin 2 (PC Engine)

Conhecido fora do Japão como Bonks ou PC Kid, este jovem cabeçudo dos tempos da pré-história foi uma das mascotes da PC Engine / Turbografx-16 e embora o sistema não tenha tido o mesmo sucesso que as investidas da Sega e Nintendo (pelo menos no Ocidente), não deixam de ser bons jogos de plataforma. O primeiro PC Genjin (Bonk’s Adventure na sua versão norte-americana) apesar de algo modesto já possuía um charme muito característico e nesta primeira sequela a Red está de parabéns, pois conseguiram melhorar o jogo em todos os aspectos! O meu exemplar foi comprado em Abril deste ano no ebay, a um valor que preferia que fosse bem mais baixo, mas não chegou aos 60€.

Jogo com caixa e manual embutido com a capa

No que diz respeito às mecânicas de jogo, este jogo não difere do original na sua essência: um botão para saltar e outro para atacar, ou seja, mandar umas cabeçadas. Ao contrário do Mario, saltando em cima dos inimigos não lhes causa dano, a menos que lhes acertemos com a cabeça. Por exemplo, saltando por baixo de algum inimigo voador. A meio do salto se pressionarmos o botão de ataque, Bonks começa a mergulhar de cabeça, podendo assim causar dano nos inimigos que atinja (ou até deixá-los paralisados temporariamente se acertarmos no chão quando estivermos num estado mais forte). Durante os saltos, se pressionarmos o botão de ataque continuamente, Bonks vai também rodopiando, caindo de forma mais suave, algo que teremos de utilizar em certos desafios de platforming.

Os inimigos com cascas de ovo na cabeça aparecem agora em formas mais diversificadas e cheios de detalhe

Também tal como o seu predecessor teremos inúmeros itens e power ups a ter em conta, como vários coleccionáveis que nos dão pontos extra, certas comidas como vegetais e fruta são capazes de repor gradualmente a nossa barra de vida, assim como os corações vermelhos. Já os corações azuis extendem-nos a barra de vida. Os nacos de carne deixam-nos mais fortes temporariamente e caso comamos um naco de carne gigante, ou dois nacos de tamanho normal de forma seguida, Bonks torna-se ainda mais poderoso e durante cerca de 10 segundos também fica invulnerável. Caso deixemos de comer carne, Bonks irá lentamente regredir ao seu estado normal e mais calmo. Até aqui tudo igual, mas temos algumas novidades interessantes no campo das mecânicas de jogo. Existe um power up especial, uma flor que se prende à nossa cabeça e nos permite voar livremente pelos níveis e a cabeça de Bonks ganha ainda mais funcionalidades: ao mandar cabeçadas nas paredes podemos saltar entre paredes como no Ninja Gaiden, por exemplo! No que diz respeito aos níveis em si, estes são agora muito maiores, repletos de caminhos alternativos e inúmeros segredos para descobrir caso queiramos perder tempo a explorá-los a 100%. Tal como no original, muitos desses segredos levam-nos a vários mini jogos distintos que nos podem permitir ganhar mais pontos, mas nesta sequela temos ainda mais variedade desses mini jogos.

Os níveis são agora maiores, mais abertos e bem coloridos e detalhados!

Graficamente este jogo é também uma grande evolução perante o seu antecessor. Para além dos níveis serem mais longos e abertos como já referi acima, há também muito mais detalhe e cor nos seus gráficos, assim como uma maior variedade de cenários. Para além dos locais habituais como florestas, cavernas, montanhas ou vulcões, podemos também explorar uma praia onde triceratops de bikini se banham ao sol, um navio de guerra feito de pedra e osso, uma cidade feita de pedra, culminando a aventura num conjunto de níveis um pouco mais high-tech, para a idade da pedra, claro. Há também uma maior variedade de inimigos, particularmente aqueles dinossauros com cascas de ovo na cabeça que surgem agora nas mais variadas formas. Há também um bom humor sempre presente, particularmente nas animações de alguns inimigos ou nas próprias animações do Bonks, pois vê-lo a escalar paredes com os seus próprios dentes sempre me deixa com um sorriso na cara. As músicas são igualmente agradáveis, mas não as considero propriamente memoráveis e nada de especial a apontar aos efeitos sonoros que cumprem bem o seu papel.

Portanto estamos aqui perante um jogo de plataformas bem sólido e uma sequela que melhora o original em todos os campos: a jogabilidade traz uma ou outra coisa nova, os níveis são bem maiores, abertos e variados e é também um jogo bem mais desafiante que o original. A série Bonks não se ficou por aqui, a PC Engine ainda recebeu mais um título (e dois spin offs) que planeio cá trazer em breve.

Forgotten Worlds (Sega Mega Drive)

Continuando pelos shmups da Capcom vamos agora ficar com mais um que também tem uma jogabilidade algo especial, principalmente na sua versão arcade. É uma espécie de twin stick shooter onde conseguimos não só controlar o movimento da personagem mas também a sua direcção de fogo. Naturalmente que nas adaptações para sistemas domésticos da época certas adaptações tiveram de ser feitas. Já cá trouxe no passado a versão Master System que naturalmente sofreu vários cortes, enquanto esta versão, também convertida pela Sega, já é mais fiel à original. O meu exemplar foi comprado a um amigo meu agora no passado mês de Maio e custou-me 10€.

Jogo com caixa e manual

A história leva-nos a um planeta em ruínas, após o mundo ter sido destruído por Bios, uma poderosa divindade maléfica, auxiliada por mais 8 deuses e todos os seus seguidores. Nós encarnamos no papel de um de dois super soldados especificamente criados para derrotar todos estes vilões: o primeiro jogador controla um tipo musculado e loiro, enquanto o segundo jogador controla um outro tipo musculado, negro e com alto mohawk. E sim, a versão Mega Drive permite-nos jogar com dois jogadores, embora eu não o tenha feito.

Este é então um twin stick shooter onde podemos controlar de forma independente o movimento da personagem e a sua direcção de fogo. O satélite que nos acompanha pode também absorver projécteis inimigos, embora o seu reduzido tamanho também nos dá assim tante protecção quanto isso.

O original arcade possui controlos distintos. O joystick permite mover o jogador em 8 direcções distintas e o segundo controlo é um botão especial que não só serve para disparar, mas pode também ser rodado de forma a direcçionar o fogo em 360º (não é uma track ball como eu erradamente escrevi no artigo da Master System). Naturalmente que ao trazer este jogo para sistemas domésticos, a menos que se desenvolvesse algum joystick específico para este jogo (e eventualmente outros twin stick shooters) certos compromissos teriam de ser feitos. Pois bem, aqui o d-pad serve para movimentar a personagem, o botão B dispara e o A e C servem então para rodar a mira quer nos sentidos dos ponteiros do relógio ou o contrário. No entanto podemos activar um autofire nas opções que recomendo vivamente. Um outro pormenor interessante a mencionar é que à nossa frente temos sempre um satélite que nos aumenta o poder de fogo, mas também absorve projécteis inimigos.

O dinheiro que podemos juntar ao derrotar inimigos pode ser usado para comprar power ups que nos vão dar imenso jeito

O sistema de power ups é também distinto. Os inimigos vão largando dinheiro (zenny) que poderá posteriormente ser utilizado em certas lojas que vão aparecendo ao longo dos níveis. Aqui poderemos comprar não só melhores armas (a troco da arma antiga que tenhamos equipado), bem como comprar armaduras, recuperar ou até extender a nossa barra de vida, entre outros itens úteis como uma poção capaz de nos ressuscitar (uma vida extra portanto). Para além das lojas poderemos também encontrar alguns itens escondidos nos níveis que tipicamente nos dão mais dinheiro ou nos regeneram parcialmente a barra de vida. De resto convém dizer que este jogo é bastante difícil pois não só vamos ter de controlar 2 direcções em simultâneo, como vamos tendo inúmeros inimigos a surgirem de todos os lados, que são especialmente difíceis de lidar quando nos temos também de manobrar em espaços fechados.

Sempre achei este boss bastante impressionante!

E esta versão da Mega Drive é graficamente muito mais próxima ao original arcade, embora ainda assim lhe tenham cortado 2 dos seus 9 níveis, assim como mais alguns pequenos detalhes gráficos. Ainda assim, para um jogo ainda de um ciclo de vida algo primitivo da Mega Drive, não deixa de ser impressionante. Os níveis vão sendo bastante variados, desde as tais mega cidades destruídas, passando por níveis com uma temática egípcia ou oriental. Os bosses são particularmente bem detalhados e já as músicas, bom continuo a não achar grande piada à banda sonora deste jogo e, dependendo das armas equipadas, os efeitos sonoros podem também se tornar algo irritantes.

Entre níveis vamos tendo também pequenas cut-scenes que nos vão contando um pouco mais da história

Portanto este Forgotten Worlds é um jogo bem difícil principalmente devido aos seus controlos únicos que eram algo impossíveis de replicar nas consolas da época, mas sempre adorei a sua estética e as mecânicas de jogo com os upgrades que poderão ser comprados nas lojas que visitamos. Sem contar com as compilações de jogos arcade lançadas para sistemas mais modernos, onde poderemos utilizar os dois analógicos para melhor replicar a jogabilidade do original, esta versão Mega Drive é talvez a melhor da sua geração. A versão PC Engine CD também não é nada má, com gráficos mais coloridos (mas sem os bonitos efeitos de parallax scrolling), banda sonora em CD e voice acting, não suporta 2 jogadores e os controlos são similares aos da Mega Drive.

Section-Z (Nintendo Entertainment System)

Vamos lá voltar à actividade mais regular aqui pelo blogue já que nos últimos tempos não tem havido muito tempo para jogar, mas com esta semana de férias já me vou vingar bem. O primeiro jogo que vos trago é este Section-Z da NES, uma adaptação de um jogo arcade do mesmo nome, lançado originalmente pela Capcom em 1985. Esta versão NES sai dois anos mais tarde e com algumas diferencas substanciais na sua jogabilidade. O meu exemplar foi comprado em lote em conjunto com um amigo meu algures em Fevereiro deste ano, o jogo nem chegou a 10€.

Cartucho solto

Este é então um shmup, mas com a particularidade de ser um jogo de progresso não linear e com uma forte vertente de exploração. Nós controlamos um astronauta armado cuja missão é difícil, mas simples: infiltrar-se numa base alienígena e destruí-la de forma a prevenir uma invsasão da Terra. A versão original arcade estava dividida em 5 níveis, cada nível com 5 (ou 6) secções, todas elas “numeradas” com uma letra do alfabeto. O objectivo era claro o de chegar à secção Z e destruir o boss final. Aqui o jogo foi dividido antes em 3 níveis, mas cada um possui 20 secções que poderemos explorar! Tal como referi acima a exploração é não linear pois tipicamente no final de cada corredor poderemos decidir qual dos caminhos queremos explorar a seguir. No entanto nem sempre todos os caminhos estão disponíveis, alguns portais de teletransporte devem apenas ser utilizados após destruirmos certas centrais de energia e se os tentarmos usar antes do tempo lá perdemos uma vida. Pelo meio também poderemos encontrar certas salas secretas onde poderemos regenerar parte da nossa barra de energia ou mesmo ter acesso a certos power ups especiais.

Tendo em conta que os inimigos surgem de todos os lados, a possibilidade de dispararmos em ambas as direcções é benvinda

No que diz respeito aos controlos estes são simples, os botões faciais A e B servem para disparar para a direita e esquerda respectivamente, o d-pad serve para nos movimentarmos pelos cenários e o select para seleccionar a arma que queremos utilizar. Os power ups que encontramos podem ser itens que nos restaurem alguma energia, outros que nos melhoram a agilidade, as tais armas novas entre outros mais especiais: sempre que derrotamos um boss este recompensa-nos com um power up que nos aumenta a barra de energia e enquanto explorarmos os cenários poderemos também encontrar algum equipamento especial, as shells. Estas podem ser poderosos mísseis ou bombas que causam dano em todos os inimigos no ecrã, mas temos de ter alguma atenção ao usá-las pois cada vez que o fazemos perdemos 4 pontos de energia. Para as usar temos de pressionar os botões A e B em simultâneo até surgir no ecrã o equipamento que queremos utilizar, depois temos de o apanhar e usar um dos botões faciais para o disparar. Como podem ver este Section-Z é um shmup bastante diferente do habitual mas é também um jogo bastante desafiante pois os inimigos podem-se tornar bastante agressivos e numerosos e é também algo fácil nos perdermos por tantos corredores idênticos.

As secções 00 são salas secretas onde tipicamente poderemos encontrar alguns power ups especiais ou regenerar parte da nossa barra de energia

No que diz respeito aos audiovisuais este é um jogo simples: os cenários não têm lá muito detalhe e todo o jogo se passa dentro da tal base alienígena, que tanto tem corredores que mais se assemelham a cavernas, como outros bem mais high-tech. Não existe também uma grande variedade de inimigos e bosses. Por outro lado, as músicas até que são bastante agradáveis.

Antes de atravessar certos portais temos de garantir que destruimos primeiro os geradores que os controlam

Portanto este Section-Z é um shmup interessante da Capcom por toda a sua veia de exploração e, apesar de ser uma conversão arcade esta versão NES acaba por ser também substancialmente diferente do original, principalmente pela forma como teremos muito mais corredores distintos a explorar.