Voltando às rapidinhas, vamos abordar brevemente o Pokémon Stadium 2, jogo que já cá tenho na colecção algures desde Novembro de 2018, após ter sido comprado num grande bundle de vários outros jogos e consolas Nintendo a meias com um amigo. Este Pokémon Stadium 2, que na verdade é o terceiro pois o Japão recebeu um outro jogo antes dos nossos, é uma sequela com poucas novidades em relação ao primeiro jogo, principalmente nos seus modos de jogo. Mas claro, desta vez teremos os “novos” pokémon introduzidos pela segunda geração Gold/Silver/Crystal.
Portanto, tal como o Pokémon Stadium anterior, o foco deste Pokémon Stadium está completamente nas batalhas, onde não só poderemos jogar contra amigos, mas também numa série de diferentes competições contra o CPU. Tanto numa situação como na outra, poderemos importar os Pokémon que criamos nos jogos Pokémon da primeira e segunda geração através do Transfer Pak, ou usar pokémons genéricos com habilidades algo aleatórias criados pelo próprio jogo. No que diz respeito às competições single player, tal como antes temos a possibilidade de lutar contra os ginásios (agora da região de Johto) defrontar a Elite 4 e o campeão em título, visitando depois os Gyms de Kanto novamente. As outras competições decorrem no próprio Pokémon Stadium, consistindo em diferentes “taças” com os graus de dificuldade a aumentarem progressivamente. Uma vez completadas todas as taças e os Gym, desbloqueamos o Round 2 de ambos os modos de jogo, com graus de dificuldade ainda superiores.
Uma novidade deste Pokémon Stadium 2 está no seu modo de academia, que é uma espécie de modo tutorial bem musculado. Aqui vamos tendo várias “aulas” onde teremos uma série de textos para ler e depois os nossos conhecimentos vão sendo postos em práctica, com um questionário para cada “matéria” aprendida, e um combate para por os conhecimentos em práctica. De resto, temos também uma vez mais uma série de diferentes mini jogos dignos de um Mario Party que poderemos jogar a qualquer momento, bem como a possibilidade de, recorrendo ao Transfer Pak, jogar os Pokémon Red/Blue/Yellow/Gold/Silver/Crystal através de um emulador de Gameboy incorporado no jogo.

Como antes, as batalhas são todas em 3D e cheias de efeitos especiais para os golpes de cada Pokémon
A nível audiovisual não notei grandes melhorias face ao primeiro jogo, o que não é necessariamente uma má coisa. Os Pokémon estão a meu ver bem detalhados a nível de polígonos, e as arenas onde vamos combatendo, essas já possuem visuais de qualidade algo dispar. Se forem arenas mais fechadas, então as suas texturas até escapam, mas noutros casos, como é o caso do Stadium com multidões de gente a assistr, as texturas já são de muito baixa resolução. As músicas sinceramente não as achei nada de especial, mas também não são incomodativas. E também tal como no Pokémon Stadium anterior, este jogo possui também imensas vozes durante os combates. Parece que o narrador tem uma frase diferente para cada acção! Sinceramente achei impressionante, até porque o jogo corre num cartucho com armazenamento muito limitado quando comparado com um CD.
Portanto este Pokémon Stadium 2 é um pouco mais do mesmo em relação ao jogo anterior. Na altura em que saiu, eu estava bastante colado com o Pokémon Gold/Silver, e aguardava ansiosamente que a Nintendo fizesse um RPG em condições para as suas consolas caseiras, coisa que acabou por não acontecer na Nintendo 64. Este Pokémon Stadium 2 é então um jogo completamente focado nas batalhas pokémon, tanto sozinho como contra amigos. Os mini jogos e o modo Academy dão-nos também mais com que nos entreter!