Steins;Gate 0 (Sony Playstation 4)

Depois de ter terminado o Steins;Gate original, não perdi muito tempo a começar a sua sequela. A nível de mecânicas de jogo é muito semelhante ao seu predecessor, pelo que este artigo será mais uma rapidinha. O meu exemplar foi comprado numa CeX na zona do Porto, algures no final de Outubro de 2018, tendo-me custado na altura uns 8€.

Jogo com caixa

Portanto este jogo decorre algures num futuro alternativo, onde Okabe falha o seu objectivo principal, se jogaram o primeiro jogo para obter o True Ending, sabem do que estou a referir. Então aqui controlamos um Okabe Rintaro bastante desolado e deprimido, frustrado pela sua impotência em mudar as coisas e torna-se agora uma pessoa mais séria, sem ceder às loucuras da sua persona Hououin Kyouma (só por isso já começo a gostar do jogo!). Decide ir para a faculdade e estudar, mas uma vez mais o destino prega-lhe uma partida. Agora para além de lidar com viagens no tempo ou alterações da linha temporal, também temos uma Inteligência Artificial super sofisticada para lidar e que irá ter um papel fulcral na história. É o máximo que consigo dizer sem spoilar a história.

Estás no jogo errado, Okabe

No que diz respeito à jogabilidade, esta é exactamente igual à do primeiro jogo. Estamos então portanto perante uma Visual Novel com carradas de texto para ler (não é tão longa como o primeiro jogo mas não anda longe disso), onde ocasionalmente teremos de tomar algumas decisões que irão decidir os eventos futuros e levar-nos a um de vários finais possíveis. Essas decisões envolvem uma vez mais as interacções que vamos tendo com o telemóvel ao aceitar/rejeitar certas chamadas telefonicas chave, bem como ler e responder a mensagens. Mas desta vez estas decisões levam a ramificações na história bastante díspares entre si! E se chegarmos ao verdadeiro final, apercebemo-nos que uma sequela deverá estar a caminho.

No que diz respeito aos audiovisuais, uma vez mais para quem jogou o primeiro jogo ou está habituado a VNs já pode ter uma ideia do que esperar aqui. Ou seja, vamos ter várias imagens estáticas das personagens com quem vamos interagindo, com as suas expressões faciais e posturas a mudarem conforme os diálogos vão decorrendo, com algumas imagens mais trabalhadas a surgirem ocasionalmente. É um jogo muito estático e confesso que numa PS4 estava à espera que a 5pb se tivesse esmerado um pouco mais ao incluir mais animações. Mas ainda assim, devo dizer que gostei mais do desenho das personagens neste jogo, excepto o Daru, preferi o Daru anterior. De resto as músicas vão sendo agradáveis e variadas, desde temas bem calmos, outras melodias mais alegres e algumas mais tensas para as situações mais bicudas que iremos enfrentar.

Agora em vez de mandar emails, temos um Instant Messenger para interagir

Portanto é mais uma VN sólida para quem gostar de ler uma boa história. O facto das escolhas que formos tomando mudarem radicalmente a narrativa em cada ramificação é uma boa ideia, mas por vezes acaba por tornar as coisas bem mais confusas. E no geral devo dizer que preferi a história do primeiro jogo, mas esta também está repleta de boas surpresas.

Sobre cyberquake

Nascido e criado na Maia, Porto, tenho um enorme gosto pela Sega e Nintendo old-school, tendo marcado fortemente o meu percurso pelos videojogos desde o início dos anos 90. Fã de música, desde Miles Davis, até Napalm Death, embora a vertente rock/metal seja bem mais acentuada.
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