Continuando pelas rapidinhas, vamos agora para um clássico da Playstation 1 que na altura nunca joguei. Agora que finalmente peguei nele, consigo ver o apelo que tem perante os fãs da série e da Playstation no geral. O meu exemplar foi comprado algures em 2015, num negócio de um pequeno bundle que comprei a um particular no OLX. Se bem me recordo ficou-me a menos de 5€ por jogo.
A história leva-nos para uma convenção científica, onde o Dr. Otto Octavius se preparava para mostrar a sua mais recente descoberta científica, quando um homem-aranha impostor irrompe pela multidão e rouba a invenção de Octavius. Mas Peter Parker, o verdadeiro homem aranha, estava na multidão e assiste a tudo, assim como Eddie Brock (Venom). Ambos decidem procurar vingança, o Venom pensa que foi o Homem Aranha que está por detrás da tramoia, e o verdadeiro Spider Man procura quem está por detrás destes acontecimentos, de forma a provar a sua inocência.
Mas o que mais impressionou na altura foi a jogabilidade que é muito boa, tanto em zonas abertas, amplas e exteriores, como interiores, em corredores mais apertados. Quando andamos cá fora, o que mais dá pica é mesmo andar a balancear entre os arranha céus de Nova Iorque. Depois podemos também escalar em qualquer tipo de paredes ou tectos, o que acaba por ser muito útil para passarmos despercebidos em espaços fechados. Isto porque dependendo dos níveis em que estamos, vamos tendo diferentes objectivos, desde resgatar reféns a bandidos, fugir da polícia em perseguições policiais de helicóptero, ou simplesmente ir do ponto A ao ponto B, derrotando todos os inimigos que nos vão aparecendo pelo caminho, como habitual em jogos de acção deste género.
Spider Man pode atacar com socos e pontapés, bem como usar as suas teias, não só para se balancear entre os arranha céus, mas também para atacar os inimigos. Infelizmente as teias não são infinitas, pelo que temos de ir encontrando vários power-ups para restabelecer a nossa vida, as teias e não só. Existem powerups especiais como armaduras que nos dão mais alguma resistência ao dano, teias de fogo que dão um jeitaço para derrotar os Symbiots. Também podemos ir desbloqueando outras vestimentas para o aranhiço, como o seu fato de symbiot, ou o de outras versões da banda desenhada, como o Spiderman 2099.
A nível de audiovisuais é um jogo muito interessante para a altura em que saiu. Produzido pela Neversoft, utiliza o motor gráfico dos Tony Hawk’s Pro Skater, apresentando assim gráficos 3D bastante interessantes e bem detalhados, pelo menos para o que a Playstation é capaz de fazer. Já no que diz respeito às músicas, as mesmas são na sua maioria músicas mais rock e/ou Nu Metal, o que na altura era do que mais se ouvia e sinceramente até assentam bem ao jogo. Os efeitos sonoros e voice acting estão também bastante bem conseguidos, pois vamos estar constantemente a ouvir o Peter Parker a mandar piadas e comentários sobre o que se está a passar, e temos até o próprio Stan Lee, criador do super herói, a narrar certos momentos no jogo.
Portanto, este Spider-man, para além de ser um jogo de acção muito sólido, acaba também por ser um interessante título para os fãs de super-heróis, por toda a componente de narrativa.
quase zerei…difícil, mas tem uma jogabilidade boa!!!! a versão n64 também é dukaralho!!!! valeu