18 Wheeler (Sony Playstation 2)

Se há coisa que a Sega sempre teve, foi originalidade e criatividade nos seus jogos arcade. Para além dos jogos de corridas, lutas ou acção que habitualmente se via, ocasionalmente lá vinham com algum conceito bem diferente como foi o caso do Crazy Taxi, por exemplo. E mesmo no meio de todos os jogos de corrida, lá se lembraram que deveria ser engraçado desenvolver um jogo onde conduzir camiões TIR com enormes atrelados pelo meio do trânsito. E assim surgiu o 18 Wheeler, desenvolvido originalmente no sistema NAOMI, teve direito a uma conversão rápida para a Dreamcast, que seria a versão que eu originalmente queria. Com a descontinuação da consola e a retirada da Sega do mercado a Acclaim acabou por depois converter alguns jogos da Dreamcast para consolas como a PS2 e a Gamecube. O 18 Wheeler foi um deles e o meu exemplar veio da CEX do Porto há coisa de uns meses atrás. Custou-me 4€.

Jogo em caixa com manual

O objectivo aqui é conseguirmos levar o nosso camião com carga do ponto A ao ponto B dentro de um curto intervalo de tempo. Para apimentar ainda mais as coisas, como se conduzir um enorme camião pelo meio do trânsito feito malucos num curto intervalo de tempo já não fosse motivação suficiente, vamos tendo sempre um camionista rival, com uma condução bastante agressiva, a querer terminar primeiro que nós. Como motivação extra, recebemos mais pontos se conseguirmos chegar ao final do nível primeiro que o rival!! Mas ao contrário de outros racers mais tradicionais como Daytona USA ou Sega Rally, aqui não conduzimos a velocidades estonteantes, os camiões são mais lentos e possuem muita mais inércia, para além do que devemos sempre ter em atenção a carga no atrelado e evitar a todo o custo bater de lado em alguém ou alguma coisa. Bater de frente é OK, embora nos faça perder alguns segundos preciosos, pois os tempos atribuídos no modo arcade são muito reduzidos. Temos de usar e abusar de atalhos, evitar bater noutros veículos ou objectos, excepto os carros marcados com painéis electrónicos a indicar que nos dão 3 segundos de bónus. Usar as buzinas para alertar os outros condutores ou os túneis de vento criados por outros camiões para nos dar alguma velocidade extra são mais alguns truques que teremos de ter em conta.

18 Wheeler, o jogo onde em meros minutos se atravessam vários estados norte-americanos.

Antes de começar o modo arcade podemos escolher um de vários camionistas, cada qual com diferentes níveis de velocidade, robustez ou torque. A partir do segundo nível temos também a hipótese de escolha entre carregar uma carga mais leve ou outra pesada. Acaba por ser o “normal e o hard”, pois carregar uma carga mais pesada vai-nos reduzir a velocidade de ponta e a “flexibilidade” na condução. Entre cada nível vamos tendo também direito a alguns mini-jogos onde nos dão um determinado intervalo de tempo para conduzir o camião dentro de umas 4 linhas localizadas algures. No entanto, mesmo sendo um jogo com uma condução e tempos desafiantes, acaba também por ser bastante curto, pois é um jogo 100% arcade. As versões domésticas (Dreamcast, PS2 e Gamecube) acabaram por trazer mais algum conteúdo extra para justificar a sua compra. Aqui temos um modo de jogo inteiramente dedicado ao estacionamento, onde somos desafiados para estacionar o camião sequencialmente em diferentes sítios dentro de um intervalo de tempo, com penalizações de vários segundos para todas as vezes em que batemos em alguma coisa. O outro modo de jogo adicional é o Score Attack, que nos deixa correr de uma forma mais livre, de forma a tentar acumular o máximo de pontos possível. Esta vertente pode também ser jogada em multiplayer para 2 jogadores.

A perspectiva em primeira pessoa é interessante, mas prefiro em terceira pessoa para melhor se ver por onde vai o atrelado

A nível audiovisual, este é um produto do seu tempo. Quero com isto dizer que é um jogo da época do “blue skies in gaming“, com cenários solarengos, coloridos e com aquela atitude que se esperava dos jogos Arcade da Sega. Os camiões (e seus camionistas) são todos estilosos e a banda sonora está repleta de malhas mais rock cheias de guitarradas como manda a lei. O voice acting é reduzido e não é da melhor qualidade, mas sinceramente não estava à espera que fosse diferente.

Portanto, apesar de ser um jogo divertido e desafiante, e mesmo com os modos de jogo adicionais que decidiram incluir nas versões lançadas para as consolas, não deixa de ser um jogo muito curto e com pouco conteúdo. Mas se forem fãs de racers arcade como eu, então não deixem de o comprar! A ver se pego em breve no King of Route 66, estou curioso em ver o que a Sega trouxe de novo no sucessor deste 18 Wheeler.

Exo Squad (Sega Mega Drive)

Voltando às rapidinhas da Mega Drive, o jogo que cá trago hoje é um título a meu ver bastante ambicioso, mas a sua execução infelizmente deixa bastante a desejar. Exo Squad é baseado numa série de animação do mesmo nome, que sinceramente não me lembro de alguma vez ter dado na televisão nacional. Era uma série passada no futuro, onde os humanos estavam numa luta contra os Neo-Sapiens, uma raça humanóide artificialmente criada, geneticamente superior, mas inicialmente usada como escravos dos humanos. O meu exemplar foi comprado a um particular algures no verão de 2016, custando-me 5€. EDIT: Posteriormente lá consegui arranjar também a caixa e manuais originais.

Jogo completo com caixa e manuais

O jogo decorre numa altura em que os humanos e os Neo Sapiens estão prestes a assinar um acordo de paz, mas subitamente somos chamados para investigar um salto temporal ilegal ao passado. Viajando para o passado vamos descobrindo que os Neo Sapiens estão por detrás de tudo e lá teremos de lhes travar os planos, viajando ao longo do tempo mas também do espaço. Nós controlamos os ExoSquad, uma unidade de elite da polícia lá do sítio, composta por Marsh, o líder, Wolf e a jovem Rita. Todos eles estão equipados dos seus mechas, mas cada um possui diferentes jogabilidades.

Na primeira vez em que joguemos em cada tipo de missão, temos um pequeno tutorial que nos relembra os controlos

No modo história, vamos poder experimentá-las todas. Os níveis de Marsh são níveis aéreos, que me fazem lembrar bastante o Space Harrier, visto os combates serem na mesma perspectiva de terceira pessoa, com a câmara colocada nas costas de Marsh. O problema é que a acção é bastante rápida com inimigos e obstáculos a surgirem de todos os lados e mesmo se activarmos o QMS (quick maneuvering system), então ainda é pior para nos desviarmos e acertarmos nos alvos. Ocasionalmente nestes níveis aéreos temos sempre um ou outro combate contra bosses. Os níveis da Rita são como se fossem jogos de luta 1 contra um, mas com controlos lentos e não muito intuitivos. Eu sei que pilotar um mecha daqueles deveria ser complicado, mas isto é um videojogo e poderiam ter simplificado os controlos.

Os níveis aéreos são bastante bonitos e fluídos, mas a acção é rápida demais, muitas das vezes

Os níveis de Wolf já são passados como se um sidescroller se passasse. Infelizmente a jogabilidade mais uma vez não é tão simples e directa como jogos como Contra ou Metal Slug. Com os botões cima e baixo controlamos a mira no sentido inverso aos ponteiros do relógio e vice-versa, respectivamente, enquanto o botão da esquerda faz com que nos agachemos. Com o A podemos activar um escudo que nos dura um segundo e depois precisa de vários segundos para ser recarregado, com o B podemos disparar e com o C saltar. Mais uma vez os inimigos vão surgindo de todos os lados, e mesmo ocasionalmente aparecendo alguns power ups que nos restabelecem alguma vida, a dificuldade já era acrescida sem os controlos manhosos, assim ainda complica mais. Temos de ir avançando lentamente e observar os padrões de movimento dos inimigos, usando os nossos escudos de forma inteligente e também esquivar sempre que possível dos mísseis que nos vão atirando. Principalmente com os bosses!

Depois para além do modo história podemos encontrar a opção Duel, que nos permite entrar em combates de 1 contra 1 tanto para um jogador, como em multiplayer para 2 jogadores. Um modo de jogo interessante, apesar dos controlos não serem tão intuitivos, ao menos sempre podem ser duas pessoas confusas a jogarem entre si.

O modo Duelo deixa-nos controlar outros robots para além o da Rita

A nível audiovisual, esse é um dos pontos fortes do jogo, pois os gráficos estão excelentes e muito bem detalhados, seja nos segmentos aéreos que geralmente possuem bonitos efeitos gráficos como o parallax scrolling. Os segmentos de sidescrolling possuem também níveis bem detalhados, assim como as arenas onde vamos andando à pancada. Entre cada nível vamos tendo também longas cutscenes que se assemelham um pouco aos desenhos animados, pelo que pelo menos no aspecto gráfico, a Novotrade está uma vez mais de parabéns. As músicas são também bastante agradáveis, assim como os efeitos sonoros.

O problema deste Exo Squad está mesmo na sua jogabilidade desnecessariamente complicada. Fosse esta mais simples e o jogo mais polido nos segmentos aéreos, e estaríamos aqui com um sério candidato de destaque no meio da biblioteca de jogos da Mega Drive.

Star Wars Rebel Assault I + II (PC)

Voltando aos artigos, hoje trago cá 2 rapidinhas em uma, até porque ambos os jogos vieram numa única compilação no steam. A mini série Star Wars Rebel Assault consiste em dois jogos em full motion video, que infelizmente envelheceram muito mal, principalmente o primeiro, que até teve um lançamento para a Mega CD. O meu exemplar digital veio de um dos vários humble bundles, desta vez relacionados com a saga Star Wars e que acabou por ser comprado a um preço muito reduzido como é habitual.

O primeiro Rebel Assault coloca-nos no papel do Rookie One, também de Tatooine, como um recruta da Aliança Rebelde, que começa por treinar navegar uma nave espacial nos desertos de Tatooine, enveredando depois por vários cenários dos filmes Episode IV e a batalha de Hoth, do Empire Strikes Back. A maior parte das missões consistem em missões de pilotagem e shooting, onde os controlos acabam por arruinar bastante a experiência. Isto porque usamos as mesmas teclas para controlar a nave e a mira, o que muitas vezes resulta em não acertarmos nos alvos ou levarmos dano. Não sei o que se passa, mas para mim jogar com o teclado ou rato foi algo completamente impossível. Não sei se por falta de sensibilidade ou por simplesmente serem limitações do emulador dosbox, mas vamos morrer muitas, muitas vezes. Felizmente temos uma barra de energia que se vai regenerando com o tempo, mas com os péssimos controlos vamos morrer muito mais vezes que o suposto. Talvez com um joystick a coisa melhore!

Boa sorte para passar logo a primeira missão!

O primeiro Rebel Assault, datado de 1993, possui videos com gráficos 3D pré-renderizados, ao invés de usar actores reais como muitos outros jogos de Aventura de full motion video que lhe seguiram no decorrer dos anos. Infelizmente a codificação dos videos é muito pobre, com poucas cores e baixíssima resolução, resultando numa imagem muito pixelizada. Parece que estamos a jogar um título de Mega CD, mas infelizmente pelo que vi essa versão ficou ainda pior.

Felizmente ao menos nas missões com uma perspectiva de primeira pessoa, os alvos são assinanalados individualmente

Em 1995 é lançada a sequela, com o subtítulo de “The Hidden Empire”. Desta vez a história já segue outros eventos não narrados nos filmes, onde mais uma vez nos vemos a encarnar no papel de um Rookie One, ao longo de várias missões. Aqui os eventos decorrem algures depois da destruição da primeira Death Star, onde o Império desenvolveu uma frota de naves capazes de se tornarem invisíveis e passam completamente despercebidas às naves rebeldes. Como Rookie One, vamos participar em várias missões que irão levar à destruição dessa frota e das instalações onde as mesmas são criadas.

O segundo Rebel Assault possui uma qualidade de imagem muito superior, mas a jogabilidade infelizmente é semelhante

Graficamente, é um jogo mais bonito na medida em que desta vez usaram filmagens com actores reais, as únicas partes com gráficos prérenderizados acontecem nas cenas de combates espaciais. Infelizmente a jogabilidade mantém-se idêntica… De resto, tanto um título como a sua sequela possuem óptimos voice acting e banda sonora como seria de esperar, até porque esta última é retirada directamente dos filmes, pelo que sabem bem com o que contar.

Super Off Road (Sega Game Gear)

Voltando às rapidinhas e à Game Gear, hoje trago cá mais uma adaptação de um jogo arcade, cuja versão NES sempre foi a mais conhecida por ter sido convertida pela Rare. Mas existem muitas outras conversões que estiveram a cargo da Virgin Interactive incluindo para as consolas da Sega. O meu exemplar da Game Gear veio de um bundle de uma consola é vários cartuchos que comprei na feira da Vandoma do Porto por 10€, há uns meses atrás.

Apenas cartucho

Super Off Road, conhecido nas arcades como Ivan “Ironman” Stewart’s Super Off Road, por ter sido licenciado por um piloto do estilo, é um jogo de corridas num único ecrã, que faz lembrar jogos como Super Sprint da Atari. A diferença aqui é que os circuitos possuem obstáculos como rampas bem íngremes, poças de água ou pequenas colinas. Nunca fui o maior fã de jogos de corrida que decorrem apenas num único ecrã, sem qualquer tipo de scrolling ou afins. Isto porque por um lado os carros costumam ser bastante pequenos para o ecrã conseguir acomodar toda a pista, por outro lado também me costumo perder e baralhar todo em manter-me focado em qual é o meu carro e onde é que estou no meio da confusão. Felizmente a Game Gear, dado à sua natureza portátil, seria muito mais difícil, e potencialmente causaria miopia, manter todo o circuito no ecrã e deixar os carros microscópicos, pelo que aqui a câmara possui algum zoom e scrolling!

Apesar dos carros continuarem minúsculos, o facto de haver algum scrolling já é uma ajuda

Aqui o objectivo é chegar ao fim de cada corrida em primeiro lugar, sendo que recebemos prémios monetários ao chegar nos 3 primeiros lugares em cada circuito. Com esse dinheiro poderemos comprar alguns upgrades entre cada corrida, coisas como melhorar a aderência dos pneus ao terreno, os amortecedores, ou a capacidade de aceleração e/ou velocidade de ponta. Outros itens como nitros também podem ser comprados! Ao longo de cada circuito também vão surgindo alguns itens como dinheiro ou nitros extra em diversos pontos do ecrã, pelo que nos devemos esforçar para os apanhar também. De resto também é um jogo que pode ser jogado por 2 jogadores com recurso ao cabo de ligação entre Game Gears.

Graficamente não há muito a dizer, é um jogo simples, mas felizmente não perde muito em relação à versão Master System pela câmara possuir algum zoom e scrolling ao longo das pistas. Os carros continuam pequenos, mas ao menos agora é mais fácil não nos perdermos. A nível de som, sinceramente não acho que as músicas sejam muito boas, pelo menos não nas versões Sega 8Bit.

Entre cada corrida podemos visitar um ecrã de uma loja e comprar nitros ou upgrades para o carro.

Ainda assim é um jogo interessante para quem gostar do género, e o facto da versão Game Gear possuir algum scrolling na minha opinião é uma mais valia.

Sam and Max: Hit the Road (PC)

Voltando aos jogos de aventura gráfica do género point and click, há ainda uns quantos daqueles que são considerados grandes clássicos no género que eu nunca tinha ainda jogado e a série Sam and Max era uma delas. Até que chegou ao dia, há coisa de uns 2 ou 3 meses atrás, que vários clássicos da LucasArts estavam em promoção no GOG.com. Escolhi alguns seleccionados a dedo, paguei um preço muito reduzido, e lá comecei as aventuras dos “Freelancer Police” da dupla antropormófica Sam e Max. Edit: Recentemente comprei também na vinted uma compilação que traz nada mais nada menos que 10 aventuras gráficas clássicas da Lucasarts, incluindo uma versão DOS deste mesmo jogo! É um lançamento exclusivo do mercado holandês (apesar de os jogos em si estarem em inglês). É também apenas a jewel case de um pacote maior em big box, mas mesmo assim achei que seria uma boa compra visto todos estes jogos da Lucasarts terem preços proibitivos actualmente.

Compilação com muitas aventuras gráficas clássicas da Lucasarts, exclusiva para o mercado holandês. Infelizmente, tirando o Sam and Max que é o único jogo do segundo CD, todas as outras versões aqui disponíveis parecem ser as de disquete.

Essa dupla teve as suas raízes na banda desenhada, algures na segunda metade da década de 80. Os protagonistas são dois investigadores privados que vão resolvendo vários mistérios e crimes, mas de uma forma bem cómica e ironicamente sem grande respeito pela lei, acabando por causar ainda mais confusão. Ora é uma premissa perfeita para os jogos de aventura point and click bem humorados que a LucasArts produziu na década de 90. Aqui a dupla de investigadores é chamada a uma feira popular (daquelas com divertimentos) para investigar o desaparecimento de um Bigfoot gelado e de uma performer muito caricata por ter o pescoço mais comprido do mundo. Ora quem os recebe são os donos da feira popular, uns irmãos siameses unidos pelas costas e com personalidades completamente distintas entre si, o que dá para antever logo muita bizarrice e algum humor negro, o que eu aprecio bastante. Depois lá iremos visitar vários locais turísticos no interior dos Estados Unidos, para obter novas pistas e encontrar o paradeiro do Bigfoot desaparecido e da “mulher girafa”. Locais como o “maior novelo de linha do mundo”, ou um parque jurássico com robots enferrujados ou com pessoas a fazer bungee jumping em elásticos verdes a partir dos narizes dos presidentes americanos do Mount Rushmore, são apenas alguns dos locais que teremos de explorar.

À medida que vamos progredindo na história, desbloqueamos novas localizações para explorar

A jogabilidade é simples na sua essência, onde tal como na maioria dos videojogos deste género teremos de dialogar com as personagens que nos vão aparecendo, explorar os cenários, interagir com/e apanhar objectos, muitas vezes misturando-os no inventário. A maneira como vamos alternando estas acções consiste em mudar o tipo de cursor do rato. Mudando para um olho, podemos observar e comentar sobre outros NPCs e objectos do cenário ou inventário, ao mudar o cursor para uma boca permite-nos dialogar, existindo outros cursores para agarrar objectos, mover para determinado sítio entre outros, como o cursor do Max, que faz com que o Sam peça ao Max para fazer qualquer coisa, geralmente andar à porrada com alguém. Os diálogos são também tidos em conversas por tópicos, cujos tópicos estão também marcados com diferentes ícones. De resto, a aventura possui ainda uns quantos mini-jogos pela frente. Alguns obrigatórios para a progressão na história, como um Whack-a-Mole lá no parque de diversões, outros completamente opcionais, como uma variante do jogo de tabuleiro da Batalha Naval.

Logo pela cutscene introdutória, dá para entender que esta vai ser uma aventura muito especial

A nível técnico é um jogo excelente, tal como seria de esperar. Os gráficos são extremamente bem detalhados e animados, especialmente para quem gostar de pixel art. Os cenários são também bastante variados, atravessando os Estados Unidos de uma ponta à outra, sempre com boa disposição à mistura. O voice acting também é bastante agradável, assim como as músicas que possuem sempre um feeling muito jazzy, bem característico de filmes policiais, mas também com aquele toque de bizarrismo mais carismático de séries de animação.

Temos também vários minijogos para participar. Alguns são obrigatórios para progredir na história, como este.

No fim de contas é um jogo que considero um grande clássico da época. Tenho muita pena em não o ter jogado há mais tempo e sem dúvida que assim que me aparecer uma versão física à frente a um bom preço não vou perdoar! Infelizmente o segundo jogo da saga que seria desenvolvido pela LucasArts acabou por ser cancelado, e a licença da série em videojogos apenas passou de mãos para a Telltale já muitos anos depois. Em breve irei jogá-los!