O artigo de hoje será mais uma “super rapidinha”, pois o tempo tem sido mesmo curto. R.C. Pro-Am é um jogo de corridas de carrinhos telecomandados, produzido pelo outrora gigante estúdio europeu da Rare, que nos habituou com o passar dos anos com lançamentos excelentes para as consolas da Nintendo e não só. E possivelmente este RC Pro-Am até que foi um dos primeiros sucessos da empresa para a NES, embora não seja um jogo que me agrade particularmente.
O jogo apresenta-se numa perspectiva isométrica que veio mais tarde a influenciar outros videojogos que a utilizaram e os controlos são simples com o D-Pad a controlar o movimento do nosso carro, um botão para acelerar e um outro para utilizar armas. Sim, apesar de ser sobre carrinhos telecomandados podemos utilizar armas como mísseis para atacar os carros que vão à nossa frente, ou bombas para os que se ficam atrás. Essas armas são apanhadas ao longo dos circuitos e o número de munições mantém-se de pista em pista. Para além de armas podemos também encontrar peças que melhoram o nosso carro, como pneus, motor, turbo, itens como “escudos” que nos protegem contra o dano ou mesmo letras que vão formando a palavra Nintendo, e que por sua vez nos permite adquirir carros melhores.
O objectivo consiste em chegar pelo menos na 3a posição para avançar de circuito, existindo 24 circuitos diferentes, mas o jogo a repetir-se enquanto vamos “sobrevivendo”. Esses mesmos circuitos têm também alguns perigos como poças de água ou óleo, pequenas zonas onde se activa temporariamente o turbo, ou mesmo barreiras que nos param de uma vez. A jogabilidade é simples e entende-se o porquê de o jogo ter sido um sucesso, mas muito sinceramente acabo por preferir outro com um conceito não muito diferente: Micromachines.
A nível de audiovisuais não é o melhor jogo de sempre. Não esperem por circuitos muito detalhados, nem músicas que nos fiquem para sempre gravadas na memória, até porque só existem pequenas melodias de transição de uma corrida para a outra. Os efeitos sonoros cumprem bem o seu papel. De resto, R.C. Pro-AM é um jogo que não é nada mau do catálogo da NES, mas pura e simplesmente não é de um género que me agrade particularmente.
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