Yakuza 2 (Sony Playstation 2)

Yakuza 2 PS2

Yakuza foi um dos jogos da PS2 que mais gozo me deu a jogar. Numa altura em que a SEGA passava por uns tempos algo conturbados pelo lançamento de vários jogos maus/medianos, a série Yakuza foi uma lufada de ar fresco, e uma das séries mais interessantes que a Sega produziu nos últimos 15 anos. Os jogos no ocidente têm passado um pouco ao lado do geral da população “gamer” ocidental, mas como já mencionei antes é um jogo e um conceito que me agradam bastante. A minha cópia foi comprada salvo erro na loja Portuense TVGames, por 9€, sendo que está num estado impecável, nem parecia usado.

Yakuza 2 PS2
Jogo completo com caixa e manual

A história do jogo, sem entrar em grandes spoilers, tanto de Yakuza 1 como do 2, ocorre um ano depois dos acontecimentos do primeiro jogo, onde um determinado acontecimento provoca uma guerra entre o enfraquecido clã de Tojo devido aos acontecimentos de Yakuza 1 e a poderosa Omi Alliance, de Osaka, para além da existência de um suspeito grupo Coreano a atrapalhar os planos. Mais uma vez, o honrado ex-Yakuza Kiryu Kazuma se dispõe a ajudar o seu antigo clã e ir ao fundo dos problemas, contando com a ajuda de personagens antigas do primeiro jogo como o detective Date, bem como novas pessoas como a polícia Kaoru Sayama, de Osaka. Devo dizer que nos capítulos finais a história se estava a tornar bastante previsível, mas o capítulo final foi realmente impressionante para mim. A jogabilidade também se manteve practicamente intacta face ao primeiro jogo. Yakuza 2, tal como o primeiro é um híbrido entre um sand-box game, um beat ‘em up à antiga e um RPG. Isto pois o jogo decorre em (mais do que) uma área urbana, onde somos practicamene livres de fazer o que quisermos, seja prosseguir com a história, passear pela cidade e fazer side-missions, jogar mini-jogos, visitar lojas e restaurantes, engatar meninas, entre outros. Tem elementos de RPG como batalhas aleatórias onde ganhamos pontos de experiência que poderão ser usados para ganhar novas habilidades, bem como dinheiro que pode servir para comprar novas armas, equipamento ou outros items. A parte do beat ‘em up refere-se ao sistema de batalha.

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Mais porrada!

Pelo que me lembro, apenas o sistema de batalha viu algumas mudanças desde o primeiro jogo, embora Kiryu continue um pouco inflexível nos seus combos, à semelhança do que acontecia em Phantasy Star Online. Os botões quadrado e triângulo servem para golpear, enquanto o círculo é usado para agarrar e atirar inimigos ou armas/objectos. As batalhas são limitadas a um cenário limitado da rua/localidade onde nos encontramos, onde poderemos utilizar à vontade todos os objectos que encontramos para a pancadaria. A novidade está nas heat-actions, uns golpes mais cinemáticos e “brutais” que podemos realizar quando carregarmos a barra de energia “heat” acima de um determinado limite. As heat actions embora já estivessem presentes no primeiro jogo, aqui estão presentes num muito maior número, com uma interacção dos cenários bem maior, e também é possível ir enchendo mais rapidamente a barra de heat usando o botão L2. No fim do combate ganhamos experiência (que é maior consoante o número de heat actions utilizadas), experiência essa que podemos usar para subir de nível 3 diferentes categorias: Mind, Skill e Body. Mind dá bónus nas heat bar e actions, enquanto Body aumenta a barra de energia de Kiryu e adquire novas técnicas defensivas, já aumentar a Skill faz com que Kiryu aprenda novos golpes que possa usar em batalha.

O jogo para além deter uma óptima história (tal como o primeiro) tem imensa coisa para além do objectivo principal que podemos fazer. As side-missions são a primeira coisa que nos vem à memória, onde a sua maior parte se resume a ajudar pessoas a livrarem-se de encrenqueiros Yakuza, mas também existem várias outras onde nem temos de levantar um dedo. Para além disso existem vários outros divertimentos onde podemos passar algum tempo. Desde massagens, engatar raparigas em “hostess bars“, jogar jogos de Casino como Blackjack e Roulette, bem como outros como mini-Golf, basebol, a paródia a Virtua Fighter (embora lembre mais Virtual ON) YF6, bem como jogos tradicionais como Shoji e Mahjongg. A oferta é certamente maior que no primeiro jogo, e ainda podemos gerir o nosso próprio “hostess bar“, onde temos de contratar miúdas, gerir a decoração do bar, avaliar a sua performance, etc. Para além disso em Yakuza 2 Kazuma pode ser ele próprio um “host“, trabalhar num host bar onde recebe outras meninas com o objectivo de as “conquistar” e lhes extorquir o máximo de dinheiro possível. Este último mini-jogo é um pouco cómico pois nem todas as clientes são propriamente bonitas e o Kazuma tem de agir mesmo fora do seu carácter normal.

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Bowling também é outro dos mini-jogos disponíveis.

Embora toda esta diversidade seja uma coisa boa, para alguém que viva obcecado em obter 100% de todo o conteúdo dos seus jogos Yakuza 2 é um jogo sádico. Eu completei todas as side-missions no Yakuza 1 e pretendia fazer o mesmo com este jogo. O problema é que: Existem algumas missões que são bastante frustrantes, tais como as missões que envolvem os mini-jogos de basebol e mini-Golf, mas essas ainda as consegui completar, ao fim de várias horas de frustração. A missão que envolve as Pachi-Slot Machines também é muito entediante e levou-me quase 3h a completar, as missões de Shoji consegui completá-las ao fazer “batota” usando um programa de Shoji no PC, visto que não percebo bolha desse jogo oriental. A missão de Mahjongg nem lhe toquei. Tal como o jogo anterior, existem vários bosses secretos que poderemos lutar caso completemos todas as side-missions. A Sega foi boazinha em não contar com aquelas missões frustrantes que mencionei anteriormente para podermos defrontar estes bosses secretos, mas ao fim de quase 60h de jogo e eu já no capítulo final, reparei que, para desbloquear uma missão perto do fim, teria de ter descoberto todas as heat-actions disponíveis no jogo (bem mais de 100 no total), coisa que já seria impossível pois algumas delas surgem apenas numa ou noutra batalha. Como tal, para quem for perfeccionista, este jogo é daqueles que tem de ser jogado com um guia ao lado, para não se perder detalhe nenhum. Fica para a próxima.

O post já vai longo, mas ainda terei de falar na parte mais técnica. Graficamente o jogo é pouco melhor que o jogo anterior, o que se compreende face ao hardware da PS2.  As cut-scenes são na sua maioria  renderizadas com o próprio motor gráfico do jogo, embora de vez em quando se vejam as personagens com bem mais detalhe, mas ainda assim não com a qualidade de umas CGs. Mas o que interessa em Yakuza é a atenção ao detalhe, e a representação de Karumocho – fortemente inspirada na red-light district da baixa de Tóquio, com vários edifícios reais. Para além de Karumocho, Yakuza 2 tem também mais 2 áreas, localizadas algures em Osaka – Sotenbori e Sinseicho, embora estas duas sejam mais pequenas e sem aquelas pequenas ruas e vielas existentes em Karumocho que me agradam. Tal como no primeiro jogo existem 2 diferentes tipos de câmara. No modo “aventura” onde andamos a vaguear pelas cidades a câmara é fixa, onde nós apenas podemos controlar o zoom. Já nas batalhas a câmara pode ser controlada usando o segundo analógico. É pena que a câmara esteja fixa no modo aventura, pois os diferentes ângulos que surgem quando atravessamos um cruzamento, por exemplo, acaba por atrapalhar um pouco e confunde o jogador. Sonoramente o jogo está muito bom. A banda sonora é variada e o voice-acting é excelente. Felizmente não traduziram as vozes do jogo original para inglês, tal como fizeram na prequela, tendo utilizado legendas em inglês. O lip-sync nas cut-scenes é perfeito, excepto nas versões PAL em 50Hz. Mais uma vez a conversão para território europeu foi algo mal feita, e para as televisões que suportem 60Hz, a Sega permite jogar este jogo nesse modo e recomendo vivamente que o façam. A acção é bem mais fluída e mais importante, o lip-sync nas cut-scenes não apresenta nenhum atraso, em 50Hz a voz chega ligeiramente primeiro do que a parte visual.

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Um exemplo das várias Heat Actions que poderemos desencadear

Yakuza 2 é um jogo já lançado bem no final do tempo “útil” de vida da PS2 (2006 no Japão, 2008 no ocidente) pelo que terá passado despercebido a muito boa gente. Tal como a sua prequela é um jogo que me agrada bastante, mas ainda assim tem alguns pequenos defeitos que poderiam ser melhorados, seja a câmara fixa quando se passeia na cidade, ou a rigidez das batalhas. Apresenta várias novidades no que diz respeito a conteúdo extra, mas na minha opinião a Sega deveria ter sido muito menos sádica no que diz respeito a completar 100% do jogo. Ainda assim, para quem gostar de porrada, tiver alguma admiração pelo submundo dos Yakuza, as suas tradições e costumes, e gostar de uma boa história, Yakuza 2 tal como o primeiro é uma óptima escolha.

Star Wars Jedi Knight: Dark Forces II + Mysteries of the Sith (PC)

Star Wars Jedi Knight Dark Forces IIDe volta aos first  person shooters que para quem for um leitor assíduo deste blog sabe que desde há muitos anos se tornou num dos meus géneros predilectos. O universo Star Wars é um universo bastante rico, que basicamente se enquadra com todos os géneros de videojogos existentes – e que acabou por ser explorado ao longo dos anos. Contudo no género dos FPS este não é o primeiro jogo a fazê-lo, tal feito se atribui à sua prequela lançada um ou dois anos anteriormente. Enquanto que o primeiro jogo ainda era “pseudo-3D” à moda dos velhinhos Doom e Duke Nukem 3D, este Jedi Knight já lançado em 1997 já é um jogo completamente em 3D e que mantém um certo balanço entre a jogabilidade old-school dos FPS da velha-guarda e várias inovações que mencionarei lá para a frente. A minha cópia foi adquirida na loja portuense TVGames, custou-me algo entre os 2 e os 3 euros, não me recordo. É uma edição que traz também a expansão Mysteries of the Sith. Foi um bom negócio, pena que seja uma reedição que apenas traz um manual digital.

Star Wars Jedi Knight Dark Forces II PC
Jogo e expansão completos com papelada e caixa

A história do jogo, à semelhança da sua prequela, segue as aventuras do Jedi mercenário Kyle Katarn, desta feita com a aventura a começar com Kyle a saber que o seu pai fora assassinado por um Dark Jedi, de nome Jerec. Quando tenta saber mais, Kyle descobre que o seu pai era um guardião do “Valley of the Jedi”, um local de sepulcro de Jedis falecidos, que de certa forma armazenava os seus poderes. Jerec e os seus companheiros também Dark Jedis procuram apropriar-se deste poder para controlarem o Universo – todos nós sabemos do que a casa gasta, quando estamos a falar do Império. O jogo tem a vertente single-player e multiplayer. No jogo a solo, a experiência é em parte da velha guarda na medida em que é um jogo relativamente linear, sendo dividido por vários níveis. No entanto, o clima cinematográfico, a exploração exaustiva dos níveis e respectivas resoluções de puzzles, o uso de vários objectos e diferentes poderes que poderemos adquirir, oferecem alguma não-linearidade, bem como também algumas funcionalidades visionárias do futuro, tal como a criação de objectivos a atingir ao longo dos níveis.

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Os punhos, como quase em todos os FPS, são inúteis.

O arsenal de Kyle é vasto, com diversas pistolas de variados tipos de raios laser, granadas e outros projécteis, para além do icónico lightsaber. O inventário de items à disposição vai desde items restaurativos passando por visores infra-vermelhos e lanternas. Convém também mencionar que muitas das armas têm um modo secundário de disparo. Ao longo do jogo vamos também adquirindo vários poderes Jedi que são bastante úteis (alguns mesmo necessários para a progressão no jogo), estando estes divididos em neutral, light e dark. Os poderes neutros apenas melhoram a “física” do Kyle, permitindo-lhe saltar bastante alto, correr rapidamente, etc. Os Dark são poderes violentos tais como disparar raios ou sufocar inimigos, enquanto que os poderes Light são mais usados para defesa pessoal, como ficar invulnerável durante um curto espaço de tempo, cegar os inimigos, recuperar energia, entre outros. Os poderes são adquiridos no final de cada nível, onde nos são atribuidas algumas “estrelas” de acordo com a nossa performance (número de locais secretos descobertos), que são posteriormente utilizadas na escolha dos poderes que queremos obter e melhorar. Esta dualidade traz 2 finais diferentes, o Light e o Dark. O número de poderes de um lado e de outro que escolhermos e o facto de assassinarmos ou não os vários NPCs que vão surgindo no jogo é que definem qual dos finais teremos. O jogo tem também um modo multiplayer, mas limita-se aos clássicos Capture the Flag e Deathmatch.

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Um exemplo de uma cutscene em FMV

Passando para a parte visual, o jogo tinha bons gráficos para a altura em que foi lançado, 1997, apostando num visual inteiramente poligonal, abandonando de vez as sprites de outros FPS. Mas o que realmente gostei foram das cutscenes gravadas com actores reais, tal como feito na famosa série Wing Commander. Apesar de a história não ser a mais empolgante de todo o sempre, as cutscenes cumprem bem o seu papel e tendo em conta os recursos, estão bem conseguidas. Mas melhor que as cutscenes é mesmo a banda sonora. Star Wars tem possivelmente a melhor banda sonora de toda a história do cinema, e não deixa de ser épico ouvir as músicas clássicas em todo o seu esplendor enquanto limpamos o sebo a uns quantos stormtroopers, ou num duelo de light sabers com um Dark Jedi. Infelizmente, sendo um jogo já com bastantes anos, não é trivial a sua correcta utilização em sistemas operativos modernos, mas existem vários sites disponíveis que ajudam nesta questão.

A expansão Mysteries of the Sith foi lançada no ano seguinte, contendo 14 níveis de uma nova história e mais uns quantos novos mapas para o multiplayer. A história decorre alguns anos após o final “bom” de Jedi Knight, onde Kyle Katarn já atingiu o grau de Jedi Master e conta com a sua aprendiz Mara Jade, outrora membro do Império. Tal como todas as expansões de FPS da velha guarda, esta é mais difícil do que o jogo original, que já trazia alguns mapas bem grandinhos e confusos quanto baste. Fizeram também algumas melhorias ao motor gráfico, adicionando mais alguns efeitos de luzes, para além de a Inteligência Artificial dos inimigos e NPCs ser superior. A apresentação cinemática viu-se reduzida, pois não repetiram as cutscenes em full motion video do jogo original, substituindo-as por sequências processadas pela própria engine do jogo.

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Ah sim, também se pode jogar em 3a pessoa.

Jedi Knight Dark Forces II é um FPS clássico do PC. Se não fossem os problemas que existem em corrê-lo nas máquinas actuais seria um jogo um pouco mais apelativo para ser jogado nos dias de hoje. Ainda assim, apesar de ser ultrapassado em vários quesitos, não deixou de ser um jogo inovador na altura em que foi lançado, e para os fãs de Star Wars ainda proporcionará uma experiência divertida.

Super Monaco G.P. (Sega Master System)

sega-master-system-super-monaco-gpJá há algum tempo que não trazia cá algo da Sega Master System, portanto vamos hoje para um jogo mais old-school. A série começou no final da década de 70, inícios dos anos 80 com o jogo Arcade Monaco G.P., tendo sido lançado em 1989 o hit nas arcadas Super Monaco G.P., um jogo de corrida inteiramente baseado no circuito do Mónaco, com gráficos detalhados e uma boa sensação de velocidade. Tendo sido um sucesso, várias conversões para plataformas caseiras foram lançadas, incluindo a Sega Master System que é a versão que trago cá hoje. A minha cópia foi adquirida algures no ano passado na loja portuense Pressplay Porto. Está em bom estado, considerando que é um jogo antigo, e na altura custou-me algo em torno dos 5€, salvo erro.

Super Monaco G.P. - Sega Master System
Jogo com caixa e manual multilingue

Ao contrário da versão Arcade que tem apenas o circuito do Mónaco, as versões para as consolas caseiras da Sega incluem os cerca de 16 circuitos do campeonato mundial de Fórmula 1 da altura, incluindo o “nosso” velhinho circuito do Estoril. Uma coisa que não gosto neste jogo é o facto de jogarmos sempre em split-screen, mesmo quando apenas jogamos sozinhos. Existem 2 modos de jogo, que poderão ser jogados com um ou 2 jogadores – Grand Prix e VS Battle. Grand Prix como o próprio nome indica refere-se ao campeonato de F-1. Após introduzirmos o nosso nome, somos convidados a escolher o veículo, bem como algumas suas peças tais como motor, pneus, mudanças automáticas ou manuais, que influenciarão a performance do carro em cada pista. Antes de correr a corrida “a valer”, podemos fazer uma test lap previamente para testar os componentes escolhidos. Foi uma boa inclusão no jogo. VS Battle é uma corrida num circuito aleatório, com a possibilidade de escolhermos o número de voltas possíveis por cada “batalha”, bem como o número de “batalhas” que queremos jogar. Tal como referi anteriormente também este modo pode ser jogado contra o computador ou contra um amigo.

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Split screen, mesmo em single player. Meh.

A jogabilidade é simples, pois o comando da Master System apenas possui 2 botões faciais. O botão direccional para virar o carro, botão 1 para acelerar e 2 para travar. Simples e eficaz. Quando se usa mudanças manuais a coisa complica um pouco. Usamos o botão 1 para acelerar e com esse botão pressionado usamos o botão 2 ao mesmo tempo para meter uma mudança acima, fazendo o contrário para mudar uma mudança abaixo. Não é o esquema mais intuitivo, mas tendo em conta o comando da Master System melhor só se se usasse os direccionais verticais para o efeito. A nível gráfico é um jogo simples, e para uma máquina 8-bit, apresenta os visuais standard da altura, embora Out-Run tenha saido uns 2 anos antes para a mesma consola e considero que os gráficos são melhores. Se compararmos com um Road Rash que saiu em 1993 então nem vale a pena. A nível de som é que mais uma vez a versão Master System deixa algo a desejar. As músicas até que são agradáveis, mas os efeitos sonoros… paciência.

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Ecrã de selecção da transmissão - quanto maior o número de mudanças, maior a aceleração que se consegue

Super Monaco G.P. para a Master System é um jogo competente de Formula 1 para a Sega Master System, contudo a sua sequela é melhor. Ainda assim, não é um jogo que recomende a toda a gente, apenas para coleccionadores e entusiastas da Master System. Apesar de ser uma conversão de um jogo algo histórico da Sega na década de 80, a conversão para Mega Drive é bastante superior. Mas nem sempre os jogos convertidos da Mega Drive para a Master System são inferiores aos “originais” e provavelmente o próximo jogo que falarei nesta consola irá encaixar nessa categoria. A conversão para Game Gear na minha opinião também é superior a esta, apesar de as 2 plataformas serem equivalentes, muito devido a não existir split-screen. As conversões para computadores da época como Amiga e Atari ST também me pareceram boas conversões, pelo que vi.