Sakura Sadist (PC)

Mais uma super rapidinha a uma visual novel da serie Sakura, e infelizmente mais um arrependimento. Tal como os outros Sakura recentes, infelizmente este é também um título mais simples, com uma narrativa algo banal e sem grande conteúdo. Voice acting? Mais uma vez não existe. O meu exemplar foi comprado num bundle algures durante o mês passado por um valor bem em conta.

A história coloca-nos uma vez mais numa protagonista feminina que se vê enrolada num triângulo amoroso. Por acaso, desta vez, até gostei da maneira em como a narrativa nos apresentou a personagem principal, uma rapariga super animada e despreocupada com tudo. Mas depois a história não desenvolve nada de especial. Como o título induz, as coisas acabam por se tornar um bocado bicudas com um bocadinho de S&M.

Como é habitual, as escolhas que vamos fazendo vão-nos levar a finais distintos

No que diz respeito aos audiovisuais, os desenhos são coloridos e tal, mas mais uma vez não há voice acting. As músicas vão sendo algo variadas com algum foco em temas mais clássicos, até porque a história se passa numa conservatória.

Sakura Cupid (PC)

Mais uma super rapidinha a mais uma visual novel da Winged Cloud, da série Sakura. Tal como todos os outros jogos que tenho desta série, foram comprados em bundles com preço muito em conta.

Infelizmente tal como o Sakura Gamer que joguei recentemente, este Sakura Cupid também parece ser uma VN muito low budget, pois não tem qualquer voice acting e os diálogos são demasiado simples, assim como a história como um todo. Nós controlamos Lilim, uma cupido que foi expulsa do paraíso por ser demasiado preguiçosa e condenada a viver na Terra. Entretanto mete-se em confusões com uma empregada de um café que fica apaixonada por ela e paralelamente a isso, a anjo Gabriel (sim, neste jogo é feminina) envia a sua amiga de infância Serra para a ir buscar de volta para o paraíso. Naturalmente, como estas VNs indicam, vão haver triângulos amorosos e a história pouco evolui disso.

Aqui teremos diferentes finais para alcançar que estão relacionados com as escolhas que vamos tomando ao longo do jogo

No que diz respeito às mecânicas de jogo, teremos vários finais distintos para alcançar que estarão relacionados com as várias escolhas que teremos de fazer ocasionalmente. A opção de avançar texto já lido é bastante útil quando exploramos outras rotas. Uma das outras opções que existe é um processador de voz que lê os textos de forma mecânica. Não é voice acting. A ver se os outros Sakuras que arranjei recentemente sejam melhores…

Sakura Gamer (PC)

Pois é, devia ter vergonha de mim mesmo, mas dei por mim a comprar mais um bundle com uma série de visual novels da série Sakura da Winged Cloud. Isto de estar fechado em casa tem destas coisas… Ao menos sempre dá para se jogar algo muito simples, curto e descomprometido, e é mesmo por essa razão que apenas compro este tipo de jogos em bundles, pois sinceramente não acho que valham o seu full price.

Este Sakura Gamer é uma VN que aborda a história de um conjunto de 3 raparigas que vivem juntas e decidem elas próprias criarem a sua própria visual novel. Sendo esta uma VN com contornos eróticos, naturalmente vão haver triângulos amorosos. Mas a história em si é muito simplista.

Naturalmente, a Winged Cloud aproveita para fazer publicidade aos seus restantes jogos

No que diz respeito aos audiovisuais, nada de relevante a apontar. Todos os cenários são no interior da mesma casa, pelo que não há grande variedade de artwork. Ao menos as personagens estão bem desenhadas. E infelizmente não há qualquer voice acting neste jogo também.

Neko-nin exHeart (PC)

Voltando às rapidinhas de visual novels o artigo que vos trago hoje refere-se ao jogo Neko-nin exHeart e às suas duas expansões +Saiha e +Naichi. Estas visual novels foram compradas uma vez mais através de um indie bundle por uma bagatela, algures durante o ano passado.

Esta visual novel segue a história de mais um jovem adolescente que de repente vê-se envolvido com duas raparigas-gato, que provêm de uma antiga aldeia ninja, cujo único propósito é treinarem as suas habilidades ninja para depois servirem um mestre, tipicamente alguém com muito poder. Acontece que o nosso protagonista é o último descendente de uma família que já foi bastante poderosa e agora, sem contar com nada, lá terá de conviver com as duas raparigas. E como todas as visual novels há aqui algum romance e erotismo à mistura também.

De resto é uma visual novel normal, embora esta seja mais sofisticada do ponto de vista técnico. Por um lado já temos aqui uma série de funcionalidades que tipicamente existem neste jogos, seja a possibilidade do texto fluir de forma automática, evitando que tenhamos de carregar no rato para fazer avançar o texto à medida que o vamos lendo, ou então a funcionalidade de skip, que nos permite avançar texto já lido previamente. De novidades está mesmo um maior dinamismo da câmara, que se vai movendo ao longo dos cenários, fazendo também ocasionalmente um ou outro zoom. As meninas também possuem mais animações que o habitual, com as suas orelhas de gato a moverem-se ao longo dos textos.

Infelizmente a história é muito lamechas para o meu gosto.

A nível audiovisual, sinceramente não sou um grande fã do estilo dos desenhos, mas fiquei agradavelmente surpreendido com os detalhes que já referi acima. Até uma cutscene de abertura como se fosse um anime isto tem! As músicas são agradáveis e vão tocando de forma mais ligeira no fundo da acção. As vozes são quase todas narradas em japonês, embora sinceramente as ache um pouco irritantes. Depois lá temos as 2 expansões que são duas histórias que se focam mais em 2 personagens secundárias e levam cerca de 45min a serem lidas.

 

Sakura Dungeon (PC)

Por fim, um artigo sobre o último jogo que tenho no Steam da série Sakura. Tal como todos os outros até agora, este deu entrada na minha colecção através de um indie bundle que ficou bastante em conta. Mas na verdade, comprei esse bundle precisamente por este jogo, que para além de ter algumas mecânicas de Visual Novel, no seu núcleo é um RPG dungeon crawler na primeira pessoa, o que me deixou bastante curioso.

Então no que é que este jogo consiste? Basicamente controlamos Ceri, uma jovem aventureira que se encontrava a explorar uma dungeon quando sem querer liberta Yomi, uma “espírita-raposa” (os japoneses muito gostam destas coisas) que vimos a saber que era a anterior Dungeon lord, tendo sido aprisionada magicamente há muitos anos atrás. Yomi exerce então um feitiço sobre Ceri obrigando-a a ajudá-la na reconquista da dungeon. À medida que vamos progredindo no jogo vamos também ganhar a skill de captura, onde poderemos capturar os inimigos para que também se juntem ao nosso lado. Outras personagens também vão surgindo através de outros eventos e quando dermos conta teremos um pequeno exército de personagens que nos podem ajudar.

Sim, os inimigos são todos fêmeas, muito humanas até.

A party pode ter um máximo de 6 personagens em simultâneo, sendo que os primeiros 3 são os que participam activamente no combate, com os outros 3 em reserva, entrando em acção sempre que uma personagem da linha da frente morre. No entanto, todas as personagens ganham pontos de experiência, independentemente se estão activamente em combate, na linha de reserva, ou na pool de personagens disponíveis na aldeia (embora a evolução destas últimas seja um pouco mais lenta). A aldeia é onde também temos uma loja para comprar mantimentos e poderemos participar em alguns eventos mais típicos de visual novels. Mas claro, sendo este um jogo da série Sakura, esperem sempre por algum erotismo, principalmente se instalarem o patch para desbloquear o conteúdo para adultos.

Infelizmente as mecânicas de jogo poderiam ser melhores na minha opinião. Não existe qualquer magia regenerativa e durante o combate não podemos usar itens, incluindo itens que nos regeneram a vida, pelo que o jogo exige muito grinding para constantemente subirmos de nível e evitar riscos desnecessários durante os combates, especialmente contra os bosses que tipicamente possuem níveis mais elevados. Nos combates em si podemos usar as nossas habilidades que gastam APs (action points), ou usar a habilidade especial de “Guard” que simplesmente regenera parcialmente os APs da personagem para o próximo turno. Cada habilidade possui diferentes chances de acertar nos adversários, cujas aumentam quanto maior for o nosso nível face ao adversário. Se por outro lado estivermos com um nível baixinho perante o oponente, as hipóteses de os nossos golpes o atingirem já são menores, o que mais uma vez pode ser um problema.

Quando visitamos a aldeia, poderemos desbloquear também uma série de diálogos extra

De resto, e tirando estes pontos menos positivos das mecânicas de jogo, até que gostei do jogo, mas isso é porque eu gosto de dungeon crawlers na primeira pessoa! Os mapas vão sendo construidos à medida em que exploramos cada nível e à medida em que vamos progredindo os níveis vão ficando mais complexos, seja com armadilhas, ou pequenos puzzles onde teremos de procurar alavancas ou botões que nos abram ou fechem portas. E sendo este um jogo em que nos obriga a um grinding elevado, felizmente também temos maneiras facilitar a tarefa. No combate, ao carrega na tecla “a” de auto, faz com que os mesmos sejam automatizados. Por outro lado, ao clicar também na tecla “s” de skip, acelera ainda mais as transições de  turno.

Aqui não há mapas já preenchidos, temos de descobrir tudo por nossa mão.

No que diz respeito aos audiovisuais, bom, este jogo foi produzido por uma empresa especialista em visual novels, pelo que não esperem por nada de espectacular. As personagens, especialmente durante os combates, possuem animações mínimas. Os cenários também são muito simples, embora vão alternando a cada 4/5 níveis. A última parte da dungeon (opcional e necessita de desbloqueio à priori) é nada mais nada menos que uma nave espacial toda futurista. Aqui as músicas são mais electrónicas, fazendo-me lembrar inclusivamente jogos como Phantasy Star Online. Nos restantes níveis da dungeon as músicas são mais fantasiosas mas igualmente agradáveis ao ouvido.

Ocasionalmente lá encontramos um portal que serve de checkpoint, onde podemos viajar livremente entre a sua posição na dungeon e a aldeia.

Portanto este Sakura Dungeon até que é um jogo interessante para quem for fã de RPGs Dungeon Crawler na primeira pessoa, mas mesmo para esses, deve ser visto como um jogo ligeiro, e não hardcore. Isto porque as mecânicas de jogo não são as melhores e mesmo jogando em níveis de dificuldade mais avançados, o que nos obriga mais é um grind mais moroso e a preocupação em escolher ataques que tenham menos probabilidades de falhar.