Hellfire (Sega Mega Drive)

Vamos voltar às rapidinhas na Mega Drive e aos shmups para mais um jogo da Toaplan, o Hellfire! Este é dos poucos shmups horizontais que eles produziram, mas possui também uma série de mecânicas interessantes e claro, picos de dificuldade insana. O meu exemplar foi comprado a um amigo meu no passado mês de Setembro e custou-me algo entre os 20/25€.

Jogo com caixa e manual

Ora e o que difere este Hellfire dos demais jogos do género? É sem dúvida a sua jogabilidade. Os controlos são simples, com o direccional a mover a nave pelo ecrã, o botão A para disparar (o autofire pode ser activado nas opções) e o C é usado para disparar o special, um poderoso tiro de canhão (estes com munição limitada) capaz de atravessar os inimigos, logo capaz de causar dano em vários em simultâneo. Sobra então o botão B que tem consigo a tal inovação nas mecânicas de jogo. Esse botão serve então para direccionar as nossas armas normais para disparar em frente, disparar para trás, disparar em simultâneo para cima ou baixo ou disparar nas 4 diagonais em simultâneo. Um detalhe interessante é que cada direcção escolhida muda a cor da nave e dos disparos para cor-de-rosa, amarelo, verde ou azul respectivamente. Naturalmente que à medida que vamos jogando vamos efrentar inimigos vindos de múltiplas direcções e vários padrões de movimento e ataque, que nos irão encorajar fortemente a alternar entre estas várias direcções de disparo.

Na versão MD não só os disparos mudam de cor consoante a sua direcção, mas a nave também, o que acaba por ajudar um pouco

E claro, temos também uns quantos power ups para apanhar. Os ícones do tipo P servem para fortalecer a nossa arma normal, que passa inicialmente a disparar um feixe mais potente, passando para disparar múltiplos feixes em simultâneo. Os ícones do tipo S servem para aumentar a nossa velocidade de movimento, enquanto que os B servem apenas para nos dar pontos de bónus. Também poderemos no entanto encontrar um escudo, vidas extra, munições para o canhão especial e uma option, um satélite que voa ao nosso lado e que tem aqui também um papel distinto. Este não serve para aumentar o nosso poder de fogo (pelo menos directamente) nem servir de escudo. Na verdade não temos qualquer controlo dessa pequena nave, que vai vagueando pelo ecrã em busca de inimigos, albarroando-os e causando-lhes dano dessa forma. De resto convém sempre sublinhar os picos de dificuldade típicos de um jogo da Toaplan. Temos apenas 2 níveis de dificuldade: easy (que não é necessariamente fácil) e hard, sendo que para alcançar o final verdadeiro temos no entanto de terminar o jogo numa dificuldade secreta, mais difícil ainda.

O design de alguns inimigos até que é bastante interessante. A nave da direita costuma recompensar-nos com power ups

No que diz respeito aos gráficos, este é um shmup bem competente, embora esteja longe de um Thunder Force IV nesse aspecto. O jogo está dividido em 6 níveis, todos com paisagens bem distintas, passando então tanto por batalhas em pleno espaço como em enormes estações inimigas, bem como florestas, selvas ou até um deserto com certas pirâmides e inimigos de influência egípcia. Gosto do design da nave e de alguns inimigos! Os níveis também vão tendo um bom nível de detalhe e as músicas são bastante agradáveis.

Portanto estamos aqui perante mais um shmup bem competente, com algumas mecânicas de jogo interessantes e uma dificuldade acima da média, como a Toaplan nos habituou. A versão Mega Drive é uma conversão bastante competente do original arcade, embora por vezes os cenários não sejam tão fiéis à versão original. Convém também mencionar que existe uma versão para a PC Engine CD que devido a sair nesse formato teve direito a uma cutscene de abertura anime bem detalhada e uma banda sonora toda em CD Audio. Dizem também que é uma versão muito mais fácil…

Zero Wing (Sega Mega Drive)

Vamos voltar aos shmups para um caso raro na biblioteca da Mega Drive pois este Zero Wing é um dos poucos (senão mesmo único) shmup de origem nipónica cujo lançamento ocidental é exclusivo europeu. Ou era, até ao relançamento da retro-bit algures em 2020. É também um jogo sobejamente conhecido pela sua cut-scene de abertura com um inglês terrível que originou vários memes na internet há uns bons anos atrás, como “All your base are belong to us” ou “For great justice!“. O meu exemplar foi-me trazido do Reino Unido através de um amigo algures no mês passado, com o preço a rondar os 25€.

Jogo com caixa e manual

Este é então um shmup horizontal com uma jogabilidade que traz algumas coisas interessantes. Naturalmente poderemos encontrar vários power ups coloridos sendo que cada cor corresponde a um tipo de arma diferente (vermelho para as vulcan, verde para mísseis teleguiados e azul para lasers), sendo que cada vez que apanhemos um power up da mesma cor melhoramos a arma que já temos equipada. Caso apanhemos um item de cor diferente, mantemos o nível de poder de fogo actual, simplesmente mudamos de arma. Claro que se morrermos lá se vai tudo isto e como devem imaginar não é difícil morrer aqui. Coleccionar as options (satélites que voam ao nosso lado e aumentam o nosso poder de fogo) ajuda, até porque estas são invencíveis e também absorvem os projécteis inimigos. Coleccionar itens que nos melhorem a nossa velocidade também poderá ajudar ou não, caso deixemos a nave demasiado rápida. A mecânica de jogo mais interessante daqui está no entanto no uso do botão B. Sempre que o pressionamos é lançado um feixe de luz que captura um dos inimigos, mantendo-o na frente da nave para servir de escudo. Pressionando o mesmo botão novamente permite-nos atirar os inimigos como arma de arremesso, embora sinceramente não causem tanto dano como as armas normais. Um outro item que podemos coleccionar é uma bomba que também fica presa na frente da nave da mesma forma e com o B podemos atirá-la, causando bastante dano nos inimigos à nossa volta.

O infame meme que catapultou a fama deste jogo

De resto e ainda no que diz respeito à jogabilidade, apesar de inicialmente o jogo ser bem mais fácil que a versão arcade com os seus projécteis inimigos super rápidos, à medida que vamos avançando as coisas começam a ficar bem mais complicadas como é normal neste tipo de jogos e particularmente verdade para os da Toaplan. Mas também temos vários níveis mais fechados, com segmentos com túneis apertados e outras zonas onde teremos de ultrapassar certos obstáculos de maneira ágil para não colidirmos com paredes (daí que se apanharmos demasiados power ups de velocidade pode deixar essas zonas bem mais complicadas de ultrapassar). Um outro detalhe interessante é o facto de o jogo ter finais múltiplos. Terminando-o uma vez vemos um final um pouco ridículo e que dá zero conclusão à história, basicamente é uma cut-scene com uma série de bonecos tipo o Senhor Batata do Toy Story a dançar e o jogo leva-nos logo para um segundo loop, agora mais difícil. Terminando essa segunda volta temos um que consiste numa imagem estática acompanhada dos créditos e no fim da terceira volta vemos um outro final com mais detalhe. É possível continuar a jogar em várias voltas até ficarmos sem vidas e continues, mas no lançamento Japonês a Toaplan levou as coisas ao extremo. Para além destes 3 finais, é possível desbloquear mais 32 finais secretos, alguns bem bizarros, o que nos obrigaria a jogar o mesmo jogo 35 vezes de forma seguida o que é simplesmente insano.

Apesar dos vários power ups, os mísseis teleguiados pareceram-me ser os mais úteis

A nível gráfico é um jogo interessante na medida em que possui vários inimigos (especialmente bosses) com designs bastante originais para o que a Toaplan nos tinha habituado até então e os níveis também vão sendo algo diversificados, atravessando secções em pleno espaço mas também outras zonas como cavernas, florestas ou bases inimigas. A cut-scene de abertura é também deliciosa, não só pelo péssimo inglês que tem, mas porque está repleta de acção e deixa-nos bastante acelerados para começar a jogar, até pela excelente música que a acompanha. O que me leva a comentar a banda sonora que é também excelente, com muitas músicas com uma toada mais rock como manda a lei neste tipo de videojogos. Naturalmente que a versão Mega Drive fica um pouco atrás do original arcade no detalhe, especialmente dos backgrounds que possuem bastantes camadas de parallax scrolling na versão original e aqui estão um pouco mais simplificados, assim como também se perde alguma cor, o que também é habitual neste sistema.

Depois de chegarem ao fim pela primeira vez, isto é a vossa recompensa. Há mais 2 finais na versão europeia, muito longe dos 35 possíveis da versão nipónica

Portanto estamos aqui perante mais um óptimo e desafiante jogo da Toaplan, que desta vez, nesta conversão da Mega Drive resolveram a serem eles próprios a colocar as mãos na massa e tratar do seu desenvolvimento. Para além desta versão Mega Drive temos também uma outra para a PC Engine CD, exclusiva japonesa que sinceramente para além de ser mais cara, não me parece valer a pena o esforço financeiro adicional. Isto porque apesar de ter as suas vantagens/diferenças pelo facto de o jogo ser em CD e assim permitir conteúdo extra/diferente, a verdade é que nenhum desses extras parece ser particularmente bom. A cut-scene de abertura da PC-Engine mostra uma história completamente diferente e apesar do voice-acting (se bem que em Japonês) a da versão Mega Drive é bem mais enérgica e interessante. O nível adicional da PCE não é nada de especial e apesar da banda sonora da PCE ser em CD audio, a verdade é que o chiptune da Mega Drive é acaba por resultar bastante melhor, pelo menos para mim que prefiro um som mais pesado. E a nível gráfico, apesar de ambas as versões terem os seus prós e contras, continuo a achar a versão MD uma conversão melhor e mais fiel.

Daisenpuu (PC Engine)

Conhecido por cá como Twin Hawk, devido à sua versão de Mega Drive, este é um dos muitos shmups que a Toaplan foi lançando durante os anos 80 e 90. Foram todos produzidos inicialmente para as arcades claro, com versões a serem posteriormente convertidas para outras consolas e computadores da época. Esta versão em específico da PC Engine parece ter sido convertida directamente pela própria NEC. O meu exemplar foi comprado algures em Agosto deste ano, tendo custado cerca de 30€.

Jogo com caixa e manual embutido com a capa

E ao contrário de outros jogos da Toaplan onde a acção rapidamente se torna demasiado frenética e desviarmo-nos do fogo inimigo se torna uma tarefa cada vez mais extenuante (como por exemplo, no Truxton), este Twin Hawk, digo, Daisenpuu, toma uma abordagem ligeiramente diferente. É um jogo que decorre algures no período da segunda guerra mundial e todos os inimigos que iremos enfrentar são inimigos terrestres como tanques de diferentes tamanhos e agressividade, ou aquáticos como barcos ou outros blindados anfíbios. E isto torna o jogo mais lento e metódico, pois por um lado os veículos terrestres são algo lentos a sua área de movimento é algo limitada. É engraçado ver as torres dos tanques seguirem-nos, mas estes também disparam poucos projécteis, o que nos permite muitas vezes conseguir escapar dos seus projécteis e contorná-los com alguma segurança.

Vamos identificar facilmente os bosses, podemos é não ter tempo de os destruir

No que diz respeito aos controlos e mecânicas de jogo, estas são simples. Com um botão disparamos os nossos canhões primários enquanto que com o outro poderemos activar o special. Isto permite-nos chamar um esquadrão de aviões adicionais, que vão voando em formação fixa ao nosso lado, permitindo-nos aumentar bastante o nosso poder de fogo. Pelo menos enquanto estes estiverem pelo ar, claro. Quando são abatidos, os aviões fazem um voo suicida para o inimigo mais próximo e é possível também ordenar a todos os aviões que ainda estejam no ar a fazerem essa manobra suicida. Ao longo do jogo poderemos encontrar alguns camiões de abastecimento que nos poderão dar vários power ups. Os do tipo P melhoram as nossas armas, permitindo-nos disparar até um máximo de 8 projécteis em paralelo. Outros podem-nos dar mais specials ou mesmo vidas extra.

Com os power ups que apanhamos conseguimos disparar até um máximo de 8 projécteis em paralelo

Um outro detalhe interessante é que o jogo é bastante fluído, com os “níveis” a serem jogados de forma contínua e sem qualquer interrupção. Sabemos que mudamos de nível depois de enfrentarmos um boss, e vamos facilmente saber identificá-los: são grandes e autênticas esponjas de balas. Agora poderemos conseguir derrotar os bosses ou não. Temos um tempo limite para o derrotar até que este deixe de estar visível no ecrã e o jogo continue para os desafios seguintes, sem qualquer penalização a não serem os eventuais pontos perdidos de os termos deixado escapar. De resto, tal como tem sido habitual nos jogos da Toaplan (pelo menos nos que eu experimentei), este é um jogo sem fim. A certa altura temos sim uma interrupção na acção e o jogo recomeça novamente, mas mais difícil, com os inimigos a dispararem mais projécteis. No Truxton são necessárias 5 runs consecutivas para o terminar, aqui sinceramente não sei se há algum limite ou o jogo entra num ciclo infinito.

O special é também original. Chamamos uma série de aviões que voam em formação fixa e que nos ajudam a limpar o ecrã. Ao serem atingidos, lançam-se num voo kamikaze

Graficamente é um jogo simples, pois não há uma grande variedade de inimigos nem de cenários. Estes vão sendo alternados entre zonas verdes, outras aquáticas e outras ligeiramente mais urbanas, com bases militares em plano de fundo. No que diz respeito à qualidade gráfica em si, aparentemente a versão Mega Drive leva a melhor, excepto nas cores, claro. Já no que diz respeito à música e som, nada a apontar a este último. Já a música, bom não gostei muito da música dos primeiros níveis, mas a mesma vai melhorando à medida que vamos progredindo, tornando-se cada vez mais enérgica. Uma vez mais muitos dizem que a versão Mega Drive é também superior neste aspecto.

Portanto este é um shmup sólido, apesar de que seja mais lento e metódico que o habitual em jogos deste género. Naturalmente que em ciclos mais avançados as coisas ficam mais caóticas, mas sinceramente acho este um bom jogo até para practicar a arte de nos esquivarmos das balas inimigas. A NEC também deve ter achado o mesmo, tanto que lançaram um ano depois uma versão em CD intituladada Daisenpuu Custom. Para além de uma banda sonora em formato CD áudio, essa versão acaba até por ser mais pobre devido a ter divisões em níveis com loadings e aparentemente o jogo em si tem até menos detalhe que a versão em cartucho.

Truxton (Sega Mega Drive)

Vamos voltar à Mega Drive e para mais um dos muitos shmups que existem na sua biblioteca. Desenvolvido pela Toaplan originalmente para as arcades, a PC-Engine e a Mega Drive acabaram por receber uma conversão. No caso da Sega, é ainda um título relativamente do início do ciclo vida dessa plataforma, pelo que não esperem por um jogo visualmente tão apelativo quanto outros shmups que a Mega Drive viria ainda a receber. Mas é um jogo bastante desafiante e com algumas particularidades que vale a pena falar. O meu exemplar é, até ao momento, a sua versão japonesa Tatsujin que comprei no mês passado numa loja no Norte por 30€. Um dia que arranje a versão PAL a um bom preço irei actualizar este artigo também. Edit: e tal acabou por acontecer! Um amigo meu trouxe-me um exemplar europeu, completo e em bom estado, que veio originalmente do Reino Unido e custou umas 30 libras.

Jogo com caixa e manual, na sua versão japonesa

Truxton leva-nos uma vez mais a participar numa batalha intergaláctica entre duas forças. Tal como é habitual neste tipo de jogos, a história recai no cliché de um piloto sozinho enfrentar um autêntico exército. O piloto que controlamos é o Tom, que terá de enfrentar o império de Gidan e destruir as suas bases militares, instaladas numa série de asteróides.

Versão europeia, com caixa e manual

E este é um shmup vertical com controlo simples. Os botões A e C servem para disparar a nossa arma primária (embora o C tenha auto-fire activado, pelo que podemos simplesmente deixar o dedo lá pressionado), já o botão B serve para descarregar uma bomba que causa uma explosão ao longo de todo o ecrã, destrói todos os inimigos normais e absorve também todos os seus projécteis. Mas, sendo que estas bombas existem em número limitado, temos de dosear o seu uso. De resto podem contar com os power ups habituais, bem como diferentes armas principais que poderemos apanhar. A arma com a qual começamos (item laranja) é um canhão que dispara projécteis em 3 rajadas ligeiramente dispersas, mas poderemos apanhar um item verde que nos muda a arma para um canhão ainda mais poderoso, cujos projécteis atravessam os inimigos, ou um item azul que activa uma arma que dispara raios eléctricos que se “colam” aos seus alvos. Os outros itens que poderemos encontrar são as tais bombas especiais, cujos ícones têm a letra B. Os itens com a letra S servem para melhorar a agilidade da nave e os que contém a letra P servem para aumentar o seu poder de fogo. Outros itens que podemos também apanhar são vidas extra.

Como seria de esperar, vamos encontrar vários power ups. Estas armas na forma de um raio, quando melhoradas ao máximo, disparam 5 raios em simultâneo que causam dano contínuo no alvo que apanharem

Mas a parte da evolução da nossa nave é que é um dos conceitos mais interessantes. As armas primárias começam com o nível 1, mas quando coleccionarmos 5 itens de power up, as mesmas evoluem para o nível 2, aumentando o seu poder de fogo. Já ao coleccionar mais uns 10 itens de power up, as armas evoluem para o nível 3, com ainda mais canhões a serem usados e no caso do spreadshot, as options que nos acompanham ainda activam um precioso escudo, cada vez que disparamos. Mas desenganem-se os que pensam que basta manter este power up activo e o auto fire e está feito… o escudo não nos protege dos projécteis, mas sim das naves inimigas suicidas, que ainda são bastantes nalguns níveis. De resto, é possível ir acumulando itens de power up e é bom que o façamos, pois caso percamos uma vida, se tivermos no nível 2 perdemos 5 itens de power up, caso se estivermos no nível 3 de upgrades, perdemos 10 itens de power up. Se tivermos reservas suficientes, isto pode querer dizer que a nossa nave não sofre downgrade de poder de fogo!

Os bosses são grandes e com padrões de fogo que teremos de memorizar

De resto esperem por um jogo muito exigente. À medida que vamos avançando, os inimigos vão ficando cada vez mais numerosos e agressivos e por vezes os seus projécteis até acabam por se misturar um pouco com os cenários de fundo, o que pode levar a algumas mortes acidentais. Os bosses são gigantes e vão-nos obrigar a memorizar os seus padrões de movimento. Mas assim que derrotamos o boss final, temos direito a uma pequena cutscene só para o jogo começar de novo, agora com Round 2 escrito no ecrã. Uma vez mais derrotado o boss final temos direito a uma cutscene diferente… mas siga para o round 3! E por aí em diante! Para chegar ao final verdadeiro, teremos de passar este Truxton ao longo de 5 runs, cada uma mais desafiante que a outra! Sinceramente acho um exagero, pois para além da dificuldade e cutscenes diferentes, nada muda.

As bombas, para além deste bonito efeito gráfico, causam dano em todos os inimigos presentes no ecrã e absorvem os seus projécteis

A nível audiovisual confesso que estava à espera de melhor. É um jogo muito simples, os cenários alternam entre o espaço vazio e os tais asteróides que vão tendo cores diferentes entre si. A nossa nave e inimigos (tirando alguns bosses) não são lá muito interessantes também. Mas tem alguns bons detalhes como a nave no seu poder máximo e a disparar 5 raios eléctricos que ocupam o ecrã quase todo, ou o facto dos inimigos mais fortes começarem a ter pequenos focos de fogo quando sofrem dano suficiente, ou as explosões das bombas especiais que criam uma caveira gigante no centro do ecrã. As músicas sinceramente não sou um grande fã, mas tendo em conta que as vamos ouvir durante muito, muito tempo (o jogo é desafiante à brava, mesmo com emulação e save states), lá acabam por encaixar um pouco mais no ouvido.