Nintendo World Cup (Nintendo Entertainment System)

nintendo-world-cupEste é apenas um brevíssimo artigo de referência a um jogo que por sua vez já tinha sido brevemente analisado num outro artigo. Nintendo World Cup é um jogo de futebol bastante divertido para a clássica NES, da autoria da Tecmo. Já o possuía naquela compilação que também inclui o Super Mario Bros e o Tetris. Esta minha cópia foi comprada algures em Agosto ou Setembro na cash converters de Alfragide por 7.5€. Curiosamente já tinha tido a oportunidade de o ter comprado a esse preço na mesma loja uns anos antes, mas na altura tinha passado. Desta vez aproveitei até porque encontrar jogos de NES com pelo menos a caixa a um preço minimamente acessível está cada vez mais complicado.

Jogo com caixa
Jogo com caixa

Para lerem a minha opinião do jogo convido-vos a ler o respectivo artigo da compilação ao clicar aqui.

Dead or Alive 2 (Sega Dreamcast / Sony Playstation 2)

Dead or AliveO artigo de hoje é duplo, para escrever sobre um jogo que me deixou agradavelmente surpreendido e do qual possuo duas cópias físicas para plataformas diferentes. O primeiro Dead or Alive foi um fighter bastante agradável, mas a Tecmo esmerou-se bastante na sua verdadeira sequela (isto porque a versão PS1 do primeiro Dead or Alive é uma espécie de remake do original). E apesar da versão Dreamcast ter sido a primeira versão caseira desta sequela, pouco tempo depois a PS2 recebeu também uma versão com conteúdo extra. E para confundir ainda mais as coisas, aparentemente as versões americanas, japonesas e europeias de ambos os jogos possuem conteúdo diferente entre si. E se há alturas em que é bom sermos europeus e ser os últimos a receber os jogos, esta foi uma delas, porque tanto na Dreamcast como na PS2, ambas as versões são possuem mais conteúdo que as americanas, com a PS2 a sair na mó de cima nesse campo com mais uniformes extra. O jogo da Dreamcast foi comprado na Cash Converters de Alfragide por 7€ há uns meses atrás, o da PS2 sinceramente já nem me lembro mas não terá sido muito caro. Estão ambos completos e em bom estado.

Dead or Alive 2 - Sega Dreamcast
Versão Dreamcast completa com caixa, manual e papelada.

Como não poderia deixar de ser, a história anda à volta de um torneio de artes marciais que atrai lutadores de todo o mundo. A organização do torneio não é propriamente flor que se cheire e há heróis e vilões, todos com diferentes motivações para participarem na competição. No modo história, onde defrontamos 7 oponentes, vamos vendo algumas pequenas cutscenes entre as personagens, em especial aquelas que têm alguma ligação entre si, como a rivalidade de Kasumi e Ayane, ou Tina e o seu pai Bass Armstrong, por exemplo. Achei que foi um pormenor interessante!

Dead or Alive 2 - Sony Playstation 2
Versão PS2 completa com caixa, manual e papelada

A jogabilidade está mais refinada perante o primeiro jogo. Continua à volta do triângulo de blocks, throws e blows, agora com uns counters também à mistura. Os combates são bastante fluídos e os controlos também simples de aprender, embora claro, o jogo tem profundidade técnica suficiente para não nos safarmos apenas com button mashing. Outra novidade muito interessante foi a expansão das arenas. Agora já não temos o conceito de ring-out nem as danger zones do primeiro jogo (excepto no modo survival para a PS2) , mas sim a possibilidade de ir explorando novas áreas, como estarmos a lutar no terraço de um edificio e atirarmos o nosso oponente para o piso debaixo, com o resto do combate a desenrolar-se aí. Torna os combates mais dinâmicos!

Os combates Tag Team permitem alguns golpes especiais em que 2 lutadores colaboram
Os combates Tag Team permitem alguns golpes especiais em que 2 lutadores colaboram

Para além desse modo história, vamos dispondo de muitos outros modos de jogo, como o tradicional versus para 2 jogadores, o time attack para quem gosta de tentar ser o mais rápido possível a vencer uma série de 8 combates, o tag team que permite ter equipas de 2 contra 2, sendo possivel alternar entre lutadores a qualquer altura. Aqui também é interessante denotar que podem jogar até 4 jogadores em multiplayer, tanto na Dreamcast como na PS2 – aqui com recurso ao multitap. Existem também outros modos de jogo como o Team Battle Mode que nos permite construir pequenas equipas de lutadores e colocá-los à pancada de forma sequencial, o Sparring que é na verdade um modo de treino e por fim o Watch Mode que como o nome indica serve apenas para ver o CPU à porrada entre si. A versão PS2 inclui ainda uma série de conteúdo desbloqueável, incluindo uma galeria de imagens em CGI de várias personagens femininas do jogo. Tinha de ser…

Graficamente é um jogo impressionante para a época, com personagens e arenas muito bem detalhados
Graficamente é um jogo impressionante para a época, com personagens e arenas muito bem detalhados

Graficamente é um jogo impressionante, tanto na Dreamcast como na Playstation 2. A primeira versão do Dead or Alive 2 da PS2 foi um tanto polémica pois foi um jogo de lançamento da consola e pelo que o Itagaki diz, a versão que saiu para as lojas estava ainda inacabada, com gráficos algo inferiores à versão Dreamcast. Com o lançamento do Dead or Alive 2 Hardcore nos E.U.A e Europa para a PS2 (aqui apenas chamada de apenas Dead or Alive 2), os grafismos já foram melhorados. Os puristas e fãs die hard da Sega ainda assim afirmam que a versão Dreamcast continua ligeiramente melhor que a PS2 na fluídez e gráficos, mas sinceramente, se realmente houverem diferenças essas são mínimas. Os gráficos estão muito bons, com arenas bem detalhadas e as personagens ainda mais. Já o Dead or Alive original impressionava com as físicas das roupas e cabelos ao vento (já para não falar das físicas dos peitos que ainda estão aqui mais aprimoradas – culpem o Itagaki). As músicas também têm todas uma sonoridade bem rockeira que me agrada bastante e o voice acting é possível manter o original em japonês com legendas em inglês (e no caso da versão europeia com outras línguas também). É algo que me agradou bastante também, porque prefiro de longe o voice acting japonês nestes casos.

Mediante a versão que joguem, terão mais ou menos uniformes alternativos para desbloquear
Mediante a versão que joguem, terão mais ou menos uniformes alternativos para desbloquear

Em suma, acho este Dead or Alive 2 um belíssimo jogo de luta, tanto no seu aspecto visual, desde os gráficos e detalhes propriamente ditos dos cenários e personagens, como para o design de menus e de mensagens no jogo. A jogabilidade também é bastante agradável e contém imensos modos de jogo diferentes bem como conteúdo desbloqueável, o que também é sempre uma nota positiva. Mas não deixa de ser um jogo com versões algo confusas. A versão Dreamcast japonesa é superior à Europeia em conteúdo (incluindo também suporte a jogo online), e apesar da versão PS2 Japonesa original ter sido tecnicamente inferior à Dreamcast, posteriormente a Tecmo relançou no Japão a versão Dead or Alive 2 Hard*Core com ainda mais conteúdo adicional. Como se não bastasse, a Tecmo lançou alguns anos mais tarde a versão Dead or Alive Ultimate, que contém remakes do primeiro e segundo Dead or Alive, com melhores gráficos e ainda mais conteúdo extra. Confusos? Eu também. Mas são todos bons jogos.

Tecmo World Soccer 96 (Neo Geo MVS)

tecmo-world-soccer-96-gameBom, foi precisamente no meu dia de anos deste 2015 que encontrei na Feira da Vandoma no Porto uma série de 10 cartuchos arcade de Neo Geo pela módica quantia de 5€. Ora eu não fazia questão em coleccionar jogos para sistemas arcade pois costuma ser um hobby dispendioso e se quisermos montar cabinets completas, para além de custarem um rim, há sempre o problema da falta de espaço onde as colocar. Mas por esse preço não os ia deixar lá, e então acabei por os trazer. Conto em breve num futuro a médio prazo em ter algo mais “económico” que me permita ler estes cartuchos. Até lá, já eu os tinha jogado bastante através de emulação, ou mesmo nas próprias arcades ao longo dos anos.

MVS Collection
Como os carts de MVS não são propriamente lá muito fotogénicos, acabei por tirar uma foto única com o bundle que comprei.

De todos os subgéneros de videojogos que eventualmente acabam nas máquinas arcade, os desportivos, excepto desporto automóvel claro, nunca me cativaram muito para esvaziar os bolsos de moedas nos salões arcade. E este Tecmo World Cup 96 não foi excepção à regra, pelo que também nunca o cheguei a jogar muito. E a Tecmo não era propriamente novata em jogos de futebol quando lançou este Tecmo World Cup ´96, e brevemente até acabarei por trazer cá outro jogo semelhante da mesma empresa. E sendo este um jogo arcade, naturalmente não há assim muitos modos de jogo. Temos o campeonato onde começamos na fase de grupos, passando para uma segunda fase de grupos até chegarmos a uma final. Claro que podemos também jogar uma partida contra um oponente! A jogabilidade é simples e directa, com os habituais botões para cortar a bola se estivermos a defender, ou passar e rematar se tivermos na posse do esférico. A novidade está nas fintas que podemos fazer, onde por momentos a acção pára e temos de escolher a direcção para onde queremos fintar/ou defender. Se a finta for bem sucedida, então o jogador com a bola ganha bastante velocidade e pode fazer um remate bem potente, embora nem sempre isso se traduza em golos pois muitas vezes o redes faz também defesas impossíveis.

screenshot
Antes da grande final, teremos 2 fases de grupos com 4 equipas cada

A nível gráfico é um jogo competente. Todos sabemos o que o velhinho hardware da Neo Geo é capaz de fazer, mas é óbvio que não se consegue tirar uns visuais tão bons quanto um Mark of the Wolves num jogo de futebol, com muitas personagens no ecrã, cada qual com as suas rotinas de inteligência artificial. É agradável e fica-se por aí. Gosto das animações na marcação de livres ou grandes penalidades, e cada equipa possui a sua própria animação pelos golos marcados, embora muitas sejam variações umas das outras. Por exemplo, a diferença entre os festejos da selecção espanhola e alemã é os equipamentos e os alemães serem todos loiros… No que diz respeito ao audio, esperem pelo mau inglês do costume, de cada vez que o “narrador” apresenta cada selecção. De resto é um jogo competente.

tws96 (1)
Cada partida tem uma duração reduzida… afinal isto é um jogo arcade e se queriam jogar muito… tinha de se pagar!

De todos os jogos que me sairam neste bundle de MVS este é o que menos me interessava, mas até que gostei da mecânica das fintas! Ah, e para os curiosos, não, não temos aqui a nossa selecção das Quinas. Mas também nem houve campeonato do mundo em 1996… então a Tecmo está desculpada.

Ninja Gaiden (Sega Game Gear)

screenshotApós os 3 jogos da série Ninja Gaiden para a NES, a Sega adquiriu a licença do nome Ninja Gaiden para alguns lançamentos para as suas consolas. Mas ao invés de converter alguns dos jogos já lançados, a Sega optou por desenvolver jogos inteiramente novos. Um desses lançamentos é este próprio Ninja Gaiden para a Sega Game Gear que trago cá hoje. O jogo entrou-me na colecção algures no final do ano passado, tendo sido comprado na feira da Ladra em Lisboa por um valor que andou entre o 1 ou 2€, já não sei precisar. É apenas o cartucho, pois tal como todas as consolas com jogos em caixas de cartão, o coleccionismo do conjunto completo é muito mais difícil. No entanto se um dia vir a arranjar o jogo completo, editarei este post. Edit: Recentemente arranjei uma versão completa, que veio cá parar através de um amigo.

Jogo com caixa e manual

Apesar de ser apenas intitulado de Ninja Gaiden, tal como o da Master System o é, apesar de ser um jogo inteiramente diferente, é provavelmente um dos únicos jogos onde a palavra Gaiden faz mais sentido em toda a série. Gaiden quer dizer algo como side-story, ou digamos uma história alternativa que não pertence à série principal. Aqui controlamos na mesma o ninja Ryu Hayabusa, que tenta descobrir quem tentou roubar a sua preciosa espada Dragon Sword, coisa que vai escalando desde um simples assaltante, a um traficante de armas até ao ponto de chegar a um ser demoníaco que queria usar os poderes da espada para começar uma terceira guerra mundial e dominar o mundo.

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Apesar do copyright de 1988, o jogo não tem nada a ver com os originais

Ao contrário dos Ninja Gaiden clássicos que eram desafios brutais de platforming, este jogo é bem mais simples e linear, parecendo-se muito mais com o primeiro Shinobi no level design. Especialmente nos primeiros níveis apenas temos de ir sempre em frente, atacando alguns inimigos e pouco mais. Depois nos níveis finais as coisas já ficam um pouco mais exigentes e ainda existe um nível intermédio em que temos de escalar um arranha-céus, tal como o Spider-Man, evitando obstáculos que caem do céu, ou outros inimigos que estupidamente dão saltos kamikaze para a sua morte. A jogabilidade é a de um simples hack and slash, com um botão para saltar, outro para atacar. Mas ao longo do jogo podemos encontrar powerups, desde items que regeneram vida, ataques mágicos ou diversas armas secundárias, embora só possamos carregar com uma. Para usar essas armas secundárias temos de pressionar para cima e no botão de ataque, algo que pode parecer algo confuso no início, mas já foi utilizado em muitos outros sidescrollers. Os poucos botões disponíveis assim o exigem…

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Este boss é incrivelmente fácil.

Graficamente é um jogo muito interessante e ao mesmo tempo aborrecido em algumas partes. Isto porque alguns níveis são bastante simples e pouco detalhados, mas por outro lado existem várias cutscenes que se desenrolam entre cada nível, o que embora seja algo que os Ninja Gaiden já nos habituaram, não é algo tão comum assim numa Game Gear. Até porque as cutscenes por vezes são mais longas que os níveis propriamente ditos. De resto, ainda nos gráficos, o jogo comporta-se bem e nesse aspecto é superior ao Ninja Gaiden da Master System, por culpa da maior paleta de cores da Game Gear, que permite ter alguns níveis bem coloridos. As músicas é que são uma lástima na minha opinião. Apenas um ou outro tema escapa, o resto é muito desinspirado.

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Os Japoneses e as suas canas de bambu…

Mas o grande problema deste jogo é mesmo a sua curta duração. Após conhecer bem os níveis e os padrões de ataque dos bosses – que convenhamos não são assim tão difíceis – é possível terminar este jogo em torno dos 20 minutos, incluindo as cutscenes, o que é de facto muito pouco, mesmo para um jogo de uma portátil. Fossem os níveis maiores e em maior número, estava aqui um jogo de peso para a Game Gear. Sendo assim o Shinobi II fica com o título de melhor jogo ninja para a consola, na minha opinião.

Project Zero 3: The Tormented (Sony Playstation 2)

Project Zero 3De volta aos survival horrors da PS2 para a terceira iteração da série da Tecmo, famosa pela sua mecânica de jogo que consiste em exorcisar espíritos através de uma máquina fotográfica especial, em conjunto com uma temática tradicional japonesa, repleta de rituais sinistros e portais para o inferno. Ao contrário dos seus predecessores, o terceiro jogo acabou por sair apenas para a Playstation 2, herdando as já conhecidas mecânicas de jogo bem como servir como uma espécie de ponte em relação aos outros dois jogos. A minha cópia foi comprada através do OLX algures no ano passado, tendo-me custado uns 8€, estando completa e em óptimo estado.

screenshot
Jogo completo com caixa e manual

O jogo não decorre muito tempo depois dos anteriores, mantendo-se novamente na década de 80. Conta a história de Rei Kurosawa, uma fotógrafa profissional que se envolveu num acidente de carro que matou o seu noivo, relativamente pouco tempo antes do jogo começar. A certa altura ela decide fotografar uma velha casa japonesa com a fama de ser assombrada, onde a partir desse momento começou a ter sonhos constantes nessa mesma casa, onde via por vezes o seu noivo por lá a vaguear, bem como outros espíritos. Como é óbvio caiu numa espécie de maldição que prefiro não me alongar muito, até porque uma das outras personagens jogáveis é a sua assistente, que não é nada mais nada menos que Miku Hinasaki, protagonista do primeiro jogo e mais tarde Kei Amakura, que se vem a saber ser familiar das gémeas Mio e Mayu do segundo jogo. A introdução destas personagens traz também luz sobre qual dos finais alternativos dos 2 últimos jogos se tornou no oficial. Assim sendo, recomendo que joguem as prequelas em primeiro lugar.

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Rei a preparar-se para mais uma noite com sonhos cor de rosa

De resto as mecânicas de jogo mantêm-se idênticas, a maior novidade é mesmo a introdução de 2 mundos de jogo diferentes: de dia Rei pode explorar a sua casa à vontade, falando com Miku ou Kei, revelando fotografias especiais que tenha tirado anteriormente, ou simplesmente inspeccionar alguns objectos, tudo para obter novas pistas que a levem a resolver a alhada em que se meteu. Durante a noite, Rei sonha com a mansão amaldiçoada “Manor of Sleep”, em que cada noite consegue explorar um pouco mais da mansão e desvendar os seus mistérios. De resto foram feitas algumas melhorias no sistema de combate, os combos são mais eficazes, é mais simples fazer upgrades à Camera Obscura, sendo que existem mais habilidades alternativas. Quando jogamos com Miku ou Kei, as máquinas deles têm habilidades diferentes que devem ser “upgraded” separadamente. Miku pode usar um poder especial que lhe permite que os fantasmas se desloquem em câmara lenta durante um certo período de tempo, já Kei tem como a primeira missão algo mais “stealth“, onde se deve esconder dos fantasmas e não ser visto, pois inicialmente não tem uma Camera Obscura. De resto a essência do jogo mantém-se idêntica, com o filamento da câmara a ganhar cor quando estamos na presença de algo sobrenatural, azul para espíritos neutros, vermelho/acastanhado para espíritos hostis.

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O combate mantém-se muito parecido ao jogo anterior

Graficamente é o jogo da série que tem um melhor desempenho para a PS2. As cutscenes que, mesmo utilizando o motor gráfico do jogo, estão bastante agradáveis visualmente. Os gráficos são detalhados, com as personagens a receberem um tratamento poligonal bem mais cuidado, assim como as texturas do jogo no geral. Ainda assim, apesar de o design de um ou outro espírito ser bem conseguido (a rapariga que “rasteja” em locais apertados mandou um beijinho), continuo a achar que o primeiro jogo da série teve como o factor “medo/tensão” mais bem conseguido. Ainda assim este jogo cumpre bem o seu papel, tanto pelos visuais, como a utilização inteligente das câmaras repletas de planos inclinados, bem como a ambiência sonora que nos acompanha. Apesar do voice acting para inglês ser competente quanto baste, continuaria a preferir ouvir o original, não fosse o jogo mais uma vez ser inspirado em tradições nipónicas. Parece-me que apenas quando jogar o Project Zero 4 para a Wii com o patch de tradução feito por fãs é que terei essa oportunidade.

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Esta jovem… bem… para além de não ter frio é a antagonista do jogo

Apesar de continuar a achar o jogo original como o mais “assustador”, creio que este Project Zero 3 melhorou em muitos outros aspectos, desde os gráficos, uma jogabilidade mais refinada, mas que exige na mesma algum desafio para aprender os padrões de movimento de alguns espíritos mais chatos. Gostei especialmente da ligação aos outros 2 jogos da série e da forma como a história foi-nos sendo contada. Para além dos tradicionais puzzles que se esperaria dos survival horrors japoneses, ao longo do jogo iremos descobrir diversos documentos e preenchendo um logbook que nos vai contando algo mais do background histórico do jogo e da série. É um óptimo jogo para a biblioteca da PS2, já os anteriores o eram e este não desapontará de todo os fãs da série.