Donkey Kong Land (Nintendo Game Boy)

46152_frontVoltando às rapidinhas e às consolas portáteis, o jogo que cá trago hoje é uma sub-série de jogos de plataformas que ficou exclusiva para a Nintendo Gameboy. O Donkey Kong Country foi um interessante jogo de plataformas para a Super Nintendo. Produzido pela Rare, revitalizou um herói (ou antiherói) algo esquecido pela Nintendo, transformando-o em mais um dos principais protagonistas dos jogos de plataforma 2D para as máquinas 16bit. A série ficou principalmente conhecida pelos seus gráficos inovadores para a época, ao utilizarem sprites e backgrounds pré-renderizados, dando-lhe um aspecto bem moderno. Para a Game Boy, a Rare foi também lançando a série Donkey Kong Land, inspirados pelos jogos da SNES, mas com uma história e layout de níveis diferentes. O meu exemplar veio de um negócio do OLX, com o jogo a ficar-me por 10€, estando completo e em estado imaculado.

Jogo com caixa, poster e manual.
Jogo com caixa, poster e manual.

O facto da Gameboy não conseguir capturar o mesmo eye candy que a SNES, é algo que foi até trazido para a própria história do jogo, com o mesmo a decorrer algum tempo após a primeira aventura e com o velhote Cranky Kong (que é o Donkey Kong original que raptou Mario) a queixar-se que o jogo de SNES só teve sucesso precisamente pelos seus excelentes audiovisuais, enquanto que os Donkey e Diddy Kong argumentam precisamente que a sua jogabilidade também foi um factor de sucesso. Cranky Kong diz ainda que nunca conseguirão ter o mesmo sucesso se uma das suas aventuras se passasse num universo 8bit de recursos restrictos como é o da Game Boy e está lançado o desafio, colocando mais uma vez a dupla de macacos no caminho dos piratas K. Rool e afins. Curiosamente havia mesmo dentro da Nintendo quem argumentasse que Donkey Kong Country para a SNES possuia uma jogabilidade bastante vazia e o jogo apenas teve sucesso precisamente pelos seus bonitos gráficos e som. Miyamoto foi uma das pessoas que teve essa opinião no início e esta “história” por detrás do primeiro Donkey Kong Land deverá ter sido uma alfinetadazinha interna também por parte da Rare.

O facto de se usarem sprites pré-renderizadas, na minha opinião não resulta tão bem na Gameboy.
O facto de se usarem sprites pré-renderizadas, na minha opinião não resulta tão bem na Gameboy.

De resto é óbvio que a Game Boy não conseguiria replicar todo o esplendor gráfico da Super Nintendo, apesar de manterem na mesma aquele look pré-renderizado. Mas já lá vamos. A jogabilidade teve de ser reduzida a 2 botões de acção (um para saltar, outro para agarrar e atirar barris), com o select a alternar entre Donkey e Diddy Kong. As mecânicas de salto, ataque de inimigos, os barris onde podemos saltar e sair disparados, os animais que encontramos e que servem de meio de transporte, a possibilidade de coleccionar as letras KONG, as salas escondidas com bónus, são tudo coisas herdadas do DKC e que aqui também marcam a sua presença. As maiores diferenças estão mesmo no layout dos níveis  que é completamente diferente, apesar de existirem muitas semelhanças entre as suas temáticas, como selvas, cavernas, navios, o fundo do mar, entre outros. Donkey e Diddy Kong nunca estão presentes em simultâneo no ecrã e as indicações do número de bananas que apanhamos, assim como as letras KONG vão desaparecendo assim que os apanhemos, para libertar um pouco do ecrã.

Como na SNES, temos um pequeno mapa mundo que nos deixa rejogar os níveis que já tenhamos completado
Como na SNES, temos um pequeno mapa mundo que nos deixa rejogar os níveis que já tenhamos completado

Graficamente é portanto um jogo bem mais modesto, com os gráficos na mesma pré-renderizados, mas a baixa resolução do ecrã da Gameboy, em conjunto com a fraca paleta de cores em tons de cinza, não causa o mesmo impacto. É certo que este foi um dos primeiros jogos a tirar completamente partido do Super Game Boy, mas mesmo assim as coisas não chegam perto do original de SNES. As músicas são tocadas com um chiptune mesmo à 8bit e sinceramente até gusto mais delas asssim.

Apesar de ser compatível com a Super Gameboy, os ganhos de qualidade não são assim tantos.
Apesar de ser compatível com a Super Gameboy, os ganhos de qualidade não são assim tantos.

De resto, apesar de não ter o mesmo charme a nível gráfico da versão SNES, até porque tal tarefa era virtualmente impossível numa Gameboy clássica, este Donkey Kong Land até se mostrou um jogo de plataformas bem competente, principalmente para quem gostar das mecânicas de jogo dos originais.

Duck Tales (Nintendo Gameboy)

ducktalesTempo para mais uma rapidinha, sobre uma conversão de um jogo clássico e facilmente dos meus preferidos do catálogo da NES. Aliás, depois da Nintendo e o seu Super Mario, para mim é a Capcom a rainha do género na consola de 8bit da Nintendo. Para além dos 6 Mega Man que lançaram, a Capcom lançou também excelentes jogos de plataformas da Disney, e para mim o Duck Tales é a cereja no topo desse bolo. Já aqui referi o original (e o remake lançado recentemente), pelo que não me irei alongar muito neste artigo. O meu exemplar veio no mês passado da Feira da Vandoma no Porto. Custou 5€.

O conceito deste Duck Tales é semelhante ao original da NES, onde levamos o Tio Patinhas à volta do mundo à caça de vários tesouros para ficar ainda mais rico. Os níveis são os mesmos, como a transilvânia, a floresta do amazonas ou mesmo na Lua numa nave extra-terrestre. No entanto, os níveis não são 100% iguais aos da NES, a sua estrutura mudou nesta versão da Gameboy.

Apenas cartucho
Apenas cartucho

E infelizmente do ponto de vista técnico esta versão fica uns furos abaixo da original. A jogabilidade não está tão coesa, há alguns problemas com as mecânicas de salto, por vezes atravessamos os inimigos e sofremos um ponto de dano, ou quando nos queremos agarrar numa corda e por algum motivo aquilo falha. Graficamente não acho que esteja mau, tendo em conta que a Gameboy possui recursos mais limitados que a NES. Infelizmente a banda sonora é que sofreu bastante, pois apesar das músicas serem 100% reconhecíveis, a sua qualidade baixou muito, o que é pena.

Para os fãs do original, a coisa mais interessante nesta versão é a mudança do layout dos níveis.
Para os fãs do original, a coisa mais interessante nesta versão é a mudança do layout dos níveis.

Fora isto, não deixa de ser um bom jogo de plataformas, apesar de possuir algumas falhas na implementação de algumas mecânicas de jogo. A versão NES continua para mim a reinar de forma suprema, mas a conversão Gameboy poderá ser interessante aos fãs do original, pela diferente estrutura dos níveis.

Castlevania II: Belmont’s Revenge (Nintendo Gameboy)

46045_frontHoje é tempo de mais uma rapidinha, desta vez voltando à Gameboy clássica para uma breve análise ao segundo jogo da série Castlevania para essa plataforma. Não confundir com Castlevania II: The Simon’s Curse para a NES, pois este Castlevania é uma sequela directa ao Castlevania The Adventure, já aqui analisado. O meu exemplar já não me record ao certo onde e quando foi comprado, mas a julgar pela experiência, deverá ter sido numa Cash Converters de Lisboa e com um preço próximo dos 2€.

Apenas cartucho
Apenas cartucho

Mais uma vez encarnamos em Christopher Belmont e uma vez mais temos o Drácula para defrontar, 15 anos depois de o derrotarmos no jogo anterior. Mas desta vez Drácula não está sozinho, pois amaldiçoou Soleiyu, filho de Cristopher, usando os seus poderes para reencarnar novamente. A nível de jogabilidade, este Castlevania está mais fiel aos originais, na medida em que já podemos usar algumas armas secundárias,neste caso os machados que são atirados em arco e os boiões de água benta com splash damage. Assim sendo, os corações que saltam de cada vez que destruimos uma vela ou um candelabro, não servem para recuperar energia, mas sim de munições para a arma secundária que carreguemos. Ainda assim. algumas outras mecânicas de jogo que foram implementadas no Castlevania The Adventure foram também trazidas para aqui, como os diferentes upgrades para o chicote Vampire Ops, incluindo aquele que faz com que o chicote deite bolas de fogo.

O Vampire Killer pode sofrer alguns upgrades como no jogo anterior
O Vampire Killer pode sofrer alguns upgrades como no jogo anterior

De resto, o jogo possui 6 níveis, onde os primeiros 4 são passados em diferentes castelos com diversas temáticas (um castelo de cristal, outro mais selvagem, e por aí for a), sendo que esses primeiros níveis podem ser jogados em qualquer ordem. Os restantes já são passados no castelo de Dracula onde defrontamos tanto Soleiyu, como o próprio Drácula no final. O número de níveis permanece portanto algo baixo, mas ao menos pareceram-me ser bem mais compridos que os trazidos na prequela. Alguns inimigos são recorrentes, como os olhos gigantes que explodem depois de serem atacados, o que nos pode trazer problemas em algumas zonas, especificamente onde temos pontes que ficam parcialmente destruídas com a explosão, e com espinhos em algumas zonas dos tectos, temos de ter em atenção onde podemos atacar esses inimigos com alguma segurança. Outros desafios de platforming como paredes móveis com espinhos, plataformas armadilhadas ou saltar em cordas com roldanas estão também aqui representados. Uma coisa que gostei especialmente foram as salas que ficam às escuras de cada vez que destruimos uma vela ou um candelabro, algo que só acontece num nível específico.

Como sempre, temos um boss no final de cada nível para derrotar
Como sempre, temos um boss no final de cada nível para derrotar

Graficamente temos uma vez mais as sprites de Christopher Belmont e de alguns inimigos demasiado pequenas, mas no geral parece-me um trabalho mais bem conseguido. Os cenários estão mais detalhados e não notei tantos slowdowns como no jogo anterior. As músicas, essas felizmente continuam excelentes.

No fim de contas, este Castlevania II da Gameboy pareceu-me uma obra bem mais consistente que o seu antecessor. Tecnicamente é um jogo que retira melhor proveito das limitações da portátil da Nintendo, apesar ainda ser um jogo relativamente curto. Fora isso, incutiu de novo várias das mecânicas clássicas da série que tinham ficado de fora no primeiro jogo, o que é bom. Para quem o quiser jogar a cores, também tal como no primeiro jogo, existe uma conversão disponível numa das compilações da Konami – GB Classics.

Looney Tunes (Nintendo Gameboy)

4830_frontLooney Tunes para a Game Boy é um jogo um pouco estranho. Sinceramente não o conhecia, mas os jogos dos Looney Tunes na era 8 e 16bit geralmente eram bons, e tendo o símbolo da Sunsoft também costumava ser um bom sinal. Foi isso que pensei quando o apanhei perdido numa banca da feira da vandoma no porto, algures em Agosto ou Setembro deste ano. Isso e o preço ter sido suficientemente agradável, creio que me ficou algo entre os 1 e 2€.

looney-tunes-nintendo-gameboy
Apenas cartucho

O que me surpreendeu neste jogo é o facto de ser tão “livre” na forma em que foi desenvolvido. Para além de não haver uma grande história por detrás da aventura, cada nível é jogado com uma diferente personagem dos Looney Tunes, sendo que muitos dos níveis possuem também diferentes mecânicas de jogo. De certa forma, parece quase uma colectânea de minijogos do que um jogo completo. Algumas personagens como é o caso do Daffy Duck, Speedy Gonzalez ou Bugs Bunny, apresentam-nos níveis mais tradicionais de jogos de plataforma. O passarinho Tweety ou o Road Runner já nos levam a níveis de perseguição, onde teremos de fugir ao gato Sylvester ou ao Coyote, evitando também outros obstáculos pelo caminho. O nível do Taz é uma espécie de nível de bónus, onde Taz está constantemente a rodopiar e temos de percorrer o nível a destruir tudo à nossa volta e tentar apanhar o máximo de jóias possível de forma a obter o máximo de pontos que conseguirmos, dentro do tempo limite imposto pelo jogo. Por fim, o nível do Porky the Pig é um segmento de shmup, onde Porky pilota o seu avião e temos de abater os oponentes que se atravessem no nosso caminho.

Neste jogo nem todos os níveis são de puro platforming, aqui temos de estar constantemente a fugir de Sylvester e outros obstáculos
Neste jogo nem todos os níveis são de puro platforming, aqui temos de estar constantemente a fugir de Sylvester e outros obstáculos

Tirando este nível do Porky onde as mecânicas são mais diferentes, os outros são mais próximos dos tradicionais jogos de plataformas e possuem controlos idênticos. Com um botão para saltar e outro para atacar usando a nossa arma (que dependendo da personagem pode ser um frisbee ou umas estrelas mágicas), se bem que, à semelhança de Super Mario Bros., podemos também derrotá-los ao saltar para cima deles. Depois temos vários itens que podemos apanhar, alguns são únicos em determinados níveis (como o pacote de alpita para o Tweety que marca o final do nível), já outros são mais universais, como é o caso das jóias que apenas nos aumentam a pontuação, vidas extra, invincibilidade temporária e corações que nos restabelecem parte da nossa barra de vida.

Graficamente é um jogo simples, como muitos o eram para a Game Boy clássica. Temos cenários como as florestas de Daffy Duck, os desertos norte-americanos de Road Runner, áreas urbanas de Sylvester e Tweety entre outros que me surpreenderam um pouco, como ruínas assombradas com um boss que é nada mais nada menos que Drácula, inclusivamente com padrões de movimento muito semelhantes àqueles que vimos nos Castlevania clássicos. As músicas são algo simples e não variam muito ao longo de todo o jogo.

Sim, também temos segmentos subaquáticos por aqui
Sim, também temos segmentos subaquáticos por aqui

Por isso, Looney Tunes é um jogo bastante simples para a Gameboy, mas não o considero propriamente um mau jogo pois a jogabilidade não é má. Só acho que deveria haver ali um fio condutor entre cada nível, pois da maneira que foi feito, parece que temos uma colectânea de minijogos. Soube também há pouco tempo que este jogo foi relançado anos mais tarde para a Gameboy Color com gráficos inteiramente a cores. Estou curioso em ver se acrescentaram ou alteraram algo mais, para além dos melhores gráficos.

Castlevania The Adventure (Nintendo Gameboy)

castlevania-the-adventurePara analisar este Castlevania The Adventure temos de o enquadrar na sua época. Durante os primeiros tempos da Gameboy, os produtores se tentaram adaptar ao hardware limitado da plataforma. Desenvolver jogos de acção como víamos nas consolas domésticas com os mesmos padrões de qualidade era ainda uma miragem e a consola, com a sua natureza portátil e hardware restritivo acabou por receber imensos jogos de puzzle ou de tabuleiro, com algumas notáveis excepções como Super Mario Land, onde mesmo de uma maneira mais contida, conseguiram lançar um bom jogo de plataformas, intuitivo e de fácil acesso para quem já estivesse habituado aos clássicos da NES. Castlevania The Adventure deve ser visto desta forma, numa Konami que ainda se estava a habituar à plataforma, e com o Castlevania III também em produção. O meu exemplar veio da Cash Converters de Alfragide, algures durante o mês de Setembro pela módica quantia de 1.95€.

Apenas cartucho
Apenas cartucho

Castlevania The Adventure decorre 100 anos antes do primeiro Castlevania da NES, onde um antecessor de Simon Belmont, neste caso Christopher Belmont se lança em mais uma cruzada contra o renascimento de Drácula, uma vez mais munido do artefacto de família, o chicote Vampire Killer. Isto é feito ao longo de apenas 4 níveis, o que mostra logo à partida o quão simples este jogo é. Para além de curto, a jogabilidade foi também muito simplificada. As armas secundárias como as facas, machados ou frascos de água benta deixaram de estar aqui presentes. E ao contrário dos outros Castlevania clássicos que me recordo, apanhar os corações acaba mesmo por restabelecer alguma da nossa vida. Os outros itens que podemos encontrar podem servir para aumentar a nossa pontuação, obter invencibilidade temporária, vidas extra ou servir de upgrades ao chicote, que poderá passar a ser mais poderoso, mais longo ou até disparar bolas de fogo, ideais para ataques de maior alcance. O problema é que temos de garantir que a nossa barra de vida está sempre no máximo para podermos tirar proveito destes upgrades.

Graficamente é um jogo bastante simples para a altura, as sprites são bem pequenas e com pouco detalhe
Graficamente é um jogo bastante simples para a altura, as sprites são bem pequenas e com pouco detalhe

Os primeiros 2 níveis são relativamente simples, já os 2 últimos mostram-se mais desafiantes. No terceiro nível teremos imensas armadilhas na forma de paredes, chão ou tectos com espinhos e que se deslocam na nossa direcção, obrigando-nos a progredir rapidamente de forma a escapar ao perigo. O último nível tem alguns segmentos de plataformas mais exigentes com plataformas movíveis e outras armadilhas. Ora e se por um lado o desafio é sempre bom num jogo que de outra forma seria demasiado curto, quando a maior dificuldade está no tempo de resposta dos controlos, então o caldo está entornado. Isso e alguns slowdowns que também são bastante notórios, naquelas ocasiões em que temos 3 ou mais sprites presentes no ecrã em simultâneo (as velas contam como sprites!). De resto, como em todos os Castlevania clássicos, espera-nos sempre um boss no final de cada nível, com o Drácula como o antagonista final.

Como não poderia deixar de ser, no final de cada nível temos um boss para defrontar.
Como não poderia deixar de ser, no final de cada nível temos um boss para defrontar.

Tecnicamente, para além da má implementação dos controlos e da lentidão que se vai notando aqui e ali, é um bom trabalho por parte da Konami. Sim, os níveis são bastante simples nos seus backgrounds e animações, assim como as personagens e inimigos. Mas temos de ver que este é um jogo de 1989, das primeiras fornadas de jogos da Game Boy. Super Mario Land era também um jogo bastante simples gráficamente, a diferença é que a sua jogabilidade era bem mais fluída e essa acaba por ser mesmo a grande diferença entre ambos os jogos. Ainda faltavam uns aninhos até começarmos a ver jogos que tiraram melhor partido gráfico da Gameboy, como o Wario Land. No que diz respeito às músicas e restantes efeitos sonoros, são competentes, a GameBoy clássica sempre teve um chiptune bem próximo do que a NES nos habituou, na minha opinião.

Por isso, Castlevania The Adventure é um jogo que a mim me provoca sentimentos algo mistos. Por um lado foi certamente um dos jogos mais esperados da Game Boy nos seus primeiros anos de vida, por outro a Konami ainda não tinha acertado bem na fórmula necessária para se tirar melhor proveito do hardware da Game Boy, os slowdowns e a má implementação dos controlos tiram-lhe algum brilho. O jogo foi posteriormente relançado na primeira compilação Konami GB Collection, supostamente com suporte a cores para a Super Game Boy e Game Boy Color, mas sinceramente não o testei a ver se melhorou. Ainda mais recentemente, para a Wii através do WiiWare, a Konami fez um remake com o nome Castlevania The Adventure Rebirth. Este sim, é bem mais completo, com níveis extra e a possibilidade de se usarem armas secundárias. É uma pena que não tenha sido relançado como bónus em jogos mais recentes.