Super Bust-A-Move 2 (Sony Playstation 2)

Voltando à PS2 e a rapidinhas de jogos mais arcade, ficamos agora com o segundo Super Bust-A-Move da Taito que foi lançado para a Playstation 2 algures em 2002, embora não tenha recebido nenhuma conversão para outro sistema. Tal como o seu predecessor, mantém muitos das mecânicas de jogo que estaríamos à espera, adicionando no entanto alguns novos modos de jogo. O meu exemplar foi comprado algures em 2017 através de um particular, creio que me custou uns 5€.

Jogo com caixa, manual e papelada

Temos então o Story Mode, Battle Mode, 1P Puzzle Mode e o Edit Mode. Vamos começar pelo Battle Mode que pode ser jogado contra o CPU ou contra um amigo. E aqui a ideia é a de limpar a nossa área de jogo o mais rapidamente possível, se possível também com jogadas que façam muitas esferas coloridas “caírem” de forma a mandar “lixo” para o ecrã do nosso oponente. Aquele que ficar com o ecrã mais cheio, de tal forma que pelo menos uma esfere ultrapasse a sua área de jogo, perde o confronto. Um dos sub-modos de jogo que podemos escolher aqui introduz as Chain Reactions que consistem em, no caso das esferas que deixamos cair ao explodir um conjunto de 3 ou mais esferas da mesma cor e que as estavam a segurar, essas esferas transitam para junto de outras esferas da mesma cor, podendo causar as tais reacções em cadeia que nos conferem ainda mais pontos.

O modo battle permite-nos jogar contra o CPU ou contra um amigo. A personagem da direita está em maus lençís!

O 1P Puzzle mode é também muito similar ao introduzido no jogo anterior, onde depois de escolhermos que personagem queremos representar, vamos ter inúmeros desafios com ecrãs já previamente preenchidos de esferas coloridas e a ideia é limpar o ecrã no menor tempo possível. Também tal como no jogo anterior, existem vários caminhos alternativos que poderemos optar à medida que vamos avançando no jogo, com cada um desses caminhos a possuir puzzles diferentes. O Story Mode é, como o nome indica, um modo história onde escolhemos uma das várias personagens coloridas que o jogo nos apresenta e teremos de escalar uma torre de 5 andares, na esperança de encontrar um tesouro valioso no cimo da torre. Independentemente da personagem escolhida, a história é extremamente simples. Em cada um dos pisos da torre iremos encontrar vários desafios que tanto podem ser partidas de Puzzle Bobble normais, duelos contra o CPU ou até uma partida de “Endless Puzzle”, onde vão estando constantemente a surgir novas esferas coloridas no topo do ecrã. Por fim temos também o Edit Mode, onde poderíamos criar os nossos puzzles, mas confesso que não perdi tempo aí. De resto convém também referir que este jogo inclui também todas aquelas esferas e blocos especiais para ter em conta, como as esferas com uma chama que explodem as esferas coloridas à sua volta, esferas arco-íris que assumem a cor da explosão de um conjunto de esferas que explode à sua volta, entre muitos outros diferentes tipos que teremos de ter em conta.

Temos de ter em atenção ao que fazem as esferas e blocos especiais. Por exemplo, estas que têm setas fazem deslocar o nosso canhão horizontalmente

Já no que diz respeito aos audiovisuais, estamos aqui perante um jogo muito colorido, mas também muito simples. E nem esperaria que fosse de outra forma! O modo de história tem algumas cutscenes, mas essas são extremamente simples. E o voice acting, sinceramente também achei muito mau. Mas tirando esses momentos cringe, esperem por músicas agradáveis e gráficos simples, cute e coloridos.

Portanto este Super Puzzle Bobble é mais uma alternativa a quem procura um jogo puzzle que seja bastante divertido, mas também desafiante, especialmente se jogado sozinho. Alguns desafios vão-nos dar algumas dores de cabeça e teremos mesmo de aprender a usar as esferas especiais em nosso proveito! Mas para quem gostar de jogar este tipo de jogos de forma mais casual, ou então contra amigos, se já tiverem o primeiro Super Puzzle Bobble da PS2 então não estão a perder muito.

Sobre cyberquake

Nascido e criado na Maia, Porto, tenho um enorme gosto pela Sega e Nintendo old-school, tendo marcado fortemente o meu percurso pelos videojogos desde o início dos anos 90. Fã de música, desde Miles Davis, até Napalm Death, embora a vertente rock/metal seja bem mais acentuada.
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