Fault: Milestone One / Milestone two Side:Above (PC)

O artigo de hoje é mais uma rapidinha a duas visual novels publicadas pela Sekai Project em 2014 e 2015. Decidi escrever um dois em um, pois para além de um ser a sequela do outro, a nível de mecânicas de jogo são visual novels muito, muito simples. O meu exemplar veio de algum bundle certamente, já não me recordo quando e onde o comprei mas terá sido seguramente barato.

E estes Fault são visual novels muito simples, onde não temos sequer quaisquer escolhas a tomar e caminhos alternativos para seguir (excepto por uma escolha algures no primeiro jogo), pelo que o único trabalho aqui é mesmo o de ir lendo a história. E esta leva-nos a um mundo fantasioso, onde um imponente reino estava a ser alvo de ataques por parte de uma força desconhecida. O objectivo era o de assassinar a princesa lá do sítio que acaba por ser salva pela sua guarda-costas que, como último recurso, activa um teletransporte que as leva em segurança para longe do conflito. O problema é que as deixou na outra ponta do mundo e agora precisam de planear o regresso a casa.

É engraçado que logo desde o início temos a opção de consultar um glossário, não só dos termos que mais são usados ao longo da história, bem como algumas considerações políticas e geográficas sobre aquele mundo. E até que convém fazê-lo pois este é um mundo fantasioso onde tudo gira à volta de mana e dos que a usam no seu dia a dia – os tais manakravters. Confesso que nem desgostei da história, principalmente a do segundo capítulo, mas não deixa de ser um pouco frustrante que sairam estes dois jogos em 2014 e 2015 e a história no final do segundo jogo a narrativa ainda nem a meio ficou da viagem de regresso. Para além disso, no segundo jogo são apresentadas ainda mais algumas personagens que iriam certamente ter maior peso no desenrolar da história portanto ficou ali um cliffhanger. E como já se passaram mais de 5 anos desde o segundo lançamento, não me parece que irão dar continuidade ao projecto o que é pena.

Como habitual, esperem por algumas imagens mais bem detalhadas das personagens intervenientes em alguns pontos chave da história

A nível audiovisual, bom… é uma visual novel. Esperem pelas habituais personagens estáticas e backgrounds mais detalhados ao longo de todo o texto e o resultado final é um pouco misto, por vários motivos. O primeiro que me vem à cabeça é a diferença no desenho das personagens femininas e masculinas. Por um lado as femininas até que estão bem desenhadas, já as masculinas possuem sempre um aspecto muito estranho, parece que os artistas só sabem desenhar mulheres! De resto, o jogo ocasionalmente vai tendo alguns vídeos que até possuem uma boa apresentação (gostei particularmente da introdução dada no segundo jogo que até simula um crash do jogo) e as músicas não são más, vão alternando entre temas mais alegres, ambientais ou tensos consoante a narrativa. Mas fica no entanto a faltar algum voice acting que nestas visual novels mais trabalhadas costuma ser sempre uma mais valia.

As personagens masculinas possuem traços mesmo muito estranhos, dá a ideia que o artista só está mesmo habituado a desenhar mulheres

Portanto estamos aqui perante um conjunto de duas visual novels que até possuem uma história interessante, onde particularmente o segundo jogo conseguiu ser melhor conseguido na narrativa, na minha opinião. Teria realmente potencial para a história se prolongar por mais um considerável número de sequelas, mas parece que infelizmente isso não vai acontecer. Peca também por ser extremamente linear e por não ser muito equilibrado a nível audiovisual.

Ys Origin (Sony Playstation 4)

Actualmente, sempre que vou começar a jogar uma nova série, prefiro começar pelo primeiro jogo que foi lançado. No entanto, até uns anos atrás, preferia antes começar pelo jogo que decorria primeiro na cronologia da história da série. E quando peguei mais a sério nos Ys algures em 2011, decidi então começar pelo Origin, que joguei a sua versão PC quando ainda não tinha sido lançada oficialmente por cá, pelo que usei um patch de tradução feito por fãs. Ora em 2012 a XSeed, que já tinha localizado muitos jogos da saga noutros sistemas, localiza oficialmente este Ys Origin para PC com um lançamento em formato digital. Mais tarde em 2017 a dotEmu relança o mesmo jogo para uma série de outras plataformas, incluindo esta versão para a PS4 que vos trago cá hoje. O meu exemplar foi comprado algures em Novembro por cerca de 30€ no ebay e decidi rejogá-lo, desta vez numa playthrough mais ligeira em easy para reavivar a minha memória.

Jogo ocm caixa

Ora e como o nome indica, esta é uma prequela do primeiro jogo, decorrendo 700 anos antes do mesmo. Ys, que se lê em português literalmente como “ise”, refere-se a uma ilha que, através da magia das deusas Feena e Reah, se ergueu nos céus de forma a salvar a sua população de um ataque demoníaco que tinha acontecido na superfície anos antes. E a civilização daquela ilha foi prosperando até que, certo dia as deusas desaparecem, levando consigo a black pearl, um artefacto mágico extremamente poderoso. Então são formadas equipas de busca compostas por cavaleiros, feiticeiros e sacerdotes que partem para a superfície em busca das suas deusas, acabando por explorar uma misteriosa torre de 25 andares que entretanto se tinha erguido.

A jogabilidade é a de um action RPG com intensos combates e muitos obstáculos para ultrapassar nos cenários

Este é então um RPG de acção, onde inicialmente poderemos optar por jogar por entre duas personagens distintas. Yunica Tovah, uma aspirante a cavaleiro sem quaisquer poderes mágicos mas detentora de uma força física invejável, ou Hugo Fact, um jovem e prodigioso feiticeiro, mas que detém motivações algo misteriosas por detrás. A história vai tendo pequenas diferenças que se prendem pelos diferentes backgrounds que ambas as personagens têm, mas no fim de contas acaba por ser essencialmente a mesma. O que difere mais em ambas as personagens é as suas mecânicas de jogo, pois Yunica possui ataques físicos de curto alcance, enquanto Hugo consegue atingir inimigos de mais longe com os seus projécteis mágicos, na verdade jogando com Hugo o jogo quase que parece um shmup! Independentemente da personagem que escolhemos, à medida que vamos avançando no jogo iremos também adquirir novas habilidades que nos vão dar uma maior variedade de mecânicas de jogo no combate. Alguns inimigos são especialmente susceptíveis a alguns destes novos golpes, incluindo os bosses, pelo que a experimentação e preserverança é a chave do sucesso. Quando completamos o jogo com ambas as personagens desbloqueamos uma terceira personagem jogável, que possui uma jogabilidade com ataques ainda de menor alcance. Visto que iremos jogar com um dos supostos vilões a narrativa é-nos apresentada com um maior foco nos maus da fita e esta é considerada pela Falcom como a versão canónica dos eventos deste jogo.

Para facilitar a exploração, as estátuas que vamos desbloqueando ao longo do jogo servem também de pontos de teletransporte

Mas o que mais difere este Ys dos restantes que joguei até agora (parei no Oath in Felghana), é o facto de jogarmos apenas naquela grande torre de 25 andares, em vez de explorar o continente. É verdade que a torre vai tendo temas diferentes, desde andares submersos em água, outros cheios de lava, outros com temática do deserto e por aí fora, mas acaba por não haver uma grande variedade de cenários em relação a outros jogos da série. O progresso pode ser salvo ao interagir com estátuas das deusas Feena ou Reah que vamos desbloqueando ao longo do jogo e as estátuas vão tendo também outros papéis importantes: São a única forma de regenerar os nossos pontos de vida (o que também acontece sempre que subimos de nível) e também servem como uma espécie de loja onde poderemos melhorar os stats das armaduras e botas que vamos encontrando, bem como melhorar certas características de cada personagem, como o menor tempo de recuperação de mana ou da barra de boost, maior resistência a efeitos adversos como envenenamento, confusão e afins. Ao explorar a dungeon e todos os seus recantos, iremos não só encontrar uma série de itens necessários ao progresso no jogo como chaves ou outros acessórios, mas também outros itens que nos permitirão melhorar a nossa arma ou incrementar a barra de vida.

O que também nao faltam são bosses à velha guarda, onde teremos de memorizar os seus padrões de ataque e aproveitar as aberturas

E este é também um jogo cheio de extras, para além da tal terceira personagem que apenas é desbloqueada quando terminarmos o jogo com a Yunica e Hugo. Vamos desbloqueando também modos de jogo adicionais como o Time Attack com online leaderboards ou o Arena, que é uma espécie de survival. Mas os extras não se ficam por aqui! Os pontos que vamos amealhando no modo arena podem ser usados numa loja para comprar mais extras, incluindo versões EX de cada uma das personagens e que podem ser usadas no jogo normal, bem como o próprio Adol Christin, a personagem principal da série Ys que surgiu nos jogos seguintes, embora este possa apenas ser utilizado no modo Arena.

Explorar todos os recantos da torre pode-nos recompensar com importantes upgrades que nos darão muito jeito nos confrontos mais exigentes

Graficamente temos de considerar que este é um jogo lançado originalmente em 2006 e que usa o motor gráfico do Ys VI: The Ark of Napishtim, lançado originalmente em 2003. Portanto não esperem por gráficos bonitinhos, mas sinceramente acho que cumprem bem o seu papel. O jogo é todo renderizado em 3D poligonal, excepto as personagens e inimigos, que são sprites em 2D muito bem detalhadas. Já os bosses, que curiosamente parecem ser inspirados em bosses do Ys I e II, são também apresentados em 3D poligonal. Já no que diz respeito à banda sonora, tradicionalmente a série Ys possui músicas muito boas, sempre foi um dos seus pontos mais fortes! E as músicas aqui não são nada más, gosto particularmente daquelas com uma toada mais rock, mas devo dizer que como um todo a banda sonora ficou um pouco abaixo de outros Ys.

Portanto este Ys Origin é um óptimo RPG de acção. É relativamente curto, mas isso é compensado pela maior dificuldade comparando com outros jogos da série. A menos que o joguem em easy como fiz desta vez, claro. E todos os desbloqueáveis também lhe aumentam a jogabilidade! Desta vez fiz questão em terminar o jogo com todas as personagens e de facto entende-se o porquê da história da terceira personagem ser considerada a canónica. Para os fãs de Ys, vale a pena!

Bomberman: Panic Bomber (PC-Engine CD)

Vamos voltar às rapidinhas, para mais um Bomberman da PC-Engine. Um dos muitos Bomberman produzidos para este sistema foi este Panic Bomber para a PC-Engine CD, que mais tarde acabou por ser relançado numa série de outras plataformas. E este Panic Bomber é um puzzle game algo à imagem de outros títulos como Tetris e Puyo Puyo, mas naturalmente com algumas mecânicas de jogo relacionadas com bombas e explosões, não fosse este um Bomberman! O meu exemplar foi comprado num bundle que mandei vir do Japão algures em Dezembro do ano passado.

Jogo com caixa, manual embutido na capa e um registration card que não ficou na foto

É engraçado que apesar de o jogo estar em japonês, a Hudson teve o cuidado de incluir algumas palavras em inglês no menu principal. O modo história, para além de caracteres nipónicos possui a palavra inglesa STORY e a última opção é um HOW TO PLAY que, apesar de ser totalmente narrado em japonês, os exemplos que são mostrados no ecrã dá para ter uma boa ideia das mecânicas de jogo. Os outros modos de jogo são um multiplayer (que aparentemente suportava até 5 jogadores em simultâneo) e uma espécie de modo challenge que também não cheguei a abordar.

Até parece que a Hudson adivinhou que os estrangeiros iam querer saber jogar isto!

Mas então e que consiste o jogo? É um daqueles puzzle games onde temos de juntar blocos coloridos que vão caindo do topo do ecrã e sempre que fizermos uma linha horizontal, vertical ou diagonal de pelo menos 3 blocos de cor idêntica, os blocos desaparecem e ganhamos pontos. Pontos extra para combos que eventualmente consigamos fazer! Por um lado faz-me lembrar o Dr. Mario por a área de jogo ser em forma de uma garrafa, mas em vez dos blocos coloridos virem em conjuntos de 2 na forma de medicamentos, aqui vêm em conjuntos de 3, formando um pequeno L, ou seja, não são 3 blocos em linha como no Columns. Podemos ir rodando a forma como os blocos estão distribuídos e à medida que vamos ganhando pontos o nosso ecrã vai-se enchendo também de bombas apagadas. Ocasionalmente um dos blocos que vamos controlar é uma bomba acesa que explode nos 4 pontos cardinais, como num Bomberman clássico. Se essa explosão apanhar alguma das bombas inactivas que temos espalhadas no jogo, essas também explodem, limpando uma parte do nosso ecrã e enchendo o ecrã do adversário de lixo que terá de limpar manualmente. Naturalmente também nos acontecerá o mesmo e perde o primeiro que não conseguir dar vazão aos blocos no ecrã. Tal como Puyo Puyo, é um jogo viciante, mesmo que tivesse apenas as mecânicas básicas de juntar blocos coloridos!

Rapidamente as coisas podem ficar caóticas, se conseguirmos encher o ecrã do aoso adversário com blocos de “bomberman queimado” o que acontece quando conseguirmos rebentar umas quantas bombas do nosso lado!

A nível audiovisual é um jogo bem colorido mas tirando o facto de vir com uma banda sonora em CD Audio, sinceramente é um jogo que poderia perfeitamente ter saído no formato normal de cartucho, pois não temos nenhumas cutscenes em FMV que justificassem todo o espaço de armazenamento que um CD oferecia. Temos algumas samples de vozes digitalizadas, principalmente no tutorial, mas isso poderia facilmente ser substituído por caixas de texto se fosse necessário. E as músicas de todos os Bomberman da PC-Engine que já tenha jogado são excelentes, quer fossem em chiptune, quer fossem em CD-Audio e este jogo não é excepção. Contem então com um jogo muito colorido e com boas músicas!

Where in the World is Carmen Sandiego? (Sega Mega Drive)

Não fazia ideia que a personagem de Carmen Sandiego era assim tão famosa para ter despoletado inclusivamente uma série televisiva produzida pela Netflix em 2019. Criada originalmente em 1985 pela Broderbund para computadores, Where in the World is Carmen Sandiego é uma aventura onde teremos de perseguir uma série de bandidos, culminando com a apreensão da sua líder, a própria glamorosa Carmen Sandiego. Mas o jogo acabou por se tornar também num conhecido título educativo devido aos conhecimentos de geografia que nos obrigavam a ter. Com o seu sucesso, naturalmente que despoletou muitas sequelas e conversões, incluindo esta versão para a Mega Drive publicada pela Electronic Arts. O meu exemplar veio através de uma troca que fiz com um amigo algures em Dezembro passado.

Jogo com caixa e manual. Já a mini enciclopédia nem vê-la.

O conceito do jogo até que é original, mas peca um pouco pela sua repetividade. Basicamente encarnamos no papel de um detective que vai ter de investigar casos policiais onde artifactos valiosos vão sendo roubados em diversas partes do globo. Munido de uma base de dados que detalha todos os criminosos conhecidos da VILE (Villains’ International League of Evil), como o seu sexo, cor de cabelo, veículo que habitualmente conduzem e outros atributos como os seus passatempos ou se possuem alguma tatuagem, jóia ou anel que os identifique. Começamos cada caso na cena do crime onde tipicamente nos dizem o sexo do suspeito e depois teremos de investigar alguns edifícios locais e questionar testemunhas se nos dão mais detalhes dos suspeitos. Estas tipicamente poderão indicar alguma das características do bandido que está presente na tal base de dados, ou alguma pista sobre qual o seu próximo paradeiro, como o facto de ter viajado nalgum veículo com uma bandeira com determinadas cores, o facto de ter cambiado dinheiro para uma moeda específica, ou simplesmente o desejo dessa pessoa visitar algum lugar icónico no mundo. Com essas pistas vamos poder seguir o seu paradeiro ao local seguinte onde continuamos este processo. Eventualmente teremos pistas suficientes para identificar a identidade do bandido, que devemos aproveitar para emitir um mandado de captura e, quando finalmente o conseguirmos localizar, o mesmo acaba por ser preso e recomeçamos todo o processo num outro caso.

Francos era a antiga moeda da França. Mas também o é nalgumas das suas excolónias, pelo que deveremos interrogar o máximo de personagens possível para ter a certeza do próximo passo

O problema é que temos um tempo limite para apanhar o bandido e todas as acções que tomamos, seja visitar algum edifício ou viajar para um país, levam algumas horas e podemos exceder o tempo limite de captura, pelo que devemos prestar atenção às pistas que nos são indicadas e viajar sempre para os locais certos. São 30 casos ao todo que teremos de investigar até finalmente prendermos a Carmen Sandiego e terminar o jogo, o que torna as coisas um pouco repetitivas pois as mecânicas de jogo são sempre as mesmas. O outro problema é que os dados geográficos nem sempre estão correctos para a realidade actual. Há muito que países como a Itália ou Grécia já não usam a lira ou dracmas como unidade monetária, por exemplo. Aliás, o jogo era originalmente vendido com um pequeno livro tipo enciclopédia que tinha muitas das curiosidades e factos sobre todos os países que são aqui abordados. Ainda assim, sendo um jogo mais virado para um público jovem, os desafios não são nada de muito desafiante e sempre temos a internet para ajudar.

Quando tivermos a certeza do próximo destino que os bandidos tomaram, é persegui-los pelo globo!

Já no que diz respeito aos audiovisuais este é um jogo simples e com uma interface bastante intuitiva. O ecrã está dividido em duas partes, onde o ecrã esquerdo mostra algumas fotos digitalizadas do local que visitamos, já o direito é onde é apresentado todo o texto e no fundo temos quatro ícones que nos permitem efectuar acções distintas: a de consultar a base de dados da Interpol e eventualmente lançar o mandato de captura, a de visitar edifícios na cidade actual para questionar testemunhas, e um outro ícone com um avião onde poderemos viajar para outros países. Sempre que viajamos para um país, se acertamos no destino e estamos no encalço do bandido, vão sendo mostradas algumas animações que os mostram a andar de forma sorrateira, ou a escaparem-se de forma espectacular como num balão ou asa-delta, muito como num desenho animado. Assim que os capturarmos, temos direito a pequenas cutscenes do mesmo estilo cómico. As fotografias são de baixa resolução e detalhe devido às limitações da Mega Drive, mas não deixam de serem 100% esclarecedoras quanto ao país/cidade que visitamos. Já no que diz respeito às músicas e efeitos sonoros, estes vão sendo muito discretos. As músicas são apenas pequenas melodias que tocam ocasionalmente.

Vamos poder consultar os perfis de todos os criminosos da VILE e usar as pistas dadas por testemunhas para os identificar

Portanto devo dizer que até fiquei agradavelmente surpreendido com este jogo. É verdade que é extremamente repetitivo, mas a sua fórmula resulta muito bem como um videojogo educativo e é fácil entender o porquê do nome Carmen Sandiego ter tido um sucesso considerável nas décadas de 80 e 90.