Voltando às rapidinhas a jogos desportivos, ficamos agora com o PGA European Tour para a Mega Drive, que é basicamente o PGA Tour Golf II, mas exclusivamente com campos de golf europeus, nomeadamente britânicos, espanhóis, franceses e suíços. No mesmo ano a EA lançou ainda o PGA Tour Golf III, este já com uma interface e motor gráfico diferente. O meu exemplar foi comprado a um particular por cerca de 6€ se bem me recordo, no passado mês de Julho.
Começando pelo menu inicial, que ainda se assemelha bastante a um jogo da velha guarda do MS-DOS. No que diz respeito aos modos de jogo, temos os modos de treino Driving Range e Putting Green, que nos permite treinar precisamente as tacadas de abertura e o putting, onde já estamos próximos do buraco. Podemos jogar sozinhos um circuito de ponta a ponta no modo practice também, mas o grande desafio está mesmo no modo torneio onde já iremos competir contra todos os outros golfistas. O Skins Challenge, onde a pontuação é atribuida de forma diferente está também aqui presente, assim como outros dois modos de jogo, o “Match Play” e o “Shoot-Out”, que parecem ser modos de competição mais curtos. No que diz respeito às mecânicas de jogo, contem com o habitual. Teremos de ter em atenção a força do vento, a distância ao buraco, obstáculos naturais como água, poços de areia ou árvores e ter o cuidado seleccionar o melhor taco para cada situação. Antes de dar a tacada teremos portanto de ajustar a nossa direcção e quando o fizermos, temos os habituais “medidores de energia” que funcionam a dois tempos: primeiro seleccionamos a potência da tacada, depois o seu efeito.

Os grafismos e mecânicas de jogo são muito semelhantes às do seu predecessor, mas agora temos paisagens europeias para apreciar
Já no que diz respeito aos audiovisuais, tal como referi no início do artigo, este é basicamente o PGA Tour Golf II, mas com novos golfistas e circuitos europeus. Logo o menu inicial parece uma interface de um jogo antigo de PC com suporte ao rato, e de resto a nível gráfico, é mesmo muito semelhante ao seu predecessor. O que não é necessariamente uma má coisa pois continuamos com aqueles detalhes interessantes de ter conselhos dos vários golfistas quando transitamos de um buraco para outro, ou os comentários de um apresentador televisivo. As músicas, apesar de agradáveis, apenas se ouvem nos menus e entre partidas, pois durante as partidas em si, apenas ouvimos os sons da natureza e das tacadas.
Portanto este PGA European Tour, para quem já tiver jogado um dos PGAs anteriores, vai-se sentir bem em casa pois partilha as mesmas mecânicas de jogo. Prima precisamente por incluir alguns circuitos e golfistas europeus, algo que não acontecia nos PGA anteriores que se focavam nos Estados Unidos.