Dynamite Duke (Sega Master System)

Voltando à Master System e às rapidinhas, o jogo que cá trago hoje é uma adaptação arcade, por parte da Sega de um jogo desenvolvido originalmente por uma outra empresa algo desconhecida, a Seibu Kaihatsu. Dynamite Duke acaba por ser uma sequela espiritual de Dead Angle, também convertido pela Sega para a Master System. Mas ao contrário desse jogo, este Dynamite Duke acabou também por ser convertido para a Mega Drive, cujo artigo recomendo a sua leitura. O meu exemplar foi comprado no passado mês de Novembro após ter sido comprado como um bundle de 6 jogos de Master System a um particular no facebook, tendo-me ficado cada jogo algo acima dos 6€.

Jogo com caixa e manual

Ou seja este é um shmup que se assemelha de certa forma aos lightgun shooters, mas sendo controlado inteiramente pelo d-pad, sendo que vemos sempre as costas do protagonista, e uma mira no ecrã, desta vez sem qualquer transparências. Ou seja, com o D-pad vamos não só movendo a mira pelo ecrã, bem como o protagonista em si, o que é muito importante para nos esquivarmos de projécteis e golpes inimigos. Ocasionalmente ao disparar sobre alguns objectos poderemos apanhar certos power ups, desde medkits que nos regeneram parcialmente a barra de vida, upgrades para a arma como rapid-fire, ou outras armas com munição limitada, ou power ups especiais que ficam registados na barra superior do ecrã como Ds grandes. Estes são super ataques capazes de causar dano em todos os inimigos presentes no ecrã, podendo ser despoletados ao manter o botão de soco pressionado tempo suficiente até o Duke começar a brilhar.

Entre o Duke ter o torso transparente ou ser completamente opaco prefiro o último

Agora, o segundo botão da Master System serve para Duke dar socos (na Mega Drive temos ainda um outro botão para dar pontapés), mas estes só surgem efeito contra inimigos que nos apareçam ao mesmo nível de Duke no ecrã. No original arcade e na conversão para a Mega Drive, ao longo dos níveis vão surgindo ocasionalmente inimigos próximos de Duke, onde podemos usar estes golpes melee. Aqui estes remetem-se apenas nos combates contra os bosses, que habitualmente vão alternando entre o background e o foreground.

No que diz respeito aos audiovisuais, bom as coisas aqui são bem mais simples que no original arcade e mesmo na conversão para a Mega Drive, a começar por esta versão possuir menos níveis. Ainda assim, os níveis acabam por ser coloridos e com um bom nível de detalhe, dentro dos possíveis. As músicas não são nada do outro mundo, mas também não são desagradáveis ou irritantes, até se ouvem bem.

Graficamente é uma versão mais simples, mas ainda assim a achei bem detalhada e colorida

Portanto este é um jogo de acção interessante e desafiante quanto baste, especialmente nos níveis mais avançados, que nos obrigam a estar constantemente a desviar do fogo inimigo mas também a posicionar a nossa mira para conseguirmos abater os soldados inimigos que atacam contra nós. Mas claro, havendo uma versão para a Mega Drive, que acaba por ser muito mais fiel ao original, esta versão Master System acaba por ser obsoleta à nascença, mas não deixa de ser um jogo de acção bem competente.

Sobre cyberquake

Nascido e criado na Maia, Porto, tenho um enorme gosto pela Sega e Nintendo old-school, tendo marcado fortemente o meu percurso pelos videojogos desde o início dos anos 90. Fã de música, desde Miles Davis, até Napalm Death, embora a vertente rock/metal seja bem mais acentuada.
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