Bust-A-Move 2 (Sony Playstation)

Bust-A-Move, também conhecido como Puzzle Bobble noutros lados, é daqueles casos onde uma série secundária, acaba por ser mais bem conhecida e sucedida que a série principal. A sua origem começa com o Bubble Bobble, o clássico arcade da Taito, onde controlávamos uns pequenos dragões que cuspiam bolas de sabão e assim aprisionavam os inimigos. Mas quando, algures nos anos 90, sai o Puzzle Bobble / Bust-A-Move, um puzzle game de blocos, com mecânicas de jogo tão viciantes, a série original ficou definitivamente no passado. É sobre a primeira sequela desse Puzzle Bobble que esta rapidinha se vai incidir. O meu exemplar veio da Feira da Ladra em Lisboa, tendo-me custado 2€, algures em Agosto deste ano.

Jogo com caixa e manual

As mecânicas de jogo são simples e muito intuitivas. Temos uma série de esferas coloridas presas no tecto, e no chão podemos manipular um mecanismo que dispara uma nova esfera colorida na direcção que bem desejarmos, com as mesmas a fazer ricochete nas paredes se para lá apontarmos. A ideia é juntar pelo menos 3 esferas da mesma cor para as fazer desaparecer, sendo que a gravidade também conta, ou seja, se conseguirmos destruir um segmento de 3 ou mais esferas que teriam abaixo de si esferas de outras cores, essas também se destroem. Quantas mais esferas conseguirmos destruir dessa forma, mais pontos obtemos. Com o tempo vão surgindo mais filas de esferas a partir do tecto, empurrando as restantes para baixo. Se alguma tocar no chão, já sabemos, é game over. É quase um tetris invertido! Simples e tremendamente viciante.

Basta ver a demo do jogo que uma pessoa percebe logo qual é o objectivo. Simples e muito eficaz!

O jogo possui então 3 diferentes modos de jogo. A versão arcade para um jogador leva-nos a defrontar uma série de oponentes e navegar pelo mundo de Bubble Bobble, podendo por vezes escolher caminhos que se bifurcam, levando ultimamente a finais diferentes. O multiplayer coloca-nos frente a frente a um oponente humano e por fim temos também o Puzzle Mode, onde o objectivo é completar uma série de níveis com uma prédefinição inicial de esferas já distribuídas. A ideia é ser o mais rápido possível a limpar o ecrã!

Se acumularmos muitas esferas e ultrapassarmos aquele limite definido, perdemos a partida.

A nível audiovisual, apesar de ser um jogo 2D, acho que sinceramente os cenários e as animações das personagens poderiam e deveriam ser melhor trabalhados. De resto nada a apontar, pois as músicas também são agradáveis e o que nos prende aqui nem são os audiovisuais, é mesmo as excelentes mecânicas de jogo.

Sobre cyberquake

Nascido e criado na Maia, Porto, tenho um enorme gosto pela Sega e Nintendo old-school, tendo marcado fortemente o meu percurso pelos videojogos desde o início dos anos 90. Fã de música, desde Miles Davis, até Napalm Death, embora a vertente rock/metal seja bem mais acentuada.
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