Dragon’s Lair (Super Nintendo)

Dragons LairComo não poderia deixar de ser, o artigo de hoje é mais uma rapidinha. E já que a temática do jogo anterior eram os dragões, nada melhor que revisitar aquela que talvez é a franchise mais clássica dos videojogos sobre esse tema. O Dragon’s Lair foi um jogo lançado originalmente para as arcades que narra o eterno cliché de um cavaleiro em busca de salvar uma princesa das garras de um dragão, só que foi dos primeiros jogos a aproveitar a capacidade de armazenamento do formato Laserdisc, tornando-o basicamente num filme interactivo. É talvez o pai dos quick time events, embora na altura os mesmos nem apareciam no ecrã! Existem imensas versões e conversões desse clássico para os mais variados sistemas, e na Super Nintendo decidiram torná-lo num jogo de plataformas mais genérico, pois a SNES não teria capacidades para oferecer uma experiência fiel ao original, como seria de esperar. Este meu exemplar veio num bundle de vários cartuchos de SNES que comprei recentemente no OLX, fazendo as contas ficou-me por 12€ cada cartucho.

Apenas cartucho

Apenas cartucho

Este Dragon’s Lair para a SNES é um jogo bastante colorido e bem detalhado, com boas animações e cenários algo variados, embora estejamos sempre a explorar um castelo, desde as suas muralhas, até às cavernas e catacumbas dos seus subterrâneos, evitando imensos perigos pelo caminho. Tirando uma ou outra excepção, os bosses são bem grandinhos, embora as animações não sejam as melhores. E já que comecei por referir os audiovisuais, na parte do som é também um jogo competente, embora não tenha músicas que sejam propriamente orelhudas.

Os níveis são algo labirínticos e por vezes encontrar a saída dentro do tempo limite pode se tornar algo complicado.

Os níveis são algo labirínticos e por vezes encontrar a saída dentro do tempo limite pode se tornar algo complicado.

Indo para a jogabilidade, esta é a típica de um jogo de plataformas, com Dirk a poder executar ataques com a sua espada ou outras armas de maior alcance como machados ou punhais, que podem ser encontrados como power ups ao longo do jogo. Inicialmente começamos apenas com um escudo, o que quer dizer que podemos levar 1 ponto de dano antes de perder uma vida, mas também poderemos encontrar outros escudos, que naturalmente nos aumentam essa resistência. E bem que serão preciosos, pois os controlos infelizmente não são os mais fluídos e sofrer dano não é nada difícil de acontecer. Depois o setup default de botões também não é o que mais me agrada, mas felizmente é possível customizá-los ao nosso gosto.

Este dragão podia ser um bocadinho mais imponente... digo eu!

Este dragão podia ser um bocadinho mais imponente… digo eu!

No fim de contas, é um jogo que me provoca alguns sentimentos mistos. Se por um lado era muito difícil conseguir replicar o filme interactivo que é o Dragon’s Lair original na Super Nintendo, a adaptação para um jogo de plataformas é muito benvinda, pois é algo que nem se encaixa mal no conceito do jogo em si. Agora infelizmente a jogabilidade não é a melhor, mas se há uma boa notícia a retirar daqui é que esta versão é infinitamente superior à versão NES que é absolutamente atroz.

Sobre cyberquake

Nascido e criado na Maia, Porto, tenho um enorme gosto pela Sega e Nintendo old-school, tendo marcado fortemente o meu percurso pelos videojogos desde o início dos anos 90. Fã de música, desde Miles Davis, até Napalm Death, embora a vertente rock/metal seja bem mais acentuada.
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