Se tudo correr bem, o artigo de amanhã já será algo mais detalhado, mas enquanto isso não acontece, cá vos deixo com mais uma rapidinha a um outro clássico das arcades, o lightgun shooter da Sega, Virtua Cop 2. Bom, de momento tenho 2 caixas para um único disco. A caixa normal dos jogos da Saturn foi comprada na feira da ladra em Lisboa, já há por aí 2 anos, vinha com um manual e vários discos de Saturn lá dentro e custou-me 2€. Com a gula levei o jogo mas depois percebi que nenhum dos 3 discos de Saturn que lá estava era o Virtua Cop 2 (para os curiosos os outros discos eram jogos comuns como o Tomb Raider ou International Victory Goal). Isso fez-me procurar um outro exemplar, que acabei por encontrar alguns meses depois. Foi um negócio do OLX onde por 15€ trouxe o Virtua Cop 2 em edição jewel case, uma Virtua Gun (não na foto, mas apenas a pistola sem caixa) e ainda um cartucho de um jogo de NES.
E em que consiste este Virtua Cop 2? Na verdade é mais um bom exemplo de como uma sequela deve ser. É um on-rails lightgun shooter como o seu predecessor, também repleto de acção, mas que acaba por fazer tudo um bocadinho melhor. A jogabilidade mantém a mesma fórmula: somos nós contra um exército de mafiosos que andamos aos tiroteios em vários locais, sempre com reféns e outros civis a atrapalharem. As melhorias, para além dos gráficos que já os irei referir mais à frente, estão precisamente na câmara que está mais cinematográfica, uma maior interactividade com os cenários, pois para além de podermos partir vidros de carros e estourar com barris de combustível estrategicamente colocados, podemos também disparar para uma série de outras coisas, desde monitores, placas de trânsito, candeeiros, caixotes, entre outros. Qual o objectivo? Encontrar itens secretos como vidas extra, outras armas como metralhadoras, revólveres automáticos, uma caçadeira, entre outros. As mecânicas de tiro são iguais. Por defeito cada bandido tem um “lock on sight” que vai mudando de cor de verde para vermelho consoante vão-se preparando para disparar. Ocasionalmente também podemos escolher qual o caminho queremos seguir, o que lhe dá alguma margem de manobra para voltarmos a jogá-lo e explorar outros caminhos.
De resto, tal como no jogo anterior, para além dos 3 níveis que podemos escolher onde teremos um boss no final do mesmo, ainda temos um outro boss para enfrentar quando conseguirmos finalizar os 3 níveis… sinceramente gostaria que fosse um nível mais comprido como os outros três, mas paciência. De resto esses mesmo níveis são variados, apresentando diferentes cenários urbanos e desses alguns em movimento, como uma perseguição automóvel ou um “assalto” a um comboio carregado de bandidos. Graficamente é um jogo que se apresenta com um 3D bem competente e bem detalhado para a sua época. Obviamente que a versão arcade é ainda mais bonitinha, mas para uma Saturn não está nada mal! A AM2 sabia o que fazia! As músicas são variadas e agradáveis, mas prefiro aqueles temas mais rock que a Sega por vezes incutia nos seus jogos arcade desta época.
No fim de contas, Virtua Cop 2 é um grande clássico dos light gun shooters, e um bom exemplo de como uma sequela deve ser, ao melhorar todos os pontos do original e ainda trazer uma ou outra coisa nova. Fico à espera de ver o Virtua Cop 3 um dia destes nalguma consola, nem que seja lançamento digital.
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Tenho a versão PC…a versaõ PC é mais rápida e dinãmica!!!! A versão saturn um pouco mais lenta…mas, tinha bons gráficos e para quem jogou muito a versão pc vai estranhar um pouco!!!! bons tempos!!!!