Tempo para mais uma rapidinha a um cartuchito de Gameboy Advance que veio parar às minhas mãos algures no mês anterior, na Cash Converters de Alfragide, por uns 3, 4€. Apesar de eu já ter escrito sobre o WarioWare D.I.Y para a Nintendo DS, este Minigame Mania é o primeiro jogo da franchise mais nonsense que a Nintendo desenvolveu. Reza a lenda que os produtores do jogo começaram o seu desenvolvimento às escondidas dos seus chefes, e com o conteúdo de alguns dos microjogos, pudera.
Como seria de esperar o principal protagonista deste jogo é Wario que, vendo o sucesso que os videojogos no geral estão a fazer e sendo ele a pessoa mais gananciosa de todo o sempre decide fazer os seus próprios videojogos. Mas pelos vistos sozinho não dá conta do recado pelo que recruta uma série de seus amigos para também eles desenvolverem os seus próprios micro jogos. E o resto… é a loucura total.
O diferencial deste jogo é o mesmo conter dezenas de diferentes micro jogos, que apesar de serem bastante simples, requerem poucos segundos para serem completados. E à medida que vamos progredindo, a velocidade aumenta e o tempo disponível vai diminuindo, o que vai aumentar o desafio. Os micro jogos são dos mais variadíssimos temas, desde apanhar bolas de baseball, serrar troncos de madeira, outros baseados em videojogos como o Wario no lugar de Mario e as coisas demasiado estranhas como puxar a ranhoca para de volta para o nariz, ou escovar os dentes. Muitas vezes as acções necessárias apenas consistem em usar o botão direccional ou um dos faciais na altura certa, pois com o curto intervalo de tempo disponível realmente não dá para pensar muito. Cada personagem tem o seu próprio conjunto de jogos e antes de passarmos para a seguinte temos sempre um nível de boss, que acaba por ser um pouco mais longo e complexo.
Mesmo terminando o modo história o que não falta são modos de desafio, onde podemos bater os nossos records ao tentar sobreviver o máximo de tempo possível a enfrentar todos esses microjogos de forma aleatória. Parece-me que existem também uma pequena vertente multiplayer para dois jogadores, mas confesso que essa me passou ao lado.
No que diz respeito aos audiovisuais, as cutscenes e o progresso no jogo em si são bastante coloridas e detalhadas, já os próprios micro jogos… bom tanto temos coisas bem detalhadas ao nível da GBA, como muitos outros bastante simples, quase ao nível de “rabiscos”, mas sinceramente isso também marca a diferença de WarioWare, não me chateia. As músicas são bastante catchy e simples, pois as mesmas vão sendo também aceleradas ao mesmo tempo que o ritmo do jogo. Sempre gostei bastante das musiquinhas de Warioware e neste jogo não é excepção. De resto, apenas me falta referir que o recomendo vivamente: pela sua originalidade, portabilidade e laivos de loucura saudável que por vezes fazem falta aos videojogos.
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