Virtua Fighter 2 (Sega Saturn)

VF 2Tempo agora de analisar um dos mais famosos jogos de luta 3D de sempre. Lançado originalmente para as Arcades Model 2 no ano de 1994, Virtua Fighter 2 apresentava imensas melhorias face à sua sequela pioneira. Em 1995 foi convertido para a Sega Saturn, tendo sido uma das conversões arcade mais fiéis para a consola, tendo sido também o jogo de Saturn mais vendido. A minha cópia foi adquirida no ebay no ano passado, tendo-me custado algo em torno dos 4€ e está em óptimo estado.

Virtua Fighter 2 Saturn
Jogo completo com caixa e manual europeu

Se leram o meu artigo sobre o Virtua Fighter 1 para Saturn, sabem que o lançamento desse jogo para esta plataforma foi bastante atabalhoado, resultando num produto final ainda algo inacabado. Essas falhas notavam-se principalmente na parte gráfica, com gráficos muito inferiores aos da versão Arcade e repletos de bugs. A jogabilidade apesar de não ser má também não era muito fluida. A Sega resolveu muitos desses problemas ao lançar uma versão Remix do jogo mais tarde. Agora com Virtua Fighter 2, a Sega aprendeu a lição e conseguiram fazer um excelente trabalho. Concebido inicialmente para a placa Sega Model 2 (muito mais poderosa que a Sega Saturn ou qualquer outra consola no mercado na altura), Virtua Fighter 2 primava por ter excelentes gráficos 3D a correr em 60fps lisinhos, bem como uma jogabilidade melhorada (mais complexa). Ao fazer-se a conversão para a Saturn é natural que alguns sacrifícios tiveram de ser feitos. Os lutadores têm menos polígonos e os cenários são menos detalhados, uma diferença grande reside nas imagens de fundo das arenas. Enquanto que na Saturn as imagens de fundo são estáticas (embora sejam modelos 3D na mesma), na versão Arcade os modelos 3D de fundo “movem-se” de acordo com a câmara. A Saturn também perdeu as sombras “reais” dos lutadores, sendo substituídas por apenas círculos. Mas ainda assim, visto o hardware da Model 2 ser tão avançado para a altura, a conversão Saturn é excelente. Os gráficos continuam óptimos, a acção continua a 60fps sem falhas e é um dos poucos jogos que correm na mais alta resolução disponível na Saturn (720×525), resolução essa que a PS1 não consegue correr. Virtua Fighter 2 para a Saturn foi um autêntico murro no estômago para quem dizia que a Saturn era muito fraquinha para correr jogos 3D. Sim, foi uma consola extremamente difícil de se programar, mas nas mãos certas milagres destes aconteciam.

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Ecrã título, simples mas eficaz!

O conceito de Virtua Fighter 2 é semelhante ao original. De acordo com o manual quem venceu o torneio anterior foi Lau Chan, e um ano depois é tempo de organizar um novo torneio. Foram enviados 10 convites, sendo que os concorrentes deste ano são os mesmos 8 anteriores mais 2 estreantes: Shun-Di, um lutador já muito experiente, mestre do famoso “Drunken Kung-Fu”, e o jovem Lion Rafale, proveniente de uma família rica francesa, porém com um background sinistro, que quer lutar pela sua liberdade. Claro que como na maior parte de jogos de luta deste tipo há sempre uma história por detrás com uma conspiração qualquer de um sindicato criminoso, mas sinceramente eu nem quero saber, interessa é a porrada! A única história desse tipo que até agora me interessou foi a Saga Orochi, dos primeiros King of Fighters. O gameplay é semelhante a Virtua Fighter 1, com a adição de muitos movimentos novos para cada lutador. A nível de novidades temos o facto de o jogador poder-se desviar dos golpes adversários, bem como atribuir combinações de golpes aos botões X,Y,Z (os botões A B C mantêm-se para ataques básicos).

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Ecrã de selecção das personagens...

Virtua Fighter 2 apresenta também vários modos de jogo, que o expandem para além da versão Arcade. Temos naturalmente a versão Arcade que consiste numa série de lutas pré-determinadas até vencermos a lutadora de bónus Dural. Temos o VS Mode que é o modo de jogo multiplayer para 2 jogadores, Ranking Mode que é uma variante do modo Arcade mas o jogo vai registando estatísticas da performance do jogador. Existe também um modo de jogo bastante original na altura, o Expert Mode que é novamente uma variante do modo arcade, mas bastante mais inteligente. A IA vai-se apercebendo do método de jogo que utilizamos, contrariando-o da melhor forma, obrigando o jogador a mudar constantemente de estratégia. É sem dúvida um bom desafio. Temos também o Team Battle Mode, que consiste num torneio de 2 equipas de 5 jogadores, podendo ser P1xCPU, P1xP2 ou CPUxCPU. Finalmente temos o Watch Mode que como o nome indica, limitamo-nos a observar lutas realizadas entre o CPU. Depois nas opções temos várias coisinhas para alterar, desde a barra de energia, tempo, número de rounds necessários, entre outras coisas mais originais como escolher se queremos ouvir as músicas originais da versão arcade ou as novas da versão Saturn, bem como escolher qual a jogabilidade se a versão 2.0 ou versão 2.1 das Arcades (rebalanceamento dos lutadores, alteração de alguns golpes, etc). Ainda assim, mais lá para a frente após finalizar o modo arcade temos também disponível um novo ecrã de opções secreto que permite, entre outras coisas, regular o tamanho da arena de jogo.

A nível de som… bem, eu já disse aqui que sempre gostei das bandas sonoras dos jogos “arcade” da Sega desta época… Daytona USA, Sega Rally tinham grandes músicas e Virtua Fighter 2 não é excepção. A banda sonora anda sempre pelo rock, com umas incursões por música oriental pelo meio. Good stuff! Os efeitos sonoros também sempre me agradaram, não sei porquê, talvez mesmo pelo sentido de nostalgia.

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Porrada na "casa" de Kage-Maru

Finalizando, na minha opinião Virtua Fighter 2 é pura e simplesmente o melhor jogo de luta 3D da geração 32bit, e é um jogo obrigatório para todos os que têm Saturn. O jogo é muito comum, não é difícil de o comprar a preços bem baratos e em bom estado. Existe também uma boa conversão da Sega para PC (Windows 95) que também não é difícil de a encontrar por aí. O jogo foi também re-imaginado para a PS2 no Japão, parte da colecção Sega Ages e pelo que tenho visto é pior (!!!) do que o original. Saiu também para a Mega Drive, mas devido às limitações de hardware da consola foi convertido num jogo de luta 2D (bastante bonito, por sinal) e contém apenas os 8 lutadores de Virtua Fighter 1.

Virtua Fighter (Sega Saturn)

VF1Ena, 3 posts seguidos? Ando mesmo desocupado… mas nas próximas 2 semanas voltarei a estar ocupado com exames académicos, pelo que infelizmente este ritmo “rápido” de posts será Sol de pouca dura. Virtua Fighter é reconhecido como ser o primeiro jogo de luta (versus) totalmente modelado em 3D. Lançado originalmente para as arcades no ano de 1993, através da placa MODEL1, a primeira de 3 placas arcade de grande sucesso. Desenvolvidas em conjunto com a Sega e a Lockheed Martin, uma empresa especializada em modelação 3D, as 3 diferentes gerações das MODEL foram realmente exlibris da arte. A minha cópia foi adquirida algures neste ano ou no ano passado, sinceramente não me recordo, mas penso que tenha sido no miau.pt. Também não me recordo do preço, apenas que foi barato e encontra-se completo com caixa e manual.

Virtua Fighter Saturn
Jogo completo com caixa, manual multilingue e manual PT

Virtua Fighter nas arcades foi um jogo verdadeiramente revolucionário. Apesar de várias empresas já terem feito alguns jogos com modelos 3D (Estou a recordar-me de Hard Drivin’), a Sega deu um passo em frente à concorrência com jogos como Virtua Racing e Virtua Fighter. A Model 1, apesar de gerar modelos com poucos polígonos e texturas simples, já era um sistema avançado para a sua época. Como já mencionei tanto na análise da Sega Saturn, como no Daytona USA, o lançamento americano (e consequentemente japonês e europeu) da Sega Saturn foi apressado para ganhar mercado para o lançamento da PlayStation 1. Foi uma manobra infeliz por parte da Sega que apanhou toda a gente de surpresa, incluindo as suas próprias equipas de desenvolvimento, que se viram forçadas a lançar para o mercado jogos algo inacabados. Virtua Fighter foi um dos jogos de lançamento da Sega Saturn, tendo sido vítima desta má estratégia de marketing. Mas já lá vamos.

virtua-fighter1
Ambiente agradável para um jogo de luta...

Virtua Fighter foi um jogo que deu uma lufada de ar fresco nos jogos de luta da época, sendo dominados por Street Fighter, Mortal Kombat e uma série de clones. Para além de um plano em 3D, Virtua Fighter introduziu o conceito de “ring-out”, onde uma vitória poderia ser obtida caso o oponente caísse fora do ringue. O tamanho do ringue poderia ser alterado no menu de opções do jogo. Para além desse novo elemento, Virtua Fighter tinha como objectivo introduzir uma nova noção de realismo, com vários estilos de luta sendo reconhecidos através da própria movimentação dos lutadores, e o abandono de poderes especiais muito em voga nos restantes jogos. No entanto Virtua Fighter 1 ainda é um jogo simples, usando apenas 3 botões (bloqueio, soco e pontapé), sendo que o direccional é utilizado para movimentação (esquerda e direita), agachar e saltar (baixo, cima). Ainda assim, apenas com estes botões, existe uma vasta selecção de golpes especiais que podem ser desencadeados para cada lutador, conferindo uma elevada profundidade à série, no que diz respeito ao gameplay. Embora em 1993 tudo isto possa ter sido revolucionário, hoje em dia a jogabilidade do Virtua Fighter original já é algo datada, visto os movimentos ainda serem algo lentos (especialmente os saltos, que parecem ser na lua). Infelizmente ainda não havia um melhor controlo do 3D, de modo a andar livremente em toda a arena.

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Um cenário nocturno...

Graficamente, o Virtua Fighter da Saturn contém menos polígonos que a versão original, e devido à arquitectura da Saturn de renderizar polígonos através de quadriláteros em vez de triângulos, acabou por tornar os modelos mais “quadrados” devido ao facto de terem sido pouco trabalhados. À semelhança de Daytona USA, outra conversão apressada, também aqui surgem muitos problemas de “pop-in” nas bermas da arena, apesar de os cenários serem bem mais pequenos que um circuito de Daytona. Na movimentação dos modelos também existem glitches na união dos membros ao tronco dos lutadores e até o display dos nomes e barra de energia podem sofrer de “flickering”, ou seja aparecem e desaparecem do ecrã. Isto foi obviamente uma grande desilusão para os fãs pois a Playstation começava a receber outros jogos de luta 3D como Tekken e Battle Arena Toshinden e apesar de serem jogos mais simples (e no caso de B.A.T. bem pior), tinham gráficos nitidamente superiores. Este jogo foi também convertido para a 32X que, apesar de ter gráficos piores, é considerada uma conversão melhor simplesmente por estar a correr num hardware bastante inferior e sem os bugs da versão Saturn. Para tentar remediar esta situação foi lançado mais tarde uma nova versão do jogo chamada Virtua Fighter Remix, que colocou os gráficos do Virtua Fighter original quase ao nível do Virtua Fighter 2 (falando na versão Saturn), resolvendo também estes glitches gráficos aqui mencionados. Esta versão apesar de ter sido comercializada na Europa e Japão, foi distribuida gratuitamente no mercado americano para toda a gente que tivesse registado a sua Sega Saturn na Sega of America, ou simplesmente preencher um formulário e enviá-lo para a mesma. Sortudos, estes americanos.

Sonoramente, não consigo ser muito imparcial quando se trata deste tipo de jogos. A Saturn globalmente até pode ter sido um flop, mas é de longe uma das minhas plataformas preferidas. Músicas e efeitos sonoros de algumas séries como Daytona USA, Virtua Fighter e Sega Rally ainda não me sairam da memória ao fim deste tempo todo. Assim sendo não me resta outra alternativa senão dizer que o som em Virtua Fighter é fenomenal. As músicas são na onda do rock, pop/rock, embora haja uma ou outra com umas influências folk pelo meio. São na sua esmagadora maioria músicas instrumentais, embora haja ali uma pequena música com vocais. Os efeitos sonoros são memoráveis. Modos de jogo só existe o modo Arcade e um multiplayer para 2 jogadores. Contudo existem opções para alterar a percentagem da barra de energia do jogador, limite de tempo, alteração dos botões de jogo, etc.

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Ecrã de selecção de lutadores

Falando da história do jogo em si, não há muito a dizer, O jogo menciona a existência de uma arte marcial chinesa bastante avançada que os japoneses chamam de “Hakkyouken”, tendo sido posteriormente adaptada e melhorada pelas tropas de elite do exército japonês. Akira Yuki, um jovem lutador japonês é o último discípulo dessa arte marcial e decide por a sua habilidade à prova participando num campeonato mundial de artes marciais. E começa aí Virtua Fighter. Juntando-se a Akira surgem mais 7 personagens (e uma secreta – Dural) de vários estilos de luta diferentes, desde wrestling, ninjutsu, pancratium, e uma série de outras artes marciais que não conheço de lado nenhum.

Finalizando, Virtua Fighter 1 para a Saturn pode ser um jogo com muitos defeitos, mas tem um valor histórico inegável. Enquanto que existem melhores versões deste mesmo jogo (Virtua Fighter Remix e Virtua Fighter PC para Windows 95), a versão original encontra-se a preços agradáveis por essa internet fora, pelo que não é um jogo que se descarte.

Daytona USA (Sega Saturn)

Daytona USA PAL coverSe na segunda metade dos anos 90 fossemos a uma sala de máquinas Arcade e perguntássemos a qualquer puto que por lá andasse qual era o seu jogo favorito da sala, a probabilidade da resposta ser Daytona USA era elevada. De facto, Daytona USA foi um dos jogos arcade mais bem sucedidos de sempre (senão o com mais sucesso). Lançado originalmente em 1993 para o sistema Model 2 através do já mítico estúdio AM#2 de Yu Suzuki, Daytona USA foi um dos primeiros jogos 3D com texturas lançados no mercado. O que é que tornou este jogo num fenómeno de “desperdício” de moedas? Para além de ser um dos jogos mais bonitos em 1993/1994, a sensação de velocidade era fantástica. Daytona USA (em arcade) corre nuns 60fps lisinhos e constantes. Para quem não sabe, Daytona USA é um jogo de corridas inspirado nas corridas de stock-cars americanos (NASCAR por exemplo), sendo que o circuito de Daytona é um dos mais conhecidos. Este jogo na sua versão arcade conta com 3 circuitos diferentes, com graus de dificuldade crescente. Existem também 2 carros, um com mudanças automáticas, outro com mudanças manuais.

Daytona USA
Cabine dupla de Arcade

Mas este post não é sobre a versão arcade, mas sim a versão Sega Saturn. Ora a minha cópia está impecável e foi comprada por um preço muito simpático, através do miau.pt, no ano passado. E o que se pode dizer desta conversão? Bom, antes disso vamos falar um pouco mais da história da Sega Saturn que eu não falei de tudo no respectivo post deste sistema.

Daytona USA
A minha cópia do jogo + manual multilingue

A Saturn estava inicialmente anunciada para sair no mercado americano no “Saturnday”, dia 2 de Setembro de 1995. Ora a Sony aproveitou essa deixa para anunciar o lançamento da PS1 no dia 9 do mesmo mês. Na E3 de 1995, a Sega anunciou que o “Saturnday” eram tretas e que a consola iria estar disponível imediatamente nalguns distribuidores. Anteciparam completamente por surpresa o lançamento uns 4 meses. Ora se as coisas tivessem sido bem feitas, o delay de 4 meses para o lançamento da PS1 poderia realmente ter dado cartas, mas o anúncio apanhou toda a gente desprevenida, incluindo as produtoras que se viram forçadas a lançar produtos “inacabados” no mercado. Logo aí já foi uma má jogada da Sega para alienar as produtoras do seu sistema, para somar à enorme dificuldade em desenvolver para o sistema, fruto da arquitectura interna complicadíssima da própria consola. A Saturn saiu no mercado americano com 3 jogos: Virtua Fighter, Daytona USA e Panzer Dragoon. 3 jogos dos estúdios da Sega, pois os restantes foram todos apanhados de supresa e foi um verão um pouco complicado para a Saturn que foi vendo poucos jogos a serem lançados até ao Outono. Infelizmente não foram só os estúdios externos que foram apanhados de supresa e se já viram o Virtua Fighter 1 original para a Saturn todo quadrado, dá para ter uma ideia do quão apressada a sua conversão foi. Infelizmente Daytona USA também cai nesta categoria.

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Daytona USA com sistema de danos no veículo, algo que Gran Turismo só implementou no 5 😛

Dos 60fps sólidos na versão arcade, a conversão Saturn apresenta uns 20. Os detalhes dos carros, das pistas, das paisagens, ficaram bem mais pobres, e a “draw distance” (a distância em que o horizonte era desenhado, digamos assim) era bastante curta. Ainda assim, o charme estava lá. A jogabilidade com que a versão arcade era conhecida está aqui também e só por essa razão já valia a compra. Naquele tempo as conversões arcade para as consolas caseiras pouco conteúdo extra tinham, ao contrário das conversões actualmente, onde inventam vários novos modos de jogo. Em Daytona USA temos o modo Arcade e o modo Saturn. O modo Arcade é auto explanatório, tem as mesmas opções do original. As corridas têm um timer decrescente que é actualizado com mais tempo sempre que se passa num checkpoint. Se o timer chegar a zero, game over. O modo Saturn elimina o timer, permite escolher mais 2 carros para além dos originais e permite também correr nos 3 circuitos de forma inversa. A nível de música, acho que quem jogou lembra-se perfeitamente da voz “Daytonaaaaaaa”, mesmo ao fim de todos estes anos.

Os fãs reconheceram que esta conversão ficou aquém das expectativas e à semelhança de Virtua Fighter 1, a Sega decide mais tarde lançar uma versão melhorada deste jogo, de nome Daytona USA: Championship Circuit Edition, onde para além de melhor grafismo, introduziu novas pistas, novos carros, etc. Mas isso são coisas de uma outra análise, assim que comprar a minha cópia. Também houve uma conversão para Dreamcast com suporte a jogo online e um novo port em HD para as arcades, lançado no ano passado sob o nome “Sega Racing Classic”. Infelizmente a sequela real Daytona USA 2 existente nas arcades nunca viu nenhuma conversão para o mercado caseiro.

Para concluir, acho que apesar de tudo, Daytona USA é um clássico, mesmo esta conversão pobre. Para os coleccionadores, no ebay uk arranjam-se cópias bastante baratas desta versão, pelo que não é difícil encontrá-la a bons preços. Para quem não for coleccionador, então sempre recomendaria o Daytona USA: CCE, ou mesmo o remake para Dreamcast. Contudo se virem esta cópia ao preço da chuva aproveitem!