Adventure Island (PC Engine)

Não, apesar do nome, este não é o Adventure Island, nem mesmo o Wonder Boy original que deu origem a essa série da Hudson. Este é sim o Wonder Boy III: The Dragon’s Trap que, tal como muitos outros jogos da série, acabou por ser convertido por outros sistemas, mas com nomes diferentes. E se a série Wonder Boy já não fosse bastante confusa devido aos vários nomes que os mesmos jogos têm dependendo da plataforma e região, chamar-lhe Adventure Island é a cereja no topo do bolo. Ao menos o lançamento norte-americano da Turbografx-16 chama-se Dragon’s Curse. O meu exemplar foi comprado a um particular tendo-me custado cerca de 40€ e este artigo será mais uma rapidinha. Apesar deste Wonder Boy ser um dos meus videojogos preferidos, já falei sobre o mesmo tanto no seu lançamento original da Master System, como no seu fantástico remake para plataformas recentes, como a PS4 ou PC.

Jogo com caixa

Ora a história deste jogo é essencialmente a mesma, mas como a WestOne não possui os direitos do nome Wonder Boy em si, algumas coisas tiveram de ser alteradas. Referências ao Meka Dragon foram removidas, mas a trama é a mesma: ao derrotar o dragão mecânico (último boss do Wonder Boy in Monster Land) o jovem herói vê-se amaldiçoado, transformando-se ele próprio num pequeno dragão. Lá teremos então de explorar o mundo em busca de retomar a nossa humanidade, mas para isso iremos no entanto defrontar outros bosses que nos transformarão noutras criaturas, com habilidades distintas.

Graficamente o jogo mantém o mesmo charme do original, com um pouco mais de detalhe

Tal como no seu antecessor, este é um jogo de plataformas com ligeiras mecânicas de RPG, na medida em que os inimigos largam dinheiro (ou outros itens), dinheiro esse que poderá ser usado em diversas lojas para comprar equipamento, curar, ou mesmo outro tipo de itens. No entanto, este é o primeiro Monster World com elementos mais de metroidvania, na medida em que temos um mundo com zonas todas interligadas entre si e com inúmeros segredos para descobrir, mediante as diferentes habilidades que vamos desbloqueando. O dragão é a forma mais fraca porém é o único que ataca com alguma distância ao cuspir fogo e pode navegar em lava sem sofrer dano. O rato é minúsculo, o alcance da sua espada é curtíssimo porém este pode “colar-se” em certas superfícies e assim subir paredes ou andar pelos tectos. O “peixe” permite-nos ter um melhor controlo ao explorar áreas subaquáticas, o leão é a forma mais forte físicamente e tem o maior alcance com a sua espada enquanto que o falcão nos permite voar. O humano… bom não tem nenhuma destas habilidades!

Podemos gravar o nosso progresso em certos locais

Para além do nome e algumas pequenas mudanças história, que mais há de diferente nesta versão? Bom, o jogo é graficamente um pouco melhor que a versão Master System, ao apresentar mais detalhe em certos backgrounds. As sprites maiores (bosses) estão também melhor detalhadas e agora não os enfrentamos em salas escuras, mas sim com backgrounds algo detalhados. A banda sonora apresenta-nos as músicas familiares da versão original, mas com uma roupagem diferente, pois o chip de som da PC-Engine é bem mais capaz que o da Master System.

É portanto mais uma excelente versão de um dos melhores jogos de plataforma da geração 8-bit. Pois mantém toda a sua jogabilidade intacta. No entanto, aqui na PC-Engine o jogo tem uns visuais ligeiramente superiores e uma banda sonora bem mais trabalhada, pelo que se não fosse pela obscuridade desta versão no nosso mercado, teria sem dúvida um jogo com bem mais notoriedade.

F1 Team Simulation: Project F (PC Engine CD)

Vamos a mais uma rapidinha a um exclusivo japonês da PC Engine CD. Comprei este jogo num pequeno lote algures em Junho deste ano, tendo-me este custado algo em volta dos 10€. Mas foi um jogo que comprei um pouco às cegas, para ver se conseguia um desconto maior no lote. Com um carro de Formula 1 na capa, esperava que era um jogo de corridas normal, mas não é o caso. Este é então um simulador puro, onde apenas gerimos uma equipa de F1.

Jogo com caixa, manual embutido com a capa, spine e registration card.

Depois de uma cutscene com uma música bem hard rock e repleta de guitarradas, lá somos levados ao ecrã título onde podemos escolher entre começar uma partida nova, uma demonstração, ou continuar uma partida previamente gravada. Ao começar uma nova partida, começamos por definir o nosso nome, nome da equipa e nacionalidade. Ao escolher a nacionalidade vemos que diferentes nacionalidades possuem diferentes stats em categorias como management, technical e political. Segue-se nova cutscene, agora repleta de texto em japonês onde assumo que nos estejam a apresentar o nosso papel de gestor da equipa de F1 que iremos representar. Depois temos um menu com imagens e textos em inglês onde nos aparecem as seguintes opções: management, technical, driver, test e save.

Ao menos os menus estão em inglês

No management aparentemente podemos escolher que patrocinadores nos representam, no technical escolhemos o chefe dos mecânicos, a sua equipa e todas as peças relevantes para o nosso carro. Em driver escolhemos quais os nossos pilotos e escusado será dizer que todas estas escolhas custam dinheiro, que teremos de gerir inteligentemente. Test é a opção onde poderemos dar voltas de teste e avaliar a performance dos nossos carros e por fim, ao pressionar em exit leva-nos à primeira corrida, onde começamos por acompanhar a fase de qualificação e eventualmente competir. Durante as voltas de qualificação e práctica apenas vemos os nossos pilotos a percorrerem o circuito, enquanto que durante as corridas em si, lá vamos vendo também todos os outros oponentes. Ocasionalmente o jogo decide mostrar algumas pequenas cutscenes da acção em pista, como os nossos carros a fazerem curvas apertadas ou a fazerem/sofrerem ultrapassagens. Temos também de manter um olho no desgaste das várias peças e o consumo de combustível, pelo que ocasionalmente lá teremos de indicar aos nossos pilotos para irem às boxes. As corridas em si são extremamente demoradas, é o preço a pagar de um simulador.

O jogo não tem qualquer licença da FIA, no entanto os pilotos são quase todos caras conhecidas

Tecnicamente até acho o jogo bem competente. A cutscene de abertura é muito boa e durante as corridas em si vamos ver constantemente pequenas cutscenes, porém bem feitas, que mostram os momentos mais emocionantes da corrida. No final da mesma também temos direito a outras pequenas cutscenes mediante a posição final dos nossos pilotos. A banda sonora é também excelente, uma vez mais a começar pela música hard rock da introdução. Durante o jogo em si vamos poder ouvir músicas mais calmas com um feeling mais jazzy, mas também outras mais rock, particularmente durante as corridas em si. Confesso que sempre ajudam a passar melhor o tempo!

Durante as corridas em si, para além de uma vista aérea do circuito e posições dos pilotos, vamos vendo também algumas cutscenes de acção. E sim, o jogo tem alguns erros de inglês. O circuito do Bragil é um deles.

Portanto este é um jogo que até parece interessante, principalmente para quem gosta da ideia de gerir toda uma equipa de fórmula 1, o que não é o meu caso, infelizmente. A barreira linguísta também pode ser um impedimento, mas o jogo possui imensos menus em inglês, o que é uma excelente ajuda para se ter uma melhor noção das mecânicas de jogo.

Nekketsu Koukou Dodge Ball-Bu: CD Soccer-hen (PC Engine CD)

Este mês planeio trazer cá uns quantos jogos de PC Engine, alguns serão rapidinhas, outros talvez nem tanto. O jogo que decidi cá trazer hoje é um exemplo de como um jogo pode ser tão modificado desde o seu lançamento original até ao ocidente. Pelo menos foi o que aconteceu com a primeira versão deste jogo na Nintendo Famicom, que chegou até ao ocidente como Nintendo World Cup. No Japão esse jogo fazia parte da série Kunio-Kun, onde outros jogos como o beat ‘em up River City Ramson também fazem parte. Mas outras versões foram produzidas, incluindo esta da PC Engine CD que saiu no final de 1991 unicamente no Japão. O meu exemplar foi comprado algures em Junho por cerca de 12€.

Jogo com caixa e manual

Ora, tal como o Nintendo World Cup, este é um jogo de futebol muito peculiar, não fosse o facto de controlarmos uma equipa de rufias, pelo que não há quaisquer faltas a serem assinaladas, muito menos foras de jogo! E sim, sendo este um título em formato CD, podem contar com cutscenes que vão contando uma história, particularmente a de abertura. E apesar de estar completamente em japonês, creio que a história será algo do género: uma rapariga popular da escola secundária do Kunio quer, por algum motivo, que a escola participe num torneio de futebol. Então a miúda faz olhinhos à equipa de dodge-ball, liderada pelo Kunio, para que participe. Claro que eles aceitam! Mas em vez de competirmos com outras equipas de adolescentes, vamos competir com grupos completamente aleatórios como monges, pescadores, motards ou mesmo outros gangues mafiosos! Para além das equipas bizarras que iremos enfrentar, os campos de jogo também podem ser bastante diferentes. Alguns podem ser em terra batida e cheios de calhaus gigantes capazes de lesionar jogadores que lá tropeçam, outros podem ser pistas de gelo onde o controlo dos movimentos é bem mais desafiante.

Rasteiras e caretas por todo o lado! Conduzir a bola pelo campo com sucesso é uma arte

A nível de jogabilidade contem com as mesmas mecânicas do Nintendo World Cup, onde não controlamos toda uma equipa, mas sim apenas um dos jogadores. Estando na posse de bola podemos passar ou rematar, não tendo a posse da bola resta-nos apenas partir para a pancada, embora também possamos dar ordens aos nossos colegas, quando algum deles tem a posse da bola. Antes de cada partida no entanto podemos definir alguns parâmetros, como o comportamento geral da nossa equipa com ou sem bola. Tal como referi acima a pancadaria é livre, embora por vezes possamos ficar com jogadores KO até ao final da parte em questão. E claro, como não poderia deixar de ser, cada equipa tem os seus próprios pontapés especiais, remates super acrobáticos e quase indefensáveis, mas que devem ser usados de forma inteligente pois apenas os podemos usar um número limitado por partida. Mas que é divertido usá-los é!

No intervalo de cada partida temos direito a algumas animações engraçadas dos balneários

A nível gráfico é um jogo simples, com sprites pequenas porém com o charme característico dos jogos Kunio-kun. Particularmente quando andamos à pancada e rasteirar os adversários, vamos ver constantemente caretas e olhos esbugalhados. Mas para além disso, existem outros pequenos pormenores deliciosos. No intervalo, vemos sempre uma pequena cutscene do estado de espírito das equipas, mediante quem estiver a ganhar. São cutscenes variadas por equipa e sempre bem humoradas. Nada de especial a apontar aos efeitos sonoros e as músicas têm qualidade CD Audio e possuem quase sempre uma toada rock and roll clássica. Para além disso, temos também algumas cutscenes mais elaboradas, nomeadamente a de abertura e a de fecho, caso consigamos vencer o torneio.

A cutscene de abertura está bem detalhada e com voice acting inteiramente em japonês

Portanto este Nekketsu Koukou Dodge Ball-Bu: CD Soccer-hen (nome longo demais para o meu gosto) até que é um jogo bastante divertido, embora inicialmente custe um pouco habituarmo-nos à ideia de controlar apenas uma personagem. Mas toda a loucura que existe em cada partida acaba por prevalecer! Existem mais umas quantas versões deste jogo (inclusivamente uma outra para a PC-Engine em tudo idêntica a esta excepto nas cutscenes e música em CD Audio devido a ser um lançamento no formato HuCard), mas de todas as versões esta parece ser a mais interessante!

Hyper Dyne Side Arms Special (PC Engine CD)

Lançado originalmente em Dezembro de 1986 nas arcades no Japão, Side Arms é um shmup horizontal da Capcom algo inspirado por Gradius, se bem que inclui também outras mecânicas de jogo interessantes. Entretanto em 1989 sai, na PC-Engine uma conversão desse jogo, intitulada no Japão de Hyper Dine Side Arms. Também no mesmo ano, mas mais tarde, sai este Hyper Dyne Side Arms Special, agora em formato CD-ROM² e com algum conteúdo adicional que irei detalhar mais à frente. O meu exemplar foi comprado num lote algures em Junho, creio que me custou uns 30€.

Jogo com caixa e manual embutido na capa

Ora neste relançamento em formato CD podemos encontrar o jogo original e um modo de jogo adicional, o Before Christ. Mas vamos começar pela conversão original. Este é então um shmup horizontal onde controlamos um mecha e possui um sistema de controlo algo diferente. O botão direccional serve para nos movermos pelo ecrã, enquanto que os botões faciais servem para disparar, tanto para a esquerda, ou para a direita, permitindo-nos assim movimentar pelo ecrã livremente enquanto conseguimos alternar os nossos disparos para a esquerda ou direita, mediante o botão pressionado. Iremos encontrar também inúmeros itens e power ups, sendo que vários deles nos dão armas adicionais, cujas podem ser seleccionadas ao pressionar o botão de Run, daí uma das semelhanças com o Gradius.

A história é o cliché do costume

Os power ups que vamos encontrando podem ser as tais armas diferentes, upgrades (ou downgrades) à nossa velocidade, upgrades ao poder de fogo, entre outros. Se virmos um power up com o símbolo α, devemos apanhá-lo o mais rapidamente possível, pois esse item vai-nos transformar num mecha maior, com mais poder de fogo e, caso soframos dano perdemos apenas esse upgrade, não uma vida. Um outro detalhe interessante é que podemos escolher que tipo de power ups queremos apanhar (algo usado no Twinbee, por exemplo). Para isso devemos disparar continuamente sobre os mesmos, fazendo-os rodar para o item seguinte. Claro que no meio de todo o caos, apanhar o que nos faz falta é sempre um desafio!

Pausando o jogo podemos alternar entre armas, mediante se as tivermos apanhado anteriormente, claro

O Before Christ é um jogo com mecânicas diferentes. Não podemos alternar de armas livremente, sendo que equipamos automaticamente a última arma que tenhamos apanhado. Os itens por sua vez também já não mudam se levarem com disparos em cima e já não é possível fazer a transformação para o mecha mais poderoso. Se perdermos uma vida recomeçamos a partir do último checkpoint, enquanto que no jogo original se retomava à acção no mesmo local onde morremos e sem (ou com muito reduzidos) frames de invencibilidade, o que por sua vez era também uma situação potencialmente frustrante. Neste modo de jogo temos também a possibilidade de manter o botão de disparo premido para carregar e disparar um raio laser poderoso, à semelhança de R-Type. De resto temos alguns inimigos novos, outros com novos padrões de movimento e power ups novos também.

A shotgun dá um jeitaço, pois para além de ter spread, também absorve projécteis inimigos.

Graficamente é um jogo simples na PC Engine, mas tendo em conta que o original arcade é de 1986, a adaptação até não está nada má. Podem contar com cenários onde voamos à superfície de planetas, cavernas asteróides, ou bases high tech e os níveis são todos contínuos entre si. A banda sonora é de qualidade CD Audio e, aparentemente devido às limitações de memória introduzidas na expansão CD-ROM², este é um dos poucos casos onde um jogo de PC-Engine que sai em formato HuCard e em formato CD, aparentemente perde algum detalhe gráfico na versão CD. Sinceramente já não encontro qual a fonte dessa afirmação, pelo que não a levem muito a sério. A banda sonora é agradável, mas sinceramente prefiro de longe as chiptunes da versão em cartucho!

Portanto este Side Arms é um bom shmup no imenso catálogo deste género na PC-Engine e esta versão em CD tem ainda a vantagem de ter um segundo jogo com mecânicas completamente distintas. Só é mesmo pena pela banda sonora da versão cartucho ser superior, bem como a falta do suporte a multiplayer que existiu no original arcade.

J-League Tremendous Soccer ’94 (PC-Engine CD)

Voltando às rapidinhas, que o tempo tem estado tão quente nos últimos dias que nem vontade de ligar uma calculadora tenho. O jogo que cá trago hoje é o primeiro jogo de futebol que arranjei para a PC-Engine, comprei-o num lote de vários jogos PCE algures em Junho passado e este em particular terá-me custado algo em torno dos 12€.

Jogo com caixa e manual embutido na capa

Tal como o nome indica, este é um jogo baseado na primeira liga nipónica pelo que, tendo a própria licença da J-League, assumo que todas as equipas que aqui estão representadas sejam reais. O jogo oferece-nos vários modos de jogo, desde partidas amigáveis, campeonatos ou taças bem como a tradicional opção de practicarmos apenas os pontapés de penálti. No que diz respeito aos controlos, estes deveriam ser simples, com um botão para passar e outro para rematar caso estivermos na posse de bola e, caso contrário, os botões faciais servem para tentar roubar a bola ao adversário.

Presumo que as equipas sejam as oficiais da liga nipónica da época, mas não faço ideia quanto aos jogadores. Ao menos os menus vão sendo coloridos e sempre com as mascotes de cada clube em plano de fundo

Até aqui tudo bem, mas o primeiro problema com que me deparei é, quando não estamos com a posse de bola, não sabemos qual jogador controlamos pois todos os jogadores da nossa equipa que estejam visíveis no ecrã têm a indicação de P1 acima das suas cabeças. E pior, se carregarmos no d-pad para uma direcção, todos os nossos jogadores se movem nessa direcção, o que sinceramente é uma confusão. E mesmo quando estamos com posse de bola, manter a posse ou fazer um passe com sucesso é também uma tarefa hercúlea. Certamente devo estar a fazer algo de errado, mas com o manual inteiramente em japonês também não ajuda em nada. De resto, temos também várias opções para alternar de tácticas ou fazer substituições antes e durante a partida.

Pena que poucas foram as vezes onde eu tenha conseguido levar a bola até a área adversária, quanto muito marcar!

Já no que diz respeito aos audiovisuais, bom sinceramente o jogo nesse campo até é bastante competente. As músicas gravadas em formato CD Audio são agradáveis e podemos ouvi-las tanto nos menus, como durante as próprias partidas de futebol. Nos créditos iniciais podemos ver que um tal de Seigo “M” Takei gravou vozes como convidado especial. Não faço ideia quem seja, presumo que seja algum comentador famoso da época, mas é engraçado que as vozes deles são bastante enérgicas e vão alternando entre o japonês e o inglês “LET’S GOOOOOO!!“. A nível gráfico, os menus também são bastante coloridos, e tipicamente são acompanhados de algumas figuras anime, bem como os logótipos e mascotes de cada clube nipónico antes de cada partida. As partidas em si são dinâmicas, com uma acção bastante fluída. A câmara é sempre vista de cima com scrolling vertical e temos também, no canto superior direito, um mapa com a posição de todos os jogadores em campo. Nada de especial a apontar aos jogadores propriamente ditos, mas acho piada ao visual mais cartoon do árbitro em campo, com a sua barriguita e monocelha.

Portanto estamos aqui perante um jogo de futebol que, apesar dos seus gráficos, música e som no geral agradáveis, não me consegui de todo habituar à sua jogabilidade. O facto de o manual estar todo em japonês não ajuda, até porque de todos os jogos desportivos que acabaram por ser lançados no ocidente para a Turbografx-16 / Turbo CD, nenhum deles é de futebol.