The Dynastic Hero (PC Engine CD)

Voltamos a mais uma rapidinha, desta vez para mais uma conversão de um jogo Wonder Boy para uma plataforma que não da Sega. Como já referi várias vezes por aqui, os direitos da série Wonder Boy estavam divididos entre a Sega e a Westone. A primeira detinha os direitos do nome da série e suas personagens, enquanto que os direitos do jogo em si ficaram com a equipa que os criou: a Escape/Westone. Todos os jogos desta série apenas sairam com o nome Wonder Boy em sistemas da Sega ou conversões devidamente licenciadas pela gigante azul. Já quando era a própria Westone a licenciar estes jogos para outros sistemas, os mesmos tinham de mudar o nome e suas personagens principais. Foi assim que nasceu a série Adventure Island e, no caso da PC Engine muitos destes jogos foram aqui relançados com nomes completamente distintos, como Bikkuriman World, Adventure Island (Dragon’s Curse) ou… Wonder Boy III. Pois, esse foge a essa regra. O meu exemplar foi comprado em Julho deste ano num lote de vários jogos de PC Engine que importei do Japão.

Jogo com caixa e manual embutido com a capa. Infelizmente tem sunfade na capa.

E este The Dynastic Hero é então uma conversão do Wonder Boy in Monster World, o primeiro Monster World a ter um lançamento na Mega Drive (e uma versão mais modesta para a Master System pouco tempo depois). É uma conversão bastante sólida de um jogo também ele bastante competente, um metroidvania algo simples, onde teremos de explorar todo um mundo fantasioso, repleto de segredos para descobrir e com ligeiras mecânicas de RPG, pois poderemos amealhar dinheiro ao matar inimigos, que por sua vez pode ser utilizado para comprar melhores armas/armaduras ou outros itens. Enquanto que no Dragon’s Trap a principal mecânica de jogo eram as transformações que poderíamos fazer, cada qual com diferentes habilidades, aqui a novidade está nas pequenas criaturas que ocasionalmente nos podem ajudar a atravessar certas secções do jogo. A única transformação que podemos fazer é a de nos tornar-nos minúsculos, algo que será necessário também para descobrir alguns itens adicionais escondidos.

Uma das novidades desta versão é uma bonita cut-scene de introdução, como seria de esperar de um jogo em CD

Esta versão PC Engine CD tem a vantagem de ter uma banda sonora inteiramente em CD audio, bem como uma cut-scene inicial animada. A banda sonora é bastante eclética, com diferentes estilos de música a soarem consoante a área onde estamos. E se por um lado gostei das músicas utilizadas nalgumas zonas, noutras já nem tanto. As sprites das personagens principais e dos bosses foram inteiramente alteradas, com as personagens principais a terem toda uma temática de insectos por algum motivo. Os bosses possuem sprites grandes e bem detalhadas e o jogo como um todo é muito bem detalhado e colorido a nível gráfico, faltando no entanto alguns efeitos de parallax scrolling.

Apesar das personagens e história diferentes, não deixa de ser o Wonder Boy que bem conhecemos

Portanto estamos aqui perante uma óptima conversão de um óptimo Wonder Boy, que embora não seja tão bom (na minha opinião) quanto o Dragon’s Trap, não deixa de ser um pequeno metroidvania bem competente. A nova história e roupagem das personagens não é propriamente a mais interessante, mas esta versão PC Engine / Turbo Dua não deixa de ser bastante boa quando comparada ao lançamento original da Mega Drive.

CD Denjin (PC Engine CD)

O PC Denjin / Air Zonk teve um sucesso considerável, pois não só foi um shmup bastante competente tecnicamente para o hardware em questão, mas também por apresentar algumas mecânicas de jogo bastante originais e o reimaginar um Bonk futurista e cheio de atitude, o que se adequava perfeitamente aos anos 90. Claro que no ocidente a Turbografx estava bem longe dos seus competidores, mas isso não impediu a Hudson de continuar a apostar nesta personagem. Em 1993 sai então tanto o PC Genjin / Bonk 3 (que planeio também trazer cá em breve) e este CD Denjin, também conhecido como Super Air Zonk no ocidente que traz uma vez mais o cyborg estiloso à ribalta. Mas infelizmente o resultado não foi tão bom quanto o do seu antecessor. O meu exemplar foi comprado num lote de vários jogos de PC-Engine a um particular algures em Dezembro de 2022, sendo que todos os jogos desse lote eram algo incomuns/raros/apetecíveis e ficaram a 60€ cada.

Jogo com caixa e manual embutido com a capa

Uma das coisas que mais impressionaram no Air Zonk original era o facto de, antes de cada nível, poderíamos escolher um sidekick que nos acompanhasse no nível em questão. Este surgiria como power-up algures a meio do nível, juntando-se a nós como um satélite e, depois de um segundo power up, fundia-se com o próprio Zonk, herdando assim o seu poder de fogo e uma nova arma especial. A quantidade de sidekicks era enorme (o dobro dos níveis) e estes eram bastante variados e bizarros! Aqui o Zonk pode na mesma transformar-se mas as coisas são bem mais lineares, o que é uma pena. Basicamente em cada nível vamos encontrar uma pequena criatura/nave/qualquer coisa a ser atacada por um inimigo. Se o salvarmos desbloqueamos esse sidekick que se funde imediatamente com o Zonk, onde herdamos também uma arma nova (mas mantemos o mesmo special). Podemos no entanto, a qualquer momento e recorrendo ao botão II, alternar a maneira que queremos que o sidekick se comporte: fundido connosco, como satélite, ou simplesmente deixá-lo a vaguear pelo ecrã e causar dano aos inimigos. Portanto perdemos a hipótese de escolher o companheiro que voa connosco antes de cada nível, por outro lado temos mais controlo sobre o seu funcionamento quando o desbloqueamos. E mais, mesmo que percamos uma vida, o sidekick não se vai embora!

Algumas das transformações são bizarras como é habitual, tal como é o exemplo do chef de sushi

De resto esperem por imensos power ups adicionais também. As caras sorridentes são as mais comuns e a cada 100 que apanhemos ganhamos uma vida extra. Tal como nos Bonks, temos também nacos de carne para comer, que servem para melhorar o nosso poder de fogo (bem como permitir sofrer mais um ponto de dano antes de perder uma vida) e o item do biberão que nos transforma num mini-Zonk está também de volta (e desta vez mantemos a arma que tínhamos!). Os primeiros 4 níveis podem ser jogados da forma que bem entendermos com o jogo a ter 7 níveis ao todo. Ao derrotar os bosses dos níveis 5 e 6 desbloqueamos também novos níveis de poder de fogo, uma vez mais com o Zonk a transformar-se também.

O power up do mini Zonk é bastante útil pois mantemos o nosso poder de fogo mas o tamanho reduzido ajuda-nos a desviar do fogo inimigo

Já no que diz respeito aos audiovisuais, vamos começar pela banda sonora. Sendo este um lançamento em CD seria de esperar por música em formato CD-Audio e o subtítulo do jogo Rockabilly Tengoku (Rockabilly Paradise na versão norte-americana) deixa antever qual o tema da banda sonora. Pois bem, temos mesmo muitas músicas mais rock gravadas com instrumentos reais e que são bastante agradáveis e orelhudas. Ainda assim confesso que preferi os temas chiptune do Air Zonk. Já no que diz respeito aos gráficos, bom este é um jogo uma vez mais bem colorido e detalhado, principalmente no design dos inimigos e das várias transformações do Zonk, onde em ambos os casos o jogo mantém aquele traço cartoon bem humorado que bem caracterizou a série. No entanto, o Air Zonk original é também um enorme feito técnico para a TG-16/PCE devido às múltiplas camadas de parallax scrolling que tem nos seus níveis, dando-lhes um convincente efeito de profundidade. E isso é de louvar pois o hardware da consola não suporta nativamente tal efeito. Infelizmente nesta sequela, tirando a excepção de alguns segmentos do nível 6, não existem quaisquer efeitos desses, o que é uma pena. Ainda assim, com todo o detalhe gráfico que temos na mesma, acaba por passar despercebido.

Apesar de não existir qualquer parallax scrolling nesta sequela, os níveis são bastante coloridos e bem detalhados, assim como os inimigos que são a bizarrice do costume

Portanto este CD Denjin é mais um óptimo shmup na extensa biblioteca da PC Engine / TG-16, embora considere o seu antecessor melhor nalguns aspectos, nomeadamente a maior variedade de sidekicks que nos acompanham e a liberdade que tínhamos em os escolher antes de cada nível. Por outro lado, este jogo compensa com a maior liberdade que temos em controlar o sidekick assim que o encontramos. E também por estar um ou outro furo abaixo no departamento audiovisual do seu antecessor, o que é difícil de desculpar visto este ser um lançamento em CD que utiliza a expansão de memória do sistema Super CD-ROM². Mas lá está, não deixa de ser um jogo extremamente divertido e até consideravelmente mais fácil!

Wonder Boy III: Monster Lair (PC Engine CD)

O artigo de hoje é uma rapidinha a mais um jogo da série Wonder Boy, cuja versão Mega Drive eu já cá trouxe no passado, pelo que recomendo uma breve passagem por esse artigo para uma leitura mais detalhada. O meu exemplar foi comprado na vinted algures no passado mês de Junho por 25€.

Jogo com caixa e manual embutido com a capa

A série Wonder Boy é das mais confusas de documentar e catalogar devido aos diferentes nomes que os seus videojogos têm dependendo da região ou plataforma lançada, para além de que muitos dos Wonder Boy quando saem numa consola que não a da Sega costumam ter um nome inteiramente diferente, como é o caso de Adventure Island, Bikkuriman World, Saiyuuki World ou o Adventure Island da PCE que para complicar ainda mais as coisas não é o Adventure Island original de NES mas sim uma conversão do Wonder Boy III The Dragon’s Trap. O facto de haverem (pelo menos no ocidente) dois Wonder Boy III também não ajuda. E eu referi que os jogos Wonder Boy que saem com esse nome tinham sempre o aval da Sega pois era a mesma que detinha os direitos do nome e personagens em si. Bom, esta é mais uma anomalia difícil de explicar em toda a série Wonder Boy porque este lançamento é a excepção à regra. A versão japonesa chama-se mesmo Wonder Boy III Monster Lair, mas não existe qualquer referência à Sega nos direitos. Como é que isso aconteceu não faço ideia.

Cada nível está dividido em duas fases onde a primeira é um jogo de plataformas como no Wonder Boy original, mas com mais disparos

Bom, confusões à parte e tal como escrevi no artigo da versão Mega Drive este Monster Lair surgiu inicialmente como um jogo arcade e que mistura duas jogabilidades distintas. Cada nível está então dividido em duas fases onde na primeira as mecânicas de jogo têm várias semelhanças com o Wonder Boy original, nomeadamente ser um jogo mais de plataformas e a barra de vida da personagem ser também em simultâneo um indicador do tempo disponível para terminar o nível, com a mesma a ir diminuindo sempre com o tempo, até que possamos apanhar alguns itens como fruta e outras comidas que a restabeleçam. Mas também tem um pouco de shmup pois a personagem ataca atirando projécteis da sua espada e, tal como nos shmups, poderemos também apanhar upgrades para as armas, embora estes durem apenas alguns segundos. A segunda fase do nível já é um shmup completo com o Wonder Boy a voar nas costas de um dragão, a barra de vida é estática, a menos que sofremos algum dano, mas os power ups de armas mantém-se também temporários. No fim de cada nível temos também um confronto contra um boss.

Enquanto que a segunda parte do nível já é um shmup a sério e culmina sempre no confronto contra um boss

A nível audiovisual esperem por um jogo bem colorido (mais colorido que a versão Mega Drive), embora lhe faltem os efeitos de parallax scrolling presentes nas outras versões. Para além disso é uma conversão integral do original arcade, com todos os níveis aqui presentes, enquanto a versão Mega Drive tem em falta dois níveis completos. Para além disso, sendo este um jogo com suporte em CD, a banda sonora foi toda regravada agora com qualidade CD Audio, sendo que teremos também alguns pequenos ecrãs de loading ocasionalmente. No entanto peca também por se tornar um jogo bastante repetitivo ao fim de algum tempo, o que sinceramente também é um sentimento que partilho com o próprio Wonder Boy original.

F1 Circus Special (PC Engine CD)

Continuando pelas rapidinhas na PC Engine vamos ficar agora com o terceiro jogo da série F1 Circus nos sistemas da NEC (e não foi o único lançado nesse ano de 1992!). Sendo o primeiro jogo desta série a sair em formato CD, seriam esperadas algumas mudanças, pelo menos nos audiovisuais, mas na verdade também foram introduzidas algumas novidades na jogabilidade em si, mas já lá vamos. O meu exemplar foi comprado em lote a um particular algures em Outubro deste ano, tendo-me custado cerca de 5€.

Jogo com caixa e manual embutido

Após uma introdução narrada em japonês e com fotos digitalizadas que me parece contar uma breve história da equipa Lotus na competição, lá somos largados no ecrã título, onde para além do copyright da Nichibutsu, empresa que criou o jogo, vemos outro para a Lotus, o que indica que este foi um jogo lançado com o seu licenciamento. E aqui dispomos de várias opções também: o World Championship que, como o seu nome indica, é o modo temporada e tal como no F1 Circus 91 poderemos competir ao longo de 8 temporadas. O modo test drive permite-nos practicar em qualquer circuito do jogo enquanto o time attack (novidade neste jogo) é um modo de jogo multiplayer de dois a cinco jogadores e que sinceramente não experimentei. Sendo este um jogo com suporte CD, a Nichibutsu achou por bem incluir também um dicionário (que me parece integralmente em japonês) que creio que explica vários dos termos utilizados ao longo do jogo.

Sendo este um jogo em CD temos direito a uma introdução catita e se não estou em erro estes foram mesmo pilotos da Lotus no início dos anos 90

Tanto no Test Drive como no World Championship poderemos antes de cada corrida customizar vários dos parâmetros do carro, incluindo o tipo de direcção, que a meu ver influencia bastante a jogabilidade, pois no modo mais sensível, para mim torna-se quase impossível controlar o carro. Isto porque, tal como os outros F1 Circus que o antecederam, este é um jogo de corridas com uma perspectiva vista de cima, e velocidade frenética. Mesmo que o jogo até nos avise antes de uma curva, é difícil antecipar qual a sua curvatura, pelo que nos obrigará mesmo a practicar cada circuito de forma mais séria antes de cada corrida, pois os acidentes causam danos que nos poderão levar a retirar da partida. De resto, caso estejamos a competir numa temporada, a nossa performance é notada pelas equipas rivais, sendo que poderemos vir a receber convites para trocar de equipa, algo que também aconteceu no F1 Circus 91 e esqueci-me de mencionar.

Visualmente não muda muito dos seus antecessores, embora se notem alguns truques novos, como túneis.

No que diz respeito aos audiovisuais o jogo mantém a mesma base dos seus predecessores, isto é uma perspectiva vista de cima, mas com mais um ou outro detalhe gráfico aqui e ali, como diferentes animações das boxes consoante a manutenção feita. Durante as corridas, no canto inferior esquerdo vemos um pequeno gráfico que nos mostra qual a mudança, rotações e danos no carro, tal como no seu antecessor. Ainda não temos a indicação da velocidade, mas ao menos durante as corridas em si agora temos a informação das 6 primeiras posições, o que já não é mau! De resto, sendo este um jogo no formato CD, esperem por algumas coisas novas, como várias fotografias digitalizadas, o som dos carros já é bem mais próximo do som real de um motor e claro, a banda sonora é toda em CD audio. Esta é bastante eclética, com músicas pop/rock cheias de sintetizadores, outras jazz ou mesmo rock.

O modo carreira até parece ter alguma história por detrás, com os managers a falarem connosco, bem como as propostas de equipas concorrentes. Mas estando tudo em japonês não ajuda.

Portanto, este F1 Circus Special parece-me um bom follow up do seu antecessor, introduzindo alguns novos modos de jogo. Ainda assim é um jogo bastante exigente principalmente pela velocidade e perspectiva utilizada. Mas por incrível que pareça não foi o único jogo desta série a sair na PC Engine em 1992, como veremos em breve.

Bakushou Yoshimoto Shinkigeki (PC Engine CD)

Vamos voltar à PC Engine CD para um interessante jogo de plataformas. Lançado em 1994 pela Hudson e com a tecnologia Super CD-Rom², esta parece ser uma adaptação para videojogo de um qualquer programa televisivo de comédia nipónico. Apesar de ter muitos diálogos em japonês, creio que o jogo acaba por ser bem jogável mesmo com essa barreira linguística. O meu exemplar foi comprado em bundle a um coleccionador francês algures em Julho passado. Creio que me terá custado algo em volta dos 12€.

Jogo com caixa e manual embutido com a capa

O jogo começa com uma cutscene do protagonista a levar uma autêntica sova (se bem que de uma forma algo cómica) de muitas outras personagens. Uma vez terminada a pancadaria, presumo que a vingança vem a seguir e assim começa este jogo de plataformas.

As mecânicas são super simples, com o d-pad para mover a personagem e um dos botões faciais para saltar, sendo que para atacar os inimigos temos de lhes saltar em cima, Mario style. Os níveis são super simples, se bem que ocasionalmente paramos para alguns mini-jogos que podem contar alguma piada. Por exemplo, logo no primeiro nível chegamos a uma ponte onde estão 4 mulheres de costas, de rabo empinado. Uma é bonita, duas são feias e outra é na verdade um homem. O desafio será então o de escolher a mulher certa e caso escolhamos a bonita somos recompensados com uma vida. Intercalados entre os níveis estão também outros mini-jogos. O primeiro é uma sequência de quick time events onde temos de dançar com outra mulher, enquanto que o segundo já é uma batalha de pedra-papel-tesoura onde o perdedor leva com uma pizza escaldante na cara, por exemplo.

Sendo este um jogo baseado num programa televisivo de comédia, esperem por uns quantos momentos bem humorados

Há também uma boa variedade de cenários. Os primeiros níveis decorrem num ambiente urbano e moderno, enquanto que o mundo seguinte já nos leva ao Japão feudal. O terceiro conjunto de níveis já nos leva ao Oeste Selvagem dos cowboys, enquanto que o quarto já é um mundo gelado com o protagonista a usar roupa de esquimó e um pingo de ranho no nariz. O quinto conjunto de níveis é passado numa selva com a temática dos exploradores enquanto que o sexto e último levam-nos de volta aos cenários mais urbanos e modernos. Em toda esta variedade de cenários vamos tendo várias situações cómicas e variadíssimos mini-jogos para completar entre níveis também. A barreira linguística pode ser um problema nalguns segmentos, mas felizmente há um guia no GameFAQs que nos ajuda a entender esses segmentos.

Intercalados pelos níveis vamos tendo uns quantos mini jogos, como este de pedra-papel tesoura com batalhas de comida à mistura

Graficamente é um jogo extremamente bem colorido e detalhado. Os cenários são bastante diversificados como referi acima e em cada um a sprite do protagonista também se altera ligeiramente para melhor condizer com o nível em questão. Os mini-jogos também possuem um bom nível de detalhe e o jogo tem um ambiente bem humorado que, em conjunto com o bom detalhe gráfico, acaba por resultar muito bem. No que diz respeito ao som, para além de diálogos escritos na forma de balões de banda desenhada, temos também muito voice acting e que, apesar de inteiramente em japonês, parece-me bem competente. Fico com pena da barreira linguística não me permitir entender na totalidade o que está a acontecer! De resto, as músicas são todas em formato CD audio e bastante variadas consoante o cenário em questão. São músicas agradáveis no geral, embora não sejam propriamente as músicas mais memoráveis de sempre.

O jogo tem também uma boa variedade de cenários, para além de graficamente ser um jogo muito bem detalhado e colorido

Portanto estamos aqui perante um jogo de plataformas simples, porém bem interessante e bem humorado. Os seus mini jogos nem sempre são fáceis de entender tendo em conta a barreira linguística, mas felizmente encontramos informação suficiente na internet para ultrapassar esses desafios. Espero no entanto que em certo dia alguém decida traduzir o jogo para lhe dar nova oportunidade! Apesar de ter passado uns bons momentos, ainda houve muita coisa que me passou ao lado.