Continuando pelas rapidinhas no PC, vamos ficar com mais um título da série Call of Duty, desta vez com o futurista Advanced Warfare. E porquê um artigo curto? Bom, tal como a maioria dos Call of Duty que joguei, apenas me dediquei à sua campanha, embora o jogo possua uma componente muito forte no multiplayer. E já não me lembro bem quando e onde comprei este meu exemplar. Tenho a ideia de ter sido numa worten e não me terá custado mais de 15€.

Ora a campanha deste jogo decorre no futuro, entre os anos 2054 e 2061, onde controlamos o soldado Jack Mitchel (protagonizado pelo actor Troy Baker), outrora membro dos Marines e após uma missão algo falhada na Coreia, acaba por se alistar na Atlas, um grupo militar privado e liderado por Jonathan Irons (protagonizado por Kevin Spacey). Inicialmente o principal antagonista é o líder da KVA, um grupo terrorista que tem estado a semear o caos um pouco por todo o planeta. E à medida que a história vai avançando, a Atlas vai-se tornando cada vez mais poderosa, os conflitos vão escalando e já se está mesmo a ver onde as coisas vão parar!

A nível de jogabilidade, esperem por um modo campanha curto, mas com a intensidade do costume. As missões vão alternando entre missões mais furtivas, com várias secções onde teremos mesmo de nos esforçar por passar despercebidos, mas também outras missões de guerra mais aberta. Tudo isto com uma forte componente tecnológica, não fosse o jogo decorrer no futuro. Para além de uma grande panóplia de diferentes armas que poderemos usar, em todas as missões teremos também o auxílio de um exo-esqueleto que nos confere também algumas habilidades adicionais, como a força sobre-humana, correr bem rápido ou saltar bastante alto. Mais tarde teremos também a possibilidade de nos tornarmos temporariamente invisíveis, o que será necessário nalgumas das missões furtivas. Há portanto um grande “piscar de olhos” aos Crysis nesse aspecto, mas as semelhanças ficam-se por aí, pois as missões aqui são bem mais lineares e contidas. Se bem que mesmo assim surpreendeu-me pela positiva, ao termos vários caminhos alternativos por onde podemos optar por seguir e melhor flanquear as forças adversárias! Um outro detalhe interessante é que, entre cada missão, vamos poder melhorar o nosso exo-esqueleto, à medida que vamos cumprindo certos pré requisitos, como alcançar um certo número de kills, outro de kills por granadas, outro por headshots e um outro para os documentos que poderemos encontrar espalhados pelos níveis.

De resto, para além do modo campanha que mais uma vez afirmo, é curto, mas extremamente competente e eficaz, o “grosso” deste Call of Duty estaria uma vez mais na sua musculada vertente multiplayer competitiva, que eu sinceramente não experimentei sequer. O que também é da praxe é o modo zombies e um outro co-op mais genérico. Este último é aqui intitulado Exo Survival, enquanto o modo zombies é chamado de Exo Zombies, mas uma vez mais, nem sequer os experimentei, pelo que não vale a pena estar-me a alongar nesse aspecto.

Do ponto de vista técnico este é realmente um jogo excelente. Aparentemente foi desenvolvido com base num motor gráfico de última geração (para a altura) e isso é bem evidente no poderio gráfico. Teremos então cenários, personagens e efeitos visuais muito bem detalhados e a própria variedade de cenários foi muito benvinda. Para terem uma ideia até uma zona mais histórica da Grécia poderemos visitar! Tive um ligeiro calafrio quando há uma breve menção da minha cidade do Porto numa cutscene, seria interessante vê-la representada num videojogo deste calibre, mas por outro lado também não queria ver a Cidade Invicta em ruínas… De resto a nivel de som e voice acting nada a apontar, continua excelente. Foi interessante ver o papel do Kevin Spacey, embora aqueles plot twists tenham sido bastante previsíveis. A série Call of Duty continuou no futuro nas iterações seguintes, com o Black Ops III de 2015 a ser o próximo título que irei jogar, mas desta vez na PS4.
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