Continuando pelas rapidinhas, mas desta vez na Master System, o jogo que vos trago agora é algo curioso, pois nunca o vi à venda por cá em Portugal, mas até que é bastante comum noutros países como o Reino Unido. Ainda assim é um jogo fraquinho, já na altura da sua comercialização deve ter sido um jogo algo barato, pelo que não entendo como nunca o vi por cá. O meu exemplar foi comprado juntamente com mais 5 jogos a um particular no facebook algures no mês passado, tendo-me ficado a pouco mais de 6€ cada.
Como não tenho o manual deste jogo, e aparentemente é pena pois dizem que até está bem feito, temos de esperar alguns segundos no ecrã título para que apareça uma parede de texto, cheia de erros de inglês, a contar-nos o que se passa. Basicamente, algures numa grande metrópole, existe um poderoso gang que tomou conta de parte da cidade, governando-a com terror. Essa zona tornou-se tão violenta que nem a polícia lá vai, sendo apelidada de Dark Zone. O nosso protagonista é um jovem polícia que decide então ir lá fazer justiça com as suas próprias mãos, enfrentando todos os bandidos de forma a vingar-se da morte do seu colega que tinha lá ido primeiro meter o bedelho.
Começamos então nas ruas da Dark Zone, onde depressa vemos que este jogo possui algumas mecânicas de beat ‘em up, embora seja completamente 2D. Com um botão para saltar, outro para atacar, vamos poder desferir socos e pontapés mediante se usamos o d-pad ou o botão de salto em simultâneo. Ao longo do jogo poderemos encontrar diversos power ups, desde diferentes armas como revólveres ou espingardas que possuem munição limitada. Outros power ups consistem em medkits que nos regeneram a vida, vidas extra, ou outros que nos dão poderes temporários, como força extra, ou mais velocidade (e invencibilidade também), mas apenas por breves segundos. No final de cada nível teremos sempre um boss para confrontar, onde tipicamente já não temos armas de fogo para usar, pelo que os combates ficam mais intensos.
Agora, a performance do jogo deixa muito a desejar. As animações dos inimigos são muito más e por vezes parece que estamos a ver um filme em stop motion, com as sprites a deslocarem-se pelo ecrã aos “bocadinhos” de cada vez. Os cenários também não são nada de especial, começando pelas ruas lá do sítio e o resto do jogo já é todo passado dentro de edifícios, que por sua vez não são lá muito bem detalhados. As músicas, para não variar, também não são nada de especial.
Portanto este Running Battle é um jogo medíocre na biblioteca da Master System. Os diálogos estão repletos de erros ortográficos, a performance do jogo é francamente má e mesmo no que diz respeito aos audiovisuais também não estamos a perder grande coisa.