Dragon Ball Z: Legendary Super Warriors (Nintendo Gameboy Color)

Voltando às rapidinhas, o jogo que cá vos trago hoje é um dos muitos videojogos da saga Dragon Ball que foram sendo lançados ao longo dos anos, se bem que curiosamente seja o único jogo lançado para a Gameboy Color, saindo já numa altura em que a GBA já andava por aí e adivinhem, com jogos de DBZ também. Este Legendary Super Warriors foi comprado há uns meses atrás a um particular, custou-me 5€.

Apenas cartucho

O jogo atravessa todo o arco de histórias do Dragon Ball Z, desde a visita de Raditz ao planeta Terra, até ao combate contra os Buus. Na verdade, este é um jogo baseado em cartas onde ocasionalmente poderemos explorar alguns pequenos mapas e interagir com outras personagens, precisamente com o objectivo de arranjar mais cartas para o nosso baralho. Mas vamos lá ver como se desenrolam as batalhas em si. Estas são travadas por turnos, onde teremos sequencialmente turnos de ataque e defesa. Ao nosso dispor, teremos um deck de 20 cartas que teremos de vir a construir e melhorar ao longo do jogo. Nessas 20 cartas poderemos ter cartas de suporte que podem ser usadas em qualquer fase do jogo, cartas de ataque e defesa. Há aqui uma estratégia em volta dos CCs, ou seja, os pontos de Card Cost que temos de ter para activar algumas cartas, enquanto outras cartas de suporte também nos dão CCs para usar. Temos cartas de ataque onde temos de cumprir alguns pequenos quick time events para o ataque ser bem sucedido, a nossa posição na área de combate influencia os nossos valores de ataque e defesa, entre vários outros detalhes que vamos aprendendo ao longo do jogo.

O sistema de combate do jogo é surpreendentemente mais complexo do que estava à espera

Para além disso, à medida que vamos progredindo no jogo as personagens que usamos para os combates vão ganhando pontos de experiência e subir de nível, melhorando permanentemente alguns dos seus stats. Para além do modo história, onde poderemos vire a desbloquear uma grande número de personagens jogáveis, temos também o Battle Mode onde podemos entrar numa espécie de survival mode, de forma a procurar encontrar cartas raras e evoluir as nossas personagens. O mutliplayer também nos permite jogar contra amigos ou mesmo trocar cartas uns com os outros.

Estas partes de exploração deveriam ser mais completas.

No que diz respeito aos audiovisuais, este até que é um jogo bem competente para uma Gameboy Color. Por um lado as sprites são pequenas, mas por outro lado temos várias animações que podemos ver com mais detalhe dos golpes que podemos desferir, e há um grande número de personagens que podemos vir a desbloquear, vilões inclusive! No entanto aquelas partes de exploração poderiam e deveriam ter sido mais preenchidas, o que é pena. De resto até que é um bom jogo da série, mas se estão à procura de um jogo puramente de luta, não o vão encontrar aqui.

Sobre cyberquake

Nascido e criado na Maia, Porto, tenho um enorme gosto pela Sega e Nintendo old-school, tendo marcado fortemente o meu percurso pelos videojogos desde o início dos anos 90. Fã de música, desde Miles Davis, até Napalm Death, embora a vertente rock/metal seja bem mais acentuada.
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