Mais um mês cheio de coisas interessantes, embora nada de absolutamente transcendente. Infelizmente (ou felizmente) o trabalho tem sido muito pelo que não tive muito tempo para testar muitas das compras que fiz, pelo que vão haver alguns jogos que pouco falarei.
Infelizmente também, o melhor que comprei ficou-se pelo Porto, não houve mesmo tempo de gravar um pequeno vídeo em casa dos meus pais, pelo que ficarão para o próximo mês.
Mês: Dezembro 2014
Key of Heaven (Sony Playstation Portable)
Voltando à portátil da Sony, o jogo que aqui trago hoje é um Action RPG que me parecia bastante interessante e por isso arrisquei a sua compra, mesmo sem o conhecer. Infelizmente acabou por me desiludir, embora não seja um mau jogo de todo. Mas já lá vamos. Este Key of Heaven foi comprado na Cash Converters de Alfragide há cerca de 2 meses, creio que me custou algo como uns 4€.

Ora este jogo decorre num mundo fictício, mas no entanto com fortes ligações às tradições e lendas asiáticas, mais precisamente as chinesas, a começar pelo óbvio paralelismo nos nomes das personagens. Ouka é o nome da terra que se encontra dividida em 5 diferentes regiões com o seu respectivo clã. Cada clã tem um líder, uma espada mágica e se especializam em diferentes técnicas de espada e magias com um Chi diferente. Ora a nossa personagem é o Shinbu, outrora membro do clá de Seyriu e certo dia é confrontado com a jovem Sui Lin que lhe diz que o clã foi atacado, dizimaram toda a gente e roubaram a poderosa espada do líder, com Shinbu e Sui Lin a serem os únicos sobreviventes actuais do clã. Ao longo do resto do jogo vamos descobrindo que os outros clãs também estão a ser atacados pelo clã Kirin, no centro do continente, que planeia roubar todas as espadas dos líderes e com elas libertar poderes misteriosos e dominar todo o continente.

Ora o que me desiludiu neste jogo foi a complicação desnecessária da jogabilidade. Key of Heaven é na sua essência um RPG de acção, onde podemos explorar várias localizações, interagir com NPCs, comprar coisas em lojas e no overworld podemos encontrar inimigos que combatemos em tempo real e ganhamos experiência para subir de nível. Até aqui tudo bem, mas as complicações começam logo quando o botão de ataque é o mesmo de defesa, bastando para isso o deixar pressionado, ao invés de o carregar alternadamente para atacar em combos. Ora eu como bom português que sou não li o manual e bastou chegar ao primeiro boss para apanhar logo no lombo. Depois existe uma enorme customização dos diferentes ataques. Basicamente temos as Bugei Scrolls e as Kenpu tiles. As primeiras são objectos que identificam um estilo próprio de ataque, que poderemos depois customizar com as Kenpu Tiles, de forma a construirmos os nossos próprios combos. As scrolls vão sendo adquiridas ao avançar na história, já as Kenpu Tiles são encontradas aleatoriamente nas batalhas, cestos e outros objectos ao longo de todo o jogo. Confusos? Também eu. Depois também temos os ataques mágicos (Chi) que podemos utilizar. Para isso basta deixar o botão quadrado carregado durante uns segundos até encher uma barra de energia, e carregar novamente no quadrado para o despoletar. Existem vários tipos diferentes de Chi que podemos desbloquear, cada um com as suas vantagens e desvantagens entre todos, um pouco como nos elementos água, fogo, terra, e por aí fora.

Graficamente é um jogo competente, com cidades bastante distintas entre si, apesar de as influências chinesas serem uma constante. Gosto em especial do nível de detalhe que é dado às personagens a nível das cutscenes, principalmente nos detalhes faciais que estão de facto bem melhores que o resto do jogo. A música acabou por me passar um pouco ao lado, os efeitos sonoros cumprem o seu papel. Uma coisa que gostei é o facto de o jogo nos perguntar qual o idioma em que queremos ouvir as falas, se em inglês ou japonês. Claro que escolhi o japonês com as respectivas legendas em inglês, para mim esta é uma opção muito importante, não desmerecendo o trabalho de quem fez o voice acting para inglês, simplesmente prefiro quando é assim em videojogos desenvolvidos por japoneses, sempre é mais fiel ao original.

Por estas razões, considero este Key of Heaven um jogo razoável. Para quem gosta de Action RPGs, ou algo até mais hack and slash, esta consola está repleta de jogos melhores, mas também não vou negar que este jogo me tenha servido bem para entreter nas viagens Porto-Lisboa que tenho feito. É um género de jogos abundante na PSP e sinceramente é algo que planeio ir explorando mais ao longo dos tempos.
The Apogee Throwback Pack (PC)
O jogo que trago cá hoje é na verdade uma pequena colectânea digital de 4 jogos (ou 3 +1) que muito joguei quando era mais novo. Aquando das Steam sales do passado Halloween, estive a ver quais os jogos que estavam em promoção e encontrei este pack que muito me surpreendeu, pois não fazia a mínima ideia que existia no steam e comprei-o logo. Creio que me custou pouco mais de 2€. Que jogos tem? Nada mais nada menos que os FPS lançados pela Apogee que usaram o motor gráfico do Wolfenstein 3D, que não o próprio Wolf3D e sua expansão Spear of Destiny, que inicialmente foram também distribuidos pela Apogee. Estou então a referir-me aos 2 Blake Stones (Aliens of Gold e Planet Strike) bem como ao Rise of the Triad e sua expansão Extreme Rise of the Triad.
Como o Rise of the Triad já foi aqui analisado e o Extreme é essencialmente o mesmo jogo, mas com uma série de novos níveis, vou-me focar nos Blake Stones que até sairam mais cedo. O Aliens of Gold foi até o primeiro FPS que eu joguei no meu primeiro PC, o velhinho Pentium 133MHz que ainda está lá por casa. Sendo assim, é um jogo pelo qual eu tenho um carinho especial. Aqui jogamos como Blake Stone, agente secreto britânico com a missão de se infiltrar em várias instalações da STAR Industries que, liderada pelo vilão Dr. Pyrus Goldfire, se suspeitava que estaria a planear invadir a Terra com recurso a uma força militar notável e criaturas geneticamente modificadas.

Ora para quem jogou Wolfenstein 3D, este não é um jogo assim tão diferente, pois os mapas não têm qualquer desnível no solo ou tecto e as paredes são todas ortogonais, não existindo assim quaisquer superfícies curvas ou oblíquas. O objectivo consiste em explorar todos os mapas, procurando chaves para aceder a zonas previamente trancadas até que encontramos a chave vermelha que nos permite voltar ao elevador e subir para o nível seguinte. Só não digo que devemos matar tudo o que se mexa pois também existem NPCs neutros, que nos penalizam se os matarmos inclusivamente. Esses são os cientistas espalhados por todos os níveis. Alguns são tão maus quanto Pyrus Goldfire e seus soldados e criaturas e também disparam contra nós, já outros podem ser interagidos livremente, fornecendo-nos importantes informações, munições, ou moedas para gastar em vending machines. Essas vending machines por sua vez podem ser usadas para se comprar comida que nos regeneram os pontos de saúde.

De resto possuímos um arsenal não muito extenso, com uma pistola com munição infinita, mas fraquinha, ideal para stealth kills de inimigos mais fracos, e outras pistolas, metralhadoras ou armas futuristas bem mais poderosas. Todas as armas usam o mesmo tipo de munição e um pormenor que achei espectacular é o facto de os nossos inimigos poderem ficar sem munições mas vão à procura das que estão espalhadas no chão para usar. Outro aspecto interessante é podermos a qualquer momento meter-nos no elevador e revisitar níveis antigos do mesmo episódio, encontrando-os exactamente da mesma maneira que o deixamos. Podemos fazê-lo essencialmente para tentar descobrir mais tesouros e passagens secretas para os completarmos a 100%.

Tecnicamente é um jogo com as limitações básicas do motor gráfico do Wolfenstein 3D, como já referi. Mas tem uma série de melhorias técnicas como chãos e tectos com texturas, melhor qualidade de texturas no geral, sistema de iluminação dinâmica, mas ainda algo rudimentar entre outros como o automap. As músicas são agradáveis e os efeitos sonoros também competentes para a altura. Sinceramente, na minha opinião o maior problema deste Blake Stone foi ter saído mais ou menos na mesma altura do Doom, que arrasou por completo toda a concorrência. E merecidamente.
Passando para o Planet Strike, esse já foi um jogo que apenas vim a jogar muitos anos depois. Isto porque ao contrário do Aliens of Gold, que tinha uma distribuição de shareware, onde tínhamos o primeiro capítulo inteiro para jogar de graça e os outros todos apenas no jogo completo, comprado à parte, este Planet Strike é dos poucos jogos do catálogo da Apogee que não seguiu o modelo de shareware, apenas o jogo por inteiro tinha de ser comprado, coisa que eu “fiz” há alguns anos atrás em sites de abandonware. Aqui temos então de lutar mais uma vez contra o Pyrus Goldfire, e em vez de apanhar elevadores de um lado para o outro, temos mesmo de encontrar uns explosivos e detonar o nível em que estamos antes de avançar para o seguinte. De resto temos aqui novos inimigos (muitos deles apenas pallete swaps), uma arma nova, nomeadamente uma shotgun de 2 canos e algumas funcionalidades adicionais no sistema de automap. Alguns itens podem-nos permitir fazer zoom ao mapa que mostra, para além dos inimigos, as paredes com passagens secretas.

Para quem for fã de FPS da velha guarda, este Apogee Throwback Pack é uma pequena colectânea obrigatória. Os Rise of the Triad são óptimos FPS, embora na minha opinão se possam tornar um pouco maçudos pelos enormes e labirínticos mapas e o Aliens of Gold é um excelente “clone” de Wolfenstein 3D cujo único problema foi ser lançado uma semana antes do Doom. O Planet Strike segue a mesma fórmula, não acrescenta nada de muito interessnte, mas não deixa de ser também um bom jogo.
The Elder Scrolls: Daggerfall (PC)
Hoje voltarei a falar dessa grande série de CRPGs que é a Elder Scrolls. Após ter analisado o primeiro jogo da série, o Arena, algures na PUSHSTART há uns meses atrás, chegou hoje a vez de escrever sobre o Daggerfall. No entanto infelizmente tão cedo não voltarei a escrever sobre esta série, pois o meu backlog de RPGs é enorme e de momento tenho outras prioridades. Mas adiante, se o Arena foi um RPG bastante ambicioso pelo tamanho do seu mundo, jogabilidade não linear e imensas sidequests para fazermos, este Daggerfall é muito, muito mais. Mas com muita pena minha também tem muitos, muitos mais bugs. Bom, apesar de eu já o ter jogado há poucos anos atrás quando o mesmo esteve (e julgo que ainda está) gratuito para download no site da Bethesda, só no Natal passado o cheguei a ter em forma física, por intermédio da compilação The Elder Scrolls Anthology que me foi oferecida pela minha querida namorada.
Mais uma vez, após criarmos a nossa personagem e associá-la a uma classe e raça cada qual com atributos próprios, somos largados num enorme mundo de Tamriel, mais precisamente na zona de Iliac Bay, que alberga as províncias de High Rock e Hammerfell. A nossa missão é dada pelo próprio imperador de Tamriel: Libertar o espírito do Rei de Daggerfall, que após ter sido assassinado assombra o seu reino. Mas temos também uma outra missão mais secreta que depois acaba por se tornar fulcral. Pelos vistos corre o rumor que o antigo golem Numidium foi descoberto nessa região. É necessário averiguar isso e caso seja verdade, fazer todos os possíveis para que não caia em mãos erradas. E assim começa mais uma aventura, onde uma vez mais teremos uma pequena dungeon para explorar logo ao início, para nos habituarmos desde cedo às mecânicas de combate e exploração que este jogo nos brinda.

E todo esse combate e exploração são feitos novamente numa perspectiva em primeira pessoa. No entanto, desta vez os movimentos são melhores visto ser possível olhar para os cenários em 360º, no entanto os controlos por defeito ainda são bastante antiquados. Felizmente alguns dos mods existentes deixam-nos controlar melhor Daggerfall com o rato. Ainda assim, herdamos algumas coisas da interface do Arena, sendo necessário carregar numa série de botões para acções simples. Para atacar temos de equipar e preparar uma arma e depois, se estivermos a falar de uma espada, ou machado, por exemplo, o ataque é feito ao pressionar no botão de ataque do rato e fazê-lo deslizar num movimento cortante.

O grau de liberdade e a quantidade de coisas que podemos fazer é ainda maior que no Arena, que já possuía um mundo bem grande. Este é o videojogo com o maior mapa de sempre com uma área de mais de 160 Km2, embora seja bastante desértico visto ser gerado “aleatoriamente”. Ainda assim deixa-nos com literalmente MILHARES de cidades, aldeias, cavernas, calabouços e castelos para explorar, se o desejarmos. Se apenas quisermos jogar a main quest, então muita coisa pode ser deixada de lado, já se quisermos explorar o mundo de Daggerfall ao nosso gosto, bom, então o jogo simplesmente não tem fim. Para além das quests principais, podemos receber quests de muitos NPCs, desde reles camponeses até à realeza, quests essas que podem consistir em trabalhos de guarda, neutralizar bandidos, recuperar itens perdidos, entre muitos outros. Aqui entram também os Guilds aos quais nos podemos associar, como os Knights ou Mages Guild, mas também podemos nos aventurar no lado negro da coisa ao associar-nos com ladrões ou vampiros, coisa que sinceramente não cheguei a experimentar.

Tecnicamente era um jogo impressionante devido ao seu motor gráfico 3D, esquema de dias e noites e condições metereológicas. Infelizmente com tem é pouca variedade de cenários e texturas, pelo que ser algo assim tão grande mas também tão impessoal pode não ser a melhor das ideias. As músicas são na sua maioria com influências medievais como não poderia deixar de ser, mas já os efeitos sonoros acabam por passar um pouco despercebidos, mas cumprem o seu papel. No entanto, um jogo tão ambicioso para os padrões de 1996 (e sinceramente mesmo para os padrões actuais não deixa de o ser) tem o seu preço. O facto de ter essa área tão vasta, dungeons intricadas e labirínticas, imensas cidades e NPCs e acima de tudo, pela sua engine quase totalmente 3D (apenas os inimigos e NPCs são sprites 2D) acaba por exigir muito de qualquer PC disponível para os meros mortais em 1996. Eu em 1996 tinha um Pentium a 133MHz com 16MB de RAM, os entendidos dizem que 64MB para jogar este jogo de forma estável até nem era muito portanto vejam lá a coisa… Mas ter um PC alienware para os padrões de 1996 não era a única coisa que prejudicavam este jogo, mas sim os seus imensos bugs. Ao longo dos anos, para além da Bethesda foram os próprios fãs do jogo a lançarem dezenas de patches para corrigir os problemas deste jogo e ainda hoje muitos persistem. A mim aconteceu-me, já ia eu com 75% da história completa, a aventurar-me em várias sidequests na Mage’s Guild para tentar orientar aí algum loot jeitoso, quando vou a tentar completar uma dessas quests e o jogo sempre, sempre a crashar. Como tinha um save único, lá foram dezenas de horas da minha vida para o lixo.

É por essas razões que apenas recomendo que dêm uma espreitadela a este Daggerfall. Para além de as suas mecânicas de jogo serem antiquadas, os imensos problemas que ainda hoje o jogo tem não compensam as possíveis horas de frustração que poderemos poupar. Ainda assim, tal como o Arena, não deixa de ser curioso para quem apenas conheceu esta fantástica série com o Skyrim para ver um pouco como foram as suas raízes.
Pokémon Gold (Nintendo Gameboy Color)
Que os primeiros jogos Pokémon foram um sucesso tremendo é inegável. Sendo assim, depois de a Nintendo ter lançado em todo o mundo o Pokémon Yellow, uma espécie de “remake” de Green/Red/Blue mas com mais bases na série anime, uma verdadeira sequela não demoraria muito a ser lançada. E este Pokémon Gold, lançado em conjunto com o “irmão” Silver representava uma nova geração dos bichinhos mais lucrativos dos videojogos, com mais 100 para apanhar e uma região inteiramente nova para explorar. Esta minha cópia foi adquirida há uns meses atrás na Porto Alternativo da Maia por 5€. Edit: Recentemente arranjei uma versão em caixa num bundle grande que comprei.

Mais uma vez encarnamos num jovem treinador de Pokémon onde temos como missão inicial do Professor Oak partir à aventura e descobrir todos os Pokémons existentes, dando-nos à escolha um de 3 pokémons (erva, fogo ou água) para os primeiros passos. O resto do jogo coloca-nos a explorar a nova região de Johto, batalhando outros treinadores, encontrando pokémons selvagens pelo caminho, derrotar os líderes de 8 ginásios e pelo meio ainda destruir uma certa organização de vilões. A fórmula mantém-se essencialmente a mesma portanto e ainda bem, já que o jogo vendeu que nem cerveja num festival de verão. No entanto há também uma série de interessantes novidades.

Podemos começar pelo facto de os Pokémons poderem agora segurar alguns items como berries (pequenos frutos que podem ser apanhados em algumas árvores) que podem ser utilizados a qualquer altura nas batalhas. Ou o facto de agora haver distinção entre Pokémons macho e fêmeas e ser possível fazer criação dos bichinhos. Mas para mim a mudança mais óbvia foi claro o ciclo de noite/dia que usa o relógio da consola. Certos Pokémon aparecem apenas em algumas alturas do dia, para além de aparecerem apenas em algumas regiões. Outra mudança muito benvinda para mim foi a introdução da Poké Gear. Esse aparelho tem várias funções como servir para fazer (ou receber) chamadas de outros NPCs que tanto nos podem convidar para batalhar novamente com eles ou avisar que se cruzaram com algum pokémon raro. Isto porque os Lendários desta geração atravessam várias posições do mapa, não ficam sempre nos mesmos locais. Ah, e temos também os Pokémon Shiny que sinceramente a mim não me dizem nada mas há sempre quem os tente coleccionar.

Existem também novos movimentos para cada Pokémon, mesmo os das gerações anteriores. O facto de existirem 2 versões do essencialmente mesmo jogo significa que mais uma vez precisaremos de trocar com amigos vários Pokémons que não aparecem nas outras versões do jogo, havendo inclusivamente alguns Pokémons que apenas evoluem quando trocados. É também possível trocar com jogadores de Red, Blue e Yellow, mas devido a haver novos movimentos, teremos de nos certificar que trocamos Pokémons com um conjunto de movimentos que seja compatível com as versões antigas. Outra coisa que gostei bastante é o facto de não nos limitarmos a explorar Johto. Depois do “final” do jogo podemos ainda explorar toda a região de Kanto do jogo anterior, batalhando os seus Gym leaders e descobrir mais segredos. Isto sim, eu achei mesmo muito bom quando joguei Gold pela primeira vez.

Graficamente não há grandes mudanças assim do jogo anterior. Apesar de ter sido desenvolvido com a Gameboy Color em mente, estes dois jogos são também retrocompatíveis com as Gameboys clássicas a preto e branco, notando-se na engine que acaba por ser bastante similar. Ainda assim, ver o jogo inteiramente a cores acaba por ser bem melhor do que o suporte ao Super Gameboy dos primeiros jogos que já nos deixavam com uma paleta de cores limitada. As músicas também são boas, assim como os efeitos sonoros, mas lá está, nada de muito novo ou diferente dos jogos anteriores, o que também não me deixa com razões de queixa.

Apesar de ter vários Pokémons ainda na minha lista de espera para jogar (practicamente todos os de DS e seguintes) e hoje em dia eu não ser um grande seguidor da série, apanhei o Pokémon Gold na altura em que o mesmo saiu graças ao fantástico mundo da emulação e perdi imensas horas com o jogo. É muito possivelmente o meu preferido de todos os que joguei até agora embora acabe por recomendar o Crystal devido ao conteúdo extra que acaba por trazer. Mas isso poderá ficar para um outro artigo.