Tempo agora para mais uma “Rapidinha”, desta vez ao shooter “bullet hell” eXceed 2nd Vampire REX, uma sequela ao Exceed Gun Bullet Children já aqui analisado. Tal como o primeiro jogo, este é daqueles que apenas os masoquistas, ou fãs hardcore do género vão apreciar, pois a dificuldade do jogo é muito elevada. Também tal como o jogo anterior, este também me chegou à colecção do steam algures durante este ano, num bundle qualquer. Certamente terá ficado muito barato.
A história é a mesma salganhada que mistura vampiros e humanos membros da igreja num eterno conflito. Após os acontecimentos do primeiro jogo, os vampiros e humanos arranjaram forma de co-existir pacificamente, mas foi sol de pouca dura, pois a Igreja lá do sítio decidiu utilizar as suas crianças elite Gun Bullet Children para dizimar todos os vampiros. Então este jogo torna o tabuleiro ao contrário, onde jogamos com a menina Ria File, metade vampira e humana, enfrentando as Gun Bullet Children do jogo anterior e outras.

A história vai sendo contada em diálogos deste género, no início de cada nível e entre o combate de cada boss.
A jogabilidade vai buscar muita coisa ao Ikaruga, nomeadamente a polaridade dos projécteis. Assim sendo, mediante a polaridade que escolhemos, somos invulneráveis aos projécteis da mesma cor e vulneráveis aos contrários. Por outro lado, se atacarmos os inimigos com a polaridade inversa, também daremos mais dano. Para além do mais, existem 2 outras mecânicas de jogo a ter em conta: uma é o nível de dificuldade que vai aumentando consoante a nossa performance e diminuindo se formos atingidos. Ver alguém a jogar este jogo completo no nível máximo é uma autêntica proeza de memorização de padrões e reflexos rápidos. Outra é a barra de energia que se vai enchendo mediante os projécteis que conseguimos absorver. Quando enche, podemos desencadear um ataque especial bastante poderoso.
Graficamente quase nada mudou face ao jogo anterior, os backgrounds continuam muito simplistas e alguns até são iguais aos de Gun Bullet Children. A melhoria está mesmo nos efeitos gráficos dos projécteis e ataques especiais que estão bem mais coloridos e “flashy“. O artwork é algo que apenas agradará aos amantes de anime mais “lolita”, pois todos os protagonistas são crianças com as suas vozes irritantes. Eu gosto de anime, mas algo “à homem”. Por outro lado as músicas estão muito boas, algumas electrónicas com um pacing muito rápido, outras mais neoclássicas.
No fim de contas este parece-me ser um excelente desafio para quem gosta de shooters bullet-hell, já eu não tenho jeito nenhum para isso. Para os restantes, não é um jogo que aconselhe de todo. Eu já não sou o maior fã de shooters de “navinha”, bullet hell muito menos.