Vigilante (Turbografx-16)

Vamos continuar pelas rapidinhas, desta vez na PC Engine / Turbografx-16 para mais uma adaptação do beat ‘em up clássico da Irem, o Vigilante, que por acaso já cá tinha trazido para a Master System há uns bons anos atrás. O meu exemplar para este sistema da NEC/Hudson foi comprado a um particular algures no mês passado (juntamente com mais uns quantos outros jogos de TG-16). A parte interessante é que todos os jogos que vieram desse lote foram edições distribuídas em Portugal, com um autocolante em português na parte de trás da caixa e um manual extra em português também.

Jogo com manual embutido na capa e um manual adicional em português!

Ora o Vigilante é um beat ‘em up bastante simples, daqueles em que nos movemos num plano 100% em 2D. É na verdade um sucessor espiritual do Kung-Fu, que havia também sido produzido pela Irem, mas desta vez com uma temática mais moderna, mas não menos cliché. Isto porque um grupo de bandidos (skinheads) raptou a nossa namorada e claro, teremos de fazer justiça pelas nossas mãos e resgatá-la!

Apanhar as nunchucks faz uma grande diferença! O primeiro boss nem nos toca se formos agressivos o suficiente.

A nível de jogabilidade este é então um jogo simples, na medida em que temos um botão para dar socos e outro para pontapés. Saltar? Felizmente não precisamos de pressionar em ambos os botões em simultâneo mas teremos de carregar para cima no direccional. A nível de power ups não esperem grande coisa a não ser uma nunchuck que poderemos encontrar ocasionalmente e cujos golpes, para além de terem mais alcance (o que é precioso) também dão mais dano. De resto é um daqueles jogos onde teremos dezenas de inimigos a surgirem continuamente de todos os lados pelo que deveremos ser algo ágeis em reagir e evitar sermos agarrados por eles. Quando isso acontece, a nossa barra de vida esvazia-se muito rapidamente, o que nos obriga a reagir também rapidamente ao pressionar o direccional. De resto é um jogo bastante curto com 5 níveis apenas e eventualmente lá conseguiremos chegar ao fim.

O que se fará numa Pipi Room?

A nível audiovisual esta versão é bastante superior à da Master System. Os seus gráficos são quase arcade perfect, sendo bem mais detalhados que na versão da máquina de 8bit da Sega. Já no que diz respeito ao som no geral, sinceramente não fiquei grande fã. As músicas não são nada de especial, os efeitos sonoros são simples e as poucas vozes digitalizadas que aqui existem são poucas e de fraca qualidade. Mas não deixa de ser um jogo divertido quanto baste para quando temos pouco tempo disponível.

Ninja Spirit (Turbografx-16)

Vamos agora voltar à Turbografx-16 para um jogo de acção bastante interessante! Lançado originalmente nas arcades pela Irem, este Ninja Spirit é um jogo de acção 2D sidescroller com a temática de ninjas contra forças sobrenaturais, o que para mim é sempre interessante. Sinceramente não conhecia o jogo de todo, só o vim a descobrir ao explorar melhor o catálogo desta fantástica consola da NEC/Hudson. O meu exemplar foi comprado na vinted a um coleccionador português algures no final de Junho e curiosamente é uma versão pertencente ao lançamento limitado da consola cá no nosso mercado. Como sei isto? Bom, traz um manual adicional em português, bem como um autocolante na traseira da caixa jewel case com uma breve descrição do mesmo em português. Pela presença desse autocolante suponho que as caixas exteriores de cartão não chegaram a ser lançadas cá, pelo menos nenhum dos outros jogos nas mesmas condições que estava a vender as tinham também.

Jogo com caixa, manual embutido na capa e um manual adicional em português. Um exemplar do lançamento limitado que o sistema teve por cá.

E esta é uma vez mais uma história de vingança, com o jogo a abrir com uma cena onde testemunhamos uma estranha criatura, parcialmente humana, parcialmente besta, a assassinar um pobre coitado. Esse pobre coitado era nada mais nada menos que o pai de Moonlight, o ninja que protagonizamos e que parte à aventura em busca de vingança, lutando contra um autêntico exército de outros ninjas, guerreiros e criaturas sobrenaturais.

A qualquer momento no jogo poderemos alternar entre 4 armas distintas que nos darão muito jeito em certas situações

A jogabilidade é relativamente simples, com os botões faciais da PC Engine a servirem para saltar e atacar, sendo que quanto mais tempo pressionarmos o botão de salto, mais alto saltamos. O select é usado para alternar de arma e apesar de começarmos com uma espada, ao pressionar esse botão apercebemo-nos que afinal temos um arsenal considerável à nossa disposição. Para além da espada (que é também útil para destruir projécteis inimigos), temos também shurikens, explosivos e uma foice com corrente. Todas estas armas possuem vantagens e desvantagens entre si e podemos inclsusivamente direccionar os ataques enquanto as usamos. Claro que não podiam faltar power ups, que são largados por uns inimigos vermelhos cintilantes após serem derrotados. Os itens de cor vermelha melhoram as nossas armas, com a espada a ter um maior alcance, as shurikens passarem a ser disparadas às 3 em simultâneo, as granadas também podem ser atiradas sucessivamente e a foice com a corrente passa a ter a possibilidade de executarmos um ataque giratório, ou seja, e depois de a usarmos mantivermos o botão o botão de ataque pressionado, com o direccional podemos rodá-la e limpar uns quantos inimigos em simultâneo. Os itens azuis invocam uma sombra invencível que replica os nossos movimentos, duplicando assim o nosso poder de ataque (com até um máximo de duas sombras), os amarelos dão-nos um escudo e os roxos causam dano em todos os inimigos no ecrã durante breves segundos.

Como é normal noutros jogos arcade desta época, os inimigos não param de surgir de todos os lados e são cada vez mais agressivos

De resto como devem calcular, como é normal em muitos jogos de acção com origens em arcades, os inimigos não param de surgir de todas as direcções. Conseguir manter os power ups, uma ou duas sombras e usar as armas certas para as situações certas são também chave para o sucesso. A sua dificuldade por defeito é a “PC-Engine” que é ligeiramente mais fácil que o original arcade pois temos uma barra de vida capaz de aguentar com 5 golpes, se bem que existem na mesma alguns inimigos que nos matam imediatamente se nos acertarem. Na dificuldade arcade não temos qualquer margem de erro: sofremos dano e perdemos uma vida. Por outro lado, o jogo é desafiante mas também não totalmente injusto pois dá-nos continues infinitos. Mas ainda assim preparem-se para treinar bem alguns níveis que nos obrigam a utilizar certas estratégias. Por exemplo o quarto nível vai-nos obrigar a ocasionalmente alternar entre caminhar pelo chão ou tecto (sim, como se fosse uma espécie de gravidade invertida) e na recta final temos de rapidamente nos esgueirar por uma série de inimigos antes que uma rocha gigante nos esmague. O quinto nível já nos obriga a escalar uma montanha através de alguns desafios de platforming e inimigos a surgirem continuamente em certos locais chatos, o sétimo e último nível é um frenesim de inimigos a surgirem de todos os lados e, mesmo antes de chegarmos ao boss final, temos um grande abismo para saltar. Qual o problema? Enquanto caímos em queda livre vamos passar por uma dezenas de outros ninjas que flutuam no ar e de espada em punho: se lhes tocamos perdemos imediatamente uma vida. Essa foi de longe a parte mais frustrante do jogo!

Para além dos upgrades das armas, coleccionar e manter as sombras é meio caminho andado para sobrevivermos aos níveis

Visualmente é um jogo interessante, apesar das suas cores escuras, o que sinceramente neste caso para mim nem é um problema, pois contribui bem para uma atmosfera mais sinistra. Os níveis vão sendo algo variados entre si e alguns até possuem alguns efeitos de parallax scrolling, o que é sempre de mencionar num jogo de PCE/TG-16, visto que o sistema não suporta tal efeito de forma nativa. Os bosses são no entanto de longe a cereja no topo do bolo, particularmente por serem tipicamente grandes e bem detalhados. As músicas por outro lado sinceramente já não as achei nada de fantástico. A performance por vezes também não é a melhor com o jogo a sofrer vários abrandamentos quando temos muitos inimigos presentes no ecrã, particularmente se tivermos também 2 sombras que nos acompanham e atacam connosco.

No final de cada nível temos sempre um boss para derrotar e alguns são bem grandes e detalhados

Portanto devo dizer que gostei bastante deste Ninja Spirit e revelou-se uma óptima surpresa. É seguramente um dos melhores jogos de acção dentro da biblioteca da PC Engine. Para além desta versão e do original arcade, o jogo foi também publicado pela Activision para uma série de microcomputadores de 8 e 16bit como ZX Spectrum, C64, Amiga e por aí fora, mas sinceramente tenho as minhas dúvidas que a nível de jogabilidade seja tão bom. A Irem também lançou mais tarde uma versão para o Game Boy clássico que sinceramente também me pareceu bem competente!

Racing Spirits (PC-Engine)

Continuando pelas rapidinhas, hoje trago-vos cá um jogo de corridas da PC-Engine. Desenvolvido pela Irem, empresa nipónica com mais fama por alguns lançamentos arcade de culto, como é o caso da série R-Type ou do In the Hunt, este Racing Spirits foi lançado originalmente para a Gameboy algures no primeiro trimestre de 1991. Lá para o verão acabaram também por lançar esta versão PC-Engine que vos trago cá hoje. O meu exemplar foi comprado em lote a um particular algures em Agosto, tendo este ficado por algo em torno dos 15€.

Jogo com caixa, manual embutido na capa e registration card

Ora este é então um jogo de corridas de motos, supostamente baseado num campeonato japonês pois as oito pistas que aqui temos disponíveis estão todas localizadas em regiões nipónicas. E a primeira coisa que chama à atenção mal iniciamos uma partida é que este é um daqueles jogos que estão em constante split screen, mesmo que joguemos sozinhos.

Este jogo não tem assim tanto texto em japonês, mas se quiserem conhecer melhor a equipa que querem representar, estão com pouca sorte

Dispomos então de 3 modos de jogo e todos eles poderão ser jogados sozinhos ou com um amigo. O primeiro é o GP Japan que, tal como o nome indica é o modo campeonato. Começamos por escolher o nível de dificuldade e em seguida qual das 4 equipas queremos representar, presumo que sejam todas fictícias mas naturalmente eu escolho sempre a da Irem. Em seguida somos informados que estamos prestes a começar a primeira pista, qual as condições metereológicas e somos logo levados para um ecrã onde poderemos alterar a nossa moto, nomeadamente escolher o tipo de pneus, travões e motor. A carrossaria também parece ser customizável, mas não temos essa opção. Não sei se será algo desbloqueável com o progresso do jogo ou se a carroçaria está sempre agarrada à equipa que representamos. Depois corremos então as voltas de qualificação, uma vez mais em split screen pois o ecrã de baixo mostra o progresso de algum rival nosso, suponho eu. Uma vez feita a qualificação, seguimos para a corrida a sério, onde teremos inclusivamente de nos preocupar em ocasionalmente visitar as boxes, seja para reabastecer combustível, ou trocar peças desgastadas. E repetir isto tudo para os circuitos seguintes, vence quem tiver mais pontos no final.

Visualmente até que é um jogo colorido e detalhado quanto baste mas aquele split screen obrigatório irrita-me profundamente

O segundo modo de jogo disponível é o Endurance onde começamos por escolher qual o circuito que queremos correr, o nível de dificuldade e em seguida o tempo que queremos competir. Confesso que não perdi muito tempo com este modo de jogo, mas ver a opção de correr por 8h seguidas deu-me alguns arrepios. Em seguida é escolher a equipa, customizar a moto e siga! Por fim o último modo de jogo disponível é o test run que, como o nome indica, nos permite correr corridas treino em qualquer um dos circuitos disponíveis. São modos de jogo suficientes para entreter quem ainda gostar de experimentar estes jogos de corrida mais retro, mas a jogabilidade tem as suas particularidades. É bom conhecer bem os circuitos pois as pistas por vezes têm rampas e quando fazemos uma curva em velocidade de ponta, a mota muitas vezes saiu-me disparada pela pista fora, embatendo nos placards publicitários e custando segundos preciosos.

No modo endurance escolhemos quanto tempo queremos correr num determinado circuito. 8 horas?? É para bravos!

Visualmente, é um jogo minimamente competente visto que corre num HuCard. Mas a decisão de incluir split screen constante é algo que sempre me irritou bastante pois caso joguemos sozinhos, metade do ecrã não interessa para nada e isso poderia ser utilizado para apresentar o jogo gráficos mais trabalhados. As pistas são bastante coloridas e vão tendo backgrounds variados entre si, mas não esperem nada fora do habitual de jogos de corrida desta época em sistemas 8/16bit. Felizmente a banda sonora é bem competente!

Image Fight (PC Engine)

Publicado pela Irem em 1988 nas arcades, Image Fight é um shmup vertical que acabou por receber conversões para várias plataformas distintas, incluinndo a PC-Engine, já algures em 1990. As parecenças com o R-Type não são assim tantas, com este jogo a receber algumas mecânicas de jogo muito distintas, como já irei aprofundar mais um pouco. O meu exemplar foi comprado algures em Agosto passado a um particular, tendo-me custado algo em torno dos 30€.

Jogo com caixa e manual embutido

O jogo coloca-nos a enfrentar uma ameaça extraterreste que já havia inclusivamente destruído as nossas bases militares na Lua e uma vez mais lá somos nós a última esperança da Humanidade e, pilotando uma única nave, teremos um exército inteiro para destruir. O jogo possui 8 níveis, onde os primeiros 5 são apenas simulações de treino, já os últimos 3 seriam os combates a sério e de facto há um grande salto na dificuldade a partir daí. No entanto, para sermos elegíveis a participar nos últimos 3 níveis, temos de ter uma média igual ou superior a 90% dos inimigos destruídos nas missões de treino!

Visualmente é um jogo simples, embora não esteja muito longe do original arcade

No que diz respeito às mecânicas de jogo e controlos, aqui dispomos de um botão para atacar e um outro para alternar a velocidade da nave. À medida que vamos progredindo, poderemos destruir certas cápsulas que albergam diferentes tipos de power up. Uns são os habituais satélites que voam ao nosso lado. Podemos equipar até um máximo de 3 e estes vêm em dois sabores distintos. Os azuis disparam continuamente de baixo para cima, tal como a nave, enquanto que os vermelhos disparam na direcção contrária à do movimento. Por exemplo, se movermos a nave para a esquerda, os satélites começam a rodar e disparar para a esquerda e por aí fora. Podemos ter 3 satélites de cores diferentes mas assim que tivermos 3 satélites equipados, a cor do próximo que apanharmos irá substituir a cor de todos os satélites que já tivéssesmos na nossa posse. E tendo em conta que este é mais um jogo sádico, com inimigos a surgirem de vários lados, saber usar os satélites multidireccionais acaba por ser fulcral. Os outros power ups que podemos encontrar são novas armas que substituem as armas com que começamos o jogo. São literalmente peças de equipamento que se acoplam na parte frontal da nossa nave, o que é uma ideia interessante.

Os primeiros níveis são apenas simulações e isso é notório nas cutscenes de abertura e a performance analisada no final de cada nível

Visualmente é um jogo interessante, tendo em conta que o original é de 1988. Naturalmente perde-se algum detalhe gráfico, até porque o original é jogado num ecrã vertical e aqui essa resolução é adaptada para ecrãs horizontais, o que nos faz perder algum campo de visão que teríamos na versão arcade. Graficamente é um jogo variado, com níveis que atravessam oceanos, florestas, montanhas, cidades e claro os combates em pleno espaço. Existe uma boa variedade de inimigos também e algumas armas com efeitos interessantes para um jogo originalmente de 1988. Infelizmente no som é que se notam as maiores falhas. A PC-Engine tem um chip de som bem competente tendo em conta que sai originalmente em 1987, mas a banda sonora deste jogo possui músicas muito abafadas e aborrecidas. A consola da NEC é capaz de muito mais!

Portanto estamos aqui perante uma adaptação bem competente de um shooter da Irem que nunca teve tanta fama quanto o R-Type. É bastante desafiante e possui também algumas mecânicas de jogo interessantes, como os diferentes satélites que poderemos ter equipados. Foi um jogo que acabou por receber múltiplas conversões para vários sistemas ao longo dos anos, embora nenhuma tenha chegado a sair oficialmente no ocidente, o que é pena. Para além disso, a Irem acabou por produzir em 1992 uma sequela que sai exclusivamente em solo japonês para a PC Engine CD. A ver se a jogo um dia destes!

R-Type Part II (PC-Engine)

Vamos agora a mais uma rapidinha, desta vez para a segunda parte da conversão do primeiro R-Type na PC-Engine. Sim, por algum motivo, quando a Hudson converteu este clássico das arcades para o seu sistema, decidiram dividi-lo em 2 lançamentos distintos, separados por breves meses entre si. Não se sabe bem o porquê desta decisão, mas especula-se que tenha sido para evitar maiores custos de produção de cartuchos de maior capacidade. O que é certo é que no ano seguinte, em 1989, quando sai o R-Type na Turbografx-16 nos Estados Unidos, o jogo acaba mesmo por sair completo, num cartucho de maior capacidade. O meu exemplar foi comprado algures em Outubro em bundle com vários outros jogos de PC-Engine numa loja japonesa. Este custou cerca de 20€, mais portes e alfândega.

Jogo com manual embutido na capa

Não tenho muito mais a afirmar do que o que já disse na minha análise à primeira parte desta conversão. Estamos então perante uma excelente conversão do ponto de vista técnico quando comparado ao lançamento original arcade. É no entanto bastante desafiante pois temos aqui os 4 últimos níveis e começamos sem nenhum dos power ups, pelo que será um início algo turbulento. No final do primeiro jogo fiquei com uma password, eu achava que poderia inserir essa password antes de começar a segunda parte e talvez herdar os power ups acumulados na primeira metade, mas não vi nenhuma opção de colocar uma password. Terminando o jogo, lá tive mais outra password e intrigado com isso lá pesquisei um pouco mais na internet. Então descobri que existe mesmo uma maneira de introduzir passwords, bastando pressionar o botão select, seguido do run no ecrã título. E sim, a password recebida no final da primeira metade permite-nos começar a segunda parte com os power ups acumulados, já a segunda palavra passe permite começar uma segunda run na primeira parte, presumo que com um nível de dificuldade maior. É um pouco estranho este sistema de passwords estar algo escondido, mas se calhar até vem no manual de instruções e eu não tenha reparado por estar inteiramente em japonês.

Começar o jogo neste inferno sem nenhum power up vai ser duro!

Portanto volto a afirmar, esta versão do R-Type para a PC-Engine é uma versão muito boa do ponto de vista técnico, só é pena o lançamento japonês estar dividido em duas metades, o que poderá induzir em erro quem estiver a começar a coleccionar para este sistema (o que foi o meu caso, confesso). Ainda assim, se procurarem bem, o conjunto das duas partes acaba por ser uma alternativa mais barata tanto à versão norte-americana que possui o jogo completo num só cartucho, como a versão lançada posteriormente para a PC-Engine CD, que inclui alguns extras como cutscenes e banda sonora em formato CD Audio.