Spirou (Super Nintendo)

SpirouA Infogrames durante a era dos 16bit manteve-se bastante ocupada a desenvolver videojogos sobre séries de banda desenhada Franco-Belga, como Tintin, Lucky Luke, Smurfs ou mesmo este Spirou. Apesar de nenhum deles ser completamente brilhante, como fã das banda desenhadas que sou, tento os comprar sempre que os veja a um preço razoável. Este Spirou não foi excepção, sendo mais um dos jogos que comprei num bundle de NES/SNES por 50€ a um particular. Está completo e em bom estado.

Spirou - Super Nintendo
Jogo completo com caixa, manual, papelada e poster

Apesar de Spirou ser uma personagem de BD já com uns valentes anos em cima, este jogo parece-me mais baseado na série de animação dos anos 90, até porque se a memória não me falha, o ecrã de apresentação dos níveis com o chapéu de Spirou e a sua máquina fotgráfica é-me bastante familiar e tenho a ideia que fazia parte dos créditos finais da série de animação. De qualquer das formas as personagens tradicionais aparecem no jogo, com o papel de destaque estar em Spirou, personagem jogável e Fantasio ou o esquilo Spip a servirem de suporte. A história leva-nos até Nova Iorque, onde o Conde de Champignac iria apresentar as suas mais recentes invenções numa prestigiada convenção científica. No entanto eis que surge a andróide Cyanida e do nada rapta Champignac, presumidamente para utilizar as suas invenções para os seus planos de world domination com um exército de robots.

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Por vezes temos direitos a “cutscenes” como esta, que poderiam estar melhor trabalhadas

O resto do jogo é então passado com Spirou a perseguir Cyanida e tentar por um travão aos seus planos maquiavélicos e também resgatar o velho Conde, ao atravessar as ruas (e telhados) de Nova Iorque, sem antes passar por uma fábrica de brinquedos quase que retirada de um filme da série “Querida, encolhi os miúdos”, entre muitos outros bem distintos entre si, como uma perseguição nos comboios de NY ou mesmo um nível à lá R-Type com as suas mecânicas de shmup horizontal. E se por um lado a variedade de níveis é muito benvinda, por outro infelizmente os controlos não são os melhores, com saltos algo imprecisos e o modo de ataque também não estar lá muito bem implementado. Inicialmente estamos completamente indefesos perante os inimigos, só mais tarde é que recebemos de Fantasio uma arma que mais parece um secador, sendo essa a única maneira de atacarmos certos inimigos. Saltar para cima deles apenas nos causa dano, exceptuando alguns robots que até poderão servir de plataformas. Estes problemas com os controlos também agravam bastante a dificuldade do jogo, que aliada por vezes a mau level design nos obrigue a ter por vezes uma jogabilidade tentativa-erro que nos poderá sair cara pois novas vidas não são abundantes e que me tenha apercebido, não há quaisquer checkpoints nos níveis, mesmo nos mais longos e com boss no fim.

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Graficamente é um jogo bem colorido e detalhado!

Graficamente é um jogo bem colorido e bonitinho, mas talvez até demais, pois devido à natureza labiríntica de muitos níveis, por vezes certos elementos estão tão bem mesclados com o background que é difícil se aperceber que sejam plataformas ou algo do género. Um bom exemplo disso são as escadas por entre os prédios de Nova Iorque. De qualquer das formas ao longo dos níveis vamos vendo o esquilo Spip que nos vai apontando qual a direcção que devemos tomar, ou mesmo correndo em direcção à saída, sempre é uma ajuda. Por outro lado, infelizmente a música não é a melhor. A qualidade do som em si é excelente, mas o que me queixo são mesmo das melodias em si que nem sempre me parecem apropriadas ao jogo em questão. Os efeitos sonoros parecem-me OK, nada a apontar nesse campo.

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O sistema de passwords consiste nas caras das personagens

De qualquer das formas, este Spirou para a Super Nintendo apesar de ser um jogo bonitinho, não consegue ser algo que eu recomende absolutamente, pois nessa consola poderemos encontrar platformers de muita melhor qualidade. Apenas mesmo para os fãs de Spirou e BD franco-belga no geral, tal como eu.

Super Mario World (Super Nintendo)

Super Mario WorldO jogo que trago cá hoje é mais um grande clássico que dispensa apresentações, pelo que este será um artigo curto. Lançado juntamente com a Super Nintendo, a consola de 16bit da BigN, este Super Mario World era um jogo muito aguaradado, não só pelo tremendo sucesso de Super Mario Bros 3 para a NES, mas também para verem o que uma consola de 16bit conseguira fazer pelo Mushroom Kingdom. Este jogo, apesar de ser apenas um cartucho, entrou na minha colecção após ter sido comprado a um particular por 5€.

Super Mario World - Super Nintendo
Jogo, apenas cartucho

Para não variar, é mais uma vez preciso alguém salvar a princesa Toadstool/Peach, após a mesma ter sido mais uma vez raptada por Bowser e os seus minions. Para além disso, Bowser também levou com ele todos os ovos de Yoshis, estranhos dinossauros habitantes daquela ilha. Claro que o papel de resolver a situação cabe mais uma vez ao canalizador mais desocupado do mundo, com o seu irmão Luigi a dar uma ajudinha. Mas os Yoshis são a grande novidade do jogo, possuindo habilidades muito próprias, como o Mario ou Luigi o poderem montar e usá-lo para alcançar outros sítios que de outra maneira seria difícil, ou mesmo o próprio Yoshi poder engolir inimigos e cuspi-los, servindo também como arma de ataque. Para além do mais, ao engolir certos inimigos Yoshi herda algumas das suas habilidades, como ganhar asas caso engula uma blue shell.

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Sprites enormes como esta não eram comuns na NES

A jogabilidade continua excelente como sempre. Mario ganhou novas habilidades como um salto a rodopiar capaz de destruir blocos abaixo de nós, escalar grades em especial nos níveis em “dungeons”, novos power-ups como uma capa que nos permite voar temporariamente e planar, descendo suavemente, entre muitos outros. Este jogo continua o conceito introduzido pelo Super Mario Bros 3 e os níveis representados num overworld. Agora temos muita mais liberdade de escolha e poderemos até descobrir vários níveis secretos ou outros que nem são obrigatórios jogar se simplesmente quisermos derrotar Bowser o mais rapidamente possível. Os níveis vão variando de de background em cada “mundo”, mas mantêm mais ou menos o mesmo esquema, com níveis em ar aberto, outros subterrâneos, subaquáticos e claro está, os castelos com um boss no final. Para além disso temos ainda as Ghost Houses que albergam os Boos, aqueles fantasmas filhos-da-mãe que são tímidos mas mal lhes viramos as costas eles atacam-nos. Estas Ghost Houses têm alguns elementos mais de puzzle, na medida em que temos de adivinhar qual o caminho certo a seguir, para além dos habituais desafios de platforming, que neste jogo são um fartote, em especial se quisermos descobrir todos os segredos e níveis escondidos.

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O jogo está repleto de truques e maneiras de ganharmos vidas. É só saber como.

Graficamente ainda é um jogo algo simples, comparando com outros jogos de plataforma que acabaram por sair mais tarde na mesma plataforma (como o próprio Super Mario World 2: Yoshi’s Island). Ainda assim, os níveis são bem mais coloridos e detalhados, bem como as próprias sprites de Mario, companhia e inimigos alguma vez o foram na NES. Os efeitos sonoros têm aquele feeling muito característico de uma SNES e as músicas são o “classic Nintendo” – memoráveis e muito agradáveis de se ouvir.

É sem dúvida um jogo absolutamente recomendado, seja para fãs de Mario, jogos de plataforma no geral ou mesmo qualquer colecionador que se preze. Para além do lançamento original da SNES, podem também comprá-lo numa conversão musculada que saiu para a Gameboy Advance com vários extras, ou então as versões emuladas disponíveis em serviços digitais da Nintendo como a Virtual Console da Wii.

Super Soccer (Super Nintendo)

Super SoccerVoltando às rapidinhas que o tempo tem sido mesmo muito curto para mais um jogo de SNES que apesar de não ser grande coisa, é um jogo que me traz muitas memórias, devido a ter sido um dos primeiros jogos de SNES que joguei back in the day, em conjunto com o Super Mario World e o Street Fighter II. Foi comprado algures no mês passado na cash converters de alfragide, tendo-me custado algo em torno dos 3,50€. EDIT: Recentemente arranjei uma versão completa, embora não em muito bom estado, por 5€ na Cash Converters do Porto.

Jogo com caixa e manual

Todas as consolas tinham de ter um jogo de futebol no seu reportório e enquanto a SNES não recebia o seu primeiro International Superstar Soccer ou FIFA eram estes pequenos jogos que teriam de satisfazer os fãs do género. E de facto Super Soccer é um jogo simples, oferecendo apenas 3 modos de jogo, o exhibition match, penalty shootout e tournament. O primeiro consiste apenas numa partida normal, que tanto pode ser jogada sozinho contra o CPU, contra um amigo, ou juntamente com um amigo e contra o CPU. O segundo é auto explanatório, serve para treinar os penalties. Já o último é o modo de jogo mais desafiante, onde temos de levar a selecção que escolhemos de forma a vencer todos os restantes jogos contra as outras 15 selecções. Se vencermos essa competição poderemos jogar depois contra a equipa Nintendo, uma equipa especial repleta de super jogadores.

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A perspectiva é horrível para quem tem de atacar de frente para o ecrã.

A jogabilidade é simples e o facto de o comando da SNES ter os botões L e R dá muito jeito, pois os mesmos botões permitem seleccionar o jogador ao qual queremos passar a bola, por exemplo. De resto nota-se bem que é um jogo ainda de uma era algo primitiva da SNES, pelo uso exagerado do Mode 7 e sprite scaling “só porque sim”. A perspectiva do campo é toda ela em Mode 7, o que infelizmente não foi a melhor decisão. Em vez de colocarem o campo com os jogadores a atravessar uma baliza à outra horizontalmente, o mesmo é feito na vertical, deixando sempre um lado do campo escondido. A equipa que ataca no sentido de fora do ecrã para dentro tem sempre vantagem. Depois o scrolling do campo também me parece bastante lento. Quando jogavamos isto bem novinhos, eram detalhes que nunca sequer davamos conta, mas hoje em dia são bastante gritantes. De resto não deixa de ser um jogo competente e colorido quanto baste. Os jogadores de cada equipa ainda são todos iguais entre si mas tal era absolutamente normal numa altura em que cada sprite ocupava um espaço valioso disponível na memória do cartucho. Os efeitos sonoros são ok, com bons efeitos de público e alguns voice overs. As músicas são de géneros variáveis, mas é pena que não sejam tocadas de forma mais aleatória. Ouvir a mesma música sempre na mesma parte do jogo cansa um pouco.

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Infelizmente há poucas selecções disponíveis e todas elas têm jogadores com nomes fictícios, como seria de esperar.

No fim de contas este é um jogo de futebol modesto, muito longe do que os International Superstar Soccer ou mesmo os FIFA iriam oferecer com apenas alguns anos de distância. É um jogo que eu recomendo apenas aos mais ávidos coleccionadores de SNES ou os que, tal como eu, mesmo sabendo dos seus defeitos, guardam-lhe um carinho nostálgico especial.

Jurassic Park (Super Nintendo)

Jurassic Park SNESO Jurassic Park foi um dos filmes da minha infância, e com filmes que tenham sido grande sucesso de bilheteiras, um ou mais videojogos estão logo prédestinados a serem desenvolvidos e este Jurassic Park não foi diferente. Aliás, este filme até é mais um dos exemplos na era 8/16bit em que vários jogos completamente distintos foram desenvolvidos, muitos deles desenvolvidos por estúdios completamente distintos. Um desses jogos até já foi analisado cá, nomeadamente a versão Master System. Esta versão SNES entrou-me na colecção há um mes atrás, após ter sido comprado a um particular por 17€. Está em excelente estado, tendo em conta que é um jogo de SNES.

Jurassic Park - Super Nintendo
Jogo completo com caixa, manuais e papelada

Posso desde já referir que não acho este Jurassic Park um mau jogo, até que tem algumas boas ideias, dois modos de jogo completamente distintos e competentes por si só, mas como um todo, as coisas acabaram por ficar bem medíocres. E podemos começar logo pela história, onde somos largados como o arqueologista Dr. Grant  no Jurassic Park sem saber muito bem o que fazer. Claro que o obectivo é escapar da ilha, tal como no filme, mas somos largados num grande overworld sem grandes indicações do que teremos de fazer em seguida. Resta-nos então explorar o mundo do jogo e vamo-nos apercebendo que nem tudo está acessível, alguns portões necessitam de ser abertos através de um terminal dentro de uma estação de mantenimento, outros precisam de ter o gerador a funcionar, alguns desses postos obrigam-nos a ter um cartão de segurança para lá entrar, etc. E para além disso teremos também outros objectivos para cumprir, senão de outra forma não conseguimos completar o jogo, como destruir um “ninho” de Velociraptors, ou coleccionar uma série de ovos de dinosauro espalhados nos confins da ilha. Felizmente no manual do jogo isto está explicado direitinho com um mapa que dá algum jeito.

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Aquele “radar” é provavelmente a coisa mais inútil do jogo

O jogo assenta em duas jogabilidades completamente distintas, a dos exteriores e a dos interiores. Nos exteriores o jogo comporta-se como uma espécie de clone de Zelda, com uma perspectiva top down. Aqui podemo-nos movimentar em 8 direcções e disparar contra os dinossauros que se metam no nosso caminho. Excepto os Triceratops e T-Rex, esses não podemos matar, temos de fugir mesmo. Para isso temos ao nosso dispor um variado arsenal, desde um bastão eléctrico que se auto-recarrega após cada utilização, tranquilizantes, shotgun, granadas de gás, lança-rockets e um “lança-bolas” metálicas que mata todos os dinossauros que se metam no seu caminho. Apenas podemos carregar com 2 tipos de diferentes armas e respectiva munição, e apesar de cada arma resultar melhor ou pior com cada bicho, lá recomendo coleccionar e manter um bom stock de rockets e bolas. Também nesta perspectiva vamos recebendo os conselhos de vários outros protagonistas dos filmes, que nos vão indicando como atacar alguns dinossauros. No início até que é porreiro termos estas dicas, mas depois de ver essas mensagens dezenas de vezes acaba por cansar um pouco.

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A perspectiva de primeira pessoa é vista por estes “óculos de mergulho”

Já nos interiores a jogabilidade é a de um first person shooter. Sim, um FPS, também fiquei bastante surpreendido quando o joguei pela primeira vez. Infelizmente os controlos aqui não são os melhores, pois sente-se bem a falta de um botão para strafing, e eventualmente um mapa. É frequente perdermo-nos nalguns edifícios mais complexos. No entanto a dificuldade em nos movimentarmos é “recompensada” por uma má inteligência artificial nesta vertente do jogo. Apesar de apenas existirem 2 espécies de dinossauros nos edifícios, o Velociraptor e outro “cuspidor” que agora me falha o nome, este último fica practicamente parado, e mesmo o raptor se tivermos cuidadinho conseguimos sair ilesos. Aqui por vezes também teremos algumas partes dos edifícios escuras como breu, e para lá navegar teremos antes de encontrar uns óculos de visão nocturna. Mas outra coisa interessante é o facto de podermos ocasionalmente mexer em terminais e brincar com os seus menus, e isso está muito bem feito, na minha opinião.

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Se não fugirmos do T-Rex, é isto que nos espera

Graficamente é um jogo bastante colorido no overworld, apesar de não haver uma grande variedade de cenários. É practicamente tudo selva, embora exista uma secção com desertos ou desfiladeiros. No modo em primeira pessoa acho muito estranho terem limitado o ecrã como se estivéssemos com um capacete de mergulhador, limitando bastante a nossa capacidade de visão. Os dinossauros lá dentro têm pouquíssimos frames de animação, e as paredes e portas têm texturas simples e repetitivas, bem como não existe nenhuma mira no ecrã ou mesmo a arma que usamos. Mas sinceramente acho isso tudo normal, visto que o jogo não usa nenhum chip especial para simular esses efeitos 3D como o Super FX 2 o fez no Doom, por exemplo. As músicas são de uma óptima qualidade, até porque este é dos poucos jogos de SNES a terem suporte a som Dolby Surround. As músicas têm uma toada mais tribal nos exteriores e são mais contidas e tensas nos interiores, o que na minha opinião é uma boa escolha. Os efeitos sonoros são OK, não são memoráveis mas cumprem o seu papel.

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Andar a brincar com os terminais até que teve a sua piada

Posto isto, tal como referi anteriormente, acho este jogo medíocre. Gostei da ideia de dividirem o jogo em 2 jogabilidades distintas e o mesmo ser não linear, mas quando juntamos as 2 coisas, temos um jogo em que nos vai deixar “às aranhas” sem saber muito bem o que fazer. E isto na minha opinião seria OK  se houvesse alguma maneira de fazer save, ou um sistema de passwords. Mas não, desligando a consola, kaput. Mas não é um mau jogo de todo, apenas acho uma pena e uma oportunidade desperdiçada, pois a SNES teria capacidades de muito melhor.

Wrestlemania The Arcade Game (Super Nintendo)

Wrestlemania - The Arcade Game - SNESNão sou fã de wrestling. Talvez tenha sido um pouco quando andava na escola primária e a RTP transmitia alguns combates ao Sábado, bem como umas séries animadas com o Hulk Hogan. Mas mais do que isso nunca fui. E como tal os videojogos baseados em wrestling também nunca foram a minha praia, pelo que este será um artigo mais rápido. Este Wrestlemania The Arcade Game foi un jogo lançado originalmente nas arcades, produzido pela Midway, a mesma empresa que nos trouxe Mortal Kombat. E tal como Mortal Kombat está repleto de lutadores digitalizados e as versões caseiras deste jogo sairam para uma panóplia de diferentes sistemas. A minha versão veio junto com um bundle SNES que comprei a um colega de trabalho, tendo-me ficado barato no total. Está completo e relativamente em bom estado tendo em conta que estamos a falar de caixas SNES.

Wrestlemania The Arcade Game - Super Nintendo
Jogo completo com caixa, manual e papelada

Sendo uma conversão de um jogo arcade, a jogabilidade também é algo diferente dos restantes jogos de wrestling existentes no mercado, com golpes completamente irrealistas, como o Undertaker invocar demónios, por exemplo. No entanto os golpes standard de wrestling também são possíveis de fazer, bem como os “malabarismos” do costume, como balancear-se em cordas, subir para cima dos “postes” e saltar em cima de um oponente que esteja no chão, ou mesmo mandá-los para fora do ringue. O original da arcade possui 8 lutadores diferentes, a versão SNES possui apenas 6, não se compreendendo muito bem o motivo.

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Take it out of the ring!

Existem 4 modos de jogo diferentes, 2 em single-player, dois em multi-player. Os primeiros consistem em dois campeonatos distintos. No Intercontinental Title, começamos com uma série de combates 1 contra 1, passando por alguns combates em 1 contra 2 e finalizando com um combate mais épico de 1 contra 3. No World Wrestling Federation Title começamos o campeonato logo em combates de 1 contra 2, passando para 1 contra 3 e culminando num combate Battle Royale. Já nos modos de jogo para 2 jogadores podemos optar entre Head to Head e Cooperative. O primeiro é um modo versus standard, já no segundo cooperamos em tag-team em combates contra um oponente bastante forte controlado por CPU. Caso vençamos todos os combates, no final teremos de combater um contra o outro.

Graficamente é um jogo bem competente para a SNES. É normal que não esteja no mesmo patamar do original da arcade, mas para quem jogou os Mortal Kombats na SNES já dá para ter uma ideia do aspecto gráfico que irá encontrar neste jogo, visto os lutadores serem também digitalizados. As músicas sinceramente não gostei assim tanto, o chip sonoro da SNES não é o mais adequado para músicas mais rockeiras. No entanto os samples de voz pareceram-me estar bons.

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Sendo um jogo arcade, a Midway tomou a liberdade de javardar um pouco. Embora os “combates” reais também o sejam…

Este é realmente um artigo curto pois como referi anteriormente Wrestling não é mesmo a minha praia. No entanto, sendo um jogo arcade, até poderá ser mais jogável a quem não é fã de wrestling, seja pelo sistema de combos ou mesmo pelos golpes especiais. Para quem quiser um jogo de wrestling puro e duro, então existem outras propostas na SNES, com o selo da WWF e não só.