Shooting Gallery (Sega Master System)

Continuando pelas rapidinhas na Master System vamos ficar com mais um dos seus jogos baseados em light gun e apesar de ter sido lançado ainda algo cedo no ciclo de vida da consola (1987), acaba por ser uma experiência com mais variedade e originalidade do que qualquer jogo da compilação Marksman Shooting/Trap Shooting/Safari Hunt. O meu exemplar veio precisamente no mesmo pequeno lote de jogos que um amigo meu me trouxe do Reino Unido no passado mês de Maio.

Jogo com caixa, manual e um catálogo promocional

Tal como o nome do jogo indica, esta é mais uma galeria de tiros, mas desta vez os níveis vão sendo bem mais dinâmicos. O objectivo de cada nível é o de atingir um número mínimo de alvos para podermos prosseguir para o nível seguinte. Começamos por um cenário de uma montanha e diversos pássaros a atravessar o ecrã, cujos deveremos abater assim que possível. No entanto os bichos começam a ter padrões de movimento mais imprevisíveis! Os níveis seguintes andam à volta de rebentar balões e dirigíveis, uma vez mais com padrões de movimento algo distintos. Em seguida somos levados para um cenário curioso: uma série de bolas atravessam tubos algo labirínticos e as aberturas entre os tubos representam as únicas hipóteses que teremos em acertar nas mesmas. O último conjunto de níveis leva-nos ao espaço, onde teremos uma série de naves espaciais para abater. Mas apenas quando as mesmas baixarem os seus escudos! As coisas continuam com os mesmos cenários a serem revisitados várias vezes com a dificuldade a tornar-se cada vez maior, assim como os limites necessários para passar de nível.

Um detalhe interesante! Sempre que falhemos o alvo destruímos parte do cenário.

A nível audiovisual este é um jogo muito simples na mesma no entanto a sua apresentação é bastante superior aos seus predecessores. A começar pelas músicas, agora completas e agradáveis, que nos vão acompanhando ao longo de todo o jogo. Os cenários não são nada de especial até porque são estáticos, mas alguns dos inimigos estão bem detalhados e adoro o detalhe de podermos destruir parte dos cenários sempre que erremos um alvo. Ou os níveis “secretos” com as televisões saltitantes, um conceito bastante original na minha opinião!

A partir daqui a dificuldade aumenta consideravelmente e as coisas não ficam mais fáceis. Ao menos achei bastante original o que aqui fizeram!

Portanto este Shooting Gallery é mais um jogo super simples na sua premissa, embora se torne bastante desafiante assim que conseguimos ultrapassar o primeiro conjunto de níveis. No meio de toda a sua simplicidade de mecânicas de jogo ainda nos oferece alguns desafios originais na sua execução também. Até que se revelou uma boa surpresa, portanto.

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Autor: cyberquake

Nascido e criado na Maia, Porto, tenho um enorme gosto pela Sega e Nintendo old-school, tendo marcado fortemente o meu percurso pelos videojogos desde o início dos anos 90. Fã de música, desde Miles Davis, até Napalm Death, embora a vertente rock/metal seja bem mais acentuada.

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