Tomb Raider: The Last Revelation (Sega Dreamcast)

Mais uma super rapidinha, agora que terminou aquela semana de férias onde estive mesmo fora de casa e não deu mesmo para jogar nada. Segue-se no entanto uma outra semana de férias onde ficarei por casa e planeio recuperar todo o tempo perdido! Para já ficamos então por este brevíssimo artigo onde vos falarei deste Tomb Raider: The Last Revelation para a Dreamcast, pelo menos sobre as suas diferenças perante a versão da PS1 que é a que já tinha jogado antes. O meu exemplar veio de um bundle de Dreamcast que comprei recentemente numa loja nacional.

Jogo com caixa, manuais e papelada diversa

Esta versão da Dreamcast sai uns meses após o lançamento original de PC e PS1 e, salvo erro, é uma conversão que não deixa nenhum conteúdo de fora. A nível de controlos há no entanto algumas diferenças devido ao comando da Dreamcast possuir menos botões que o da PS1, pelo que para algumas acções específicas precisaremos de pressionar mais que um botão em simultâneo, como é o caso da acção para atirar flares, que requer pressionar os triggers L e R em simultâneo. Um aspecto que sinceramente já não me recordo como era implementado na Playstation é precisamente a questão do movimento. Aqui o analógico da Dreamcast é usado para Lara andar a passo, enquanto o d-pad é usado para Lara correr (existe ainda um botão de sprint temporário). Sinceramente eu teria trocado as funções de ambos!

Mais polígonos, texturas de melhor qualidade, uma maior resolução, melhores efeitos de luz e sombras realistas são as grande diferenças entre a versão DC e PS1

De resto a grande diferença desta versão Dreamcast para a da PS1 é mesmo a sua performance a nível gráfico. Não só o jogo pode correr numa maior resolução, como os seus assets utilizados possuem mais qualidade. Há mais polígonos no ecrã, a draw distance é consideravelmente superior, os efeitos de luz são diferentes e acima de tudo a maior diferença são mesmo as sombras que são agora bem mais realistas. Isto não existe sequer na versão PC!

Portanto esta versão do Tomb Raider: The Last Revelation é tecnicamente uma versão bastante superior quando comparada com a versão Playstation. Ainda assim não deixa de ser um jogo que eu já não gostei tanto quanto os seus predecessores: a fórmula começava a dar os seus sinais da idade, os níveis são cada vez mais confusos e labirínticos, o que num jogo já por si menos linear (o que até era bom em teoria) torna a experiência um pouco mais frustrante.

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Autor: cyberquake

Nascido e criado na Maia, Porto, tenho um enorme gosto pela Sega e Nintendo old-school, tendo marcado fortemente o meu percurso pelos videojogos desde o início dos anos 90. Fã de música, desde Miles Davis, até Napalm Death, embora a vertente rock/metal seja bem mais acentuada.

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