O artigo de hoje será mais uma rapidinha a um título da Apogee que fez parte da minha infância, isto porque a versão shareware já vinha instalada no meu primeiro computador, o velhinho Pentium a 133MHz que os meus pais compraram em segunda mão. Hocus Pocus é um dos vários jogos de plataformas que a Apogee lançou durante a primeira metade dos anos 90. Após ter jogado a versão completa por métodos não muito convencionais, acabei por tê-lo na minha conta steam após ter comprado a colectânea 3D Realms Anthology a um preço baratinho num bundle. Para além disso encontrei-o mais recentemente numa das minhas idas à feira da Ladra em Lisboa, numa edição que vinha em conjunto com o jornal Diário de Notícias algures durante os anos 90.

No fundo, Hocus Pocus é uma história de amor. Um jovem aprendiz de feiticeiro apaixona-se por uma outra bela feiticeira chamada Popopa. Mas a única maneira que ele tinha de legalmente casar com ela, era a de fazer parte do Council of Wizards. Para isso, o chefe lá do sítio incumbe Hocus Pocus de percorrer uma série de diferentes mundos repletos de monstros e procurar uns cristais mágicos. Se for bem sucedido nessa demanda, fará parte do Council of Wizards e poderá casar com Popopa.

Bom, a jogabilidade é a típica de um simples jogo de plataformas, com Hocus Pocus a poder saltar e atacar os seus inimigos com um feitico em que solta raios eléctricos. Felizmente pelo caminho poderemos encontrar outros power-ups na forma de poções mágicas que nos garantem outras habilidades como saltar mais alto, rapid fire e invencibilidade temporária. De resto o objectivo está sempre em explorar o nível e procurar todos os cristais, sendo que para isso teremos sempre de encontrar algumas chaves para abrir portas e de vez em quando teremos também alguns pequenos puzzles com alavancas. Recentemente gravei um pequeno vídeo no meu canal onde joguei um pouco deste Hocus Pocus, podem ver para ter uma ideia da jogabilidade. Apenas me irritou um pouco o spawn dos inimigos acontecer quando estamos bem juntinho a eles, o que para quem gostar de fazer speedruns pode ser um problema.
Graficamente é um jogo bastante colorido e algo variado nos backgrounds. Gosto deste artwork fantasioso que foi usado, com aquelas florestas com cogumelos gigantes e afins. As músicas são também bastante agradáveis!

Para mim, este Hocus Pocus é um bom jogo de plataformas. É certo que não reinventa a roda, mas o PC nunca foi propriamente popular pelo seu contributo nos jogos de tradicionais de plataformas, embora tenha recebido uns quantos exclusivos ao longo dos anos. Para quem gostar do género, irá certamente passar um bom bocado com este Hocus Pocus.
Um pensamento em “Hocus Pocus (PC)”